396 x 200 cm (cada bandeira)
Impressão digital sobre tecido (nylon 500)
Foto Filipe BerndtMônica Nador + bruno o. + JAMAC
bandeira 1
Renata Carvalho
Atriz, diretora e dramaturga, descreve-se como transpóloga – combinando os termos trans e antropóloga. Dedica-se ao estudo da vivência de corpos trans e travestis. Destacou-se em diversos papeis no teatro e no cinema. Recebeu prêmios de melhor atriz no Film Festival of India e no Festival do Rio, além de ter sido indicada ao Prêmio Shell de melhor atriz.
Claudia Celeste
Atriz e dançarina carioca, foi Miss Brasil Trans em 1976. Foi a primeira pessoa travesti a atuar em novelas no Brasil. Seu primeiro papel, na Rede Globo, foi cortado quando a direção da emissora soube da sua identidade de gênero pela imprensa. Na rede Manchete, em 1988, tornou-se a primeira pessoa trans a desenvolver um personagem fixo em telenovela. Faleceu em maio de 2018 aos 66 anos.
bandeira 2
Débora Silva
É ativista de direitos humanos e principal líder do movimento Mães de Maio, criado após os Crimes de Maio de 2006. No episódio, mais de 400 jovens negros, afro-indígena-descendentes, foram executados sumariamente pela polícia e por grupos paramilitares em uma resposta aos chamados ataques do PCC. O movimento, hoje, denuncia e apura independentemente casos de violência policial.
Marielle Franco
Foi coordenadora da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Foi eleita vereadora pelo Rio de Janeiro em 2016, com a quinta maior votação no município, e como a segunda mulher mais votada para o cargo de vereadora em todo o país. A frente da Comissão de Defesa da Mulher, criticava a Intervenção Federal no Rio de Janeiro. Na luta pelos direitos humanos, denunciava constantemente abusos e violações cometidos pela força policial. Em 14 de março de 2018, foi assassinada a tiros junto com seu motorista, Anderson Pedro Mathias Gomes, na Região Central do Rio de Janeiro. O mandante do crime, que completa 5 anos em março, ainda não foi identificado.
bandeira 3
Carolina Maria de Jesus
Escritora, compositora e poetisa mineira, é autora de Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, que foi traduzido para 14 idiomas. A autora viveu boa parte de sua vida na favela do Canindé, na Zona Norte de São Paulo, sustentando a si mesma e seus três filhos como catadora de papéis. Em 1958 tem seu diário, e obra mais conhecida, publicado com o apoio do jornalista Audálio Dantas. Sua obra e vida permanecem objetos de diversos estudos, tanto no Brasil quanto no exterior. Faleceu em 1977, estabelecendo-se como figura fundamental na história brasileira.
Conceição Evaristo
Linguista e escritora mineira, é um dos principais nomes nos movimentos de valorização da cultura negra no Brasil. Evaristo teve uma prolífica carreira como pesquisadora e docente universitária. Lecionou em diversas universidades no Brasil e nos EUA. Foi vencedora do Prêmio Jabuti (2015) e consagrada Personalidade Literária do Ano pelo Prêmio Jabuti (2019), além de inúmeras homenagens em festivais de literatura e eventos culturais pelo país.
bandeira 4
Maria da Penha
É líder de movimentos de defesa dos direitos das mulheres. Em 1983, foi vítima de dupla tentativa de feminicídio por parte de seu companheiro na época, fatos que a deixaram paraplégica. Sua luta por justiça chegou até a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos. Em 2001, o Estado brasileiro foi responsabilizado por negligência, omissão e tolerância em relação à violência doméstica praticada contra as mulheres brasileiras. Em 2006 foi criada a Lei Maria da Penha, cujo objetivo principal é estipular punição adequada e coibir atos de violência doméstica contra a mulher.
Nise da Silveira
É reconhecida mundialmente por sua contribuição à psiquiatria e revolucionou o tratamento mental no Brasil. Dedicou sua vida ao trabalho com pessoas com transtornos psiquiátricos, manifestando-se radicalmente contra as formas que julgava serem agressivas em tratamentos de sua época, tais como o confinamento em hospitais psiquiátricos, eletrochoque, insulinoterapia e lobotomia. Nise ainda foi pioneira ao enxergar o valor terapêutico em práticas artísticas e da interação de pacientes com animais. Nise faleceu em 1999, na cidade do Rio de Janeiro, aos 94 anos.
bandeira 5
Nilce de Souza Magalhães
Foi uma importante líder do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB/RO), movimento social fundado na década de 1970 que procura defender os direitos das pessoas atingidas pela construção de barragens. Atuava na denúncia de violações de direitos humanos perpetradas pelo consórcio responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Jirau, Porto Velho. Em 21 de junho de 2016, seu corpo foi encontrado na barragem da Usina, 6 meses após seu desaparecimento. O responsável confesso pelo crime foi condenado, mas conseguiu fugir da prisão.
