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    ARQUIVO (4)

    2022 2022
  • Projeto futuro Carlos Motta (jan) Projeto futuro Carlos Motta (jan)
  • 2020 2020
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  • Um projeto muito especial Carmela Gross (jul) Um projeto muito especial Carmela Gross (jul)
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  • (TEMAS)
    (ARTISTAS)
    Verbo
    • SOBRE

    ARQUIVO (8)

    2024
  • Fernando Belfiore Fernando Belfiore
  • 2023
  • Aline Motta Aline Motta André Vargas André Vargas Andrea Hygino e Artur Souza Andrea Hygino e Artur Souza Boris Nikitin Boris Nikitin Boris Nikitin Boris Nikitin Carchíris Barcelos (Paço Lumiar) Carchíris Barcelos (Paço Lumiar) Carolina Cony Carolina Cony Charlene Bicalho Charlene Bicalho Clara Carvalho,Thiago Sogayar Bechara e Tuna Dwek Clara Carvalho,Thiago Sogayar Bechara e Tuna Dwek Daniel Fagus Kairoz Daniel Fagus Kairoz Dinho Araújo Dinho Araújo DJ Agojy de Exu e Profana ao Mel DJ Agojy de Exu e Profana ao Mel Eduardo Bruno e Waldirio Castro Eduardo Bruno e Waldirio Castro Eduardo Hargreaves (Tiradentes) Eduardo Hargreaves (Tiradentes) Elilson Elilson Elilson Elilson Fabiana Faleiros Fabiana Faleiros Fabiana Faleiros Fabiana Faleiros Felipe Teixeira e Mariana Molinos Felipe Teixeira e Mariana Molinos Galia Eibenschutz Galia Eibenschutz Génova Alvarado Génova Alvarado Guilherme Peters Guilherme Peters Isadora Ravena Isadora Ravena Julha Franz Julha Franz Lilibeth Cuenca Rasmussen Lilibeth Cuenca Rasmussen Lilibeth Cuenca Rasmussen Lilibeth Cuenca Rasmussen Lucas Bebiano Lucas Bebiano Lucimélia Romão Lucimélia Romão No barraco da Constância tem! No barraco da Constância tem! No barraco da Constância tem! No barraco da Constância tem! No barraco da Constância tem! No barraco da Constância tem! Pablo Assumpção Pablo Assumpção Renan Marcondes Renan Marcondes Ruy Cézar Campos Ruy Cézar Campos Sy Gomes Sy Gomes Tania Candiani Tania Candiani Ting-tong Chang Ting-tong Chang Ton Bezerra Ton Bezerra Yuri Firmeza Yuri Firmeza Yhuri Cruz Yhuri Cruz
  • 2022
  • Abiniel João do Nascimento Abiniel João do Nascimento Alejandro Ahmed e Grupo Cena 11 Alejandro Ahmed e Grupo Cena 11 Alexandra Bachzetsis Alexandra Bachzetsis Alexandre Silveira e Ticiano Monteiro Alexandre Silveira e Ticiano Monteiro Alexandre Silveira e Ticiano Monteiro Alexandre Silveira e Ticiano Monteiro Amanda Maciel Antunes Amanda Maciel Antunes André Vargas André Vargas André Vargas André Vargas Áurea Maranhão Áurea Maranhão Bianca Turner Bianca Turner Carla Zaccagnini Carla Zaccagnini Coletivo #Joyces Coletivo #Joyces Davi Pontes & Wallace Ferreira Davi Pontes & Wallace Ferreira Depois do Fim da Arte Depois do Fim da Arte Elilson Elilson Guilherme Peters Guilherme Peters Htadhirua Htadhirua Jamile Cazumbá Jamile Cazumbá Javier Velázquez Cabrero & David April Javier Velázquez Cabrero & David April Jorge Feitosa Jorge Feitosa Jota Ramos Jota Ramos Julha Franz Julha Franz Julha Franz Julha Franz Julha Franz Julha Franz Lígia Villaron, Natália Beserra, Morilu Augusto - grupo teia Lígia Villaron, Natália Beserra, Morilu Augusto - grupo teia Luisa Callegari, Guilherme Peters e Sansa Rope Luisa Callegari, Guilherme Peters e Sansa Rope Marcel Diogo Marcel Diogo Marcel Diogo Marcel Diogo Marcos Martins Marcos Martins Maria Macêdo Maria Macêdo Massuelen Cristina Massuelen Cristina Massuelen Cristina Massuelen Cristina Nathalia Favaro Nathalia Favaro Nathalia Favaro e Ochai Ogaba Nathalia Favaro e Ochai Ogaba Nina Cavalcanti Nina Cavalcanti No barraco da Constância tem! No barraco da Constância tem! Padmateo Padmateo Paola Ribeiro Paola Ribeiro Renan Marcondes Renan Marcondes Sabrina Morelos Sabrina Morelos Sabrina Morelos Sabrina Morelos Sebastião Netto e Thulio Guzman Sebastião Netto e Thulio Guzman T.F. Cia de Dança T.F. Cia de Dança Thales Ferreira e Isadora Lobo Thales Ferreira e Isadora Lobo The Mainline Group - Lena Kilina & Sofya Chibisguleva The Mainline Group - Lena Kilina & Sofya Chibisguleva The Mainline Group - Lena Kilina & Sofya Chibisguleva The Mainline Group - Lena Kilina & Sofya Chibisguleva Tieta Macau Tieta Macau Uarê Erremays Uarê Erremays
  • 2019
  • Alexandre Silveira Alexandre Silveira Ana Pi Ana Pi Célia Gondol Célia Gondol Coletivo DiBando Coletivo DiBando D. C. D. C. Davi Pontes e Wallace Ferreira Davi Pontes e Wallace Ferreira Efe Godoy Efe Godoy Elilson Elilson Elilson Elilson Felipe Bittencourt Felipe Bittencourt Filipe Acácio Filipe Acácio Gabriel Cândido Gabriel Cândido Gê Viana e Layo Bulhão Gê Viana e Layo Bulhão Guerreiro do Divino Amor Guerreiro do Divino Amor Javier Velazquez Cabrero & Xolisile Bongwana Javier Velazquez Cabrero & Xolisile Bongwana Jose Manuel Ávila Jose Manuel Ávila Kauê Garcia Kauê Garcia Levi Mota Muniz e Mateus Falcão Levi Mota Muniz e Mateus Falcão Lia Chaia Lia Chaia Lia Chaia Lia Chaia Lia Chaia Lia Chaia Lilibeth Cuenca Rasmussen Lilibeth Cuenca Rasmussen Lolo y Lauti & Rodrigo Moraes Lolo y Lauti & Rodrigo Moraes Lubanzadyo Mpemba Bula Lubanzadyo Mpemba Bula Lucimélia Romão Lucimélia Romão Marcia de Aquino e Gê Viana Marcia de Aquino e Gê Viana Marco Paulo Rolla Marco Paulo Rolla Melania Olcina Yuguero Melania Olcina Yuguero Michel Groisman Michel Groisman Nurit Sharett Nurit Sharett Rafa Esparza Rafa Esparza Ramusyo Brasil Ramusyo Brasil Regina Parra e Bruno Levorin Regina Parra e Bruno Levorin Renan Marcondes Renan Marcondes SaraElton Panamby SaraElton Panamby Tieta Macau Tieta Macau Tomás Orrego Tomás Orrego Yiftah Peled Yiftah Peled Yiftah Peled Yiftah Peled
  • 2018
  • Ana Pi
 Ana Pi
 Andrea Dip & Guilherme Peters Andrea Dip & Guilherme Peters Andrés Felipe Castaño Andrés Felipe Castaño Bianca Turner Bianca Turner Bianca Turner
 Bianca Turner
 Bianca Turner Bianca Turner Charlene Bicalho Charlene Bicalho Chico Fernandes Chico Fernandes Clara Ianni Clara Ianni Cris Bierrenbach Cris Bierrenbach Depois do fim da arte Depois do fim da arte Desvio Coletivo Desvio Coletivo Dora Longo Bahia
 Dora Longo Bahia
 Egle Budvytyte & Bart Groenendaal Egle Budvytyte & Bart Groenendaal Élcio Miazaki Élcio Miazaki Elisabete Finger e Manuela Eichner Elisabete Finger e Manuela Eichner Emanuel Tovar Emanuel Tovar Etcetera & Internacional Errorista Etcetera & Internacional Errorista Fernanda Brandão & Rafael Procópio Fernanda Brandão & Rafael Procópio Gabinete Homo Extraterrestre Gabinete Homo Extraterrestre Gabriela Noujaim Gabriela Noujaim Gabrielle Goliath Gabrielle Goliath Gian Cruz & Claire Villacorta Gian Cruz & Claire Villacorta Grupo MEXA, Dudu Quintanilha, Luisa Cavanagh e Rusi Millan Pastori Grupo MEXA, Dudu Quintanilha, Luisa Cavanagh e Rusi Millan Pastori Grupo Trecho (Carolina Nóbrega & Nádia Recioli) Grupo Trecho (Carolina Nóbrega & Nádia Recioli) Guilherme Peters Guilherme Peters Josefina Gant, Juliana Fochtman e Nicole Ernst Josefina Gant, Juliana Fochtman e Nicole Ernst Julha Franz Julha Franz Lia Chaia Lia Chaia Luisa Cavanagh, Dudu Quintanilha e Grupo MEXA Luisa Cavanagh, Dudu Quintanilha e Grupo MEXA Lyz Parayzo Lyz Parayzo Marcelo Cidade Marcelo Cidade Martín Soto Climent Martín Soto Climent Patrícia Araujo & Valentina D’Avenia Patrícia Araujo & Valentina D’Avenia Paulx Castello Paulx Castello Pedro Mira & Javier Velázquez Cabrero Pedro Mira & Javier Velázquez Cabrero Rubens C. Pássaro Jr Rubens C. Pássaro Jr Samantha Moreira, Rodrigo Campuzano, Marcos Gallon Samantha Moreira, Rodrigo Campuzano, Marcos Gallon SPIT! (Sodomites, Perverts, Inverts Together!) SPIT! (Sodomites, Perverts, Inverts Together!) Stephan Doitschinoff Stephan Doitschinoff Stephan Doitschinoff Stephan Doitschinoff
  • 2017
  • Akram Zaatari Akram Zaatari Alice Miceli Alice Miceli Anthony Nestel Anthony Nestel Arnold Pasquier Arnold Pasquier Aurore Zachayus, Janaina Wagner, Pontogor Aurore Zachayus, Janaina Wagner, Pontogor Bruno Moreno, Isabella Gonçalves e Renato Sircilli Bruno Moreno, Isabella Gonçalves e Renato Sircilli Carlos Monroy Carlos Monroy Célia Gondol Célia Gondol Clarice Lima Clarice Lima Clarissa Sacchelli Clarissa Sacchelli Cristian Duarte em companhia Cristian Duarte em companhia Dora Smék Dora Smék Flavia Pinheiro Flavia Pinheiro Grupo EmpreZa Grupo EmpreZa Grupo EmpreZa Grupo EmpreZa Grupo EmpreZa Grupo EmpreZa Guilherme Peters Guilherme Peters Jorge Lopes Jorge Lopes Julha Franz Julha Franz Julia Viana e Luciano Favaro Julia Viana e Luciano Favaro Luanda Casella Luanda Casella Luiz Roque Luiz Roque Maurício Ianês Maurício Ianês Mauro Giaconi Mauro Giaconi Old Masters Old Masters Rodrigo Andreolli Rodrigo Andreolli Rodrigo Cass Rodrigo Cass Rose Akras Rose Akras Tiécoura N’Daou Mopti Tiécoura N’Daou Mopti Victor del Moral Victor del Moral Victor del Moral Victor del Moral
  • 2016
  • ABSALON ABSALON Ana Montenegro, Juliana Moraes e Wilson Sukorski Ana Montenegro, Juliana Moraes e Wilson Sukorski Coletivo Cartográfico (Carolina Nóbrega, Fabiane Carneiro e Monica Lopes) Coletivo Cartográfico (Carolina Nóbrega, Fabiane Carneiro e Monica Lopes) Dias & Riedweg Dias & Riedweg Dora Garcia Dora Garcia Enrique Jezik Enrique Jezik Fabiano Rodrigues Fabiano Rodrigues Fabio Morais Fabio Morais Guilherme Peters Guilherme Peters Lia Chaia Lia Chaia Marc Davi Marc Davi Marcelo Cidade Marcelo Cidade Maurício Ianês Maurício Ianês Michelle Rizzo Michelle Rizzo Naufus Ramirez-Figueroa Naufus Ramirez-Figueroa Peter Baren Peter Baren Rose Akras Rose Akras Salla Tikkä Salla Tikkä
  • 2015
  • Alex Cassimiro, Andrez Lean Ghizze, Caio, Eidglas Xavier, Mavi Veloso, Teresa Moura Neves Alex Cassimiro, Andrez Lean Ghizze, Caio, Eidglas Xavier, Mavi Veloso, Teresa Moura Neves Ana Montenegro Ana Montenegro Ana Montenegro e Marco Paulo Rolla [Brasil] Ana Montenegro e Marco Paulo Rolla [Brasil] Cadu Cadu Cadu Cadu Caetano Dias Caetano Dias Camila Cañeque Camila Cañeque César Meneghetti César Meneghetti Clara Ianni Clara Ianni Clara Saito Clara Saito Cristina Elias Cristina Elias Daniel Beerstecher Daniel Beerstecher Doina Kraal Doina Kraal Enrique Ježik Enrique Ježik ERRO Grupo ERRO Grupo Estela Lapponi Estela Lapponi Etienne de France Etienne de France Felipe Norkus e Gustavo Torres Felipe Norkus e Gustavo Torres Felipe Salem Felipe Salem Fernando Audmouc Fernando Audmouc Francesca Leoni and Davide Mastrangelo - Con.Tatto Francesca Leoni and Davide Mastrangelo - Con.Tatto Goeun Bae Goeun Bae Guilherme Peters Guilherme Peters Jorge Soledar Jorge Soledar Julio Falagán Julio Falagán Karime Nivoloni, Mariana Molinos, Maryah Monteiro e Valeska Figueiredo Karime Nivoloni, Mariana Molinos, Maryah Monteiro e Valeska Figueiredo Kevin Simon Mancera Kevin Simon Mancera Lia Chaia Lia Chaia Lilibeth Cuenca Rasmussen Lilibeth Cuenca Rasmussen Liv Schulman Liv Schulman Luiz Fernando Bueno Luiz Fernando Bueno Manoela Medeiros Manoela Medeiros Marc Davi Marc Davi Márcia Beatriz Granero Márcia Beatriz Granero Márcio Carvalho Márcio Carvalho Maurício Ianês Maurício Ianês Maurício Ianês Maurício Ianês No barraco da Constância tem! No barraco da Constância tem! Olyvia Victorya Bynum Olyvia Victorya Bynum Pipa Pipa Renan Marcondes Renan Marcondes Rodolpho Parigi Rodolpho Parigi Rose Akras Rose Akras
    • LIVRO VERBO
    (TEMAS)
    (ARTISTAS)
    Tijuana
    • EDIÇÕES

