A Galeria Vermelho, em colaboração com o Goethe-Institut São Paulo, apresenta, de 3 a 21 de Abril, a exposição individual do artista alemão Julian Rosefeldt.
Rosefeldt, que participou da 26ª Bienal de São Paulo, em 2004, apresenta a filme-instalação “Asylum” (2001/2002), que aborda a imigração ilegal na Alemanha reunificada e é composta por nove filmes de duração variada, captados em 16 mm (cinco deles serão apresentados na Vermelho).
Para criar a obra, que conta com 120 figurantes, Rosefeldt visitou asilos de estrangeiros, bares e instituições, e entrevistou centenas de refugiados em situação irregular na Alemanha. De acordo com o artista, a obra pretende confrontar o observador com seus ideais de mundo, questionando por um lado a idéia de estrangeiro, e por outro, o absurdo dos comportamentos diários, ritualizados e automatizados, que sugerem a ilusão de individualidade. Na instalação nada acontece por acaso. O movimento dos “atores” foi completamente coreografado e ensaiado, e aparece no deslocamento repetitivo, monótono e sem fim de entregadores de jornal, de vendedores de rosa, de prostitutas. Na seqüência das mulheres albanesas, por exemplo, são usados aspiradores de pó, que retiram areia de uma estufa de cactos. Como Sísifo, os protagonistas de “Asylum” estão submetidos ao absurdo de repetir, indefinidamente, atividades sem sentido, personificando a batalha da humanidade em busca de um sentido para a vida.
Além de “Asylum”, Rosefeldt apresenta também o vídeo monochannel “Lonely Planet”, obra criada em 2006.
A Galeria Vermelho, em colaboração com o Goethe-Institut São Paulo, apresenta, de 3 a 21 de Abril, a exposição individual do artista alemão Julian Rosefeldt.
Rosefeldt, que participou da 26ª Bienal de São Paulo, em 2004, apresenta a filme-instalação “Asylum” (2001/2002), que aborda a imigração ilegal na Alemanha reunificada e é composta por nove filmes de duração variada, captados em 16 mm (cinco deles serão apresentados na Vermelho).
Para criar a obra, que conta com 120 figurantes, Rosefeldt visitou asilos de estrangeiros, bares e instituições, e entrevistou centenas de refugiados em situação irregular na Alemanha. De acordo com o artista, a obra pretende confrontar o observador com seus ideais de mundo, questionando por um lado a idéia de estrangeiro, e por outro, o absurdo dos comportamentos diários, ritualizados e automatizados, que sugerem a ilusão de individualidade. Na instalação nada acontece por acaso. O movimento dos “atores” foi completamente coreografado e ensaiado, e aparece no deslocamento repetitivo, monótono e sem fim de entregadores de jornal, de vendedores de rosa, de prostitutas. Na seqüência das mulheres albanesas, por exemplo, são usados aspiradores de pó, que retiram areia de uma estufa de cactos. Como Sísifo, os protagonistas de “Asylum” estão submetidos ao absurdo de repetir, indefinidamente, atividades sem sentido, personificando a batalha da humanidade em busca de um sentido para a vida.
Além de “Asylum”, Rosefeldt apresenta também o vídeo monochannel “Lonely Planet”, obra criada em 2006.