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  • Feiras

    ARQUIVO (13)

    2022
  • ArPa 2022 ArPa 2022
  • SP-Aarte 2022 SP-Aarte 2022
  • Zonamaco 2022 Zonamaco 2022
  • 2021
  • SP-Arte 2021 SP-Arte 2021
  • Frieze London 2021 Frieze London 2021
  • ArtRio 2021 ArtRio 2021
  • The Armory Show – 2021 The Armory Show – 2021
  • 2020
  • ARCO Madrid 2020 ARCO Madrid 2020
  • Frieze Los Angeles 2020 Frieze Los Angeles 2020
  • Zonamaco 2020 Zonamaco 2020
  • 2019
  • SP-Foto 2019 SP-Foto 2019
  • SP-Arte 2019 SP-Arte 2019
  • Zonamaco 2019 Zonamaco 2019
  • (TEMAS)
    (ARTISTAS)
    Proj. Especiais

    ARQUIVO (4)

    2022
  • Projeto futuro Carlos Motta Projeto futuro Carlos Motta
  • 2020
  • Outro projeto ativo Outro projeto ativo
  • Um projeto muito especial Carmela Gross Um projeto muito especial Carmela Gross
  • Projeto passado Carlos Motta Projeto passado Carlos Motta
  • (TEMAS)
    (ARTISTAS)
    Verbo
    • SOBRE

    EM BREVE (1)

    16a edição
  • ARQUIVO (5)

    2019
  • Ana Pi Ana Pi Regina Parra e Bruno Levorin Regina Parra e Bruno Levorin Célia Gondol Célia Gondol Coletivo DiBando Coletivo DiBando Davi Pontes e Wallace Ferreira Davi Pontes e Wallace Ferreira D. C. D. C. Elilson Elilson Efe Godoy Efe Godoy Elilson Elilson Gabriel Cândido Gabriel Cândido Gê Viana e Layo Bulhão Gê Viana e Layo Bulhão Kauê Garcia Kauê Garcia Lia Chaia Lia Chaia Lia Chaia Lia Chaia Lia Chaia Lia Chaia Tieta Macau Tieta Macau Lucimélia Romão Lucimélia Romão Marco Paulo Rolla Marco Paulo Rolla Rafa Esparza Rafa Esparza Renan Marcondes Renan Marcondes SaraElton Panamby SaraElton Panamby Yiftah Peled Yiftah Peled Yiftah Peled Yiftah Peled Alexandre Silveira Alexandre Silveira Felipe Bittencourt Felipe Bittencourt Filipe Acácio Filipe Acácio Guerreiro do Divino Amor Guerreiro do Divino Amor Javier Velazquez Cabrero & Xolisile Bongwana Javier Velazquez Cabrero & Xolisile Bongwana Jose Manuel Ávila Jose Manuel Ávila Lubanzadyo Mpemba Bula Lubanzadyo Mpemba Bula Levi Mota Muniz e Mateus Falcão Levi Mota Muniz e Mateus Falcão Lia Chaia Lia Chaia Lilibeth Cuenca Rasmussen Lilibeth Cuenca Rasmussen Lolo y Lauti & Rodrigo Moraes Lolo y Lauti & Rodrigo Moraes Marcia de Aquino e Gê Viana Marcia de Aquino e Gê Viana Melania Olcina Yuguero Melania Olcina Yuguero Michel Groisman Michel Groisman Nurit Sharett Nurit Sharett Ramusyo Brasil Ramusyo Brasil Tomás Orrego Tomás Orrego Ton Bezerra Ton Bezerra
  • 2018
  • Ana Pi
 Ana Pi
 Bianca Turner
 Bianca Turner
 Depois do fim da arte Depois do fim da arte Dora Longo Bahia
 Dora Longo Bahia
 Elisabete Finger e Manuela Eichner Elisabete Finger e Manuela Eichner Emanuel Tovar Emanuel Tovar Etcetera & Internacional Errorista Etcetera & Internacional Errorista Gabrielle Goliath Gabrielle Goliath Gabinete Homo Extraterrestre Gabinete Homo Extraterrestre Grupo MEXA, Dudu Quintanilha, Luisa Cavanagh e Rusi Millan Pastori Grupo MEXA, Dudu Quintanilha, Luisa Cavanagh e Rusi Millan Pastori Grupo Trecho (Carolina Nóbrega & Nádia Recioli) Grupo Trecho (Carolina Nóbrega & Nádia Recioli) Guilherme Peters Guilherme Peters Lia Chaia Lia Chaia Martín Soto Climent Martín Soto Climent Patrícia Araujo & Valentina D’Avenia Patrícia Araujo & Valentina D’Avenia Stephan Doitschinoff Stephan Doitschinoff Andrea Dip & Guilherme Peters Andrea Dip & Guilherme Peters Andrés Felipe Castaño Andrés Felipe Castaño Bianca Turner Bianca Turner Bianca Turner Bianca Turner Charlene Bicalho Charlene Bicalho Clara Ianni Clara Ianni Cris Bierrenbach Cris Bierrenbach Desvio Coletivo Desvio Coletivo Egle Budvytyte & Bart Groenendaal Egle Budvytyte & Bart Groenendaal Gian Cruz & Claire Villacorta Gian Cruz & Claire Villacorta Josefina Gant, Juliana Fochtman e Nicole Ernst Josefina Gant, Juliana Fochtman e Nicole Ernst Julha Franz Julha Franz Luisa Cavanagh, Dudu Quintanilha e Grupo MEXA Luisa Cavanagh, Dudu Quintanilha e Grupo MEXA Lyz Parayzo Lyz Parayzo Marcelo Cidade Marcelo Cidade Paulx Castello Paulx Castello Pedro Mira & Javier Velázquez Cabrero Pedro Mira & Javier Velázquez Cabrero Rubens C. Pássaro Jr Rubens C. Pássaro Jr Chico Fernandes Chico Fernandes Élcio Miazaki Élcio Miazaki Fernanda Brandão & Rafael Procópio Fernanda Brandão & Rafael Procópio Gabriela Noujaim Gabriela Noujaim Stephan Doitschinoff Stephan Doitschinoff SPIT! (Sodomites, Perverts, Inverts Together!) SPIT! (Sodomites, Perverts, Inverts Together!) Samantha Moreira, Rodrigo Campuzano, Marcos Gallon Samantha Moreira, Rodrigo Campuzano, Marcos Gallon
  • 2017
  • Anthony Nestel Anthony Nestel Arnold Pasquier Arnold Pasquier Aurore Zachayus, Janaina Wagner, Pontogor Aurore Zachayus, Janaina Wagner, Pontogor Bruno Moreno, Isabella Gonçalves e Renato Sircilli Bruno Moreno, Isabella Gonçalves e Renato Sircilli Carlos Monroy Carlos Monroy Célia Gondol Célia Gondol Clarice Lima Clarice Lima Clarissa Sacchelli Clarissa Sacchelli Cristian Duarte em companhia Cristian Duarte em companhia Dora Smék Dora Smék Flavia Pinheiro Flavia Pinheiro Grupo EmpreZa Grupo EmpreZa Grupo EmpreZa Grupo EmpreZa Grupo EmpreZa Grupo EmpreZa Guilherme Peters Guilherme Peters Jorge Lopes Jorge Lopes Julha Franz Julha Franz Julia Viana e Luciano Favaro Julia Viana e Luciano Favaro Luanda Casella Luanda Casella Maurício Ianês Maurício Ianês Mauro Giaconi Mauro Giaconi Old Masters Old Masters Rodrigo Andreolli Rodrigo Andreolli Rose Akras Rose Akras Victor del Moral Victor del Moral Victor del Moral Victor del Moral Alice Miceli Alice Miceli Rodrigo Cass Rodrigo Cass Luiz Roque Luiz Roque Akram Zaatari Akram Zaatari Tiécoura N’Daou Mopti Tiécoura N’Daou Mopti
  • 2016
  • Fabio Morais Fabio Morais Lia Chaia Lia Chaia Maurício Ianês Maurício Ianês Rose Akras Rose Akras Marc Davi Marc Davi Dias & Riedweg Dias & Riedweg Fabiano Rodrigues Fabiano Rodrigues Michelle Rizzo Michelle Rizzo Ana Montenegro, Juliana Moraes e Wilson Sukorski Ana Montenegro, Juliana Moraes e Wilson Sukorski Marcelo Cidade Marcelo Cidade Peter Baren Peter Baren Guilherme Peters Guilherme Peters Coletivo Cartográfico (Carolina Nóbrega, Fabiane Carneiro e Monica Lopes) Coletivo Cartográfico (Carolina Nóbrega, Fabiane Carneiro e Monica Lopes) Dora Garcia Dora Garcia Enrique Jezik Enrique Jezik ABSALON ABSALON Naufus Ramirez-Figueroa Naufus Ramirez-Figueroa Salla Tikkä Salla Tikkä
  • 2015
  • Karime Nivoloni, Mariana Molinos, Maryah Monteiro e Valeska Figueiredo Karime Nivoloni, Mariana Molinos, Maryah Monteiro e Valeska Figueiredo Maurício Ianês Maurício Ianês Pipa Pipa Rose Akras Rose Akras Olyvia Victorya Bynum Olyvia Victorya Bynum Alex Cassimiro, Andrez Lean Ghizze, Caio, Eidglas Xavier, Mavi Veloso, Teresa Moura Neves Alex Cassimiro, Andrez Lean Ghizze, Caio, Eidglas Xavier, Mavi Veloso, Teresa Moura Neves Rodolpho Parigi Rodolpho Parigi Lia Chaia Lia Chaia Clara Saito Clara Saito Doina Kraal Doina Kraal Liv Schulman Liv Schulman Goeun Bae Goeun Bae Jorge Soledar Jorge Soledar Renan Marcondes Renan Marcondes Camila Cañeque Camila Cañeque Lilibeth Cuenca Rasmussen Lilibeth Cuenca Rasmussen No barraco da Constância tem! No barraco da Constância tem! Fernando Audmouc Fernando Audmouc Ana Montenegro e Marco Paulo Rolla [Brasil] Ana Montenegro e Marco Paulo Rolla [Brasil] Felipe Norkus e Gustavo Torres Felipe Norkus e Gustavo Torres Felipe Salem Felipe Salem Marc Davi Marc Davi Manoela Medeiros Manoela Medeiros ERRO Grupo ERRO Grupo Enrique Ježik Enrique Ježik Márcio Carvalho Márcio Carvalho Estela Lapponi Estela Lapponi César Meneghetti César Meneghetti BBB Johannes Deimling BBB Johannes Deimling Caetano Dias Caetano Dias Etienne de France Etienne de France Francesca Leoni and Davide Mastrangelo - Con.Tatto Francesca Leoni and Davide Mastrangelo - Con.Tatto Cristina Elias Cristina Elias Cadu Cadu Márcia Beatriz Granero Márcia Beatriz Granero Luiz Fernando Bueno Luiz Fernando Bueno Guilherme Peters Guilherme Peters Maurício Ianês Maurício Ianês ERRO Grupo ERRO Grupo Daniel Beerstecher Daniel Beerstecher Clara Ianni Clara Ianni Cadu Cadu Kevin Simon Mancera Kevin Simon Mancera Marcelo Moscheta Marcelo Moscheta Ana Montenegro Ana Montenegro Julio Falagán Julio Falagán
    • LIVRO VERBO
    (TEMAS)
    (ARTISTAS)
    Tijuana
    • EDIÇÕES