Joênia Wapichana
É a primeira mulher indígena a exercer a profissão de advogada no Brasil e a primeira mulher indígena a ocupar a presidência da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), cargo que exerce atualmente. Foi também a primeira mulher indígena eleita Deputada Federal em 2018. Entre outros prêmios, foi condecorada com a Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura (2010) e em 2018 recebeu o Prêmio de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas.
bandeira 6
Margarida Alves
Foi uma sindicalista e defensora dos direitos humanos, pioneira no exercício de um cargo de direção sindical no país. Além de sua mobilização pela profissionalização das trabalhadoras e trabalhadores rurais, também lutava para que todos pudessem cultivar suas próprias terras, em defesa da agricultura familiar e da reforma agrária. Lutava pelo fim do trabalho infantil no meio rural e para que todas as crianças e jovens tivessem acesso à educação. Suas denuncias contra os abusos e desrespeito aos direitos dos trabalhadores das usinas açucareiras lhe renderam uma série de ameaças, que resultaram em seu assassinato no dia 12 de agosto de 1983. O crime nunca foi resolvido.
Zuca Fonseca
É bacharel em Psicologia e em Pedagogia, pós-graduanda em Educação em Direitos Humanos, educadora social, mulher preta, mãe, poeta e ativista nas lutas em defesa dos direitos humanos. Atua no Comitê de Luta por Direitos de Cidade Ademar, Pedreira e Jabaquara, e colabora com o boletim Expresso Periférico, através da Coletiva de Mulheres. Coorganizou, juntamente com Evinha Eugênia, Marilene Gerônimo e Florencia Castoldi, a publicação “Rexistência tem voz de mulher” (Selo Agrupamentos, 2023), em parceria com o Memorial da Resistência de São Paulo.
Como parte do projeto de MAM SP de fazer intervenções artísticas em sua fachada, Mônica Nador + Jamac inaugura o projeto com telas com estampas impressas, em módulos de 15 metros de extensão, que ocouparão partes da fachada do museu, na divisa entra a marquise do Parque Ibirapuera e o Jardim de Esculturas do MAM.
Segue texto apresentação da exposição Dizer não, organizado pela Adriana Rodrigues, Edu Marin, Érica Burini e Thaís Rivitti no Ateliê 397 no período de 22 de Julho a 19 de Setembro, 2021.
Há uma pergunta insistente martelando hoje na cabeça de artistas, produtores e pensadores da cultura no Brasil: como reagir às barbaridades do presente? Do negacionismo do governo em relação à pandemia às mentiras deslavadas sobre a política ambiental do país; da condescendência com posturas racistas, transfóbicas, homofóbicas e misóginas à tentativa de flexibilização da posse de armas – até quando vamos tolerar que pessoas sejam mortas, pela covid-19, pela violência contra as minorias, pelas políticas ambientais que destroem, com uma canetada só, uma comunidade inteira, ou mesmo pela “insegurança alimentar” (novo nome da fome, velha conhecida do Brasil)?
É possível, neste momento, articular uma resposta crítica a partir do campo da cultura? Voltar a pôr a arte no debate público para que ela talvez consiga fazer, por seu questionamento agudo, pelas imagens que cria, pelos afetos que mobiliza, uma crítica ampla e contundente da situação em que nos encontramos? Como continuar produzindo, exibindo publicamente e financiando os projetos atuais? Como pensar nisso tudo quando, muitas vezes, a própria sobrevivência está em risco? Como trabalhar numa época de isolamento social, em pleno desmonte dos precários modos de financiamento das ações artísticas, num momento em que o governo rotula os artistas de “vagabundos”? Não seria necessário parar tudo, negar-se a continuar, a fazer qualquer coisa, numa espécie de recusa radical de tudo o que esse poder instituído representa?
São estas as perguntas a que este projeto se dirige: pode a arte Dizer Não? O que é viável colocar em marcha hoje? E, como fazê-lo? É possível refletirmos, em conjunto, sobre o que os artistas e demais agentes culturais devem – num sentido ético – fazer ou não fazer? O que cabe a nós nessa situação? Quais os limites de nossas ações?
Há uma tradição de pinturas de murais em Makwatcha, cidade próxima de Lubumbashi, na República Democrática do Congo. Elas são feitas por mulheres, com pigmentos naturais desenvolvidos localmente.
Convidada para participar da 4ª Bienal de Lubumbashi, a artista propôs para a comunidade um trabalho similar ao que desenvolve no JAMAC, com foco na formação e geração de renda por meio da cultura. As estampas que compõem a obra são resultado dessa parceria, registrada pelo fotógrafo congolês Georges Senga.
Vista da exposição Dizer Não no Atelie 397, Barra Funda, São Paulo.
Vista da exposição Dizer Não no Atelie 397, Barra Funda, São Paulo.
Segue a introdução do texto apresentação da exposição Dizer não, organizado pela Adriana Rodrigues, Edu Marin, Érica Burini e Thaís Rivitti no Ateliê 397 no período de 22 de Julho a 19 de Setembro, 2021.
Há uma pergunta insistente martelando hoje na cabeça de artistas, produtores e pensadores da cultura no Brasil: como reagir às barbaridades do presente? Do negacionismo do governo em relação à pandemia às mentiras deslavadas sobre a política ambiental do país; da condescendência com posturas racistas, transfóbicas, homofóbicas e misóginas à tentativa de flexibilização da posse de armas – até quando vamos tolerar que pessoas sejam mortas, pela covid-19, pela violência contra as minorias, pelas políticas ambientais que destroem, com uma canetada só, uma comunidade inteira, ou mesmo pela “insegurança alimentar” (novo nome da fome, velha conhecida do Brasil)?
