A 11ª edição da VERBO, que acontecerá nos meses de junho e julho, de 2015, na Vermelho, contará com ações de mais de trinta artistas brasileiros e estrangeiros, com a 5ª edição do seminário VERBO Conjugado, além de ações criadas para câmeras de foto e vídeo. A edição conta ainda com o lançamento do livro “VERBO Mostra de Performance Arte” que apresentará uma reflexão acerca dos 10 anos da mostra e contará com textos de Agnès Violeau, Carla Zaccagnini, Fernando Oliva, Liliana Coutinho, Marcos Gallon, Marta Bogéa, Teté Martinho, e da dupla de artistas espanhóis Rafael Lamata e Jaime Vallaure [LOS TORREZNOS].
Preta pretende criar dentro do espaço da VERBO 2015 um ambiente de experimentação, a partir da visualidade que aparece nas burcas criadas pelo artista Alex Cassimiro. A partir dessa indumentária, preta propõe uma ocupação espacial que investiga estados performativos e tensões entre performer e os visitantes da mostra.
2015
Performance para câmera
Concepção e ação: Ana Montenegro
Registro: Maurizio Mancioli
2015
Partitura: Wilson Sukorski
A performance propõe uma paisagem sonora hipnótica com sons repetitivos, incômodos, pequenas pausas e longos silêncios. Os rostos cobertos e o uso de dois signos contraditórios (sapatos femininos e roupas masculinas) sugerem uma reflexão sobre a identidade, a realidade e a ficção nas relações. Juntos, os dois signos criam um paradoxo, esvaziados pelo choque de sua copresença. A identidade sexual e as normas sociais são quebradas. Corpos isolados, fechados, sem uma identidade fixa. Os seres híbridos desconstroem a identidade e o gênero e abrem múltiplas possibilidades no campo do sensível, entre imagem, som e espaço; apagamento e reconstrução; folego, asfixia e respiração.
2001
Grafite sobre papel Hahnemühle 240 gr.
O desenho de paisagem tradicional apreende um recorte estático da natureza e, dificilmente, a experiência de se ter estado sobre ela, de se ter viajado sobre ela. Registrar esse aspecto, privilegiando o deslocamento, é o que o projeto Migrações almeja, confiando a sua realização a um mecanismo capaz de absorver vibrações produzidas por diferentes meios de transporte durante uma viagem. Os testemunhos gráficos resultantes são compressões ‘sismográficas’ de jornadas que realmente ocorreram. O Projeto já realizou desenhos em veículos como trens, aviões, triciclos de entrega, carros e ônibus em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Paris, Londres, Lima e Santiago. Desenhos realizados na linha de ônibus 23, em Londres, durante 10 dias no mesmo horário (entre 9 e 13h)
grafite sobre papel Hahnemühle 240 gr
Depoimento Cadu: “O desenho da paisagem tradicional apreende um recorte estático da natureza e, dificilmente, a experiência de se ter estado sobre ela, de se ter viajado sobre ela. Registrar esse aspecto, privilegiando o deslocamento, é o que o projeto almeja, confiando a sua realização a um mecanismo capaz de absorver vibrações produzidas por diferentes meios de transporte durante uma viagem. Os testemunhos gráficos resultantes são compressões ‘sismográfica’ de jornadas que realmente ocorreram. O Projeto ja? realizou desenhos em veículos como trens, Aviões, triciclos de entrega, carros e ônibus em Cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Paris Londres, Lima e Santiago”.
Desenho realizado na linha de onibus 23, em Londres, durante 10dd no mesmo horário (entre 9 e 13h)
grafite sobre papel Hahnemühle 240 gr
Depoimento Cadu: “O desenho da paisagem tradicional apreende um recorte estático da natureza e, dificilmente, a experiência de se ter estado sobre ela, de se ter viajado sobre ela. Registrar esse aspecto, privilegiando o deslocamento, é o que o projeto almeja, confiando a sua realização a um mecanismo capaz de absorver vibrações produzidas por diferentes meios de transporte durante uma viagem. Os testemunhos gráficos resultantes são compressões ‘sismográfica’ de jornadas que realmente ocorreram. O Projeto ja? realizou desenhos em veículos como trens, Aviões, triciclos de entrega, carros e ônibus em Cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Paris Londres, Lima e Santiago”.