    FEIRA DE ARTE IMPRESSA

    • SOBRE

    ARQUIVO (2)

  • 2020 2020
  • 2019 2019
  • (TEMAS)
    (ARTISTAS)
    Sala Antonio
    • SOBRE

    ARQUIVO (3)

    2020
  • Nome do filme Stanley Kubrick Nome do filme Stanley Kubrick
  • Filme que já passou Carla Zaccagnini Stanley Kubrick Filme que já passou Carla Zaccagnini Stanley Kubrick
  • 2019
  • Filme que já passou 2 Chiara Banfi Filme que já passou 2 Chiara Banfi
  • (TEMAS)
    (ARTISTAS)
    Exposições

    EM CARTAZ (4)

  • A Sônia
    Claudia Andujar
    A Sônia
    Claudia Andujar
  • ainda sempre ainda
    Marilá Dardot
    ainda sempre ainda
    Marilá Dardot
  • Flávia Ribeiro
    Flávia Ribeiro
    Flávia Ribeiro
    Flávia Ribeiro
  • Átomo
    Lia Chaia
    Átomo
    Lia Chaia
  • ARQUIVO (101)

    2022
  • Take 3 Chiara Banfi Take 3 Chiara Banfi
  • Onde cabe o olho Nicolás Robbio Onde cabe o olho Nicolás Robbio
  • Fogo encruzado André Vargas Fogo encruzado André Vargas
  • 26032022-6.744-281-65-01/30042022-5.904-246-65-36 Ana Amorim 26032022-6.744-281-65-01/30042022-5.904-246-65-36 Ana Amorim
  • Cores Fabio Morais Cores Fabio Morais
  • 2021
  • Mosca Branca Henrique Cesar Mosca Branca Henrique Cesar
  • VOO CEGO André Komatsu VOO CEGO André Komatsu
  • Dívida (Trilogia do Capital) Cinthia Marcelle Tiago Mata Machado Dívida (Trilogia do Capital) Cinthia Marcelle Tiago Mata Machado
  • Fendas, fagulhas Carmela Gross Fendas, fagulhas Carmela Gross
  • A retórica do poder Marcelo Cidade A retórica do poder Marcelo Cidade
  • Genocídio do Yanomami: morte do Brasil Sonhos Yanomami Claudia Andujar Genocídio do Yanomami: morte do Brasil Sonhos Yanomami Claudia Andujar
  • 2020
  • Cabeça feita Dias & Riedweg Cabeça feita Dias & Riedweg
  • Memória coletiva Motta & Lima Memória coletiva Motta & Lima
  • Já visto Cinthia Marcelle Já visto Cinthia Marcelle
  • 2019
  • Documento-Monumento | Monumento-Documento Rosângela Rennó Documento-Monumento | Monumento-Documento Rosângela Rennó
  • Monumentos efêmeros Monumentos efêmeros
  • Nós, x inimigx Carlos Motta Nós, x inimigx Carlos Motta
  • Febril Lia Chaia Febril Lia Chaia
  • Ka’rãi Dora Longo Bahia Ka’rãi Dora Longo Bahia
  • Não pense em crise, trabalhe! Guilherme Peters Não pense em crise, trabalhe! Guilherme Peters
  • Dívidas, divisores e dividendos Marcelo Cidade Dívidas, divisores e dividendos Marcelo Cidade
  • La plaza del chafleo Iván Argote La plaza del chafleo Iván Argote
  • Mal-estar Renato Maretti Mal-estar Renato Maretti
  • The runout Chiara Banfi The runout Chiara Banfi
  • A pronúncia do mundo Marilá Dardot A pronúncia do mundo Marilá Dardot
  • Timewaves (capítulo II) Angela Detanico e Rafael Lain Timewaves (capítulo II) Angela Detanico e Rafael Lain
  • 2018
  • Çonoplaztía Fabio Morais Çonoplaztía Fabio Morais
  • Três análises e um presságio Carla Zaccagnini Três análises e um presságio Carla Zaccagnini
  • El principio, el paréntesis y el fin, el telón Tania Candiani El principio, el paréntesis y el fin, el telón Tania Candiani
  • Edgard de Souza Edgard de Souza Edgard de Souza Edgard de Souza
  • Brasil x Argentina (Amazônia e Patagônia) Dora Longo Bahia Brasil x Argentina (Amazônia e Patagônia) Dora Longo Bahia
  • Repetições Clara Ianni Repetições Clara Ianni
  • estrela escura André Komatsu estrela escura André Komatsu
  • Rotações Infinitas Ana Maria Tavares Rotações Infinitas Ana Maria Tavares
  • A História Natural e Outras Ruínas Marcelo Moscheta A História Natural e Outras Ruínas Marcelo Moscheta
  • Tentativa de Aspirar ao Grande Labirinto Guilherme Peters Tentativa de Aspirar ao Grande Labirinto Guilherme Peters
  • CameraContato Dias & Riedweg CameraContato Dias & Riedweg
  • Silver Session Dora Longo Bahia Silver Session Dora Longo Bahia
  • Movimento Aparente Nicolás Bacal Movimento Aparente Nicolás Bacal
  • Deseos Carlos Motta Deseos Carlos Motta
  • 2017
  • Nuptias Rosângela Rennó Nuptias Rosângela Rennó
  • Mamihlapinatapai Cadu Mamihlapinatapai Cadu
  • Ocupação Silvia Cintra + Box 4 Ocupação Silvia Cintra + Box 4
  • Nelson Leirner – Filmes Nelson Leirner – Filmes
  • Somos Iván Argote Somos Iván Argote
  • Reddishblue Memories Iván Argote Reddishblue Memories Iván Argote
  • Pulso Lia Chaia Pulso Lia Chaia
  • Mostra Lia Chaia Lia Chaia Mostra Lia Chaia Lia Chaia
  • Posta em abismo [Mise en Abyme] Carla Zaccagnini Posta em abismo [Mise en Abyme] Carla Zaccagnini
  • Arquitetura da insônia Nicolás Robbio Arquitetura da insônia Nicolás Robbio
  • Vera Cruz Rosângela Rennó Vera Cruz Rosângela Rennó
  • Cinzas Dora Longo Bahia Cinzas Dora Longo Bahia
  • Psicose Motta & Lima Psicose Motta & Lima
  • Ainda não Ainda não
  • Pausa Tania Candiani Pausa Tania Candiani
  • Escritexpográfica Fabio Morais Escritexpográfica Fabio Morais
  • 2016
  • Diário Marilá Dardot Diário Marilá Dardot
  • 2015
  • Arquibabas: Babas Geométricas Odires Mlászho Arquibabas: Babas Geométricas Odires Mlászho
  • Nulo ou em branco Marcelo Cidade Nulo ou em branco Marcelo Cidade
  • Fructose Iván Argote Fructose Iván Argote
  • Um, Nenhum, Muitos Carmela Gross Um, Nenhum, Muitos Carmela Gross
  • Suar a camisa Jonathas de Andrade Suar a camisa Jonathas de Andrade
  • Minha vida em dois mundos Claudia Andujar Minha vida em dois mundos Claudia Andujar
  • Sete Quedas Marcelo Moscheta Sete Quedas Marcelo Moscheta
  • Notações Chiara Banfi Notações Chiara Banfi
  • Edgard de Souza Edgard de Souza Edgard de Souza Edgard de Souza
  • Traduções: Nelson Leirner leitor dos outros e de si mesmo Nelson Leirner Traduções: Nelson Leirner leitor dos outros e de si mesmo Nelson Leirner
  • Aprendendo a Viver com a Sujeira Exposição coletiva Aprendendo a Viver com a Sujeira Exposição coletiva
  • Histórias Frias e Chapa Quente Dias & Riedweg Histórias Frias e Chapa Quente Dias & Riedweg
  • Chora-Chuva Motta & Lima Chora-Chuva Motta & Lima
  • Black Bloc Dora Longo Bahia Black Bloc Dora Longo Bahia
  • Impertinência Capital Marco Paulo Rolla Impertinência Capital Marco Paulo Rolla
  • Corpo Mitológico Lia Chaia Corpo Mitológico Lia Chaia
  • 2014
  • O Balanço da Árvore Exagera a Tempestade Gabriela Albergaria O Balanço da Árvore Exagera a Tempestade Gabriela Albergaria
  • Let´s Write a History of Hopes Iván Argote Let´s Write a History of Hopes Iván Argote
  • Insustentável Paraíso André Komatsu Insustentável Paraíso André Komatsu
  • Rosângela Rennó Rosângela Rennó Rosângela Rennó Rosângela Rennó
  • Marilá Dardot Marilá Dardot Marilá Dardot Marilá Dardot
  • A razão e a força Enrique Ježik A razão e a força Enrique Ježik
  • O Informante Henrique Cesar O Informante Henrique Cesar
  • Aquário Suave Sonora Chelpa Ferro Aquário Suave Sonora Chelpa Ferro
  • Neste Lugar Daniel Senise Neste Lugar Daniel Senise
  • Repetição da Ordem Nicolás Robbio Repetição da Ordem Nicolás Robbio
  • Coletiva Exposição coletiva Coletiva Exposição coletiva
  • 1988 1988
  • 2013
  • U=R.I Guilherme Peters Henrique Cesar U=R.I Guilherme Peters Henrique Cesar
  • Museu do Homem do Nordeste Jonathas de Andrade Museu do Homem do Nordeste Jonathas de Andrade
  • Gravações Perdidas Chiara Banfi Gravações Perdidas Chiara Banfi
  • Suspicious Mind Exposição coletiva Suspicious Mind Exposição coletiva
  • Contratempo Lia Chaia Contratempo Lia Chaia
  • João-Ninguém Rafael Assef João-Ninguém Rafael Assef
  • Zero Substantivo Odires Mlászho Zero Substantivo Odires Mlászho
  • Espera Motta & Lima Espera Motta & Lima
  • Passageiro Dora Longo Bahia Passageiro Dora Longo Bahia
  • O Voo de Watupari Claudia Andujar O Voo de Watupari Claudia Andujar
  • Corpo Mobília Keila Alaver Corpo Mobília Keila Alaver
  • Nostalgia, sentimento de mundo Jonathas de Andrade Nostalgia, sentimento de mundo Jonathas de Andrade
  • Corpo Dócil André Komatsu Corpo Dócil André Komatsu
  • Pelas bordas Carla Zaccagnini Pelas bordas Carla Zaccagnini
  • La Felicidad Kevin Simón Mancera La Felicidad Kevin Simón Mancera
  • Menos-valia (Leilão) Rosângela Rennó Menos-valia (Leilão) Rosângela Rennó
  • (TEMAS)
    (ARTISTAS)
    Notícias
    (TEMAS)
    (ARTISTAS)
    Publicações (Tijuana)