É possível, neste momento, articular uma resposta crítica a partir do campo da cultura? Voltar a pôr a arte no debate público para que ela talvez consiga fazer, por seu questionamento agudo, pelas imagens que cria, pelos afetos que mobiliza, uma crítica ampla e contundente da situação em que nos encontramos? Como continuar produzindo, exibindo publicamente e financiando os projetos atuais? Como pensar nisso tudo quando, muitas vezes, a própria sobrevivência está em risco? Como trabalhar numa época de isolamento social, em pleno desmonte dos precários modos de financiamento das ações artísticas, num momento em que o governo rotula os artistas de “vagabundos”? Não seria necessário parar tudo, negar-se a continuar, a fazer qualquer coisa, numa espécie de recusa radical de tudo o que esse poder instituído representa?
São estas as perguntas a que este projeto se dirige: pode a arte Dizer Não? O que é viável colocar em marcha hoje? E, como fazê-lo? É possível refletirmos, em conjunto, sobre o que os artistas e demais agentes culturais devem – num sentido ético – fazer ou não fazer? O que cabe a nós nessa situação? Quais os limites de nossas ações?
Mural de estêncil na parede e serigrafia sobre tecido mostrado na exposição coletivo Somos Muit+s: Experimentos sobre Coletividade na Pinacoteca do Estado de São Paulo em 2019.
Foto JamacVista da exposição coletivo Somos Muit+s: Experimentos sobre Coletividade na Pinacoteca do Estado de São Paulo em 2019.
A exposição reuniu obras do artista alemão Joseph Beuys, os artistas brasileiros Hélio Oiticica, Maurício Ianês, Mônica Nador + Jamac, Coletivo Legítima Defesa, Vivian Caccuri; artista tailandês Rirkrit Tiravanija e a cubana Tania Bruguera. A curadoria era de Amanda Arantes, Fernanda Pitta e Jochen Volz. O eixo central da mostra era um conjunto de obras do alemão, Joseph Beuys, entre vídeos, desenhos, instalação e colagens.
Serigrafia
Foto JamacPadronagem desenvolvido para a exposição Somos Muitos, na Pinacoteca do Estado de São Paulo em 2019.
350 x 125 cm
Silkscreen on fabric Foto Vermelho286 x140 cm
Serigrafia sobre tecido Foto Filipe Berndt190 x 140 cm
Serigrafia sobre tecido Foto Filipe Berndt366 x 140 cm
Serigrafia sobre tecido Foto Filipe Berndt290 x 140 cm
Serigrafia sobre tecido Foto Vermelho122 x 45 cm
Serigrafia sobre tecido Foto Vermelho105 x 71 cm
Serigrafia sobre tecido Foto Filipe Berndt240 x 126 cm
Serigrafia sobre tecido Foto Filipe Berndt200 x 200 cm + dimensões variáveis
Serigrafia sobre tecido + pintura com stencil sobre parede Foto Filipe BerndtVista da obra Uma e três casas, mostrado na
07 Prêmio Marcantonio Vilaça, São Paulo
Vista do projeto LabUrbe, Santo André
Vista do projeto LabUrbe, Santo André
Vista da instalação Namblá Xokleng de Mônica Nador + Jamac, no Museu de Arte de Santa Catarina, Florianópolis.
160 x 160 cm
Acrílico sobre tela
Mônica Nador (Ribeirão Preto, 1955) acumula em sua educação acadêmica arquitetura, pedagogia, história e artes plásticas. Esse conjunto de disciplinas se reflete em sua atuação como artista e ativista desde o início de sua trajetória.
A arquitetura a leva ao urbanismo e, consequentemente, ao contato com comunidades desfavorecidas das periferias urbanas. A pedagogia a leva a incluir, dentre os recursos de que se utiliza, metodologias ligadas à capacitação de pessoas. A história a municia com conhecimento acerca da formação social, política e econômica do Estado. Das artes plásticas, técnicas, tendências, ações coletivas e radicais se somaram para construir um repertório que a levaria a uma ação questionadora e transformadora. Primeiro sobre os suportes tradicionais, nos quais desafiaria forma e conteúdo em pinturas e desenhos e, mais tarde, em seu projeto de vida, o Jamac.
No final dos anos 1980, Nador produziu uma série de pinturas monocromáticas, em referência irônica à produção minimalista dos anos 1960. Os monocromáticos de Nador, no entanto, viviam em enfrentamento com o adorno, escapando da crise dos artistas minimalistas que pensavam atingir uma espécie de fim ou auge na produção artística. Os monocromáticos de Nador não encerravam, libertavam.
