600 cm de altura por 340 cm de diâmetro
Instalação. Moinho catavento com 18 hélices serigrafadas.
Serigrafia: Nina Lins
Nome ao ar é um objeto instalado no pátio da galeria.
Um moinho catavento, cujas 18 hélices têm inscrições em serigrafia de um conjunto de adjetivos que remetem a modos de extermínio de corpos LGBTs, que, ao longo da história, tem seus substantivos próprios sublimados e massificados.
Assim, entre termos como “arremessados”, “empalados”, “fuzilados” e “suicidados”, que nomeiam aniquilamentos de ontem e em curso, também gira, de acordo com a intensidade do vento que circula pelo pátio, a palavra “vi-vos”, grafada assim, hifenizada pela sílaba tônica.
Instalação. Moinho catavento com 18 hélices serigrafadas.
Serigrafia: Nina Lins.
Nome ao ar é um objeto instalado no pátio da galeria.
Um moinho catavento, cujas 18 hélices têm inscrições em serigrafia de um conjunto de adjetivos que remetem a modos de extermínio de corpos LGBTs, que, ao longo da história, tem seus substantivos próprios sublimados e massificados.
Assim, entre termos como “arremessados”, “empalados”, “fuzilados” e “suicidados”, que nomeiam aniquilamentos de ontem e em curso, também gira, de acordo com a intensidade do vento que circula pelo pátio, a palavra “vi-vos”, grafada assim, hifenizada pela sílaba tônica.
600 cm de altura por 340 cm de diâmetro
Instalação. Moinho catavento com 18 hélices serigrafadas.
Serigrafia: Nina Lins.
Nome ao ar é um objeto instalado no pátio da galeria.
Um moinho catavento, cujas 18 hélices têm inscrições em serigrafia de um conjunto de adjetivos que remetem a modos de extermínio de corpos LGBTs, que, ao longo da história, tem seus substantivos próprios sublimados e massificados.
Assim, entre termos como “arremessados”, “empalados”, “fuzilados” e “suicidados”, que nomeiam aniquilamentos de ontem e em curso, também gira, de acordo com a intensidade do vento que circula pelo pátio, a palavra “vi-vos”, grafada assim, hifenizada pela sílaba tônica.
600 cm de altura por 340 cm de diâmetro
Instalação. Moinho catavento com 18 hélices serigrafadas.
Serigrafia: Nina Lins.
Nome ao ar é um objeto instalado no pátio da galeria.
Um moinho catavento, cujas 18 hélices têm inscrições em serigrafia de um conjunto de adjetivos que remetem a modos de extermínio de corpos LGBTs, que, ao longo da história, tem seus substantivos próprios sublimados e massificados.
Assim, entre termos como “arremessados”, “empalados”, “fuzilados” e “suicidados”, que nomeiam aniquilamentos de ontem e em curso, também gira, de acordo com a intensidade do vento que circula pelo pátio, a palavra “vi-vos”, grafada assim, hifenizada pela sílaba tônica.
Dimensões variáveis
Carrinho em MDF, ferro, espelho, vinil adesivo, rodízios fixos e giratórios; impressão vinílica sobre camistas; relato/ descrição da performance; vídeo de registro da ação – cor e som
Foto Galeria VermelhoUm carrinho com 6 puxadores em uma das faces e um espelho na outra contendo a frase “A história nunca se apresenta de frente” transitou na Avenida Paulista. Os performers-puxadores vestiam camisas cinzas em que letras estampadas nas costas formavam a frase “O outro”.
A frase original – “O outro nunca se apresenta de frente”– recolhida pelo artista de um texto impresso do filósofo Merleau-Ponty encontrado na rua, é colocada em jogo com a variação “A história”, ressoando uma de suas principais práticas: a caminhada de costas em coro como uma profanação da expressão primeira e absoluta da ordem e do progresso: o andar para frente.
Instalação composta por carrinho, 06 camisetas e registro em vídeo
MDF, ferro, rodízios e espelho com adesivo em vinil.