    FEIRA DE ARTE IMPRESSA

    • SOBRE

    ARQUIVO (15)

  • 2019 Rio de Janeiro 2019 Rio de Janeiro
  • 2019 São Paulo 2019 São Paulo
  • 2018 São Paulo 2018 São Paulo
  • 2018 Rio de Janeiro 2018 Rio de Janeiro
  • 2017 São Paulo 2017 São Paulo
  • 2017 Rio de Janeiro 2017 Rio de Janeiro
  • 2017 Lima 2017 Lima
  • 2016 São Paulo 2016 São Paulo
  • 2016 Lima 2016 Lima
  • 2016 Rio de Janeiro 2016 Rio de Janeiro
  • 2016 Buenos Aires 2016 Buenos Aires
  • 2016 Porto 2016 Porto
  • 2015 São Paulo 2015 São Paulo
  • 2014 São Paulo 2014 São Paulo
  • 2014 Buenos Aires 2014 Buenos Aires
  • (TEMAS)
    (ARTISTAS)
    Sala Antonio
    • SOBRE

    ARQUIVO (3)

    2020 2020
  • Nome do filme Stanley Kubrick (out) Nome do filme Stanley Kubrick (out)
  • Filme que já passou Carla Zaccagnini Stanley Kubrick (jul) Filme que já passou Carla Zaccagnini Stanley Kubrick (jul)
  • 2019 2019
  • Filme que já passou 2 Chiara Banfi (jul) Filme que já passou 2 Chiara Banfi (jul)
  • (TEMAS)
    (ARTISTAS)
    Exposições

    EM BREVE (1) EM BREVE (1)

  • Caçamba Meia Caçamba
    Meia
  • EM CARTAZ (2) EM CARTAZ (2)

  • Hornitos Cadu Hornitos
    Cadu
  • OCUPAÇÃO JAMAC Mônica Nador + Jamac OCUPAÇÃO JAMAC
    Mônica Nador + Jamac
  • ARQUIVO (316)