No início dos anos 1990, os adornos dos monocromáticos dão lugar ao uso de motivos islâmicos, que estilizam elementos naturais como flores e folhas, posicionando-os entre a figuração e a abstração. Esses motivos passam a ser usados por Nador em trabalhos que se aproximam das all-over paintings, em que o tratamento dado à tela é relativamente uniforme em cor ou padrão. Há aqui mais um conflito com a produção de artistas homens do hemisfério norte como Jackson Pollock, Mark Tobey ou Cy Twombly. A produção de Nador, no entanto, reflete uma repetição manual e rigorosa que aproxima suas pinturas de padronagens de tecidos estampados. Na 21ª Bienal de São Paulo (1991), Nador exibe um conjunto de grandes pinturas feitas com essas padronagens manuais, que são sobrepostas por verbos no imperativo. As palavras usadas por Mônica Nador, no entanto, são ligadas ao deleite. A confusão entre ordem e gozo dos comandos FRUA, VOE e ENTRE trabalham no mesmo limite da forma das pinturas de Nador, que se utilizam das estratégias do expressionismo abstrato norte-americano – baseado na intensidade emocional do expressionismo alemão e no movimento antifigurativo das Escolas abstratas da Europa – e das torções e justaposições do conceitualismo dos anos 1960. Ainda assim, essa produção, mesmo que crítica à forma e ao sistema masculino da arte, reafirmava o espaço bidimensional da tela.
Em 1996 Mônica Nador é convidada pelo curador Tadeu Chiarelli a participar do Projeto Parede do Museu de Arte Moderna de São Paulo. O projeto do MAM SP se baseia em uma longa parede em um corredor estreito que dá acesso a uma das salas do museu. Nador realiza nesse espaço o mural Parede para Nelson Leirner, obra que a impulsionou a ocupar espaços urbanos com sua pesquisa, estabelecendo o projeto Paredes Pinturas.
As Paredes Pinturas eram feitas em casas e comércios na periferia da cidade de São Paulo. A partir dessa aproximação, Mônica Nador inicia o processo de construção de um projeto coletivo no Jardim Miriam, na zona sul da cidade. O Jardim Miriam Arte Clube – Jamac parte da organização de oficinas para ensinar a técnica de estêncil para a comunidade, como forma de instrumentalizar seus habitantes, que podem, a partir dessa experiência, aplicar a técnica em trabalhos para comercialização, o que contribui para a autonomia do cidadão.
A produção das pinturas do Jamac deixa as telas e os pincéis pelo estêncil e o processo de produção se torna coletivo, bem como sua autoria, que se torna compartilhada. A crítica e curadora Thais Rivitti escreveu no catálogo da exposição de 2010 de Mônica Nador e Jamac, realizada na Estação Pinacoteca: “A permanência do Paredes Pinturas no Jamac permitiu que a técnica de pintura mural fosse amplamente difundida pela comunidade: inúmeros jovens e adultos passaram pelas oficinas de Nador. Muitos deles, hoje, são capazes de fazer, eles mesmos, oficinas para capacitar outros interessados. O Jamac é hoje um local aberto a discussões e a práticas que extrapolam o Paredes Pinturas”. Nador levou, assim, não apenas uma experiência ao Jardim Miriam, mas gerou uma transformação de sua realidade.
Mônica Nador + Jamac são representados pela Vermelho desde 2003. A galeria e um importante grupo de artistas foram vitais para sua fundação. Mônica Nador + Jamac participaram de grandes exposições em todo o mundo: 27ª Bienal de São Paulo (2006); Bienal de Lubumbashi, Congo (2015); Museo de Antioquia, Medellín (2016); 21ª Bienal do Sesc Videobrasil (2019); 1ª OsloBiennalen (2020).
Em cada participação em exposições, Mônica Nador + Jamac realizam oficinas com grupos locais, que geram desenhos significativos para cada grupo ou contexto. Esses desenhos são, então, reproduzidos em estênceis e aplicados como padrões em pinturas mostradas nas exposições.
Em 2012, por meio de uma parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o Jamac conseguiu implementar uma estamparia em sua sede do Jardim Miriam. A estamparia produzida com os estênceis – e mais tarde com serigrafia – possibilita a comercialização dos tecidos para a manutenção das operações e para a multiplicação do projeto do Jamac.
Mais recentemente, as pinturas começaram a ocupar ambos os lados dos tecidos, nos chamados Panos Pinturas. Essa produção faz iniciar um novo questionamento: como mostrar essas pinturas de dupla face, que não são uma tela frontal nem um tecido utilitário? Que são bi e tridimensional ao mesmo tempo? A produção de Mônica Nador + Jamac segue, assim, provocadora, investigativa e pioneira.
Mônica Nador (Ribeirão Preto, 1955) acumula em sua educação acadêmica arquitetura, pedagogia, história e artes plásticas. Esse conjunto de disciplinas se reflete em sua atuação como artista e ativista desde o início de sua trajetória.
A arquitetura a leva ao urbanismo e, consequentemente, ao contato com comunidades desfavorecidas das periferias urbanas. A pedagogia a leva a incluir, dentre os recursos de que se utiliza, metodologias ligadas à capacitação de pessoas. A história a municia com conhecimento acerca da formação social, política e econômica do Estado. Das artes plásticas, técnicas, tendências, ações coletivas e radicais se somaram para construir um repertório que a levaria a uma ação questionadora e transformadora. Primeiro sobre os suportes tradicionais, nos quais desafiaria forma e conteúdo em pinturas e desenhos e, mais tarde, em seu projeto de vida, o Jamac.
No final dos anos 1980, Nador produziu uma série de pinturas monocromáticas, em referência irônica à produção minimalista dos anos 1960. Os monocromáticos de Nador, no entanto, viviam em enfrentamento com o adorno, escapando da crise dos artistas minimalistas que pensavam atingir uma espécie de fim ou auge na produção artística. Os monocromáticos de Nador não encerravam, libertavam.
