Claudia Andujar, Genocídio do Yanomami: morte do Brasil, 1989. Imagens fotográficas de artigos publicados em jornais, nos anos de 1988 e 1989, sobre as consequências do garimpo em terra Yanomami.
Genocídio do Yanomami: morte do Brasil, foi exibida pela primeira vez no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) em maio de 1989 como parte da exposição Planeta terra, em forma de projeção como uma instalação audiovisual. Em 2021 a Vermelho apresenta a série com 228 impressões de fotografias sobre papel. Em 2023, 4 imagens são transformadas em posters lambe – lambe e colados na fachada.
[…] Coincidência ou simples repetição de padrões, pouco mais de 30 anos após a primeira apresentação pública da instalação, os povos originários voltam a viver uma situação talvez ainda pior. Hoje, além dos estimados quase 20.000 mineradores ilegais instalados em terras Yanomami, e de um vírus que viaja pelo ar, as populações indígenas são afetadas pela necropolítica do governo que horizontalizou o genocídio. Os valores humanitários característicos do estado social implantado no século 20 se esvaem, e o sentimento que prevalece é de não sermos mais capazes de imaginar um futuro, pois o próprio poder se encarrega de impedir seu aparecimento, aniquilando a crença e o sonho”. – Marcos Gallon, diretor artístico da Vermelho
Claudia Andujar, Genocídio do Yanomami: morte do Brasil, 1989. Imagens fotográficas de artigos publicados em jornais, nos anos de 1988 e 1989, sobre as consequências do garimpo em terra Yanomami.
Genocídio do Yanomami: morte do Brasil, foi exibida pela primeira vez no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) em maio de 1989 como parte da exposição Planeta terra, em forma de projeção como uma instalação audiovisual. Em 2021 a Vermelho apresenta a série com 228 impressões de fotografias sobre papel. Em 2023, 4 imagens são transformadas em posters lambe – lambe e colados na fachada.
[…] Coincidência ou simples repetição de padrões, pouco mais de 30 anos após a primeira apresentação pública da instalação, os povos originários voltam a viver uma situação talvez ainda pior. Hoje, além dos estimados quase 20.000 mineradores ilegais instalados em terras Yanomami, e de um vírus que viaja pelo ar, as populações indígenas são afetadas pela necropolítica do governo que horizontalizou o genocídio. Os valores humanitários característicos do estado social implantado no século 20 se esvaem, e o sentimento que prevalece é de não sermos mais capazes de imaginar um futuro, pois o próprio poder se encarrega de impedir seu aparecimento, aniquilando a crença e o sonho”. – Marcos Gallon, diretor artístico da Vermelho