    2025 2025
  • Rahj al-ġār Dora Longo Bahia (mar) Rahj al-ġār Dora Longo Bahia (mar)
  • Dias Depois Da Queda “O Clarão” Estevan Davi (jan) Dias Depois Da Queda “O Clarão” Estevan Davi (jan)
  • Sobre o Infinito, o Universo e os Mundos Detanico Lain (jan) Sobre o Infinito, o Universo e os Mundos Detanico Lain (jan)
  • 2024 2024
  • Mudança Elementar Ximena Garrido-Lecca (out) Mudança Elementar Ximena Garrido-Lecca (out)
  • Gravidade Carlos Motta (jul) Gravidade Carlos Motta (jul)
  • Errante Marcelo Moscheta (jul) Errante Marcelo Moscheta (jul)
  • A07-24 ACERVO (jul) A07-24 ACERVO (jul)
  • Relâmpago Motta & Lima (jul) Relâmpago Motta & Lima (jul)
  • Segunda Natureza Clara Ianni (maio) Segunda Natureza Clara Ianni (maio)
  • Torrão Rubro Thiago Martins de Melo (maio) Torrão Rubro Thiago Martins de Melo (maio)
  • Terra Alheia Meia (maio) Terra Alheia Meia (maio)
  • Organoide Lia Chaia (mar) Organoide Lia Chaia (mar)
  • O Avesso do Céu Dias & Riedweg (mar) O Avesso do Céu Dias & Riedweg (mar)
  • A04-24 ACERVO (mar) A04-24 ACERVO (mar)
  • É o caminho de casa que nos afasta Carla Zaccagnini Runo Lagomarsino (fev) É o caminho de casa que nos afasta Carla Zaccagnini Runo Lagomarsino (fev)
  • Vídeos 2001 – 2006 André Komatsu (fev) Vídeos 2001 – 2006 André Komatsu (fev)
  • A02-24 ACERVO (fev) A02-24 ACERVO (fev)
  • 2023 2023
  • No fim da madrugada EXPOSIÇÃO COLETIVA (out) No fim da madrugada EXPOSIÇÃO COLETIVA (out)
  • Cerimônia Tania Candiani (ago) Cerimônia Tania Candiani (ago)
  • La profundidad de las cosas Nicolás Bacal (jun) La profundidad de las cosas Nicolás Bacal (jun)
  • Casa no céu EXPOSIÇÃO COLETIVA (jun) Casa no céu EXPOSIÇÃO COLETIVA (jun)
  • O espaço entre eu e você Marcelo Cidade (maio) O espaço entre eu e você Marcelo Cidade (maio)
  • Estratos Ximena Garrido-Lecca (maio) Estratos Ximena Garrido-Lecca (maio)
  • Edgard de Souza Edgard de Souza (mar) Edgard de Souza Edgard de Souza (mar)
  • O político na arte, de novo Mônica Nador + Jamac (mar) O político na arte, de novo Mônica Nador + Jamac (mar)
  • I AI Keila Alaver (mar) I AI Keila Alaver (mar)
  • Bando ou Hic Sunt Leones Cadu (fev) Bando ou Hic Sunt Leones Cadu (fev)
  • (…)uma única espécie(…) Gabriela Albergaria (fev) (…)uma única espécie(…) Gabriela Albergaria (fev)
  • A Deusa Linguagem EXPOSIÇÃO COLETIVA (fev) A Deusa Linguagem EXPOSIÇÃO COLETIVA (fev)
  • 2022 2022
  • Perigo! Dora Longo Bahia (nov) Perigo! Dora Longo Bahia (nov)
  • Tempo-mandíbula Elilson (set) Tempo-mandíbula Elilson (set)
  • Contos de contas Carla Zaccagnini (set) Contos de contas Carla Zaccagnini (set)
  • Sobre a terra, sob o céu Detanico Lain EXPOSIÇÃO COLETIVA (ago) Sobre a terra, sob o céu EXPOSIÇÃO COLETIVA (ago)
  • Mental Radio Andrés Ramírez Gaviria (ago) Mental Radio Andrés Ramírez Gaviria (ago)
  • A Sônia Claudia Andujar (jun) A Sônia Claudia Andujar (jun)
  • Flávia Ribeiro Flávia Ribeiro (jun) Flávia Ribeiro Flávia Ribeiro (jun)
  • Átomo Lia Chaia (jun) Átomo Lia Chaia (jun)
  • ainda sempre ainda Marilá Dardot (jun) ainda sempre ainda Marilá Dardot (jun)
  • Take 3 Chiara Banfi (maio) Take 3 Chiara Banfi (maio)
  • Onde cabe o olho Nicolás Robbio (maio) Onde cabe o olho Nicolás Robbio (maio)
  • Fogo encruzado André Vargas (mar) Fogo encruzado André Vargas (mar)
  • 26032022-6.744-281-65-01/30042022-5.904-246-65-36 Ana Amorim (mar) 26032022-6.744-281-65-01/30042022-5.904-246-65-36 Ana Amorim (mar)
  • Cores Fabio Morais (fev) Cores Fabio Morais (fev)
  • 2021 2021
  • Mosca Branca Henrique Cesar (nov) Mosca Branca Henrique Cesar (nov)
  • Voo cego André Komatsu (out) Voo cego André Komatsu (out)
  • Dívida (Trilogia do Capital) Cinthia Marcelle Tiago Mata Machado (set) Dívida (Trilogia do Capital) Cinthia Marcelle Tiago Mata Machado (set)
  • Fendas, fagulhas Carmela Gross (ago) Fendas, fagulhas Carmela Gross (ago)
  • A retórica do poder Marcelo Cidade (jun) A retórica do poder Marcelo Cidade (jun)
  • Genocídio do Yanomami: morte do Brasil — Sonhos Yanomami Claudia Andujar (abr) Genocídio do Yanomami: morte do Brasil — Sonhos Yanomami Claudia Andujar (abr)
  • 2020 2020
  • ESCUTA III Carmela Gross (dez) ESCUTA III Carmela Gross (dez)
  • Achados e perdidos Jonathas de Andrade (nov) Achados e perdidos Jonathas de Andrade (nov)
  • Relicário Leandro Lima (nov) Relicário Leandro Lima (nov)
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      Galeria Vermelho - Exposições
      Exposições
      26.out.23 - 21.dez.23
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      No fim da madrugada
      EXPOSIÇÃO COLETIVA •
      Curadoria Lisette Lagnado

      Leia o texto curatorial completo.

      A Vermelho apresenta, a partir de 26 de outubro, No fim da madrugada, uma exposição curada por Lisette Lagnado.

      No fim da madrugada reúne trabalhos de: Alair Gomes, André Vargas, Ani Ganzala, bruno o. e Acervo Bajubá, Carlo Zacquini, Carmézia Emiliano, Clara Ianni, Claudia Andujar, Eustáquio Neves, Rebeca Carapiá, Rosângela Rennó, Tiago Guimarães, Ventura Profana, Vulcanica Pokaropa e Yhuri Cruz.
      .

      Inspirada no poema Diário de um retorno ao país natal, de Aimé Césaire, a mostra examina determinadas imagens que pertencem tanto a arquivos oficiais como partem de reminiscências de ordem subjetiva. A ideia é evidenciar as lacunas dos documentos que constituem o saber historiográfico.

      Tendo em vista o status ético da imagem fotográfica, Lagnado trabalhou com artistas de práticas diversas, para quem esse suporte carrega a capacidade de revelar feridas provocadas pela ganância do extrativismo e ocultar cosmologias. Como restaurar um corpo coletivo violentamente desmembrado pela colonialidade, é uma pergunta que encontra ecos nas obras que festejam a manifestação de corpos brincantes e a resistência de espiritualidades dissidentes.

       

      TEXTOS

      Leia o texto curatorial completo.

      A Vermelho apresenta, a partir de 26 de outubro, No fim da madrugada, uma exposição curada por Lisette Lagnado.

      No fim da madrugada reúne trabalhos de: Alair Gomes, André Vargas, Ani Ganzala, bruno o. e Acervo Bajubá, Carlo Zacquini, Carmézia Emiliano, Clara Ianni, Claudia Andujar, Eustáquio Neves, Rebeca Carapiá, Rosângela Rennó, Tiago Guimarães, Ventura Profana, Vulcanica Pokaropa e Yhuri Cruz.
      .

      Inspirada no poema Diário de um retorno ao país natal, de Aimé Césaire, a mostra examina determinadas imagens que pertencem tanto a arquivos oficiais como partem de reminiscências de ordem subjetiva. A ideia é evidenciar as lacunas dos documentos que constituem o saber historiográfico.

      Tendo em vista o status ético da imagem fotográfica, Lagnado trabalhou com artistas de práticas diversas, para quem esse suporte carrega a capacidade de revelar feridas provocadas pela ganância do extrativismo e ocultar cosmologias. Como restaurar um corpo coletivo violentamente desmembrado pela colonialidade, é uma pergunta que encontra ecos nas obras que festejam a manifestação de corpos brincantes e a resistência de espiritualidades dissidentes.

       

      IMAGENS
      Ventura Profana com Kerolayne Kemblim e podeserdesligado
      Video
      Eu não vou morrer, 2020
      Eu não vou morrer, 2020
      “Como pode então a linguagem artística desmantelar o domínio senhorial?

      Com pesquisa centrada na metodologia das igrejas neopentecostais, a pastora Ventura Profana, doutrinada nos templos batistas, afirma-se como profetisa “da abundância da vida negra, indígena e travesti”. Seguindo a liturgia de um verdadeiro hino à vida (à “vida eterna”, vale grifar), o clipe da canção Eu não vou morrer (2020) desvia-se do Senhor para homenagear as Orixás femininas (Yabás). A descarga epifânica de Profana permite um mergulho vertiginoso no que vem sendo o aniquilamento de ancestralidades, inteligências e utopias. Como um salmo que insiste em louvar pessoas finalmente livres das políticas coloniais de extermínio, escuta-se e vibra-se com a trajetória da fornalha às águas vivas em Calunga, da Cruz à Encruzilhada. A obra convoca sonhos e visões intergeracionais por meio de um fabuloso diálogo com a matéria (quem não quer aprender a voar?), instaurando o tempo das travas pretas no cubo branco da “catedral” da arte.