Desenho realizado na linha de onibus 23, em Londres, durante 10dd no mesmo horário (entre 9 e 13h)
grafite sobre papel Hahnemühle 240 gr
Cadu: “O desenho da paisagem tradicional apreende um recorte estático da natureza e, dificilmente, a experiência de se ter estado sobre ela, de se ter viajado sobre ela. Registrar esse aspecto, privilegiando o deslocamento, é o que o projeto almeja, confiando a sua realização a um mecanismo capaz de absorver vibrações produzidas por diferentes meios de transporte durante uma viagem. Os testemunhos gráficos resultantes são compressões ‘sismográfica’ de jornadas que realmente ocorreram. O Projeto ja? realizou desenhos em veículos como trens, Aviões, triciclos de entrega, carros e ônibus em Cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Paris Londres, Lima e Santiago”.
Desenho realizado na linha de onibus 23, em Londres, durante 10dd no mesmo horário (entre 9 e 13h)
grafite sobre papel Hahnemühle 240 gr
Cadu: “O desenho da paisagem tradicional apreende um recorte estático da natureza e, dificilmente, a experiência de se ter estado sobre ela, de se ter viajado sobre ela. Registrar esse aspecto, privilegiando o deslocamento, é o que o projeto almeja, confiando a sua realização a um mecanismo capaz de absorver vibrações produzidas por diferentes meios de transporte durante uma viagem. Os testemunhos gráficos resultantes são compressões ‘sismográfica’ de jornadas que realmente ocorreram. O Projeto ja? realizou desenhos em veículos como trens, Aviões, triciclos de entrega, carros e ônibus em Cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Paris Londres, Lima e Santiago”.
Desenho realizado na linha de onibus 23, em Londres, durante 10dd no mesmo horário (entre 9 e 13h)
2008
3’
Video, cor,
2014
É a performance de uma atitude. É destinada a acontecer somente em ambientes fechados. É uma cena ao ar livre. É uma separação entre o público e o privado. É um espaço de segurança. É uma exibição asséptica. É um trabalho. É uma imagem de férias. É uma declaração de passividade. É uma sugestão de atividade. É uma máquina de desconforto. É uma encenação da indiferença. É um momento de poder. É um espelho. É Um convite à violência.
Video, cor, 4’15’’
2014
Desenho em grafite sobre papel vegetal 90 gr
116 x 87 cm (cada) – díptico
Trabalho criado a partir de um levantamento feito em casas de família que contem com empregada doméstica contratada. Para cria-la, Ianni pede ao patrão/patroa que desenhe o trajeto feito de sua casa até o local de trabalho no mapa de São Paulo. O mesmo é pedido feito para a empregada. A casa é escolhida como o lugar a partir do qual a pesquisa é feita pois é o ponto de encontro desses dois agentes, patrão e empregado. Em um segundo momento, é pedido tanto ao patrão/patroa quanto à empregada que digam qual é o valor de seus salários. A partir dessa informação e dos desenho coletados, Ianni produz uma série de imagens nas quais constam somente o desenho do trajeto de casa até o trabalho e o valor da renda mensal. Os desenhos são organizados aos pares: lado a lado, o patrão e seu respectivo empregado.
grafite sobre papel
projeto em processo
Desenho de classe é uma série de desenhos produzidos a partir de uma cartografia do deslocamento ‘lar – trabalho’. A produção desses mapas acontece em casas de família que tenham ao menos uma empregada doméstica contratada. A proposição consiste em pedir ao patrão ou patroa que desenhe, em uma folha de papel vegetal sobre o mapa de São Paulo, o trajeto feito de sua respectiva casa até o local de trabalho. O mesmo é requisitado à sua empregada que o fará em outra folha de papel vegetal. Em seguida, é solicitado tanto ao patrão/patroa quanto à empregada que digam o valor de seus salários e o anotem nas mesmas folhas em que desenharam o trajeto. Os desenhos são mostrados ao pares ou agrupados lado a lado quando houver mais de uma empregada. Junto aos desenhos são anexados plaquetas com informações relativas ao participante e trechos de falas colhidas durante o processo de realização do trabalho.