    (TEMAS)
    (ARTISTAS)
    Fachadas
    2022
  • 23.970/ 24.005 Ana Amorim 23.970/ 24.005 Ana Amorim
  • Chamamento do Subjuntivo Elilson Chamamento do Subjuntivo Elilson
  • 2021
  • Dissociação VÃO Dissociação VÃO
  • X Carmela Gross X Carmela Gross
  • Res verso Elilson Res verso Elilson
  • 2020
  • Em Ordem Alfabética Angela Detanico e Rafael Lain Em Ordem Alfabética Angela Detanico e Rafael Lain
  • 2019
  • Lenin is still around Rosângela Rennó Lenin is still around Rosângela Rennó
  • Formas da Liberdade Carlos Motta Formas da Liberdade Carlos Motta
  • Estacionamente Lia Chaia Estacionamente Lia Chaia
  • Fuga (Sujeito) Dora Longo Bahia Fuga (Sujeito) Dora Longo Bahia
  • Ctrl z Ctrl z
  • Três Poderes Guilherme Peters Três Poderes Guilherme Peters
  • Estrutura Parasita Marcelo Cidade Estrutura Parasita Marcelo Cidade
  • O ar da graça Leya Mira Brander O ar da graça Leya Mira Brander
  • 2018
  • Estamos no escuro Fabio Morais Estamos no escuro Fabio Morais
  • Autômatos André Komatsu Autômatos André Komatsu
  • Elipse Nicolás Bacal Elipse Nicolás Bacal
  • 2017
  • Cem Anos Rosângela Rennó Cem Anos Rosângela Rennó
  • A arquitetura não foi feita para enfeitar o desastre Laércio Redondo A arquitetura não foi feita para enfeitar o desastre Laércio Redondo
  • SOMOS Iván Argote SOMOS Iván Argote
  • Monumento Carmela Gross Monumento Carmela Gross
  • Cinzas Dora Longo Bahia Cinzas Dora Longo Bahia
  • 2016
  • As Built João Nitsche As Built João Nitsche
  • Ocitarcomed Marcelo Cidade Ocitarcomed Marcelo Cidade
  • Raio Carmela Gross Raio Carmela Gross
  • 70 graus de separação Marcelo Moscheta 70 graus de separação Marcelo Moscheta
  • Comum com outro Leandro da Costa Comum com outro Leandro da Costa
  • 2015
  • sem título Edgard de Souza sem título Edgard de Souza
  • Diálogo Yayoi Nelson Leirner Diálogo Yayoi Nelson Leirner
  • Guarda Chuvas Keila Alaver Guarda Chuvas Keila Alaver
  • 4,9 Motta & Lima 4,9 Motta & Lima
  • Risco de morte risco de vida Marco Paulo Rolla Risco de morte risco de vida Marco Paulo Rolla
  • 2014
  • Blocão Dias & Riedweg Blocão Dias & Riedweg
  • Régua de Fibonacci Gabriela Albergaria Régua de Fibonacci Gabriela Albergaria
  • Let’s write a history of hopes Iván Argote Let’s write a history of hopes Iván Argote
  • Aqui, agora e já Rosângela Rennó Aqui, agora e já Rosângela Rennó
  • Un fusilado ENRIQUE JEZIK Un fusilado ENRIQUE JEZIK
  • Sem título Maurício Ianês Sem título Maurício Ianês
  • Aquário suave sonora Chelpa Ferro Aquário suave sonora Chelpa Ferro
  • Vermelho Daniel Senise Vermelho Daniel Senise
  • Placemark Andreas Fogarasi Placemark Andreas Fogarasi
  • 2013
  • Para onde os mosquitos vão quando chove Felipe Salem Para onde os mosquitos vão quando chove Felipe Salem
  • Sem título [Dr. Mabuse] Eva Grubinger Sem título [Dr. Mabuse] Eva Grubinger
  • Curva de jardim Lia Chaia Curva de jardim Lia Chaia
  • Estado das coisas 2 André Komatsu Estado das coisas 2 André Komatsu
  • Alfabeto fonético aplicado II Carla Zaccagnini Alfabeto fonético aplicado II Carla Zaccagnini
  • 2012
  • Dentro Fora Angela Detanico e Rafael Lain Dentro Fora Angela Detanico e Rafael Lain
  • 2 Buracos Carmela Gross 2 Buracos Carmela Gross
  • Fachada em transformação ANARKADEMIA Fachada em transformação ANARKADEMIA
  • Gato Lia Chaia Gato Lia Chaia
  • 2011
  • Paredão João Nitsche Paredão João Nitsche
  • Pauta Chiara Banfi Pauta Chiara Banfi
  • 2010
  • O silêncio é de outro Maurício Ianês O silêncio é de outro Maurício Ianês
  • Fahadeira Lia Chaia Fahadeira Lia Chaia
  • Etiqueta João Loureiro Etiqueta João Loureiro
  • Tempestade para Ludwig Wittgenstein Maurício Ianês Tempestade para Ludwig Wittgenstein Maurício Ianês
  • Caveirão Dora Longo Bahia Caveirão Dora Longo Bahia
  • Se mueve pero no se hunde Nicolás Robbio Se mueve pero no se hunde Nicolás Robbio
  • Eclipse Angela Detanico e Rafael Lain Eclipse Angela Detanico e Rafael Lain
  • 2009
  • Fachada fachadas Aline Van Langendonck Fachada fachadas Aline Van Langendonck
  • Imponente/Impotente André Komatsu Imponente/Impotente André Komatsu
  • Drive Thru #2 Matheus Rocha Pitta Drive Thru #2 Matheus Rocha Pitta
  • Welcome Chiara Banfi Welcome Chiara Banfi
  • 2008
  • Listen Nathalie Brevet Hughes Rochette Listen Nathalie Brevet Hughes Rochette
  • Fortuna e recusa ou ukyio-e Ana Maria Tavares Fortuna e recusa ou ukyio-e Ana Maria Tavares
  • Open Call Mix Brasil Open Call Mix Brasil
  • Um grande livro vermelho Marilá Dardot Um grande livro vermelho Marilá Dardot
  • Esfinge Lia Chaia Esfinge Lia Chaia
  • Art | Basel | Geneva | Belgrade | Skopie | São Paulo Cris Faria Lukas Mettler Art | Basel | Geneva | Belgrade | Skopie | São Paulo Cris Faria Lukas Mettler
  • Vermello sobre vermelho Ivana Vollaro Vermello sobre vermelho Ivana Vollaro
  • Geometria 37 Ivan Hurtado Geometria 37 Ivan Hurtado
  • Uma e três casas – projeção Carla Zaccagnini Uma e três casas – projeção Carla Zaccagnini
  • A caixa no tempo, o tempo na caixa Renata Pedrosa A caixa no tempo, o tempo na caixa Renata Pedrosa
  • Pilha Angela Detanico e Rafael Lain Pilha Angela Detanico e Rafael Lain
  • 2007
  • Free Beer Superflex Free Beer Superflex
  • Fluxografia #4 Guilherme Teixeira Fluxografia #4 Guilherme Teixeira
  • Andorinhas Gabriela Albergaria Andorinhas Gabriela Albergaria
  • Camuflagem Fabio Tremonte Camuflagem Fabio Tremonte
  • Apropri_ação 7 Rodolfo Parigi Apropri_ação 7 Rodolfo Parigi
  • 2006
  • Cobertura Guilherme Teixeira Cobertura Guilherme Teixeira
  • sem título Superflex sem título Superflex
  • Demolidora, transportadora e construtora ilimitada Motta & Lima Demolidora, transportadora e construtora ilimitada Motta & Lima
  • Heliponto Lia Chaia Heliponto Lia Chaia
  • Xadrez Combinado Fabiano Marques Xadrez Combinado Fabiano Marques
  • Rampa João Nitsche Rampa João Nitsche
  • Palma Mater Teresa Berlinck Palma Mater Teresa Berlinck
  • Porto para abdução Márcio Banfi Porto para abdução Márcio Banfi
  • 2005
  • Impossibilidade Andrezza Valentin Impossibilidade Andrezza Valentin
  • THROW Dias & Riedweg THROW Dias & Riedweg
  • LULADEPELUCIA Raul Mourão LULADEPELUCIA Raul Mourão
  • Elevação Branca Tiago Judas Elevação Branca Tiago Judas
  • sem título Nicolás Robbio sem título Nicolás Robbio
  • sem título Marton sem título Marton
  • sem título Fernando Limberger sem título Fernando Limberger
  • Acampamento dos anjos Eduardo Srur Acampamento dos anjos Eduardo Srur
  • 2004
  • 5 vezes 10 degraus Angela Detanico e Rafael Lain 5 vezes 10 degraus Angela Detanico e Rafael Lain
  • sem título Nicolás Robbio sem título Nicolás Robbio
  • Fonte do Desejo Jun Nakao Fonte do Desejo Jun Nakao
  • Sem título Marco Paulo Rolla Sem título Marco Paulo Rolla
  • Sem título Nicolás Robbio Sem título Nicolás Robbio
  • Sem título Cinthia Marcelle Marilá Dardot Sara Ramo Sem título Cinthia Marcelle Marilá Dardot Sara Ramo
  • Sem título Rosana Monnerat Sem título Rosana Monnerat
  • PLAF: Projeto Lain, Ângela e Fabiano Angela Detanico e Rafael Lain Fabiano Marques PLAF: Projeto Lain, Ângela e Fabiano Angela Detanico e Rafael Lain Fabiano Marques
  • 2003
  • Buffet da Alice MaÍra Voltolini Buffet da Alice MaÍra Voltolini
  • Homenagem à luz da cidade onde vivo Fabio Morais Homenagem à luz da cidade onde vivo Fabio Morais
  • Sem título Graziela Kunsch Jorge Menna Barreto Sem título Graziela Kunsch Jorge Menna Barreto
  • Apófase 2 Maurício Ianês Apófase 2 Maurício Ianês
  • Sem título Dario Felicíssimo Sem título Dario Felicíssimo
  • Sem título Andrezza Valentin Sem título Andrezza Valentin
  • Sem título Felipe González Sem título Felipe González
  • 2002
  • Arquiteturas Mônica Nador Arquiteturas Mônica Nador
  • Cubo Infinito Leandro da Costa Cubo Infinito Leandro da Costa
  • Sem título André Komatsu Sem título André Komatsu
  • Fachada brasileira Lia Chaia Fachada brasileira Lia Chaia
  • Sem título Ricardo Carioba Keila Alaver Sem título Ricardo Carioba Keila Alaver
  • Sem título Rogério Canella Pipa Sem título Rogério Canella Pipa
  • (TEMAS)
    (ARTISTAS)
    Viewing Rooms