      Profana explícita em diversos depoimentos que esse Senhor transcende o campo religioso, devendo ser projetado sobre outras figuras patriarcais (ruralista, armamentista, padroeiro...). É contra todo o patriarcado explícito e implícito da concepção de um Estado brasileiro de descendência escravocrata que sua missão de pastora inscreve a fúria insurrecional de corpos periféricos atacados pelo capital extrativista. [...]”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado
      “Como pode então a linguagem artística desmantelar o domínio senhorial?

      Com pesquisa centrada na metodologia das igrejas neopentecostais, a pastora Ventura Profana, doutrinada nos templos batistas, afirma-se como profetisa “da abundância da vida negra, indígena e travesti”. Seguindo a liturgia de um verdadeiro hino à vida (à “vida eterna”, vale grifar), o clipe da canção Eu não vou morrer (2020) desvia-se do Senhor para homenagear as Orixás femininas (Yabás). A descarga epifânica de Profana permite um mergulho vertiginoso no que vem sendo o aniquilamento de ancestralidades, inteligências e utopias. Como um salmo que insiste em louvar pessoas finalmente livres das políticas coloniais de extermínio, escuta-se e vibra-se com a trajetória da fornalha às águas vivas em Calunga, da Cruz à Encruzilhada. A obra convoca sonhos e visões intergeracionais por meio de um fabuloso diálogo com a matéria (quem não quer aprender a voar?), instaurando o tempo das travas pretas no cubo branco da “catedral” da arte.

      Profana explícita em diversos depoimentos que esse Senhor transcende o campo religioso, devendo ser projetado sobre outras figuras patriarcais (ruralista, armamentista, padroeiro...). É contra todo o patriarcado explícito e implícito da concepção de um Estado brasileiro de descendência escravocrata que sua missão de pastora inscreve a fúria insurrecional de corpos periféricos atacados pelo capital extrativista. [...]”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado
      Yhuri Cruz
      Video
      Trailer de O Túmulo da Terra, 2021
      Trailer de O Túmulo da Terra, 2021
      Tiago Guimarães
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      Contrafachada No fim da madrugada
      Contrafachada, 2023
      dimensões variáveis

      Instalação executada com sarrafos de madeira sob arquitetura existente

      Foto Filipe Berndt

      A fachada da Vermelho apresenta uma Contrafachada, projetada por Tiago Guimarães. Literalmente a maior extensão de parede da galeria, a face frontal do edifício incorpora seis estruturas de sarrafos de madeira que apresentam seu avesso. Gesto arquitetônico de uma assertividade quase singela: sustentar que não há neutralidade, até mesmo no desenho do contêiner, habitat ou tanque de guerra; tudo tem um avesso e um fundo. Toda versão oculta, uma contraversão. Inversão, contravenção e vice-versa.

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      dimensões variáveis

      Instalação executada com sarrafos de madeira sob arquitetura existente

      Foto Filipe Berndt

      A fachada da Vermelho apresenta uma Contrafachada, projetada por Tiago Guimarães. Literalmente a maior extensão de parede da galeria, a face frontal do edifício incorpora seis estruturas de sarrafos de madeira que apresentam seu avesso. Gesto arquitetônico de uma assertividade quase singela: sustentar que não há neutralidade, até mesmo no desenho do contêiner, habitat ou tanque de guerra; tudo tem um avesso e um fundo. Toda versão oculta, uma contraversão. Inversão, contravenção e vice-versa.

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Rosângela Rennó
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vera Cruz, 2000
      44'

      Vídeo monocanal, cor, som

      Concepção e direção: Rosângela Rennó
      Assistência de direção: Marilá Dardot
      Edição: Fernanda Bastos
      Som: Ivan Capeller

      Foto still do vídeo

      “[…] Nesse trabalho de ressignificação, a própria Carta de Pero Vaz de Caminha a Sua Alteza, rei de Portugal, em 1500, ao relatar o “achamento” de uma porção de terras habitadas, torna-se um registro do extrativismo e da corrida do ouro no Brasil. Assim, a ausência de documentos iconográficos da invasão constituiu o álibi para Rosângela Rennó fabular os diálogos de seu filme Vera Cruz (2000). Segundo a artista, a “imagem da película, velha, arranhada e desgastada” reforça o hiato entre documentação fotográfica e ficção.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      –

      Apenas três relatos textuais sobre a grande empreitada de Pedro Alváres Cabral sobreviveram aos 500 e poucos anos que se passaram desde a descoberta do Brasil pelos portugueses. O mais completo é a carta assinada por Pero Vaz de Caminha e endereçada ao Rei D. Manuel I de Portugal, dando justamente ciência da descoberta de um novo éden.

      O famoso documento frustra nossos sentidos pois, apesar da riqueza de detalhes sobre os dez dias passados por seu autor, entre capitães e marinheiros portugueses, na costa da “Ilha de Vera Cruz”, apoia-se, somente, na percepção do descobridor. Falta-nos, é claro, a resposta e a reação dos ‘outros’ —aqueles seres humanos edênicos, tão diferentes do conquistador europeu. O diálogo entre os portugueses e os nativos ameríndios era impossível, por razões óbvias: a barreira da língua. A carta sugere o desenvolvimento de um diálogo corporal —ação difícil de ser transcrita textualmente, por mais detalhada que seja— e cabe ao leitor imaginar esse diálogo, e usá-lo como suporte para a ausência do diálogo falado.

      Tantas impossibilidades só poderiam engendrar uma obra que se baseasse em impossibilidades e transcendências: uma travessia mais temporal do que espacial e geográfica. O diálogo impossível entre os portugueses e os nativos encontra seu duplo num resto de imagem e de som que constituíam o ‘testemunho’ daquele momento. É como se algum espectador daquele episódio, ciente de tanta impossibilidade, tivesse registrado algo além do relato textual. O que há de transcendente (e mágico…) é que parece que esse registro, gravado em película, o tempo não conseguiu apagar completamente. VERA CRUZ é, portanto, uma cópia em vídeo de um filme (im)possível que oscila entre os gêneros documentário e ficção, sobre o momento da descoberta do Brasil pelos portugueses, conforme foi relatado na carta de Caminha. Da imagem subtraída podemos ver apenas a imagem da película, velha, arranhada, desgastada pelas centenas de anos de existência e uso excessivo. O som das palavras foi igualmente subtraído, pois o diálogo propriamente dito, entre o descobridor e o nativo, não aconteceu. Restaram apenas o som do mar e do vento —testemunhas do ocorrido— e o relato transformado em texto-legenda, agora disponível em cinco versões: português, inglês, francês, espanhol e cirílico.

      Coincidentemente, se a origem da obra está baseada na resistência solitária da subtitulação —a troca da imagem pela sua versão textual— o destino do que restou desse documentário/ficção parece também residir na tradução, no maior número possível de línguas. O confronto entre elas propõe uma situação semântica muito peculiar e curiosamente didática: mais e novos diálogos (im)possíveis, ad infinitum, que nos façam refletir sobre a precariedade das mídias e da percepção e, sobretudo, sobre a fragilidade das relações humanas.

      – Rosângela Rennó

      44'

      Vídeo monocanal, cor, som

      Concepção e direção: Rosângela Rennó
      Assistência de direção: Marilá Dardot
      Edição: Fernanda Bastos
      Som: Ivan Capeller

      Foto still do vídeo

      “[…] Nesse trabalho de ressignificação, a própria Carta de Pero Vaz de Caminha a Sua Alteza, rei de Portugal, em 1500, ao relatar o “achamento” de uma porção de terras habitadas, torna-se um registro do extrativismo e da corrida do ouro no Brasil. Assim, a ausência de documentos iconográficos da invasão constituiu o álibi para Rosângela Rennó fabular os diálogos de seu filme Vera Cruz (2000). Segundo a artista, a “imagem da película, velha, arranhada e desgastada” reforça o hiato entre documentação fotográfica e ficção.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      –

      Apenas três relatos textuais sobre a grande empreitada de Pedro Alváres Cabral sobreviveram aos 500 e poucos anos que se passaram desde a descoberta do Brasil pelos portugueses. O mais completo é a carta assinada por Pero Vaz de Caminha e endereçada ao Rei D. Manuel I de Portugal, dando justamente ciência da descoberta de um novo éden.

      O famoso documento frustra nossos sentidos pois, apesar da riqueza de detalhes sobre os dez dias passados por seu autor, entre capitães e marinheiros portugueses, na costa da “Ilha de Vera Cruz”, apoia-se, somente, na percepção do descobridor. Falta-nos, é claro, a resposta e a reação dos ‘outros’ —aqueles seres humanos edênicos, tão diferentes do conquistador europeu. O diálogo entre os portugueses e os nativos ameríndios era impossível, por razões óbvias: a barreira da língua. A carta sugere o desenvolvimento de um diálogo corporal —ação difícil de ser transcrita textualmente, por mais detalhada que seja— e cabe ao leitor imaginar esse diálogo, e usá-lo como suporte para a ausência do diálogo falado.