2,75 x 1,70 x 1,20 (carrinho), 8’(vídeo)
Execução de projeto (marcenaria): Agemiro Coelho
Captação e edição de vídeo: Renata Vieira
Performers colaboradores: Maria Luiza Nascimento, Mariano Sobrancelha, Mayara Millane, Paulina Albuquerque e Rafael Bqueer
Produção: Júlia Fontes.
Um carrinho de 2,75 m de comprimento e 1,70 m de altura com 6 puxadores de ferro em uma das faces e um espelho na outra contendo a frase “A história nunca se apresenta de frente” transitou na Avenida Paulista. Os performers-puxadores vestiam camisas cinzas cujas letras estampadas nas costas formavam a frase “O outro”. A frase original – “O outro nunca se apresenta de frente” – recolhida pelo artista de um texto impresso do filósofo Merleau-Ponty encontrado na rua, é colocada em jogo com a variação “A história”, ressoando uma de suas principais práticas: a caminhada de costas em coro como uma profanação da expressão primeira e absoluta da ordem e do progresso: o andar para frente. O carrinho, o registro em vídeo da ação e o conjunto de camisetas formam um núcleo instalativo na exposição.
Dimensões variáveis
Carrinho plataforma, cimento e neon
Foto VermelhoNeste objeto, um carrinho de carga do modelo plataforma tem uma base de cimento e um letreiro em neon com a palavra “Regionalismo”. Inclinada diagonalmente, acoplada ao cimento como uma lápide, a palavra acende um jogo de ideias presente em um ano marcado por efemérides e debates regionais oficializados como nacionais pelo fato de se situarem historicamente no eixo São Paulo-Rio. Se a palavra em neon ainda representa um termo insistentemente usado para “classificar” a arte produzida ou advinda fora desse eixo, os materiais utilizados no trabalho podem dialogar com duas marcas regionais da arte sudestina.
carrinho plataforma, cimento e neon.
Dimensões variáveis
27’38’’
Performance registrada em vídeo - cor e som ‘‘Um balde de plástico vermelho made in Brazil com capacidade para 13,6 litros é o objeto precáriorelacional que norteia uma quase deriva. Uma caminhada-busca por quem estiver bebendo água ou trabalhando água. A caminhada só se completa quando o recipiente estiver transbordante com as águas doadas pelos transeuntes, gota a gota, com as próprias mãos. Toda a água coletada é revertida em ações de lavagem, escrita e exposição oral. A performance foi realizada em 2016 nas ruas do Rio de Janeiro para lavar de uma parede um discurso de ódio pichado em comemoração a um assassinato. O texto escrito que relata o percurso já foi apresentado em exposições e festivais em Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo.’’ ElilsonDimensões variáveis
Roupa, panfleto, alfinete e aúdio Foto Ricardo Miyada ‘‘Vestindo roupas sem estampas, sair pelas ruas portando vários alfinetes de segurança. Nos centrosdas cidades, caminhar à procura das panfleteiras epanfleteiros. Ao aceitar os panfletos distribuídos,solicitar que xs trabalhadorxs decidam em qualparte do corpo devem ser fixados, oferecendo-lhesum alfinete de segurança. Circulando pelas cidades os seus discursos e anúncios, voltar para casaapenas quando as roupas estiverem integralmente panfletadas. Performance já realizada nas ruas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, São Paulo, Recife e Buenos Aires. A versão presencial da performance em galerias e outros espaços expositivos inclui a exposição oral das narrativas que registram as caminhadas.’’ ElilsonElilson entende seu corpo como possibilidade de transporte e a escuta como matéria principal na criação. Nesse terreno polimórfico, corpo e cidade são sinônimos que alternam escalas. Em muitos de seus trabalhos, uma ação detona um encontro que, posteriormente, é inserido no campo da arte, por meio de leituras públicas. A linguagem escrita, entretanto, não surge de forma estanque, mas funciona como um detonador de novos encontros que se desdobram em novas ações em um permanente reescrever.
As obras de Elilson são o resultado de um quase delírio gramatical. O artista distorce a linguagem falada e escrita e dela extrai neologismos adequados aos encontros e confrontos que caracterizam seus deslocamentos. Suas ações soam como partituras sobre o espaço público em que descobertas e encontros se sobrepõem em camadas num fluxo entre gestos, olhares, escrituras e oralidades.