No início dos anos 1990, os adornos dos monocromáticos dão lugar ao uso de motivos islâmicos, que estilizam elementos naturais como flores e folhas, posicionando-os entre a figuração e a abstração. Esses motivos passam a ser usados por Nador em trabalhos que se aproximam das all-over paintings, em que o tratamento dado à tela é relativamente uniforme em cor ou padrão. Há aqui mais um conflito com a produção de artistas homens do hemisfério norte como Jackson Pollock, Mark Tobey ou Cy Twombly. A produção de Nador, no entanto, reflete uma repetição manual e rigorosa que aproxima suas pinturas de padronagens de tecidos estampados. Na 21ª Bienal de São Paulo (1991), Nador exibe um conjunto de grandes pinturas feitas com essas padronagens manuais, que são sobrepostas por verbos no imperativo. As palavras usadas por Mônica Nador, no entanto, são ligadas ao deleite. A confusão entre ordem e gozo dos comandos FRUA, VOE e ENTRE trabalham no mesmo limite da forma das pinturas de Nador, que se utilizam das estratégias do expressionismo abstrato norte-americano – baseado na intensidade emocional do expressionismo alemão e no movimento antifigurativo das Escolas abstratas da Europa – e das torções e justaposições do conceitualismo dos anos 1960. Ainda assim, essa produção, mesmo que crítica à forma e ao sistema masculino da arte, reafirmava o espaço bidimensional da tela.
Em 1996 Mônica Nador é convidada pelo curador Tadeu Chiarelli a participar do Projeto Parede do Museu de Arte Moderna de São Paulo. O projeto do MAM SP se baseia em uma longa parede em um corredor estreito que dá acesso a uma das salas do museu. Nador realiza nesse espaço o mural Parede para Nelson Leirner, obra que a impulsionou a ocupar espaços urbanos com sua pesquisa, estabelecendo o projeto Paredes Pinturas.
As Paredes Pinturas eram feitas em casas e comércios na periferia da cidade de São Paulo. A partir dessa aproximação, Mônica Nador inicia o processo de construção de um projeto coletivo no Jardim Miriam, na zona sul da cidade. O Jardim Miriam Arte Clube – Jamac parte da organização de oficinas para ensinar a técnica de estêncil para a comunidade, como forma de instrumentalizar seus habitantes, que podem, a partir dessa experiência, aplicar a técnica em trabalhos para comercialização, o que contribui para a autonomia do cidadão.
A produção das pinturas do Jamac deixa as telas e os pincéis pelo estêncil e o processo de produção se torna coletivo, bem como sua autoria, que se torna compartilhada. A crítica e curadora Thais Rivitti escreveu no catálogo da exposição de 2010 de Mônica Nador e Jamac, realizada na Estação Pinacoteca: “A permanência do Paredes Pinturas no Jamac permitiu que a técnica de pintura mural fosse amplamente difundida pela comunidade: inúmeros jovens e adultos passaram pelas oficinas de Nador. Muitos deles, hoje, são capazes de fazer, eles mesmos, oficinas para capacitar outros interessados. O Jamac é hoje um local aberto a discussões e a práticas que extrapolam o Paredes Pinturas”. Nador levou, assim, não apenas uma experiência ao Jardim Miriam, mas gerou uma transformação de sua realidade.
Mônica Nador + Jamac são representados pela Vermelho desde 2003. A galeria e um importante grupo de artistas foram vitais para sua fundação. Mônica Nador + Jamac participaram de grandes exposições em todo o mundo: 27ª Bienal de São Paulo (2006); Bienal de Lubumbashi, Congo (2015); Museo de Antioquia, Medellín (2016); 21ª Bienal do Sesc Videobrasil (2019); 1ª OsloBiennalen (2020).
Em cada participação em exposições, Mônica Nador + Jamac realizam oficinas com grupos locais, que geram desenhos significativos para cada grupo ou contexto. Esses desenhos são, então, reproduzidos em estênceis e aplicados como padrões em pinturas mostradas nas exposições.
Em 2012, por meio de uma parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o Jamac conseguiu implementar uma estamparia em sua sede do Jardim Miriam. A estamparia produzida com os estênceis – e mais tarde com serigrafia – possibilita a comercialização dos tecidos para a manutenção das operações e para a multiplicação do projeto do Jamac.
Mais recentemente, as pinturas começaram a ocupar ambos os lados dos tecidos, nos chamados Panos Pinturas. Essa produção faz iniciar um novo questionamento: como mostrar essas pinturas de dupla face, que não são uma tela frontal nem um tecido utilitário? Que são bi e tridimensional ao mesmo tempo? A produção de Mônica Nador + Jamac segue, assim, provocadora, investigativa e pioneira.
Mônica Nador
1955. Ribeirão Preto
Vive e trabalha em São Paulo
Jamac [Jardim Miriam Arte Clube]
2005. Jardim Miriam, São Paulo
Exposições – Coletivas e Individuais
2023
– O político na arte, de novo – Galeria Vermelho – São Paulo-Brasil
– O espiritual na arte, de novo – Galeria Leme – São Paulo-Brasil
2022
– blz, Mônica Nador + JAMAC [exposição e programa público] – Sesc Sorocaba – Sorocaba – Brasil
– blz, Mônica Nador + JAMAC [exposição e programa público] – Sesc Santo Amaro – São Paulo – Brasil
– Independência e Vida – Biblioteca Mario de Andrade – São Paulo – Brasil
2021
– Dizer Não – Ateliê 397 – São Paulo – Brasil
– Festival A Cidade Precisa de Você (mostra online).