    EM CARTAZ (1)

  • Título do VR futuro
    Título do VR futuro
  • ARQUIVO (3)

    2021
  • Título do VR em cartaz Carmela Gross Título do VR em cartaz Carmela Gross
  • Mosca Branca Cadu Carla Zaccagnini Carlos Motta Henrique Cesar Mosca Branca Cadu Carla Zaccagnini Carlos Motta Henrique Cesar
  • Título do VR que já passou Chiara Banfi Título do VR que já passou Chiara Banfi
  • (TEMAS)
    (ARTISTAS)
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      MODUS OPERANDI - ELUCUBRAÇÕES EM TORNO DOS TRABALHOS RECENTES DE RAFAEL ASSEF Por Denise Gadelha A fotografia, por ser uma imagem-técnica, fruto da ciência aplicada, está fatalmente impregnada pela sensação de veracidade. Entretanto, apesar de sua aparente natureza objetiva, toda fotografia é em última instância produto de uma construção circunstancial que induz sua significação, em maior ou menor grau. Mesmo quando não há intervenção deliberada por parte do criador (i.e. manipulação de cena, iluminação, recorte, montagem, etc.) o conteúdo da imagem fotográfica não é neutro nem estável, pois sua mensagem também é construída pela situação específica em que é apresentada. Tomemos como exemplo as fotografias de Eadweard Muybridge, peças-chave para uma mudança no paradigma visual moderno. Ainda que este nome não seja familiar ao leitor, provavelmente a imagem estará armazenada em sua memória: quem não se recorda de um conjunto de fotografias vintage mostrando passo a passo cada etapa do movimento de um ser (humano, cavalos, pássaros, etc.) diante de um fundo neutro? Muybridge foi pioneiro na exibição de fotografias em série e na disposição em formato de grade, e, embora estes artifícios sejam muito simples, o impacto causado na visualidade da época foi inestimável. Inicialmente esta investigação fotográfica foi encomendada pelo lendário magnata Stanford que era aficionado por cavalos de corrida e havia apostado que o animal teria as quatro patas no ar em algum momento do galope. Esta demanda específica viabilizou o financiamento de pesquisas para o aperfeiçoamento técnico necessário capaz de decompor o registro do movimento em frações mínimas. Apesar da missão objetiva de produzir evidências irrefutáveis, o método de Muybridge não costumava seguir a imparcialidade do rigor científico. Aparentemente, sabe-se através dos seus contatos fotográficos que a sequência apresentada não estava necessariamente na ordem direta da captura. Poderia ser editada para realçar a representação ideal do movimento. Portanto, tais imagens possuem objetividade sem neutralidade. Podem ser consideradas como documentos verídicos, mas também podem ser vistas como criação estética revolucionária, por exemplo, como precursoras da sétima arte – o cinema. Mais do que um instrumento que registra o passado, a fotografia colabora para a sedimentação de uma versão de outra realidade temporal ecoando no agora. Um testemunho sempre será a apresentação da possibilidade de um testemunho. Com a fotografia não temos o índice em si, mas a potência de um índice. Nesse sentido, o filósofo Vilém Flusser declarou acreditar que a postura das pessoas diante da imagem fotográfica está mudando, pois não vemos mais as fotografias como representações do mundo, mas sim como articulações de pensamento. A representação sempre foi uma ferramenta para consolidar opiniões sobre a realidade, capaz de incutir certa versão dos fatos na memória coletiva. Esta característica é ainda mais eficaz no caso das imagens-técnicas cuja objetividade mecânica tende à sua associação com a veracidade documental. No âmbito social, historicamente aqueles que detêm os meios para produzir representações exercem o poder de propagar sua verdade. Até o surgimento da fotografia a capacidade de produção de imagens estava restrita à elite. A invenção da fotografia proporcionou uma democratização de fato, de ordem prática, ao possibilitar que um número cada vez maior de pessoas pudesse documentar sua existência. A multiplicação do acesso ao registro visual serviu como veículo para mediar uma revolução social efetiva que ultrapassa o alcance das formulações teóricas, causando impacto direto sobre a realidade cotidiana de grande parte da população. Progressivamente cada vez mais sujeitos passaram a ser incluídos na composição do imaginário coletivo. Além das narrativas dominantes, as fotografias também passaram a monumentalizar pequenas histórias. Rafael Assef é um artista assombrado pelo questionamento a respeito da construção da imagem como construção de identidade. Utiliza a fotografia para registrar símbolos que representam um tipo de persona. Inicialmente sua obra apresentava a manifestação do “eu” identificado com um grupo íntimo que compartilha mesmos gostos. Fotografava a si mesmo e seus amigos usando o corpo do outro como suporte para expressar sua própria autoimagem, pois neste caso o retrato não é de um indivíduo em particular, mas de um arquétipo com o qual o artista se identifica. Ao documentar seu grupo o valida perante a sociedade e o afirma como uma representação emblemática da sua geração. Reforça e produz a relevância da sua existência na esfera coletiva. Em sua obra o retrato é indireto, feito através de marcas singulares que evocam o sujeito. A tensão entre o particular e o genérico é muito evidente em séries de fotos que catalogam diversas peles em close-up. A extrema proximidade em relação ao objeto fotografado beira à abstração generalizante, porém o detalhe do traçado único de cada epiderme identifica um ser específico. Em um dos seus trabalhos recentes, Assef pediu a alguns amigos que tatuassem um quadrado preenchido na cor da pele. Ou melhor, na cor mais aproximada que o tatuador possuía em sua cartela que simulasse a caracterização daquela pele. O fracasso em atingir o mesmo tom ilustra a impossibilidade de reproduzir a singularidade do indivíduo. Por outro lado, ao participar da obra o colaborador incorpora este simulacro de aparência à sua própria identidade. A catalogação é um procedimento recorrente na pesquisa visual de Rafael Assef. Serve como estratégia para construir tipologias, séries de imagens de uma mesma família seguindo um determinado protocolo. Há uma especificação para a criação de uma unidade mínima que será repetida muitas vezes com variações dentro deste determinado padrão. Assim como nas fotos de Muybridge, a distribuição geométrica regular das unidades produz uma comparação visual que nos oferece uma leitura do todo possível de ser generalizada. No trabalho Nomes de Hashi o exercício de catalogação atinge a proporções épicas. Noventa e oito fotografias documentam nomes marcados em caixas para hashi de um restaurante japonês que o artista frequenta no bairro da Liberdade. Como em seus trabalhos anteriores, Assef ainda parte de algo vinculado com seu cotidiano, mas esta catalogação vai muito além da sua tribo ou círculo social ao qual se identifica; abrange pessoas das mais variadas idades, profissões, orientações políticas, religiosas, etc. O traço em comum que as une é a predileção pelo mesmo restaurante. Mas o que significa ter o nome marcado em um porta-hashi, além da comprovação de fidelidade ao estabelecimento? Certamente este gesto é acompanhado por um tratamento especial, característico de um serviço customizado. Em nossa sociedade massificada a exclusividade é altamente desejada, pois alimenta a vontade de ser alguém peculiar em determinado contexto. É um símbolo que afirma a importância daquele indivíduo naquele ambiente, proporcionando algo que o distinga dos demais. Outra característica marcante na documentação fotográfica que constitui o trabalho Nomes de Hashi (bem como os demais da série Branding) é o uso da imagem precária; talvez um contraponto ao rigor técnico que Assef se comprometia a seguir quando desempenhava outro papel social, o de fotógrafo profissional. Além da sua atuação como artista, no passado Assef prestou serviços fotográficos ao mundo da moda, da publicidade e também ao próprio circuito artístico, documentando obras e exposições. Entretanto, Assef demonstra ter clareza na distinção entre esses papéis. A atividade de fotógrafo profissional requer um domínio técnico preciso, tanto no manuseio do aparelho quanto na construção da melhor situação ambiental que possibilite gerar uma imagem de alta qualidade. Contudo, para a arte contemporânea o preciosismo técnico não é tão relevante, ao contrário, pode desviar o foco do elemento principal que é a articulação de ideias para a construção de um discurso estético. A aparência de um trabalho artístico deve estar em sintonia com o pensamento que propõe formular por meio da sua existência física. Neste caso, Assef escolheu abordar o assunto em questão apresentando suas fotografias em uma situação efêmera. Como se estivéssemos em seu atelier diante de estudos provisórios, ao invés de uma formalização definitiva. No momento em que as imagens são instaladas na parede de maneira precária − sem moldura, presas diretamente com fita adesiva – passam a incorporar uma postura que simbolicamente aciona uma espécie de cronômetro regressivo. O trabalho então assume a dimensão de sua finitude. Transforma-se em alegoria, encarnando a inexorável decadência da matéria presente em todo ciclo de vida, como um Memento Mori nos lembrando de que a vida cresce em direção à morte. Este modo de apresentação é totalmente condizente com o assunto da construção da identidade na esfera pública como uma tentativa de imprimir certa aura no nome que sobreviva ao corpo do indivíduo. O trânsito entre os universos da arte, da publicidade e da moda desafia Assef a questionar sua posição no mundo. A princípio, a arte se diferencia por ser considerada como um campo de total liberdade, no qual o sujeito tem o direito de se expressar como quiser sobre qualquer assunto que