Ao investigar inter-relações entre performance e mobilidade urbana, seja caminhando a pé ou em comboios, Elilson constrói um imbricado sistema de imagens disparadoras do processo criativo, que se materializam em ações, performances, intervenções urbanas, textos, livros, instalações e peças sonoras que, por meio do particular, atingem a simplicidade que caracteriza o universal.
Elilson nasceu no Recife em 1991. Graduado em Letras pela Universidade Federal do Pernambuco [UFPE], e Mestre em Artes da Cena – Performance pela UFRJ. Atualmente Elilson desenvolve seu doutorado na Universidade de São Paulo [USP]. Elilson chega a São Paulo em 2019, e no mesmo ano apresenta a ação “Gota – exposição oral #20” na 15ª edição da Mostra de Performance Arte Verbo, na Vermelho. Em 2018, Elilson recebeu o Prêmio EDP no Instituto Tomie Ohtake, e o prêmio Rumos Itaú Cultural. Elilson vive e trabalha em São Paulo.
Elilson entende seu corpo como possibilidade de transporte e a escuta como matéria principal na criação. Nesse terreno polimórfico, corpo e cidade são sinônimos que alternam escalas. Em muitos de seus trabalhos, uma ação detona um encontro que, posteriormente, é inserido no campo da arte, por meio de leituras públicas. A linguagem escrita, entretanto, não surge de forma estanque, mas funciona como um detonador de novos encontros que se desdobram em novas ações em um permanente reescrever.
As obras de Elilson são o resultado de um quase delírio gramatical. O artista distorce a linguagem falada e escrita e dela extrai neologismos adequados aos encontros e confrontos que caracterizam seus deslocamentos. Suas ações soam como partituras sobre o espaço público em que descobertas e encontros se sobrepõem em camadas num fluxo entre gestos, olhares, escrituras e oralidades.
Ao investigar inter-relações entre performance e mobilidade urbana, seja caminhando a pé ou em comboios, Elilson constrói um imbricado sistema de imagens disparadoras do processo criativo, que se materializam em ações, performances, intervenções urbanas, textos, livros, instalações e peças sonoras que, por meio do particular, atingem a simplicidade que caracteriza o universal.
Elilson nasceu no Recife em 1991. Graduado em Letras pela Universidade Federal do Pernambuco [UFPE], e Mestre em Artes da Cena – Performance pela UFRJ. Atualmente Elilson desenvolve seu doutorado na Universidade de São Paulo [USP]. Elilson chega a São Paulo em 2019, e no mesmo ano apresenta a ação “Gota – exposição oral #20” na 15ª edição da Mostra de Performance Arte Verbo, na Vermelho. Em 2018, Elilson recebeu o Prêmio EDP no Instituto Tomie Ohtake, e o prêmio Rumos Itaú Cultural. Elilson vive e trabalha em São Paulo.
Elilson
1991, Recife, Brasil
Vive e trabalha em / lives and works in São Paulo
Exposições Individuais
2024
– Polissemia Política – Departamento de Artes Plásticas [DAP] – Londrina – Brasil
2022
– Elilson. Tempo-mandíbula – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Chamamento do subjuntivo – Galeria Vermelho (fachada) – São Paulo – Brasil
2021
– Res Verso – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2020
– Movimento, Polissêmico – 30ª Edição do Programa Anual de Exposições Individuais – Centro Cultural São Paulo [CCSP], São Paulo – Brasil
Exposições Coletivas
2024
– Refundação (itinerância) – Museu da Inconfidência – Ouro Preto – Brasil
– Corpo meio língua: programa secreto – Selvática e Alfaiataria – Curitiba – Brasil
– Refundação – ciclo II – Galeria Reocupa – Ocupação 9 de julho -São Paulo – Brasil
2023
– Verbo – Mostra de Performance Arte [17a ed.] – Chão SLZ, São Luís e Pinacoteca do Ceará, Fortaleza – Brasil