– Transe 2 (mostra online) – Fortes D’Aloia & Gabriel – São Paulo – Brasil
2019
– Paredes Pinturas – Santo André [LabUrbe] – São Paulo – Brasil
– Dando Bandeira – 21a Bienal Sesc_Videobrasil – Sesc 24 de maio – São Paulo – Brasil
– Imagens de Makwatcha, 21a Bienal Sesc Videobrasil – Sesc 24 de maio – São Paulo – Brasil
– Casa de Daniel, Exposição Polis – Museu de Antioquia – Medellín – Colômbia.
– Uma e três casas, 7º Prêmio Marcantonio Vilaça – São Paulo – Brasil
– Outras línguas – Somos Muit+s: experimentos sobre coletividade – Pinacoteca do Estado de São Paulo – São Paulo – Brasil
– Another Grammar for Oslo – osloBiennalen – Oslo – Noruega
2018
– Namblá Xokleng, Mônica Nador + Jamac – Museu de Arte de Santa Catarina – Florianópolis – Brasil
2016
– Nós, por nós – Museo de Antioquia – Medellín – Colômbia
– Paredes Pinturas [oficina e mostra realizada na Oficina Cultural Oswald Andrade] – São Paulo – Brasil
2015
– Paredes Pinturas – Biennale de Lubumbashi – Lubumbashi – Congo
– Mônica Nador + JAMAC + Paço Comunidade – Paço das Artes – São Paulo – Brasil
2013
– Paredes Pinturas – Salão de Artes de Itajaí – Itajaí – Brasil
2012
– Paredes Pinturas [Favela] – Morro da Providência – Rio de Janeiro – Brasil
– Brasil por Coreia – Gwangju Biennale – Gwangju – Coreia do Sul
2011
– Parede Pinturas [oficinas de estêncil e mosaico dentro do projeto Artes nas Cotas] – Cubatão – Brasil
– Construção do Parque para Brincar e Pensar [parceria com o Coletivo Contrafilé na comunidade Brás de Abreu] – Jardim Miriam – São Paulo – Brasil
– Mônica Nador Autoria Compartilhada – Pavilhão das Culturas Brasileiros – São Paulo – Brasil
2010
– Jamac é selecionado e incluído como Ponto de Cultura Arte Clube pelo Ministério da Cultura
– Paredes Pinturas (Jardim Pantanal) – São Paulo – Brasil
– Teia e Tambores Digitais, evento nacional de articulação dos Pontos de Cultura no Ceará – Brasil
– Botu África – Museu de Arte Contemporânea Itajahy Martins – Botocatu – Brasil
– Oficina de estêncil – Memorial do Imigrante – São Paulo – Brasil
2009
– Mônica Nador + Jamac Pintura na Margem da Cidade [11 anos de Paredes Pinturas] – Museu da Casa Brasileira – São Paulo – Brasil
– Arte e Transformação do Território – Sesc Santo Amaro – São Paulo – Brasil
– III Agosto da Arte – Centro Cultural do Banco do Nordeste – Cariri – Brasil
– Pintura na Margem da Cidade – Museu da Casa Brasileira – São Paulo – Brasil
2008
– Cara Nova e Arte em Toda Parte [primeira participação do projeto Paredes Pinturas* em um programa habitacional do governo]
– Mônica Nador e Brodagem – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Urgente! 41 Salón Nacional de Artistas de Colombia – Cali – Colombia
– Blooming Brasil-Japão – O seu lugar – Toyota Municipal Museum of Art – Província de Aichi – Japão
2007
– Transitivos [Oficina ministrada por Mônica Nador] – Sesc Pinheiros – São Paulo – Brasil
– Início dos Cafés Filosóficos, atividades de formação aberta para todos no Jamac – Jardim Miriam – São Paulo – Brasil
– The Big Easy: Relocating the Myth of the West – Halle 12 – Leipzig – Alemanha; ACC Galerie Weimar – Weimar – Alemanha
2006
– 27ª Bienal de São Paulo: Como viver Junto – Pavilhão Ciccillo Matarazzo – São Paulo – Brasil
– Virada Cultural – São Paulo – SP
– Sem Título, 2006. Comodato Eduardo Brandão e Jan Fjeld – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– A cidade para a cidade – Galeria Olido – São Paulo – Brasil
2005
– Festival Rio loco [obras da série Paredes Pinturas* no Ano do Brasil na França] – Toulouse – França
– Monica Nador + Jamac – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Rencontres Parallèles, Centre D ‘Art Contemporain De Basse-Normandie – Centre D’Art Contemporain de Basse-Normandie – França
2004
– Inauguração do Jardim Miriam Arte Clube [Jamac] – Jardim Miriam – São Paulo – Brasil
– 14th Biennale of Sydney [pintura mural com padrão criado nas oficinas na Vila Rhodia] – Sydnei – Austrália
– Fragmentos e Souvenires Paulistanos – Galeria Luisa Strina – São Paulo – SP
– Título de Pintura – AteliêAberto – Campinas – Brasil
– Onde Está Você Geração 80? – Centro Cultural Banco do Brasil [CCBB] – Rio de Janeiro e Museu do Estado – Recife – Brasil
2003
– Observações Sobre o Espaço e o Tempo – Universidade Cruzeiro do Sul [UNICSUL] – Campus Anália Franco – São Paulo – Brasil