lhe pareça relevante. Porém, esta tão apreciada liberdade, ainda que passível de ser alcançada talvez no ato criativo, também é submetida às restrições impostas pela dinâmica social que estrutura o campo artístico. Não é apenas a qualidade da obra que garante seu acesso ao sistema da arte; as oportunidades para sua circulação também dependem da sua consonância ao padrão compartilhado pelos grandes agentes que detém o poder de validar o gosto estético na esfera pública. Naturalmente, o risco implícito nesse processo é a criação de códigos a priori que acabam por filtrar e determinar as possibilidades de apresentação de proposições artísticas em um dado contexto. Ao mesmo tempo, esta tendência reforça a presença recorrente daquelas produções que estão em sintonia com o gosto vigente a ponto da repetição de sua visibilidade transformá-las em grandes marcas. Neste cenário, a reputação de um artista parece preceder suas obras. Seu nome passa a significar mais do que o conteúdo particular formulado em cada proposta. Na série Branding Rafael Assef exemplifica visualmente tal problemática recorrendo novamente à estratégia de catalogação para nos apresentar uma sequência de nomes de artistas. Fotografou a marcação no piso que indicava a distribuição espacial das obras durante a montagem da 29a Bienal de São Paulo. Não era o nome da obra que constava na etiqueta improvisada com fita crepe, mas o nome do artista. A despeito do óbvio caráter prático desta opção, afinal é muito mais fácil lembrar o nome do artista do que de um trabalho, ainda assim, este gesto ilustra uma mecânica recorrente nos processos de seleção: primeiro elege-se um “autor-alvo”, para depois avaliar quais seriam as obras mais pertinentes ao foco da exposição. Ao equiparar esta catalogação de nomes de artistas representativos numa Bienal a outra série que nomeia vestígios coletados em roupas de diversos estilistas, Assef amplia a discussão sobre o modus operandi implicado na valorização dos bens simbólicos. Tanto na arte quanto na moda, o autor é a peça-chave na diferenciação qualitativa do produto. Em ambos os casos, o objeto é associado a uma identidade criativa, mesmo que cumpra uma finalidade utilitária, no caso da moda. A receptividade e apreciação coletiva destes produtos estão diretamente vinculadas à reputação de seu autor. Portanto, além do conhecimento e sensibilidade requeridos para desempenhar estas atividades, o sujeito também deve se ocupar em forjar uma identidade reconhecida que possa ser agregada ao produto resultante de sua prática. A viabilização da produção dos profissionais criativos como artistas e estilistas, bem como a possibilidade da manutenção ao longo dos anos, dependem de estratégias que consolidem a imagem pública do autor. Ou seja, a fim de sobreviver no espaço público, a atividade criativa está atrelada à criação/projeção de uma marca pessoal, senão correrá o risco de ficar restrita ao círculo privado, e tornar-se apenas um hobby. Em um movimento contrário a tal imperativo descrito acima, o modo como Branding é apresentado proporciona a equiparação das unidades em um formato padronizado acarretando a perda de foco em detalhes que caracterizam a individualidade. As grades compostas por “imagens-título” que Assef seleciona não nos fornecem nenhuma pista a respeito da natureza do objeto/realização que distingue aquele personagem em específico e que eleva seu nome à categoria de marca. A visualização conjunta de uma grande quantidade de nomes provoca uma sensação de indistinção generalizada. Se, inicialmente, o caráter múltiplo da fotografia representou a concretização de uma importante forma de democratização pela inclusão de todas as classes que anteriormente eram anônimas perante a história, no trabalho de Assef a multiplicação aponta para uma situação oposta. Aqui, o artista sublinha a tendência de homogeneização inerente ao crescimento populacional contínuo que conduz à gradual massificação de todas as esferas da sociedade. Vivemos em tempos em que, apesar da enorme democratização proporcionada pela internet, sobretudo pela possibilidade de compartilhar a intimidade em espaço público nas redes sociais, ainda assim, parece que o excesso induz à anulação do indivíduo. A multiplicação excessiva diminui a relevância das unidades particulares. Neste caso, testemunhamos uma inversão onde mais é menos. Em outro grupo de trabalhos distinto intitulado Fita Crepe Rafael Assef direciona nosso olhar para uma situação residual. A série é composta por imagens de resquícios de marcações acumuladas no piso ao longo de vários dias de atividade em um estúdio fotográfico profissional. O local foi fotografado antes de ser limpo, ainda com várias sinalizações feitas em fitas adesivas que tem a função de orientar a distribuição espacial dos instrumentos utilizados na construção do set. As marcas servem como guias para o posicionamento de elementos operacionais tais como fontes de luz, refletores, rebatedores, ou então, para assinalar a posição da câmera e a especificação da lente ideal para aquela determinada posição, por exemplo. Ainda que seja possível ler de perto algumas destas anotações, tais palavras, números, e códigos, se referem à linguagem técnica característica do cotidiano de um estúdio, e, portanto, provavelmente parecerão abstratas para o leigo. Com este trabalho, Assef retoma uma velha questão, ainda pertinente no universo da representação: quão instável pode ser a fronteira entre o reconhecimento da informação de ordem prática e a pura abstração? Outro aspecto que contribui para evidenciar ainda mais a tensão entre objetividade x abstração é o inquietante efeito causado pela inversão do plano da imagem, que originariamente era horizontal e agora nos é apresentado na vertical. A cena foi registrada capturando o chão de forma quase perpendicular, assim, ao verticalizar esta situação temos a sugestão de um plano pictórico. Portanto, estas fotografias causam certa ambiguidade na percepção do espectador que tende a alternar repetidamente entre o reconhecimento da imagem do chão com fitas coloridas e a visualização de um campo de cor neutra pontuado por elementos quase geométricos que saltam ao primeiro plano. Enquanto na série Branding Rafael Assef nos convida à ponderar sobre processos de constituição simbólica da identidade na esfera pública, já em Fita Crepe o modus operandi por trás da construção da fotografia em si é enfocado de maneira explícita. Este trabalho expõe evidências materiais que integraram a estratégia envolvida na fabricação de uma imagem publicitária. Apresenta-nos os bastidores da manipulação do código fotográfico em uma situação ambiental com a meta de criar imagens destinadas a influenciar outras pessoas a desejar ou se identificar com aquilo que apresentam. Assef nos oferece, então, memórias de cenas montadas para arquitetar imagens icônicas. O artista captura reminiscências de marcações que agora já foram desfeitas e, portanto, pertencem ao passado, porém que fizeram parte de um complexo aparato instrumental/ambiental cuja função é gerar imagens com mensagens subliminares capazes de induzir ações no futuro. Por último, em Questões Relativas, um trabalho simples e preciso – como a clareza de um insight – Assef presta homenagem à dúvida. Neste pequeno díptico faz ode à relatividade, um assunto que de certa forma sublinha o restante de sua produção. Em Quadrados na cor da pele a relatividade instaura a dúvida se o “ato performático” que serviu de mote inicial para o trabalho é guiado pela tentativa de simular a identidade visual da pele (cópia/síntese) ou ao contrário, para agregar significado a esta identidade (produção/intervenção). Em Branding há a dualidade entre a construção de uma personalidade que exerça influência pública, porém este mesmo processo torna a identidade refém da adequação aos valores externos. Nas fotografias intituladas Fita Crepe, além da relatividade das possibilidades de “ler” a imagem ora como uma abstração ou como um registro documental, temos ainda flexibilidade para enquadrá-las ambiguamente em termos temporais. Partem do registro de uma ação no passado, porém se referem a um modo de construir imagens que é totalmente voltado ao futuro. Assim, apesar de Questões Relativas ser um trabalho que nasceu de maneira muito espontânea (pode-se até dizer que “brotou” de um impasse numa situação cotidiana), a natureza de seu assunto o mantém totalmente conectado com o restante do pensamento elaborado na produção de Assef. O artista pediu a um pedreiro fazer um rebaixamento no piso. Quando o serviço ficou pronto ele teve uma desagradável surpresa ao constatar que o rebaixo estava desalinhado e rotacionado em relação às paredes. Ao reclamar para o pedreiro de que o trabalho estava mal feito, Assef se surpreendeu ainda mais ao perceber que o sujeito simplesmente não fazia a menor ideia do que ele estava falando. O artista então foi até o local da obra para medir diante do funcionário de modo que ele pudesse visualizar claramente qual era o motivo da reclamação. Quando finalmente o pedreiro compreendeu que as distâncias das linhas traçadas pelo rebaixo não eram regulares até as paredes opostas, veio a pérola em forma de comentário: “ – Mas é claro que não estão [parelhas]; eu não tinha a referência da parede para poder fazer certinho!” Diante de uma situação de total incomunicabilidade como esta, uma boa alternativa para a irritação e frustração é a lembrança de que no campo da arte é possível tolerar a ambiguidade de soluções opostas considerando-as igualmente válidas. Após traçar as linhas corretas para guiar o trabalho do pedreiro, Assef buscou a câmera e pôs-se também a trabalhar. Fotografou a mesma cena duas vezes alterando a guia para o alinhamento, em uma das imagens o enquadramento segue as paralelas da parede, na outra se orienta pelo rebaixo. Ao transformar esta cena em imagem bidimensional descontextualizada, suas referências tornam-se totalmente relativas.