grafite sobre papel
projeto em processo
Desenho de classe é uma série de desenhos produzidos a partir de uma cartografia do deslocamento ‘lar – trabalho’. A produção desses mapas acontece em casas de família que tenham ao menos uma empregada doméstica contratada. A proposição consiste em pedir ao patrão ou patroa que desenhe, em uma folha de papel vegetal sobre o mapa de São Paulo, o trajeto feito de sua respectiva casa até o local de trabalho. O mesmo é requisitado à sua empregada que o fará em outra folha de papel vegetal. Em seguida, é solicitado tanto ao patrão/patroa quanto à empregada que digam o valor de seus salários e o anotem nas mesmas folhas em que desenharam o trajeto. Os desenhos são mostrados ao pares ou agrupados lado a lado quando houver mais de uma empregada. Junto aos desenhos são anexados plaquetas com informações relativas ao participante e trechos de falas colhidas durante o processo de realização do trabalho.
2014
Como estabelecer conceitos teóricos para uma prática que pretende evitar regras? Como manter prática e conceitos anárquicos no âmbito da criação? Como fugir de sistemas já estabelecidos? Como permitir que uma teoria preserve em si a possibilidade de auto sabotagem? Essas são algumas das questões que permearam o processo de criação de “The Title is a Drawing. The Drawing is an Undefined Network”.
Vídeo, cor, duração variável
2014, Video, 7:50min
2015
Instalação multimedia portátil e performance
Touche-à-Tout é uma instalação portátil que Kraal carrega consigo em suas viagens. Traços dessas viagens tornam-se visíveis no trabalho. Cada novo lugar visitado por Kraal acrescenta algo a. Usando diferentes meios de comunicação, Touche-à-Tout estimula todos os sentidos: você pode provar sabores, sentir cheiros, você pode tocar objetos, ouvir – e fazer sons. O público se torna automaticamente parte da instalação.As diferentes mídias usadas por Kraal, como diapositivo, filme, vídeo e Internet são representações de diferentes formas da realidade por meio da qual ela continua à procura de formas menos estáticas. Na maioria dos casos a fotografia é o ponto de partida. Durante VERBO 2015, o trabalho será apresentado juntamente com uma perfomance da própria artista, que ocorrerá nos dias 23.6 e 2.7 as 20h. Este projeto realizado com o apoio financeiro da The Gieskes-Strijbis Fund, da Van Bijlevelt Foundation, The Mondriaan Fund, The Amsterdam Fund for the Arts, forte_forte e Lejan.
2015
Construção de um mapa no qual o artista e um grupo de ex presidiários revelam os presídios do estado de São Paulo.
2014
Bloomsburied é o título de uma série de leilões de arte auto-beneficente que acontece com a captação, compra, venda e consignação das próprias obras performáticas ou não do ERRO Grupo.
2015
Colaboração de Neca Zarvos
Na obra, a artista se multiplica em hostess, cantora e dançarina para abordar questões como a liberdade, o fracasso, o erro, a festa, a rendição e a coexistência.
Vídeo HD, cor e estéreo, 24 ‘, 2013.
2015
Em Despeço, Felipe Norkus e Felipe Torres se apropriam de imagens e sons concebidos originariamente com outros significados e para outros fins e criam novas narrativas.
2015
Na obra, o artista constrói uma instalação na qual o observador é alvo da sua crítica.
Artista Convidada: Isabela Cesário
Vídeo, cor, duração variável
2014
Solitary Dance constitui um comentário acerca do papel da mulher na sociedade contemporânea.
Vídeo, cor e som
22’10’’
O uso da nomenclatura “tentativa” na obra de Guilherme Peters parte sempre de uma previsão de fracasso, seja histórico, estético ou político. Sem ressalvas, o artista usa nessas experiências o corpo como ferramenta para experimentar doutrinas, ideias e conceitos, incluindo o ser humano dentro de determinada perspectiva. Essa estratégia foi iniciada por Peters em performances e fotografias antes de ser aplicada ao vídeo.
Tentativas se relacionam com a ideia de tentação, ou de desejo veemente, de impulso. Partem de vontades de possuir ou alcançar determinada situação ou objeto. Para Peters, esses impulsos estão ligados a concepções superlativas de ideais.