      Tantas impossibilidades só poderiam engendrar uma obra que se baseasse em impossibilidades e transcendências: uma travessia mais temporal do que espacial e geográfica. O diálogo impossível entre os portugueses e os nativos encontra seu duplo num resto de imagem e de som que constituíam o ‘testemunho’ daquele momento. É como se algum espectador daquele episódio, ciente de tanta impossibilidade, tivesse registrado algo além do relato textual. O que há de transcendente (e mágico…) é que parece que esse registro, gravado em película, o tempo não conseguiu apagar completamente. VERA CRUZ é, portanto, uma cópia em vídeo de um filme (im)possível que oscila entre os gêneros documentário e ficção, sobre o momento da descoberta do Brasil pelos portugueses, conforme foi relatado na carta de Caminha. Da imagem subtraída podemos ver apenas a imagem da película, velha, arranhada, desgastada pelas centenas de anos de existência e uso excessivo. O som das palavras foi igualmente subtraído, pois o diálogo propriamente dito, entre o descobridor e o nativo, não aconteceu. Restaram apenas o som do mar e do vento —testemunhas do ocorrido— e o relato transformado em texto-legenda, agora disponível em cinco versões: português, inglês, francês, espanhol e cirílico.

      Coincidentemente, se a origem da obra está baseada na resistência solitária da subtitulação —a troca da imagem pela sua versão textual— o destino do que restou desse documentário/ficção parece também residir na tradução, no maior número possível de línguas. O confronto entre elas propõe uma situação semântica muito peculiar e curiosamente didática: mais e novos diálogos (im)possíveis, ad infinitum, que nos façam refletir sobre a precariedade das mídias e da percepção e, sobretudo, sobre a fragilidade das relações humanas.

      – Rosângela Rennó

      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Com Lisette Lagnado e Marcos Gallon

      Foto Filipe Berndt

      Com Lisette Lagnado e Marcos Gallon

      Foto Filipe Berndt
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Carmézia Emiliano
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Minha gente, 2018
      100 x 80 cm

      Óleo sobre tela

      Minha gente, dirá Carmézia Emiliano, artista Macuxi cujo povo sempre soube tratar a natureza como sujeito de direito. Na pintura que leva esse título, mais de dois terços da tela são ocupados por uma revoada de borboletas que irrompem do húmus da terra e sobrevoam a estreita faixa de um aldeamento. Fica a pergunta: o que podemos aprender da sua noção de “gente” que abraça viventes e biomas?

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      100 x 80 cm

      Óleo sobre tela

      Minha gente, dirá Carmézia Emiliano, artista Macuxi cujo povo sempre soube tratar a natureza como sujeito de direito. Na pintura que leva esse título, mais de dois terços da tela são ocupados por uma revoada de borboletas que irrompem do húmus da terra e sobrevoam a estreita faixa de um aldeamento. Fica a pergunta: o que podemos aprender da sua noção de “gente” que abraça viventes e biomas?

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Carmézia Emiliano
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Minha gente (detalhe), 2018
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      André Vargas
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Ruy Barbosa, 2022
      82 x 105 cm

      Pirógrafo em algodão cru

      Foto Filipe Berndt

      “O fim da madrugada é consciência do tempo, mas também figura de linguagem. Como metáfora, evoca um porvir na sequência de conluios protegidos pelas trevas, e acolhe ondas de indignação, raiva. Entre inúmeros exemplos de manobras e ciladas, pode-se mencionar a queima dos arquivos da escravidão, sob a responsabilidade do então Ministro da Fazenda, Ruy Barbosa, em 13 de maio de 1891. Nutrir os ventos, soltar os monstros – graças às constantes denúncias de ativistas de movimentos sociais, o Brasil está finalmente confrontando instituições erguidas sobre um racismo estrutural.

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      –

      “Este trabalho exibe em marcas de fogo a data da queima dos arquivos da escravidão ordenada por Ruy Barbosa, fato histórico que dificulta a retomada de boa parte da história negra por aqueles que procuram reconstruir a trajetória de seus antepassados”

      André Vargas

      82 x 105 cm

      Pirógrafo em algodão cru

      Foto Filipe Berndt

      “O fim da madrugada é consciência do tempo, mas também figura de linguagem. Como metáfora, evoca um porvir na sequência de conluios protegidos pelas trevas, e acolhe ondas de indignação, raiva. Entre inúmeros exemplos de manobras e ciladas, pode-se mencionar a queima dos arquivos da escravidão, sob a responsabilidade do então Ministro da Fazenda, Ruy Barbosa, em 13 de maio de 1891. Nutrir os ventos, soltar os monstros – graças às constantes denúncias de ativistas de movimentos sociais, o Brasil está finalmente confrontando instituições erguidas sobre um racismo estrutural.

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      –

      “Este trabalho exibe em marcas de fogo a data da queima dos arquivos da escravidão ordenada por Ruy Barbosa, fato histórico que dificulta a retomada de boa parte da história negra por aqueles que procuram reconstruir a trajetória de seus antepassados”

      André Vargas

      bruno o. + Acervo Bajubá
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Métodos de desqualificação de acervos, 2023
      dimensões variáveis

      Samambaias roubadas e cartões catalográficos

      Foto Filipe Berndt

      “Arquivos e documentos da colonialidade precisam ter suas categorias reconfiguradas se quisermos lançar hipóteses e produzir reviravoltas de sentidos. O artista e educador bruno o., membro atuante do Acervo Bajubá, “projeto comunitário de registros de memórias das comunidades LGBT+ brasileiras”, escolheu destacar a história de Marcos Puga, “travesti e ladrão de plantas”. O trabalho exposto faz parte de uma investigação continuada sobre práticas de catalogação, documentação e reorganização de arquivos. Considerando outras espécies de testemunhos, reconhecimento e ativação de memórias, lugares e corpos envolvidos na montagem de saberes situados, bruno explica que “o caso de Marcos Puga questiona a reprodução de operações coloniais de epistemicídio responsáveis pela indexação da vida dentro de ordens monolíticas”. Durante a ditadura civil-militar, como era contar a história de uma pessoa de quem só restaram hoje fragmentos materiais… e rumores?

      Indo atrás de informações, bruno o. localizou uma sobrinha de Marcos Puga, que o defendeu em 2001, quando ele foi preso ilegalmente e torturado depois de uma delação anônima. Segundo ela, Marcos fora deixado, ainda bebê, na porta da casa da sua avó. Criança amável e querida, encontrou os cuidados da família e, por sua vez, cuidou de tias e avós. Acerca dos furtos de samambaias, a sobrinha não se lembra bem; acha que é mentira. Diz que sabia que ele fazia performances em alguma boate, mas nunca viu nada, nem uma peruca sequer; ele devia deixar tudo em outro lugar. Sabe apenas que se depilava. Marcos desapareceu em 2002, e, anos depois, ela foi contactada por uma equipe de São Bernardo do Campo, pois haviam achado alguns restos humanos que se supunham ser dele – como fora adotado, não puderam fazer nada.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      dimensões variáveis

      Samambaias roubadas e cartões catalográficos

      Foto Filipe Berndt

      “Arquivos e documentos da colonialidade precisam ter suas categorias reconfiguradas se quisermos lançar hipóteses e produzir reviravoltas de sentidos. O artista e educador bruno o., membro atuante do Acervo Bajubá, “projeto comunitário de registros de memórias das comunidades LGBT+ brasileiras”, escolheu destacar a história de Marcos Puga, “travesti e ladrão de plantas”. O trabalho exposto faz parte de uma investigação continuada sobre práticas de catalogação, documentação e reorganização de arquivos. Considerando outras espécies de testemunhos, reconhecimento e ativação de memórias, lugares e corpos envolvidos na montagem de saberes situados, bruno explica que “o caso de Marcos Puga questiona a reprodução de operações coloniais de epistemicídio responsáveis pela indexação da vida dentro de ordens monolíticas”. Durante a ditadura civil-militar, como era contar a história de uma pessoa de quem só restaram hoje fragmentos materiais… e rumores?