      TEXTOS
      MODUS OPERANDI - ELUCUBRAÇÕES EM TORNO DOS TRABALHOS RECENTES DE RAFAEL ASSEF Por Denise Gadelha A fotografia, por ser uma imagem-técnica, fruto da ciência aplicada, está fatalmente impregnada pela sensação de veracidade. Entretanto, apesar de sua aparente natureza objetiva, toda fotografia é em última instância produto de uma construção circunstancial que induz sua significação, em maior ou menor grau. Mesmo quando não há intervenção deliberada por parte do criador (i.e. manipulação de cena, iluminação, recorte, montagem, etc.) o conteúdo da imagem fotográfica não é neutro nem estável, pois sua mensagem também é construída pela situação específica em que é apresentada. Tomemos como exemplo as fotografias de Eadweard Muybridge, peças-chave para uma mudança no paradigma visual moderno. Ainda que este nome não seja familiar ao leitor, provavelmente a imagem estará armazenada em sua memória: quem não se recorda de um conjunto de fotografias vintage mostrando passo a passo cada etapa do movimento de um ser (humano, cavalos, pássaros, etc.) diante de um fundo neutro? Muybridge foi pioneiro na exibição de fotografias em série e na disposição em formato de grade, e, embora estes artifícios sejam muito simples, o impacto causado na visualidade da época foi inestimável. Inicialmente esta investigação fotográfica foi encomendada pelo lendário magnata Stanford que era aficionado por cavalos de corrida e havia apostado que o animal teria as quatro patas no ar em algum momento do galope. Esta demanda específica viabilizou o financiamento de pesquisas para o aperfeiçoamento técnico necessário capaz de decompor o registro do movimento em frações mínimas. Apesar da missão objetiva de produzir evidências irrefutáveis, o método de Muybridge não costumava seguir a imparcialidade do rigor científico. Aparentemente, sabe-se através dos seus contatos fotográficos que a sequência apresentada não estava necessariamente na ordem direta da captura. Poderia ser editada para realçar a representação ideal do movimento. Portanto, tais imagens possuem objetividade sem neutralidade. Podem ser consideradas como documentos verídicos, mas também podem ser vistas como criação estética revolucionária, por exemplo, como precursoras da sétima arte – o cinema. Mais do que um instrumento que registra o passado, a fotografia colabora para a sedimentação de uma versão de outra realidade temporal ecoando no agora. Um testemunho sempre será a apresentação da possibilidade de um testemunho. Com a fotografia não temos o índice em si, mas a potência de um índice. Nesse sentido, o filósofo Vilém Flusser declarou acreditar que a postura das pessoas diante da imagem fotográfica está mudando, pois não vemos mais as fotografias como representações do mundo, mas sim como articulações de pensamento. A representação sempre foi uma ferramenta para consolidar opiniões sobre a realidade, capaz de incutir certa versão dos fatos na memória coletiva. Esta característica é ainda mais eficaz no caso das imagens-técnicas cuja objetividade mecânica tende à sua associação com a veracidade documental. No âmbito social, historicamente aqueles que detêm os meios para produzir representações exercem o poder de propagar sua verdade. Até o surgimento da fotografia a capacidade de produção de imagens estava restrita à elite. A invenção da fotografia proporcionou uma democratização de fato, de ordem prática, ao possibilitar que um número cada vez maior de pessoas pudesse documentar sua existência. A multiplicação do acesso ao registro visual serviu como veículo para mediar uma revolução social efetiva que ultrapassa o alcance das formulações teóricas, causando impacto direto sobre a realidade cotidiana de grande parte da população. Progressivamente cada vez mais sujeitos passaram a ser incluídos na composição do imaginário coletivo. Além das narrativas dominantes, as fotografias também passaram a monumentalizar pequenas histórias. Rafael Assef é um artista assombrado pelo questionamento a respeito da construção da imagem como construção de identidade. Utiliza a fotografia para registrar símbolos que representam um tipo de persona. Inicialmente sua obra apresentava a manifestação do “eu” identificado com um grupo íntimo que compartilha mesmos gostos. Fotografava a si mesmo e seus amigos usando o corpo do outro como suporte para expressar sua própria autoimagem, pois neste caso o retrato não é de um indivíduo em particular, mas de um arquétipo com o qual o artista se identifica. Ao documentar seu grupo o valida perante a sociedade e o afirma como uma representação emblemática da sua geração. Reforça e produz a relevância da sua existência na esfera coletiva. Em sua obra o retrato é indireto, feito através de marcas singulares que evocam o sujeito. A tensão entre o particular e o genérico é muito evidente em séries de fotos que catalogam diversas peles em close-up. A extrema proximidade em relação ao objeto fotografado beira à abstração generalizante, porém o detalhe do traçado único de cada epiderme identifica um ser específico. Em um dos seus trabalhos recentes, Assef pediu a alguns amigos que tatuassem um quadrado preenchido na cor da pele. Ou melhor, na cor mais aproximada que o tatuador possuía em sua cartela que simulasse a caracterização daquela pele. O fracasso em atingir o mesmo tom ilustra a impossibilidade de reproduzir a singularidade do indivíduo. Por outro lado, ao participar da obra o colaborador incorpora este simulacro de aparência à sua própria identidade. A catalogação é um procedimento recorrente na pesquisa visual de Rafael Assef. Serve como estratégia para construir tipologias, séries de imagens de uma mesma família seguindo um determinado protocolo. Há uma especificação para a criação de uma unidade mínima que será repetida muitas vezes com variações dentro deste determinado padrão. Assim como nas fotos de Muybridge, a distribuição geométrica regular das unidades produz uma comparação visual que nos oferece uma leitura do todo possível de ser generalizada. No trabalho Nomes de Hashi o exercício de catalogação atinge a proporções épicas. Noventa e oito fotografias documentam nomes marcados em caixas para hashi de um restaurante japonês que o artista frequenta no bairro da Liberdade. Como em seus trabalhos anteriores, Assef ainda parte de algo vinculado com seu cotidiano, mas esta catalogação vai muito além da sua tribo ou círculo social ao qual se identifica; abrange pessoas das mais variadas idades, profissões, orientações políticas, religiosas, etc. O traço em comum que as une é a predileção pelo mesmo restaurante. Mas o que significa ter o nome marcado em um porta-hashi, além da comprovação de fidelidade ao estabelecimento? Certamente este gesto é acompanhado por um tratamento especial, característico de um serviço customizado. Em nossa sociedade massificada a exclusividade é altamente desejada, pois alimenta a vontade de ser alguém peculiar em determinado contexto. É um símbolo que afirma a importância daquele indivíduo naquele ambiente, proporcionando algo que o distinga dos demais. Outra característica marcante na documentação fotográfica que constitui o trabalho Nomes de Hashi (bem como os demais da série Branding) é o uso da imagem precária; talvez um contraponto ao rigor técnico que Assef se comprometia a seguir quando desempenhava outro papel social, o de fotógrafo profissional. Além da sua atuação como artista, no passado Assef prestou serviços fotográficos ao mundo da moda, da publicidade e também ao próprio circuito artístico, documentando obras e exposições. Entretanto, Assef demonstra ter clareza na distinção entre esses papéis. A atividade de fotógrafo profissional requer um domínio técnico preciso, tanto no manuseio do aparelho quanto na construção da melhor situação ambiental que possibilite gerar uma imagem de alta qualidade. Contudo, para a arte contemporânea o preciosismo técnico não é tão relevante, ao contrário, pode desviar o foco do elemento principal que é a articulação de ideias para a construção de um discurso estético. A aparência de um trabalho artístico deve estar em sintonia com o pensamento que propõe formular por meio da sua existência física. Neste caso, Assef escolheu abordar o assunto em questão apresentando suas fotografias em uma situação efêmera. Como se estivéssemos em seu atelier diante de estudos provisórios, ao invés de uma formalização definitiva. No momento em que as imagens são instaladas na parede de maneira precária − sem moldura, presas diretamente com fita adesiva – passam a incorporar uma postura que simbolicamente aciona uma espécie de cronômetro regressivo. O trabalho então assume a dimensão de sua finitude. Transforma-se em alegoria, encarnando a inexorável decadência da matéria presente em todo ciclo de vida, como um Memento Mori nos lembrando de que a vida cresce em direção à morte. Este modo de apresentação é totalmente condizente com o assunto da construção da identidade na esfera pública como uma tentativa de imprimir certa aura no nome que sobreviva ao corpo do indivíduo. O trânsito entre os universos da arte, da publicidade e da moda desafia Assef a questionar sua posição no mundo. A princípio, a arte se diferencia por ser considerada como um campo de total liberdade, no qual o sujeito tem o direito de se expressar como quiser sobre qualquer assunto que lhe pareça relevante. Porém, esta tão apreciada liberdade, ainda que passível de ser alcançada talvez no ato criativo, também é submetida às restrições impostas pela dinâmica social que estrutura o campo artístico. Não é apenas a qualidade da obra que garante seu acesso ao sistema