Em Tentativa de aspirar ao grande labirinto, Guilherme Peters escrutina um dos Metaesquemas de Hélio Oiticica por meio de uma animação criada com ferramentas de desenvolvimento de desenho técnico para projetos de arquitetura em 3D. Na obra, Peters se apropria ainda do texto Brasil Diarreia, escrito por Oiticica em 1970, e incluso no seu livro Aspiro ao grande labirinto (1986). O texto aponta para a diluição dos elementos construtivos brasileiros em prol de uma “deglutição” de tudo aquilo que seria interno ou externo à cultura nacional.
No trabalho de Peters, uma reprodução de um Metaesquema é aos poucos transmutada em espaço, fazendo suas formas erguerem- -se como construções e fazendo seus espaços brancos tornarem-se vias de circulação. A “câmera” trafega por essas vias, como em um passeio virtual por uma cidade geométrica. Para Oiticica, essas pinturas geométricas apresentavam o conflito entre o espaço pictórico e o espaço extrapictórico, preparando a superação do quadro que viria a seguir em sua obra. O Texto de Hélio Oiticica crítica um processo de diluição do “caráter” brasileiro e clama por uma posição crítica.
No áudio, Peters tenta ler o texto de Oiticica, mas sua dislexia impede o andamento fluido e compreensivo da obra. Sua blesidade nos atrai e repele conforme acompanhamos o texto, em um misto de torcida para que o narrador chegue na próxima parte do texto ou para que pare, cessando a irritante repetição de erros.
Vídeo, cor e som
22’10’’
O uso da nomenclatura “tentativa” na obra de Guilherme Peters parte sempre de uma previsão de fracasso, seja histórico, estético ou político. Sem ressalvas, o artista usa nessas experiências o corpo como ferramenta para experimentar doutrinas, ideias e conceitos, incluindo o ser humano dentro de determinada perspectiva. Essa estratégia foi iniciada por Peters em performances e fotografias antes de ser aplicada ao vídeo.
Tentativas se relacionam com a ideia de tentação, ou de desejo veemente, de impulso. Partem de vontades de possuir ou alcançar determinada situação ou objeto. Para Peters, esses impulsos estão ligados a concepções superlativas de ideais.
Em Tentativa de aspirar ao grande labirinto, Guilherme Peters escrutina um dos Metaesquemas de Hélio Oiticica por meio de uma animação criada com ferramentas de desenvolvimento de desenho técnico para projetos de arquitetura em 3D. Na obra, Peters se apropria ainda do texto Brasil Diarreia, escrito por Oiticica em 1970, e incluso no seu livro Aspiro ao grande labirinto (1986). O texto aponta para a diluição dos elementos construtivos brasileiros em prol de uma “deglutição” de tudo aquilo que seria interno ou externo à cultura nacional.
No trabalho de Peters, uma reprodução de um Metaesquema é aos poucos transmutada em espaço, fazendo suas formas erguerem- -se como construções e fazendo seus espaços brancos tornarem-se vias de circulação. A “câmera” trafega por essas vias, como em um passeio virtual por uma cidade geométrica. Para Oiticica, essas pinturas geométricas apresentavam o conflito entre o espaço pictórico e o espaço extrapictórico, preparando a superação do quadro que viria a seguir em sua obra. O Texto de Hélio Oiticica crítica um processo de diluição do “caráter” brasileiro e clama por uma posição crítica.
No áudio, Peters tenta ler o texto de Oiticica, mas sua dislexia impede o andamento fluido e compreensivo da obra. Sua blesidade nos atrai e repele conforme acompanhamos o texto, em um misto de torcida para que o narrador chegue na próxima parte do texto ou para que pare, cessando a irritante repetição de erros.
Vídeo, cor e som
22’10’’
O uso da nomenclatura “tentativa” na obra de Guilherme Peters parte sempre de uma previsão de fracasso, seja histórico, estético ou político. Sem ressalvas, o artista usa nessas experiências o corpo como ferramenta para experimentar doutrinas, ideias e conceitos, incluindo o ser humano dentro de determinada perspectiva. Essa estratégia foi iniciada por Peters em performances e fotografias antes de ser aplicada ao vídeo.
Tentativas se relacionam com a ideia de tentação, ou de desejo veemente, de impulso. Partem de vontades de possuir ou alcançar determinada situação ou objeto. Para Peters, esses impulsos estão ligados a concepções superlativas de ideais.