– Palavra Extrapolada – Sesc Pompéia – São Paulo – Brasil
2002
– Mônica Nador faz a fachada Arquiteturas da Vermelho e mostra obras da série Paredes Pinturas* feitos com moradores de Jardim Miriam – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2001
– Paredes Pinturas (Antonina), pintura de uma casa como participação no XI Festival de Inverno da Universidade Federal do Paraná – Antonina – Brasil
– Panorama da Arte Brasileira 2001 – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– Imagem Experimental 2001 – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– Virgin Territory – The National Museum of Women in Arts – Washington – EUA
– São ou não são gravuras? – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– 1ª Bienal de Artes do Cariri – Juazeiro do Norte – Brasil
2000
– Paredes Pinturas* (São Remo), projeto desenvolvido com a Bolsa Fundação Vitae de Apoio à Cultura que envolvia a pintura de uma série de casas na Vila São Remo – São Paulo – Brasil
– Paredes Pinturas (Okán Odara), pintura no Proyecto Cultural Comunitário Okán Odara, como parte da VII Bienal de Havana – Havana – Cuba
– Cutting Edge – Arco’00 – Madri – Espanha
– Diálogo Arte Contemporânea Brasil/Equador – Memorial da América Latina – São Paulo e Centro Cultural de la Universidade Católica – Quito – Equador
– III – Galeria Brito Cimino – São Paulo – Brasil
– Panorama das Artes – Museu de Arte Moderna [MAC] – Niterói – Brasil
1999
– Biblioteca (Viagem ao céu), parede pintada na biblioteca do Assentamento Carlos Lamarca do Movimento Sem Terra – Itapetininga – Brasil
– Paredes Pinturas** (Vila Rhodia), projeto desenvolvido em São José dos Campos (São Paulo), que envolvia pinturas internas e externas das casas do bairro Vila Rhodia – São José dos Campos – Brasil
– Panorama da Arte Brasileira – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– Ausência – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
1998
– Zambiapunga. Programa Universidade Solidária – Espaço Cultural Nilo Peçanha – Nilo Peçanha – Brasil
– Coreto. Programa Universidade Solidária – Praça central de Coração de Maria (Bahia) – Brasil
– O Moderno e o Contemporâneo na Arte Brasileira. Coleção Gilberto Chateaubriand – Museu de Arte de São Paulo [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– Brito Cimino Arte Contemporânea e Moderna – Galeria Brito Cimino – São Paulo – Brasil
– Caminhos e Parcerias – Sesc Vila Mariana – São Paulo – Brasil
1997
– Mônica Nador – Galeria Brito Cimino Arte Contemporânea e Moderna – São Paulo – Brasil
– 15 Artistas – Museu de Arte Moderna [MAM RJ], Rio de Janeiro e Museu de Arte Moderna [MAM BA], Salvador – Brasil
– Ao Cubo – Paço das Artes – São Paulo – Brasil
1996
– Parede para Nelson Leirner [Projeto Parede)** – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– Parede para ser vista – Hospital das Clínicas de Uberlândia – Uberlândia – Brasil
– 15 Artistas – Museu de Arte Moderna de São Paulo [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– Pequenas Mãos – Paço Imperial – Rio de Janeiro e Centro Cultural Alumni – São Paulo – Brasil
1995
– Mônica Nador – Centro Cultural São Paulo – São Paulo – Brasil
– Mônica Nador – Casa Thomas Jefferson – Brasília – Brasil
– Mônica Nador – Fundação Cultural Curitiba – Curitiba – Brasil
– United Artists – Casa das Rosas – São Paulo – Brasil
– Das Vanguardas Européias e Modernismo Brasileiro à Visualidade Contemporânea – Museu de Arte Contemporânea [MAC] – São Paulo – Brasil
– Anos 80. O Palco da Diversidade – Museu de Arte Moderna [MAM RJ], Rio de Janeiro e Galeria de Arte do Sesi – São Paulo – Brasil
– XI Mostra da Gravura Cidade de Curitiba – Fundação Cultural de Curitiba – Curitiba – Brasil
– Galeria Luisa Strina/20 Anos – Museu de Arte de São Paulo [MASP] – São Paulo – Brasil
1994
– Nexus Foundation for Today’s Art – Philadelphia – EUA
– School of Art’s Gallery – Northern Illinois University – Delkab – EUA
– Mônica Nador – Galeria Luisa Strina – São Paulo – Brasil
– Brasil Imagens dos Anos 80 e 90 – Museu de Arte Moderna [MAM RJ] – Rio de Janeiro e Casa das Rosas – São Paulo – Brasil
1993
– Coletiva de Gravura – Espaço Namour – São Paulo – Brasil
– Brazil Images of the 80’s & 90’s – Art Museum of Americas – Washington – EUA
– Pequeno Formato Latinoamericano – Galeria Luigi Marrozzinni – San Juan – Porto Rico
1992