da arte; as oportunidades para sua circulação também dependem da sua consonância ao padrão compartilhado pelos grandes agentes que detém o poder de validar o gosto estético na esfera pública. Naturalmente, o risco implícito nesse processo é a criação de códigos a priori que acabam por filtrar e determinar as possibilidades de apresentação de proposições artísticas em um dado contexto. Ao mesmo tempo, esta tendência reforça a presença recorrente daquelas produções que estão em sintonia com o gosto vigente a ponto da repetição de sua visibilidade transformá-las em grandes marcas. Neste cenário, a reputação de um artista parece preceder suas obras. Seu nome passa a significar mais do que o conteúdo particular formulado em cada proposta. Na série Branding Rafael Assef exemplifica visualmente tal problemática recorrendo novamente à estratégia de catalogação para nos apresentar uma sequência de nomes de artistas. Fotografou a marcação no piso que indicava a distribuição espacial das obras durante a montagem da 29a Bienal de São Paulo. Não era o nome da obra que constava na etiqueta improvisada com fita crepe, mas o nome do artista. A despeito do óbvio caráter prático desta opção, afinal é muito mais fácil lembrar o nome do artista do que de um trabalho, ainda assim, este gesto ilustra uma mecânica recorrente nos processos de seleção: primeiro elege-se um “autor-alvo”, para depois avaliar quais seriam as obras mais pertinentes ao foco da exposição. Ao equiparar esta catalogação de nomes de artistas representativos numa Bienal a outra série que nomeia vestígios coletados em roupas de diversos estilistas, Assef amplia a discussão sobre o modus operandi implicado na valorização dos bens simbólicos. Tanto na arte quanto na moda, o autor é a peça-chave na diferenciação qualitativa do produto. Em ambos os casos, o objeto é associado a uma identidade criativa, mesmo que cumpra uma finalidade utilitária, no caso da moda. A receptividade e apreciação coletiva destes produtos estão diretamente vinculadas à reputação de seu autor. Portanto, além do conhecimento e sensibilidade requeridos para desempenhar estas atividades, o sujeito também deve se ocupar em forjar uma identidade reconhecida que possa ser agregada ao produto resultante de sua prática. A viabilização da produção dos profissionais criativos como artistas e estilistas, bem como a possibilidade da manutenção ao longo dos anos, dependem de estratégias que consolidem a imagem pública do autor. Ou seja, a fim de sobreviver no espaço público, a atividade criativa está atrelada à criação/projeção de uma marca pessoal, senão correrá o risco de ficar restrita ao círculo privado, e tornar-se apenas um hobby. Em um movimento contrário a tal imperativo descrito acima, o modo como Branding é apresentado proporciona a equiparação das unidades em um formato padronizado acarretando a perda de foco em detalhes que caracterizam a individualidade. As grades compostas por “imagens-título” que Assef seleciona não nos fornecem nenhuma pista a respeito da natureza do objeto/realização que distingue aquele personagem em específico e que eleva seu nome à categoria de marca. A visualização conjunta de uma grande quantidade de nomes provoca uma sensação de indistinção generalizada. Se, inicialmente, o caráter múltiplo da fotografia representou a concretização de uma importante forma de democratização pela inclusão de todas as classes que anteriormente eram anônimas perante a história, no trabalho de Assef a multiplicação aponta para uma situação oposta. Aqui, o artista sublinha a tendência de homogeneização inerente ao crescimento populacional contínuo que conduz à gradual massificação de todas as esferas da sociedade. Vivemos em tempos em que, apesar da enorme democratização proporcionada pela internet, sobretudo pela possibilidade de compartilhar a intimidade em espaço público nas redes sociais, ainda assim, parece que o excesso induz à anulação do indivíduo. A multiplicação excessiva diminui a relevância das unidades particulares. Neste caso, testemunhamos uma inversão onde mais é menos. Em outro grupo de trabalhos distinto intitulado Fita Crepe Rafael Assef direciona nosso olhar para uma situação residual. A série é composta por imagens de resquícios de marcações acumuladas no piso ao longo de vários dias de atividade em um estúdio fotográfico profissional. O local foi fotografado antes de ser limpo, ainda com várias sinalizações feitas em fitas adesivas que tem a função de orientar a distribuição espacial dos instrumentos utilizados na construção do set. As marcas servem como guias para o posicionamento de elementos operacionais tais como fontes de luz, refletores, rebatedores, ou então, para assinalar a posição da câmera e a especificação da lente ideal para aquela determinada posição, por exemplo. Ainda que seja possível ler de perto algumas destas anotações, tais palavras, números, e códigos, se referem à linguagem técnica característica do cotidiano de um estúdio, e, portanto, provavelmente parecerão abstratas para o leigo. Com este trabalho, Assef retoma uma velha questão, ainda pertinente no universo da representação: quão instável pode ser a fronteira entre o reconhecimento da informação de ordem prática e a pura abstração? Outro aspecto que contribui para evidenciar ainda mais a tensão entre objetividade x abstração é o inquietante efeito causado pela inversão do plano da imagem, que originariamente era horizontal e agora nos é apresentado na vertical. A cena foi registrada capturando o chão de forma quase perpendicular, assim, ao verticalizar esta situação temos a sugestão de um plano pictórico. Portanto, estas fotografias causam certa ambiguidade na percepção do espectador que tende a alternar repetidamente entre o reconhecimento da imagem do chão com fitas coloridas e a visualização de um campo de cor neutra pontuado por elementos quase geométricos que saltam ao primeiro plano. Enquanto na série Branding Rafael Assef nos convida à ponderar sobre processos de constituição simbólica da identidade na esfera pública, já em Fita Crepe o modus operandi por trás da construção da fotografia em si é enfocado de maneira explícita. Este trabalho expõe evidências materiais que integraram a estratégia envolvida na fabricação de uma imagem publicitária. Apresenta-nos os bastidores da manipulação do código fotográfico em uma situação ambiental com a meta de criar imagens destinadas a influenciar outras pessoas a desejar ou se identificar com aquilo que apresentam. Assef nos oferece, então, memórias de cenas montadas para arquitetar imagens icônicas. O artista captura reminiscências de marcações que agora já foram desfeitas e, portanto, pertencem ao passado, porém que fizeram parte de um complexo aparato instrumental/ambiental cuja função é gerar imagens com mensagens subliminares capazes de induzir ações no futuro. Por último, em Questões Relativas, um trabalho simples e preciso – como a clareza de um insight – Assef presta homenagem à dúvida. Neste pequeno díptico faz ode à relatividade, um assunto que de certa forma sublinha o restante de sua produção. Em Quadrados na cor da pele a relatividade instaura a dúvida se o “ato performático” que serviu de mote inicial para o trabalho é guiado pela tentativa de simular a identidade visual da pele (cópia/síntese) ou ao contrário, para agregar significado a esta identidade (produção/intervenção). Em Branding há a dualidade entre a construção de uma personalidade que exerça influência pública, porém este mesmo processo torna a identidade refém da adequação aos valores externos. Nas fotografias intituladas Fita Crepe, além da relatividade das possibilidades de “ler” a imagem ora como uma abstração ou como um registro documental, temos ainda flexibilidade para enquadrá-las ambiguamente em termos temporais. Partem do registro de uma ação no passado, porém se referem a um modo de construir imagens que é totalmente voltado ao futuro. Assim, apesar de Questões Relativas ser um trabalho que nasceu de maneira muito espontânea (pode-se até dizer que “brotou” de um impasse numa situação cotidiana), a natureza de seu assunto o mantém totalmente conectado com o restante do pensamento elaborado na produção de Assef. O artista pediu a um pedreiro fazer um rebaixamento no piso. Quando o serviço ficou pronto ele teve uma desagradável surpresa ao constatar que o rebaixo estava desalinhado e rotacionado em relação às paredes. Ao reclamar para o pedreiro de que o trabalho estava mal feito, Assef se surpreendeu ainda mais ao perceber que o sujeito simplesmente não fazia a menor ideia do que ele estava falando. O artista então foi até o local da obra para medir diante do funcionário de modo que ele pudesse visualizar claramente qual era o motivo da reclamação. Quando finalmente o pedreiro compreendeu que as distâncias das linhas traçadas pelo rebaixo não eram regulares até as paredes opostas, veio a pérola em forma de comentário: “ – Mas é claro que não estão [parelhas]; eu não tinha a referência da parede para poder fazer certinho!” Diante de uma situação de total incomunicabilidade como esta, uma boa alternativa para a irritação e frustração é a lembrança de que no campo da arte é possível tolerar a ambiguidade de soluções opostas considerando-as igualmente válidas. Após traçar as linhas corretas para guiar o trabalho do pedreiro, Assef buscou a câmera e pôs-se também a trabalhar. Fotografou a mesma cena duas vezes alterando a guia para o alinhamento, em uma das imagens o enquadramento segue as paralelas da parede, na outra se orienta pelo rebaixo. Ao transformar esta cena em imagem bidimensional descontextualizada, suas referências tornam-se totalmente relativas.
      IMAGENS
      Rafael Assef
      joao-ninguem
      Exposição
      João-Ninguém
      Vista da exposição