Em Tentativa de aspirar ao grande labirinto, Guilherme Peters escrutina um dos Metaesquemas de Hélio Oiticica por meio de uma animação criada com ferramentas de desenvolvimento de desenho técnico para projetos de arquitetura em 3D. Na obra, Peters se apropria ainda do texto Brasil Diarreia, escrito por Oiticica em 1970, e incluso no seu livro Aspiro ao grande labirinto (1986). O texto aponta para a diluição dos elementos construtivos brasileiros em prol de uma “deglutição” de tudo aquilo que seria interno ou externo à cultura nacional.
No trabalho de Peters, uma reprodução de um Metaesquema é aos poucos transmutada em espaço, fazendo suas formas erguerem- -se como construções e fazendo seus espaços brancos tornarem-se vias de circulação. A “câmera” trafega por essas vias, como em um passeio virtual por uma cidade geométrica. Para Oiticica, essas pinturas geométricas apresentavam o conflito entre o espaço pictórico e o espaço extrapictórico, preparando a superação do quadro que viria a seguir em sua obra. O Texto de Hélio Oiticica crítica um processo de diluição do “caráter” brasileiro e clama por uma posição crítica.
No áudio, Peters tenta ler o texto de Oiticica, mas sua dislexia impede o andamento fluido e compreensivo da obra. Sua blesidade nos atrai e repele conforme acompanhamos o texto, em um misto de torcida para que o narrador chegue na próxima parte do texto ou para que pare, cessando a irritante repetição de erros.
Vídeo, cor e som
22’10’’
O uso da nomenclatura “tentativa” na obra de Guilherme Peters parte sempre de uma previsão de fracasso, seja histórico, estético ou político. Sem ressalvas, o artista usa nessas experiências o corpo como ferramenta para experimentar doutrinas, ideias e conceitos, incluindo o ser humano dentro de determinada perspectiva. Essa estratégia foi iniciada por Peters em performances e fotografias antes de ser aplicada ao vídeo.
Tentativas se relacionam com a ideia de tentação, ou de desejo veemente, de impulso. Partem de vontades de possuir ou alcançar determinada situação ou objeto. Para Peters, esses impulsos estão ligados a concepções superlativas de ideais.
Em Tentativa de aspirar ao grande labirinto, Guilherme Peters escrutina um dos Metaesquemas de Hélio Oiticica por meio de uma animação criada com ferramentas de desenvolvimento de desenho técnico para projetos de arquitetura em 3D. Na obra, Peters se apropria ainda do texto Brasil Diarreia, escrito por Oiticica em 1970, e incluso no seu livro Aspiro ao grande labirinto (1986). O texto aponta para a diluição dos elementos construtivos brasileiros em prol de uma “deglutição” de tudo aquilo que seria interno ou externo à cultura nacional.
No trabalho de Peters, uma reprodução de um Metaesquema é aos poucos transmutada em espaço, fazendo suas formas erguerem- -se como construções e fazendo seus espaços brancos tornarem-se vias de circulação. A “câmera” trafega por essas vias, como em um passeio virtual por uma cidade geométrica. Para Oiticica, essas pinturas geométricas apresentavam o conflito entre o espaço pictórico e o espaço extrapictórico, preparando a superação do quadro que viria a seguir em sua obra. O Texto de Hélio Oiticica crítica um processo de diluição do “caráter” brasileiro e clama por uma posição crítica.
No áudio, Peters tenta ler o texto de Oiticica, mas sua dislexia impede o andamento fluido e compreensivo da obra. Sua blesidade nos atrai e repele conforme acompanhamos o texto, em um misto de torcida para que o narrador chegue na próxima parte do texto ou para que pare, cessando a irritante repetição de erros.
Vídeo, cor e som
22’10’’
O uso da nomenclatura “tentativa” na obra de Guilherme Peters parte sempre de uma previsão de fracasso, seja histórico, estético ou político. Sem ressalvas, o artista usa nessas experiências o corpo como ferramenta para experimentar doutrinas, ideias e conceitos, incluindo o ser humano dentro de determinada perspectiva. Essa estratégia foi iniciada por Peters em performances e fotografias antes de ser aplicada ao vídeo.
Tentativas se relacionam com a ideia de tentação, ou de desejo veemente, de impulso. Partem de vontades de possuir ou alcançar determinada situação ou objeto. Para Peters, esses impulsos estão ligados a concepções superlativas de ideais.