– Mônica Nador – Centro Cultural São Paulo – Pavilhão da Bienal – São Paulo
– Arte Brasileira na Coleção: Anos 70, 80 e 90 – Museu de Arte Contemporânea [MAC USP] – São Paulo – Brasil
– Arte Moderna Brasileira – Casa da Cultura de Poços de Caldas – Minas Gerais
– Um Olhar Sobre o Figurativo – Galeria Casa Triângulo – São Paulo
1991
– 21a Bienal Internacional de São Paulo – Pavilhão Ciccillo Matarazzo – São Paulo – Brasil
– Br 80. Pintura Brasil Década de 80 – Instituto Cultural Itaú – São Paulo – Brasil
– Casa Triângulo no Centro Cultural de Convivência – Centro de Convivência – Campinas – Brasil
1990
– Arte Engajada – Casa Triângulo – São Paulo – Brasil
1989
– Arte Contemporânea São Paulo. Perspectivas Recentes – Centro Cultural São Paulo [CCSP] – São Paulo – Brasil
– Coleção Eduardo Brandão – Galeria Casa Triângulo – São Paulo – Brasil
– Arte Híbrida – Funarte – Rio de Janeiro, Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo, Espaço Cultural Francês e Brasileiro – Porto Alegre – Brasil
– Panorama Atual da Arte Brasileira – Pintura – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
1988
– Mônica Nador – Galeria Luisa Strina – São Paulo – Brasil
– Novas Aquisições e Doações – Museu de Arte Contemporânea [MAC USP] – São Paulo – Brasil
1986
– IV Salão Paulista de Arte Moderna – Pavilhão da Bienal – São Paulo
– V Bienal Americana de Artes Gráficas – Museu de Arte Moderna de La Tertúlia – Cali – Colômbia
1985
– Gráfica Contemporânea – Galeria Humberto Tecidos – São Paulo – Brasil
– VIII Salão Nacional de Artes Plásticas – Funarte – Rio de Janeiro – Brasil
– Desenhos – Centro Cultural Bonfiglioli – São Paulo – Brasil
– E o Desenho? – Galeria Humberto Tecidos – São Paulo – Brasil
– Seis Artistas – Museu de Arte Contemporânea [MAC USP] – São Paulo – Brasil
– Caligrafias e Escrituras – Funarte – Rio De Janeiro – Brasil
– III Salão Paulista de Arte Moderna – Pavilhão Ciccillo Matarazzo – São Paulo – Brasil
– Brasil Desenho. VII Salão Nacional de Artes Plásticas – Palácio das Artes – Belo Horizonte; Funarte – Rio de Janeiro; Museu de Arte do Rio Grande do Sul – Porto Alegre; Museu de Arte Contemporânea de Campinas – Campinas – Brasil
– Desenhar – Galeria Itaú – Ribeirão Preto
1984
– Geração 80, Como Vai Você? – Parque Lage – Rio de Janeiro
1983
– Desenhos – Museu de Arte Contemporânea [MAC USP] – São Paulo – Brasil
– I Salão de Arte Moderna de São José dos Campos – Casa da Cultura – São José dos Campos – Brasil
– 17a Bienal Internacional de São Paulo – Pavilhão Ciccillo Matarazzo – São Paulo – Brasil
1982
– Arte e Mulher. Festival das Mulheres nas Artes – Museu de Arte Contemporânea [MAC USP] – São Paulo – Brasil
Instituções públicas e privadas aberto ao público
– Pinacoteca do Estado de São Paulo – São Paulo – Brasil
– Museu de Arte Moderna de São Paulo [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro [MAM RJ] – Rio de Janeiro – Brasil
– Museo de Antioquia – Medellin – Colômbia
– Museu da Arte Contemporânea, MAC-USP – São Paulo – Brasil
– Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– Acervo SESC – Serviços Social do Comércio – São Paulo – Brasil
– Coleção da Secretaria Municipal de Cultura – São José dos Campos – Brasil
– Coleção da Secretaria Municipal de Cultura – São Paulo – Brasil
– Fundação de Arte Marcos Amaro, FAMA – Itú – Brasil
Prêmios
2018 – 27º Prêmio Montblanc de Cultura, São Paulo, Brasil
2011 – Prêmio Governador do Estado para a Cultura, São Paulo, Brasil
2002 – The Pollock-Krasner Foundation, Inc.
2000 – Bolsa Vitae De Apoio a Cultura, São Paulo, Brasil
1995/1997 – Fundação Para o Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo [FAPESP], São Paulo, Brasil
1994 – Mid-America Arts Alliance em colaboração com United States Information Agency e Institute of International Education
1990 – Prêmio Brasília de Artes Plásticas – Museu de Arte de Brasília – Brasília
*“O projeto Paredes Pinturas é desenvolvido por Mônica Nador desde 1996 quando a artista abandonou gradualmente a pintura em suportes tradicionais para dedicar-se à realização de grandes pinturas em paredes de casas e muros na periferia, envolvendo a comunidade local nessa atividade. A versatilidade da técnica do estêncil permite que, além dos muros, tecidos que dão origem a panos de prato e camisetas, por exemplo, sejam executados.” Trecho de texto O Jamac Hoje de Thais Assunção (2012).