      Foto Edouard Fraipont

      Rafael Assef
      Exposição
      João-Ninguém
      Vista da exposição

      Foto Edouard Fraipont

      Rafael Assef
      Exposição
      João-Ninguém
      Nomes de Hashi, 2011
      177 x 471 cm Impressão com tinta pigmentada sobre papel

      Foto Edouard Fraipont

      Em “Nomes de Hashi” o exercício de catalogação empregado por Assef atinge proporções épicas. Noventa e oito fotografias documentam nomes marcados em caixas para hashi de um restaurante japonês que o artista frequenta no bairro da Liberdade. Como em seus trabalhos anteriores, Assef ainda parte de algo vinculado com seu cotidiano, mas esta catalogação vai muito além da sua tribo ou círculo social ao qual se identifica; abrange pessoas das mais variadas idades, profissões, orientações políticas e religiosas. Outra característica marcante na documentação fotográfica que constitui o trabalho Nomes de Hashi (bem como os demais da série Branding) é o uso da imagem precária; talvez um contraponto ao rigor técnico que Assef se comprometia a seguir quando desempenhava outro papel social, o de fotógrafo profissional. Além da sua atuação como artista, no passado Assef prestou serviços fotográficos ao mundo da moda, da publicidade e também ao próprio circuito artístico, documentando obras e exposições. Entretanto, Assef demonstra ter clareza na distinção entre esses papéis. A atividade de fotógrafo profissional requer um domínio técnico preciso, tanto no manuseio do aparelho quanto na construção da melhor situação ambiental que possibilite gerar uma imagem de alta qualidade. Contudo, para a arte contemporânea o preciosismo técnico não é tão relevante, ao contrário, pode desviar o foco do elemento principal que é a articulação de ideias para a construção de um discurso estético.
      Rafael Assef
      Exposição
      João-Ninguém
      Vista da exposição

      Foto Edouard Fraipont

      Rafael Assef
      Exposição
      João-Ninguém
      Vista da exposição

      Foto Edouard Fraipont

      Rafael Assef
      Exposição
      João-Ninguém
      Fita Crepe nº2, 2013
      130 x 90 cm Impressão com tinta pigmentada sobre papel

      Foto Galeria Vermelho

      Em “Fita Crepe” Rafael Assef direciona nosso olhar para uma situação residual. A série é composta por imagens de resquícios de marcações acumuladas no piso ao longo de vários dias de atividade em um estúdio fotográfico profissional. O local foi fotografado antes de ser limpo, ainda com várias sinalizações feitas em fitas adesivas que tem a função de orientar a distribuição espacial dos instrumentos utilizados na construção do set. As marcas servem como guias para o posicionamento de elementos operacionais tais como fontes de luz, refletores, rebatedores, ou então, para assinalar a posição da câmera e a especificação da lente ideal para aquela determinada posição, por exemplo. Ainda que seja possível ler de perto algumas destas anotações, tais palavras, números, e códigos, se referem à linguagem técnica característica do cotidiano de um estúdio, e, portanto, provavelmente parecerão abstratas para o leigo. Com este trabalho, Assef retoma uma velha questão, ainda pertinente no universo da representação: quão instável pode ser a fronteira entre o reconhecimento da informação de ordem prática e a pura abstração?
      Rafael Assef
      Exposição
      João-Ninguém
      Nomes de artistas, 2010
      250 x 220 cm Impressão com tinta pigmentada sobre papel

      Foto Edouard Fraipont

      Na série Branding Rafael Assef exemplifica visualmente tal problemática recorrendo novamente à estratégia de catalogação para nos apresentar uma sequência de nomes de artistas. Fotografou a marcação no piso que indicava a distribuição espacial das obras durante a montagem da 29a Bienal de São Paulo. Não era o nome da obra que constava na etiqueta improvisada com fita crepe, mas o nome do artista. A despeito do óbvio caráter prático desta opção, afinal é muito mais fácil lembrar o nome do artista do que de um trabalho, ainda assim, este gesto ilustra uma mecânica recorrente nos processos de seleção: primeiro elege-se um “autor-alvo”, para depois avaliar quais seriam as obras mais pertinentes ao foco da exposição.
      Rafael Assef
      Exposição
      João-Ninguém
      Vista da exposição

      Foto Edouard Fraipont

      Rafael Assef
      Exposição
      João-Ninguém
      Vista da exposição

      Foto Edouard Fraipont

      Rafael Assef
      Exposição
      João-Ninguém
      Vista da exposição

      Foto Edouard Fraipont

      Rafael Assef
      Exposição
      João-Ninguém
      Nomes de moda, 2010
      163 x 106 cm Impressão com tinta pigmentada sobre papel

      Foto Edouard Fraipont

      Rafael Assef
      Exposição
      João-Ninguém
      Vista da exposição

      Foto Edouard Fraipont

      Exposição
      João-Ninguém
      12_João_Ninguém_Rafael_Assef_2013_@Edouard_Fraipont
      https://galeriavermelho.com.br