Em Tentativa de aspirar ao grande labirinto, Guilherme Peters escrutina um dos Metaesquemas de Hélio Oiticica por meio de uma animação criada com ferramentas de desenvolvimento de desenho técnico para projetos de arquitetura em 3D. Na obra, Peters se apropria ainda do texto Brasil Diarreia, escrito por Oiticica em 1970, e incluso no seu livro Aspiro ao grande labirinto (1986). O texto aponta para a diluição dos elementos construtivos brasileiros em prol de uma “deglutição” de tudo aquilo que seria interno ou externo à cultura nacional.
No trabalho de Peters, uma reprodução de um Metaesquema é aos poucos transmutada em espaço, fazendo suas formas erguerem- -se como construções e fazendo seus espaços brancos tornarem-se vias de circulação. A “câmera” trafega por essas vias, como em um passeio virtual por uma cidade geométrica. Para Oiticica, essas pinturas geométricas apresentavam o conflito entre o espaço pictórico e o espaço extrapictórico, preparando a superação do quadro que viria a seguir em sua obra. O Texto de Hélio Oiticica crítica um processo de diluição do “caráter” brasileiro e clama por uma posição crítica.
No áudio, Peters tenta ler o texto de Oiticica, mas sua dislexia impede o andamento fluido e compreensivo da obra. Sua blesidade nos atrai e repele conforme acompanhamos o texto, em um misto de torcida para que o narrador chegue na próxima parte do texto ou para que pare, cessando a irritante repetição de erros.
2014
O trabalho partiu de uma residência no Alto do Moura (Caruaru, PE), onde o imaginário das cirandas populares retratam os pés dos populares afundados na própria base de trabalho, cujo modo de produção é serial e perverso – em contraste com sua retórica festiva como souvenir turístico.
Instalação
Ao longo da história, a Arte tem estado sempre ao serviço de uns poucos, usando todo o seu potencial para conseguir uns objetivos de doutrinamento e disciplina para com eles. A cultura como entretenimento tem-se democratizado, mas a arte contemporânea continua sendo um privilégio de uma elite ou grupo social mais favorecido, que tem acesso à educação e à possibilidade de adquiri-lo. É um sinônimo de status social, de uma elite escolhida e diferenciada. A instalação Power to the people! do artista espanhol Julio Falagán pretende aproximar e fazer acessível a arte contemporânea e o seu mercado, apagando as barreiras entre a alta e a baixa cultura.
2015
Uma performer dá início ao seu trabalho, cola a etiqueta descritiva da obra, bate o cartão de ponto, e entra no espaço destinado especificamente para a obra. Uma vez em seu espaço, o artista deve, durante uma hora, mover-se e falar ininterruptamente até que sua jornada de trabalho finde e entre em seu lugar um outro artista que dará seguimento a ação. No aprisionamento dado pela obra, a regra é atuar na falta ou no excesso de sentido, esmagado pela necessidade da criatividade, restrito a um tempo, a um espaço e a uma condição: de peça substituível. Em uma ação que transcorre por 8 horas, “Exposição da Pessoa” trata da coisificação do ser humano, especialmente do artista, e questiona o valor e desvalorização de seu trabalho.
Aquarela e tinta sobre papel e desenhos sobre papel Canson 130gr
140 x 205 cm (aquarela) e 29,7 x 21 cm (desenhos)
2015
Na performance-palestra, Lia Chaia reencena trabalhos anteriores agregando a eles novos contornos.
2015
Em Mikado o público é convidado a participar do jogo junto com os bailarinos participantes. O jogo requer consciência corporal, colaboração e questiona o papel do público.
2015
A linguagem e a escrita constituem as principais ferramentas no trabalho da artista argentina Liv Schulman. Em sua obra, Schulman emprega diferentes formas de consciência coletiva, submissão e sociabilidade. No projeto El Método Covensky, Schulman emprega a técnica desenvolvida por Mr Covensky, um personagem controverso que, nos anos 90 criou um método motivacional para empresas que emprega o corpo dos empregados para gerar uma forma particular de consciência. O projeto reconstrói sessões míticas de Covensky no qual o corpo do observador se transforma em escultura viva.