– Eu enterrei meu umbigo aqui – Galeria Marco Zero – Recife – Brasil
2022
– Verbo – Mostra de Performance Arte [16a ed.] – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– A Grandiosa Festa Junina de Santo Antônio dos Abacaxis Pilotis do MAM Rio – Rio de Janeiro – Brasil
– Misturas – Galpão Bela Maré – Rio de Janeiro – Brasil
– Contar o tempo – Mariantonia – São Paulo – Brasil
2021
– 49º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto – Casa do Olhar – Santo André – Brasil
– 46º Salão de Arte de Ribeirão Preto nacional-contemporâneo – Museu de Arte de Ribeirão Preto [MARP] – Ribeirão Preto – Brasil
– 30º FETEAG (Festival de Teatro do Agreste/Festival Internacional de Artes Cênicas) – Teatro Luiz Mendonça – Recife – Brasil
– 4º Festival Soy Loco por Ti – Juquery – Franco da Rocha – Brasil
– Clareira – Museu de Arte Contemporânea [MAC] – São Paulo – Brasil
2020
– Sala Compacta, Museu de Arte de Goiânia (mostra virtual)
– Polissemia Política [digital] – Arte Londrina 8 – Londrina – Brasil
– Mostra Todos os Gêneros (mostra digital) – ItaúCultural – São Paulo – Brasil
– Nunca como Agora. Arte Londrina 8. Casa de Cultura da Universidade Estadual de Londrina – Londrina – Brasil
2019
– Mapas para Cruzar Fronteiras – Galeria Tipografia – Rio de Janeiro – Brasil
– Verbo 2019. 15ª edição da Mostra de Performance Arte – Galeria Vermelho e Centro Cultural São Paulo (CCSP) – São Paulo – Brasil
– Quem mandou matar Marielle? – A Mesa – Rio de Janeiro – Brasil
– Flexões Performáticas – Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) – São Paulo – Brasil
– Coletiva Mostra R.A.R.O – Galeria Lanzallamas – Buenos Aires – Argentina
– Metrópole Transcultural – Galpão Bela Maré – Rio de Janeiro – Brasil
– Impávido Colosso – A Mesa – Rio de Janeiro – Brasil
2018
– Formação e Deformação – Cavalariças da EAV – Parque Lage – Rio de Janeiro – Brasil
– VI Edição do Prêmio EDP nas Artes – Instituto Tomie Ohtake (ITO) – São Paulo – Brasil
– Art book in China – Xangai – China
– Pouso de Emergência – Galeria Caixa Preta – Rio de Janeiro – Brasil
– Escrevo para me percorrer – Centro Cultural da Justiça Federal – Rio de Janeiro – Brasil
2017
– Desilha: suburzona de conforto – Saracura – Rio de Janeiro – Brasil
– Linha do Tempo: Editora Temporária 2017 – Centro Carioca de Design – Rio de Janeiro – Brasil
– Temporal: Festival Internacional de Arte Urbana – Assunção – Paraguai
– Políticas Incendiárias – Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica – Rio de Janeiro – Brasil
– Festival Atos de Fala – Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica – Rio de Janeiro – Brasil
2016
– Esforços, Mostra de Performances – Coletivo Miúda e Galeria Olho da Rua – Rio de Janeiro – Brasil
– Piloto por um trem transcultural. LabCreative, Festival Multiplicidade – Oi Futuro Flamengo – Rio de Janeiro – Brasil
– Campo de Provas Open Air – UFRJ – Rio de Janeiro – Brasil
2014
– VI Edição do Concurso de Fotografia da Nova – Universidade Nova de Lisboa – Lisboa – Portugal
Prêmios
– Prêmio EDP nas Artes do Instituto Tomie Ohtake [Artista Premiado da VI Edição 2018 – Instituto Tomie Ohtake [ITO] – São Paulo – Brasil
– Rumos Itaú Cultural 2017-2018 – São Paulo – Brasil
– VI Concurso de Fotografia da SAS/Nova [3º Colocado] – Lisboa – Portugal
Residências
2020
– Projeto Pantanal Agora – residência artística – Mato Grosso do Sul – Brasil
– Fundação Armando Alvares Penteado [FAAP] – São Paulo – Brasil
2019
– R.A.R.O – Buenos Aires – Argentina
2016
– Mostra Hífen de Pesquisa-Cena – Rio de Janeiro – Brasil
Coleções
– Galpão Bela Mar – Rio de Janeiro (doação do artista).