Vídeo-performance-instalação constituída de quatro vídeos.
2015
2015
Em Ensaio para um corpo uma série de ações são fragmentadas por espelhos ou potencializadas por construções escultóricas transitórias que se aglutinam a fim de constituir um discurso sobre a construção do corpo como imagem: uma vez que o corpo real é inapreensível, o que se torna acessível são algumas percepções conscientes e inconscientes geradas a partir das experiências parciais que esse mesmo corpo possibilita.
Vídeo | cor | estéreo | 5’45” | Full HD
2014
A performance pretende olhar para o tempo/espaço contido no agora como “impossivel” como um produto de nossas memórias, que enfrentam múltiplos processos que envolvem aparecimento, esquecimento e reaparecimento.
2015
Na ação “Estância”, Ianês permanecerá deitado, no escuro, por quatro horas diárias dentro de uma cabine pintada de preto por dentro e por fora, especialmente desenhada e construída para a obra. Ianês estará vestindo calças e uma camiseta preta, com os pés descobertos. Os visitantes poderão habitar pelo período que quiserem, durante o tempo da ação, esta cabine, junto com ele. Dadas as dimensões da cabine, os corpos de Ianês e das/dos participantes serão colocados em proximidade, em uma situação física e emocional desconfortável. Uma vez que um(a) visitante se acomode dentro da cabine, será iniciado entre os dois um diálogo bastante informal e cotidiano, explorando assim as mudanças de comportamento social que a situação impõe sobre as duas pessoas. Os gestos e movimentos de ambos serão limitados pelas dimensões estreitas da cabine e pela proximidade de seus corpos.
2014
Vídeo
2013
Dramaturgia, direção e performance: Ariel Volkova, Honório Félix, Tayana Tavares, William Pereira Monte e Wladimir Cavalcante.
Música: Ariel Volkova, Honório Félix, Liana Cavalcante, Tayana Tavares, William Pereira Monte e Wladimir Cavalcante
Arranjo e mixagem: Wladimir Cavalcante
Texto: Félix Guattari, Gilles Deleuze e William Pereira Monte
Vídeo: Trio A, de Yvonne Rainer
Colaboração artística: Bio Falcão
2015
A performer chega ao local da ação vestindo uma camiseta e uma calça, uma mochila, tênis. Em seguida ela abre a mochila e tira vários lenços e colares coloridos que dispõe ao seu redor de forma circular. Após esvaziar a mochila, a artista tira suas roupas e amarra os lenços de diferentes maneiras no seu corpo, pinta seu corpo todo, cria um turbante com uma sobreposição de lenços, coloca colares, um por um, seguindo a ordem do círculo. Por fim, coloca o tênis e a mochila e como um visitante regular, percorre a exposição.
2015
A partir de ingredientes encontrados nas ruas da cidade de São Paulo, Pipa criará um cardápio diferente composto por pratos e drinks que serão vendidos durante as noites da Verbo 2015.
Formulações ao Insuporte discute os limites de uma objetivação dominadora da natureza. Simulando um experimento a partir de ações muito corriqueiras com objetos, a performance vai gradualmente evidenciando os limites entre a forma de determinados objetos e a forma do corpo. Os limites surgem pelas diferentes resistências dos corpos (do performer e dos objetos) e pela recusa constante da informação que cada ação realizada pressupõe.
2015
Performance Fancy Violence
Retirando a base branca tradicionalmente utilizada para expor esculturas, Fancy aparece levitando, somente seu cabelo toca o chão. Fancy é um personagem que transita entre a performance, a escultura e o ilusionismo. Suas características físicas se aproximam de uma mulher trans mas Fancy não é uma drag queen ou travesti. O trabalho acontece como performance escultórica, e não como espetáculo. A história da arte, a identidade sexual e as possíveis metamorfoses e ilusões corporais são assuntos do trabalho. O corpo como campo vibrátil de experiênciais. Ação realizada com o apoio da Galeria Nara Roesler e Marton Estúdio.
2015
O texto, escrito ou falado, materializa certas reflexões da artista, acerca da relação entre estados do corpo e conceitos geométricos de representação espacial. A intenção é de que todos os elementos se transformem em ações. O material utilizado, no caso texto, faz parte de uma composição total. Uma coreografia visual e sensorial.