      Indo atrás de informações, bruno o. localizou uma sobrinha de Marcos Puga, que o defendeu em 2001, quando ele foi preso ilegalmente e torturado depois de uma delação anônima. Segundo ela, Marcos fora deixado, ainda bebê, na porta da casa da sua avó. Criança amável e querida, encontrou os cuidados da família e, por sua vez, cuidou de tias e avós. Acerca dos furtos de samambaias, a sobrinha não se lembra bem; acha que é mentira. Diz que sabia que ele fazia performances em alguma boate, mas nunca viu nada, nem uma peruca sequer; ele devia deixar tudo em outro lugar. Sabe apenas que se depilava. Marcos desapareceu em 2002, e, anos depois, ela foi contactada por uma equipe de São Bernardo do Campo, pois haviam achado alguns restos humanos que se supunham ser dele – como fora adotado, não puderam fazer nada.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      bruno o. + Acervo Bajubá
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Métodos de desqualificação de acervos, 2023
      dimensões variáveis

      Samambaias roubadas e cartões catalográficos

      Foto Filipe Berndt

      “Arquivos e documentos da colonialidade precisam ter suas categorias reconfiguradas se quisermos lançar hipóteses e produzir reviravoltas de sentidos. O artista e educador bruno o., membro atuante do Acervo Bajubá, “projeto comunitário de registros de memórias das comunidades LGBT+ brasileiras”, escolheu destacar a história de Marcos Puga, “travesti e ladrão de plantas”. O trabalho exposto faz parte de uma investigação continuada sobre práticas de catalogação, documentação e reorganização de arquivos. Considerando outras espécies de testemunhos, reconhecimento e ativação de memórias, lugares e corpos envolvidos na montagem de saberes situados, bruno explica que “o caso de Marcos Puga questiona a reprodução de operações coloniais de epistemicídio responsáveis pela indexação da vida dentro de ordens monolíticas”. Durante a ditadura civil-militar, como era contar a história de uma pessoa de quem só restaram hoje fragmentos materiais… e rumores?

      Indo atrás de informações, bruno o. localizou uma sobrinha de Marcos Puga, que o defendeu em 2001, quando ele foi preso ilegalmente e torturado depois de uma delação anônima. Segundo ela, Marcos fora deixado, ainda bebê, na porta da casa da sua avó. Criança amável e querida, encontrou os cuidados da família e, por sua vez, cuidou de tias e avós. Acerca dos furtos de samambaias, a sobrinha não se lembra bem; acha que é mentira. Diz que sabia que ele fazia performances em alguma boate, mas nunca viu nada, nem uma peruca sequer; ele devia deixar tudo em outro lugar. Sabe apenas que se depilava. Marcos desapareceu em 2002, e, anos depois, ela foi contactada por uma equipe de São Bernardo do Campo, pois haviam achado alguns restos humanos que se supunham ser dele – como fora adotado, não puderam fazer nada.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      dimensões variáveis

      Samambaias roubadas e cartões catalográficos

      Foto Filipe Berndt

      “Arquivos e documentos da colonialidade precisam ter suas categorias reconfiguradas se quisermos lançar hipóteses e produzir reviravoltas de sentidos. O artista e educador bruno o., membro atuante do Acervo Bajubá, “projeto comunitário de registros de memórias das comunidades LGBT+ brasileiras”, escolheu destacar a história de Marcos Puga, “travesti e ladrão de plantas”. O trabalho exposto faz parte de uma investigação continuada sobre práticas de catalogação, documentação e reorganização de arquivos. Considerando outras espécies de testemunhos, reconhecimento e ativação de memórias, lugares e corpos envolvidos na montagem de saberes situados, bruno explica que “o caso de Marcos Puga questiona a reprodução de operações coloniais de epistemicídio responsáveis pela indexação da vida dentro de ordens monolíticas”. Durante a ditadura civil-militar, como era contar a história de uma pessoa de quem só restaram hoje fragmentos materiais… e rumores?

      Indo atrás de informações, bruno o. localizou uma sobrinha de Marcos Puga, que o defendeu em 2001, quando ele foi preso ilegalmente e torturado depois de uma delação anônima. Segundo ela, Marcos fora deixado, ainda bebê, na porta da casa da sua avó. Criança amável e querida, encontrou os cuidados da família e, por sua vez, cuidou de tias e avós. Acerca dos furtos de samambaias, a sobrinha não se lembra bem; acha que é mentira. Diz que sabia que ele fazia performances em alguma boate, mas nunca viu nada, nem uma peruca sequer; ele devia deixar tudo em outro lugar. Sabe apenas que se depilava. Marcos desapareceu em 2002, e, anos depois, ela foi contactada por uma equipe de São Bernardo do Campo, pois haviam achado alguns restos humanos que se supunham ser dele – como fora adotado, não puderam fazer nada.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      bruno o. + Acervo Bajubá
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Métodos de desqualificação de acervos, 2023
      dimensões variáveis

      Samambaias roubadas e cartões catalográficos

      Foto Filipe Berndt

      “Arquivos e documentos da colonialidade precisam ter suas categorias reconfiguradas se quisermos lançar hipóteses e produzir reviravoltas de sentidos. O artista e educador bruno o., membro atuante do Acervo Bajubá, “projeto comunitário de registros de memórias das comunidades LGBT+ brasileiras”, escolheu destacar a história de Marcos Puga, “travesti e ladrão de plantas”. O trabalho exposto faz parte de uma investigação continuada sobre práticas de catalogação, documentação e reorganização de arquivos. Considerando outras espécies de testemunhos, reconhecimento e ativação de memórias, lugares e corpos envolvidos na montagem de saberes situados, bruno explica que “o caso de Marcos Puga questiona a reprodução de operações coloniais de epistemicídio responsáveis pela indexação da vida dentro de ordens monolíticas”. Durante a ditadura civil-militar, como era contar a história de uma pessoa de quem só restaram hoje fragmentos materiais… e rumores?

      Indo atrás de informações, bruno o. localizou uma sobrinha de Marcos Puga, que o defendeu em 2001, quando ele foi preso ilegalmente e torturado depois de uma delação anônima. Segundo ela, Marcos fora deixado, ainda bebê, na porta da casa da sua avó. Criança amável e querida, encontrou os cuidados da família e, por sua vez, cuidou de tias e avós. Acerca dos furtos de samambaias, a sobrinha não se lembra bem; acha que é mentira. Diz que sabia que ele fazia performances em alguma boate, mas nunca viu nada, nem uma peruca sequer; ele devia deixar tudo em outro lugar. Sabe apenas que se depilava. Marcos desapareceu em 2002, e, anos depois, ela foi contactada por uma equipe de São Bernardo do Campo, pois haviam achado alguns restos humanos que se supunham ser dele – como fora adotado, não puderam fazer nada.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      dimensões variáveis

      Samambaias roubadas e cartões catalográficos

      Foto Filipe Berndt

      “Arquivos e documentos da colonialidade precisam ter suas categorias reconfiguradas se quisermos lançar hipóteses e produzir reviravoltas de sentidos. O artista e educador bruno o., membro atuante do Acervo Bajubá, “projeto comunitário de registros de memórias das comunidades LGBT+ brasileiras”, escolheu destacar a história de Marcos Puga, “travesti e ladrão de plantas”. O trabalho exposto faz parte de uma investigação continuada sobre práticas de catalogação, documentação e reorganização de arquivos. Considerando outras espécies de testemunhos, reconhecimento e ativação de memórias, lugares e corpos envolvidos na montagem de saberes situados, bruno explica que “o caso de Marcos Puga questiona a reprodução de operações coloniais de epistemicídio responsáveis pela indexação da vida dentro de ordens monolíticas”. Durante a ditadura civil-militar, como era contar a história de uma pessoa de quem só restaram hoje fragmentos materiais… e rumores?

      Indo atrás de informações, bruno o. localizou uma sobrinha de Marcos Puga, que o defendeu em 2001, quando ele foi preso ilegalmente e torturado depois de uma delação anônima. Segundo ela, Marcos fora deixado, ainda bebê, na porta da casa da sua avó. Criança amável e querida, encontrou os cuidados da família e, por sua vez, cuidou de tias e avós. Acerca dos furtos de samambaias, a sobrinha não se lembra bem; acha que é mentira. Diz que sabia que ele fazia performances em alguma boate, mas nunca viu nada, nem uma peruca sequer; ele devia deixar tudo em outro lugar. Sabe apenas que se depilava. Marcos desapareceu em 2002, e, anos depois, ela foi contactada por uma equipe de São Bernardo do Campo, pois haviam achado alguns restos humanos que se supunham ser dele – como fora adotado, não puderam fazer nada.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Claudia Andujar Ventura Profana
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Claudia Andujar
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      série Metais LTDA, 1989
      60 x 90 cm (cada) - políptico composto por 13 partes

      impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr

      Foto Filipe Berndt

      “Ninguém há de negar que imagens têm a capacidade de mobilizar a opinião pública, despertá-la do torpor, da indiferença ou da ignorância. No arrastado processo de demarcação da Terra Indígena Yanomami, a divulgação das fotografias de Claudia Andujar e Carlo Zacquini exerceu um papel fundamental de conscientização. Entretanto, apesar dessa conquista histórica, ondas contínuas de invasões de garimpeiros e empresários em busca de ouro e cassiterita, com o apoio, direto ou indireto, do Estado e das Forças Armadas, seguem provocando desastres sociais e ambientais devido à contaminação por mercúrio e outros poluentes. Na exposição da Vermelho, optou-se por não expor as vítimas e ressaltar a estética de sedução do imperialismo. A linguagem da corrida do ouro assimila códigos típicos de anúncios de turismo, com suas escalas cromáticas e tipografias (de faroeste!) recheadas de mensagens subliminares. Se, por um lado, a série Metais Ltda. (1989) de Andujar reúne um conjunto de letreiros de agências de viagem que fretam voos internos na Amazônia, as cenas registradas por Zacquini são autoexplicativas: em pleno coração do território indígena, avista-se uma tenda da empresa de mineração de ouro e a pista de helicópteros. Missionário da Consolata desde 1957, esse fotógrafo, que se mudou para Boa Vista em 1965, revela que “o dono foi eleito e reeleito deputado federal por Roraima e era conhecido como o ‘homem da pistola de ouro’”. O trabalho de documentação foi realizado durante uma viagem da Ação pela Cidadania, a convite do senador Severo Gomes, para averiguar crimes contra direitos humanos na Terra Indígena Yanomami. Seu teor de verdade constitui provas irrefutáveis dos genocídios em curso, cujas repercussões nacionais e internacionais logram reverter ou, pelo menos, controlar situações de abusos.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      60 x 90 cm (cada) - políptico composto por 13 partes

      impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr

      Foto Filipe Berndt

      “Ninguém há de negar que imagens têm a capacidade de mobilizar a opinião pública, despertá-la do torpor, da indiferença ou da ignorância. No arrastado processo de demarcação da Terra Indígena Yanomami, a divulgação das fotografias de Claudia Andujar e Carlo Zacquini exerceu um papel fundamental de conscientização. Entretanto, apesar dessa conquista histórica, ondas contínuas de invasões de garimpeiros e empresários em busca de ouro e cassiterita, com o apoio, direto ou indireto, do Estado e das Forças Armadas, seguem provocando desastres sociais e ambientais devido à contaminação por mercúrio e outros poluentes. Na exposição da Vermelho, optou-se por não expor as vítimas e ressaltar a estética de sedução do imperialismo. A linguagem da corrida do ouro assimila códigos típicos de anúncios de turismo, com suas escalas cromáticas e tipografias (de faroeste!) recheadas de mensagens subliminares. Se, por um lado, a série Metais Ltda. (1989) de Andujar reúne um conjunto de letreiros de agências de viagem que fretam voos internos na Amazônia, as cenas registradas por Zacquini são autoexplicativas: em pleno coração do território indígena, avista-se uma tenda da empresa de mineração de ouro e a pista de helicópteros. Missionário da Consolata desde 1957, esse fotógrafo, que se mudou para Boa Vista em 1965, revela que “o dono foi eleito e reeleito deputado federal por Roraima e era conhecido como o ‘homem da pistola de ouro’”. O trabalho de documentação foi realizado durante uma viagem da Ação pela Cidadania, a convite do senador Severo Gomes, para averiguar crimes contra direitos humanos na Terra Indígena Yanomami. Seu teor de verdade constitui provas irrefutáveis dos genocídios em curso, cujas repercussões nacionais e internacionais logram reverter ou, pelo menos, controlar situações de abusos.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Claudia Andujar
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Metais LTDA – da série Metais LTDA, 1989
      60 x 90 cm

      impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr

      Foto Reprodução

      “Ninguém há de negar que imagens têm a capacidade de mobilizar a opinião pública, despertá-la do torpor, da indiferença ou da ignorância. No arrastado processo de demarcação da Terra Indígena Yanomami, a divulgação das fotografias de Claudia Andujar e Carlo Zacquini exerceu um papel fundamental de conscientização. Entretanto, apesar dessa conquista histórica, ondas contínuas de invasões de garimpeiros e empresários em busca de ouro e cassiterita, com o apoio, direto ou indireto, do Estado e das Forças Armadas, seguem provocando desastres sociais e ambientais devido à contaminação por mercúrio e outros poluentes. Na exposição da Vermelho, optou-se por não expor as vítimas e ressaltar a estética de sedução do imperialismo. A linguagem da corrida do ouro assimila códigos típicos de anúncios de turismo, com suas escalas cromáticas e tipografias (de faroeste!) recheadas de mensagens subliminares. Se, por um lado, a série Metais Ltda. (1989) de Andujar reúne um conjunto de letreiros de agências de viagem que fretam voos internos na Amazônia, as cenas registradas por Zacquini são autoexplicativas: em pleno coração do território indígena, avista-se uma tenda da empresa de mineração de ouro e a pista de helicópteros. Missionário da Consolata desde 1957, esse fotógrafo, que se mudou para Boa Vista em 1965, revela que “o dono foi eleito e reeleito deputado federal por Roraima e era conhecido como o ‘homem da pistola de ouro’”. O trabalho de documentação foi realizado durante uma viagem da Ação pela Cidadania, a convite do senador Severo Gomes, para averiguar crimes contra direitos humanos na Terra Indígena Yanomami. Seu teor de verdade constitui provas irrefutáveis dos genocídios em curso, cujas repercussões nacionais e internacionais logram reverter ou, pelo menos, controlar situações de abusos.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      60 x 90 cm

      impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr

      Foto Reprodução

      “Ninguém há de negar que imagens têm a capacidade de mobilizar a opinião pública, despertá-la do torpor, da indiferença ou da ignorância. No arrastado processo de demarcação da Terra Indígena Yanomami, a divulgação das fotografias de Claudia Andujar e Carlo Zacquini exerceu um papel fundamental de conscientização. Entretanto, apesar dessa conquista histórica, ondas contínuas de invasões de garimpeiros e empresários em busca de ouro e cassiterita, com o apoio, direto ou indireto, do Estado e das Forças Armadas, seguem provocando desastres sociais e ambientais devido à contaminação por mercúrio e outros poluentes. Na exposição da Vermelho, optou-se por não expor as vítimas e ressaltar a estética de sedução do imperialismo. A linguagem da corrida do ouro assimila códigos típicos de anúncios de turismo, com suas escalas cromáticas e tipografias (de faroeste!) recheadas de mensagens subliminares. Se, por um lado, a série Metais Ltda. (1989) de Andujar reúne um conjunto de letreiros de agências de viagem que fretam voos internos na Amazônia, as cenas registradas por Zacquini são autoexplicativas: em pleno coração do território indígena, avista-se uma tenda da empresa de mineração de ouro e a pista de helicópteros. Missionário da Consolata desde 1957, esse fotógrafo, que se mudou para Boa Vista em 1965, revela que “o dono foi eleito e reeleito deputado federal por Roraima e era conhecido como o ‘homem da pistola de ouro’”. O trabalho de documentação foi realizado durante uma viagem da Ação pela Cidadania, a convite do senador Severo Gomes, para averiguar crimes contra direitos humanos na Terra Indígena Yanomami. Seu teor de verdade constitui provas irrefutáveis dos genocídios em curso, cujas repercussões nacionais e internacionais logram reverter ou, pelo menos, controlar situações de abusos.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Claudia Andujar
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Compra-se ouro – da série Metais LTDA, 1989
      60 x 90 cm

      impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr

      Foto Reprodução

      “Ninguém há de negar que imagens têm a capacidade de mobilizar a opinião pública, despertá-la do torpor, da indiferença ou da ignorância. No arrastado processo de demarcação da Terra Indígena Yanomami, a divulgação das fotografias de Claudia Andujar e Carlo Zacquini exerceu um papel fundamental de conscientização. Entretanto, apesar dessa conquista histórica, ondas contínuas de invasões de garimpeiros e empresários em busca de ouro e cassiterita, com o apoio, direto ou indireto, do Estado e das Forças Armadas, seguem provocando desastres sociais e ambientais devido à contaminação por mercúrio e outros poluentes. Na exposição da Vermelho, optou-se por não expor as vítimas e ressaltar a estética de sedução do imperialismo. A linguagem da corrida do ouro assimila códigos típicos de anúncios de turismo, com suas escalas cromáticas e tipografias (de faroeste!) recheadas de mensagens subliminares. Se, por um lado, a série Metais Ltda. (1989) de Andujar reúne um conjunto de letreiros de agências de viagem que fretam voos internos na Amazônia, as cenas registradas por Zacquini são autoexplicativas: em pleno coração do território indígena, avista-se uma tenda da empresa de mineração de ouro e a pista de helicópteros. Missionário da Consolata desde 1957, esse fotógrafo, que se mudou para Boa Vista em 1965, revela que “o dono foi eleito e reeleito deputado federal por Roraima e era conhecido como o ‘homem da pistola de ouro’”. O trabalho de documentação foi realizado durante uma viagem da Ação pela Cidadania, a convite do senador Severo Gomes, para averiguar crimes contra direitos humanos na Terra Indígena Yanomami. Seu teor de verdade constitui provas irrefutáveis dos genocídios em curso, cujas repercussões nacionais e internacionais logram reverter ou, pelo menos, controlar situações de abusos.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      60 x 90 cm

      impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr

      Foto Reprodução

      “Ninguém há de negar que imagens têm a capacidade de mobilizar a opinião pública, despertá-la do torpor, da indiferença ou da ignorância. No arrastado processo de demarcação da Terra Indígena Yanomami, a divulgação das fotografias de Claudia Andujar e Carlo Zacquini exerceu um papel fundamental de conscientização. Entretanto, apesar dessa conquista histórica, ondas contínuas de invasões de garimpeiros e empresários em busca de ouro e cassiterita, com o apoio, direto ou indireto, do Estado e das Forças Armadas, seguem provocando desastres sociais e ambientais devido à contaminação por mercúrio e outros poluentes. Na exposição da Vermelho, optou-se por não expor as vítimas e ressaltar a estética de sedução do imperialismo. A linguagem da corrida do ouro assimila códigos típicos de anúncios de turismo, com suas escalas cromáticas e tipografias (de faroeste!) recheadas de mensagens subliminares. Se, por um lado, a série Metais Ltda. (1989) de Andujar reúne um conjunto de letreiros de agências de viagem que fretam voos internos na Amazônia, as cenas registradas por Zacquini são autoexplicativas: em pleno coração do território indígena, avista-se uma tenda da empresa de mineração de ouro e a pista de helicópteros. Missionário da Consolata desde 1957, esse fotógrafo, que se mudou para Boa Vista em 1965, revela que “o dono foi eleito e reeleito deputado federal por Roraima e era conhecido como o ‘homem da pistola de ouro’”. O trabalho de documentação foi realizado durante uma viagem da Ação pela Cidadania, a convite do senador Severo Gomes, para averiguar crimes contra direitos humanos na Terra Indígena Yanomami. Seu teor de verdade constitui provas irrefutáveis dos genocídios em curso, cujas repercussões nacionais e internacionais logram reverter ou, pelo menos, controlar situações de abusos.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Claudia Andujar
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Goldro – da série Metais LTDA, 1989
      60 x 90 cm

      impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr

      Foto Reprodução

      “Ninguém há de negar que imagens têm a capacidade de mobilizar a opinião pública, despertá-la do torpor, da indiferença ou da ignorância. No arrastado processo de demarcação da Terra Indígena Yanomami, a divulgação das fotografias de Claudia Andujar e Carlo Zacquini exerceu um papel fundamental de conscientização. Entretanto, apesar dessa conquista histórica, ondas contínuas de invasões de garimpeiros e empresários em busca de ouro e cassiterita, com o apoio, direto ou indireto, do Estado e das Forças Armadas, seguem provocando desastres sociais e ambientais devido à contaminação por mercúrio e outros poluentes. Na exposição da Vermelho, optou-se por não expor as vítimas e ressaltar a estética de sedução do imperialismo. A linguagem da corrida do ouro assimila códigos típicos de anúncios de turismo, com suas escalas cromáticas e tipografias (de faroeste!) recheadas de mensagens subliminares. Se, por um lado, a série Metais Ltda. (1989) de Andujar reúne um conjunto de letreiros de agências de viagem que fretam voos internos na Amazônia, as cenas registradas por Zacquini são autoexplicativas: em pleno coração do território indígena, avista-se uma tenda da empresa de mineração de ouro e a pista de helicópteros. Missionário da Consolata desde 1957, esse fotógrafo, que se mudou para Boa Vista em 1965, revela que “o dono foi eleito e reeleito deputado federal por Roraima e era conhecido como o ‘homem da pistola de ouro’”. O trabalho de documentação foi realizado durante uma viagem da Ação pela Cidadania, a convite do senador Severo Gomes, para averiguar crimes contra direitos humanos na Terra Indígena Yanomami. Seu teor de verdade constitui provas irrefutáveis dos genocídios em curso, cujas repercussões nacionais e internacionais logram reverter ou, pelo menos, controlar situações de abusos.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      60 x 90 cm

      impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr

      Foto Reprodução

      “Ninguém há de negar que imagens têm a capacidade de mobilizar a opinião pública, despertá-la do torpor, da indiferença ou da ignorância. No arrastado processo de demarcação da Terra Indígena Yanomami, a divulgação das fotografias de Claudia Andujar e Carlo Zacquini exerceu um papel fundamental de conscientização. Entretanto, apesar dessa conquista histórica, ondas contínuas de invasões de garimpeiros e empresários em busca de ouro e cassiterita, com o apoio, direto ou indireto, do Estado e das Forças Armadas, seguem provocando desastres sociais e ambientais devido à contaminação por mercúrio e outros poluentes. Na exposição da Vermelho, optou-se por não expor as vítimas e ressaltar a estética de sedução do imperialismo. A linguagem da corrida do ouro assimila códigos típicos de anúncios de turismo, com suas escalas cromáticas e tipografias (de faroeste!) recheadas de mensagens subliminares. Se, por um lado, a série Metais Ltda. (1989) de Andujar reúne um conjunto de letreiros de agências de viagem que fretam voos internos na Amazônia, as cenas registradas por Zacquini são autoexplicativas: em pleno coração do território indígena, avista-se uma tenda da empresa de mineração de ouro e a pista de helicópteros. Missionário da Consolata desde 1957, esse fotógrafo, que se mudou para Boa Vista em 1965, revela que “o dono foi eleito e reeleito deputado federal por Roraima e era conhecido como o ‘homem da pistola de ouro’”. O trabalho de documentação foi realizado durante uma viagem da Ação pela Cidadania, a convite do senador Severo Gomes, para averiguar crimes contra direitos humanos na Terra Indígena Yanomami. Seu teor de verdade constitui provas irrefutáveis dos genocídios em curso, cujas repercussões nacionais e internacionais logram reverter ou, pelo menos, controlar situações de abusos.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Ventura Profana
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Eu não vou morrer, 2020
      dimensões variáveis

      Instalação com diferentes mídias

      Foto Filipe Berndt

      “Como pode então a linguagem artística desmantelar o domínio senhorial?

      Com pesquisa centrada na metodologia das igrejas neopentecostais, a pastora Ventura Profana, doutrinada nos templos batistas, afirma-se como profetisa “da abundância da vida negra, indígena e travesti”. Seguindo a liturgia de um verdadeiro hino à vida (à “vida eterna”, vale grifar), o clipe da canção Eu não vou morrer (2020) desvia-se do Senhor para homenagear as Orixás femininas (Yabás). A descarga epifânica de Profana permite um mergulho vertiginoso no que vem sendo o aniquilamento de ancestralidades, inteligências e utopias. Como um salmo que insiste em louvar pessoas finalmente livres das políticas coloniais de extermínio, escuta-se e vibra-se com a trajetória da fornalha às águas vivas em Calunga, da Cruz à Encruzilhada. A obra convoca sonhos e visões intergeracionais por meio de um fabuloso diálogo com a matéria (quem não quer aprender a voar?), instaurando o tempo das travas pretas no cubo branco da “catedral” da arte.

      Profana explícita em diversos depoimentos que esse Senhor transcende o campo religioso, devendo ser projetado sobre outras figuras patriarcais (ruralista, armamentista, padroeiro…). É contra todo o patriarcado explícito e implícito da concepção de um Estado brasileiro de descendência escravocrata que sua missão de pastora inscreve a fúria insurrecional de corpos periféricos atacados pelo capital extrativista. […]”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      dimensões variáveis

      Instalação com diferentes mídias

      Foto Filipe Berndt

      “Como pode então a linguagem artística desmantelar o domínio senhorial?

      Com pesquisa centrada na metodologia das igrejas neopentecostais, a pastora Ventura Profana, doutrinada nos templos batistas, afirma-se como profetisa “da abundância da vida negra, indígena e travesti”. Seguindo a liturgia de um verdadeiro hino à vida (à “vida eterna”, vale grifar), o clipe da canção Eu não vou morrer (2020) desvia-se do Senhor para homenagear as Orixás femininas (Yabás). A descarga epifânica de Profana permite um mergulho vertiginoso no que vem sendo o aniquilamento de ancestralidades, inteligências e utopias. Como um salmo que insiste em louvar pessoas finalmente livres das políticas coloniais de extermínio, escuta-se e vibra-se com a trajetória da fornalha às águas vivas em Calunga, da Cruz à Encruzilhada. A obra convoca sonhos e visões intergeracionais por meio de um fabuloso diálogo com a matéria (quem não quer aprender a voar?), instaurando o tempo das travas pretas no cubo branco da “catedral” da arte.

      Profana explícita em diversos depoimentos que esse Senhor transcende o campo religioso, devendo ser projetado sobre outras figuras patriarcais (ruralista, armamentista, padroeiro…). É contra todo o patriarcado explícito e implícito da concepção de um Estado brasileiro de descendência escravocrata que sua missão de pastora inscreve a fúria insurrecional de corpos periféricos atacados pelo capital extrativista. […]”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Ventura Profana
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Eu não vou morrer (detalhe), 2020

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Ventura Profana com Kerolayne Kemblim e podeserdesligado
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Eu não vou morrer, 2020
      “Como pode então a linguagem artística desmantelar o domínio senhorial?

      Com pesquisa centrada na metodologia das igrejas neopentecostais, a pastora Ventura Profana, doutrinada nos templos batistas, afirma-se como profetisa “da abundância da vida negra, indígena e travesti”. Seguindo a liturgia de um verdadeiro hino à vida (à “vida eterna”, vale grifar), o clipe da canção Eu não vou morrer (2020) desvia-se do Senhor para homenagear as Orixás femininas (Yabás). A descarga epifânica de Profana permite um mergulho vertiginoso no que vem sendo o aniquilamento de ancestralidades, inteligências e utopias. Como um salmo que insiste em louvar pessoas finalmente livres das políticas coloniais de extermínio, escuta-se e vibra-se com a trajetória da fornalha às águas vivas em Calunga, da Cruz à Encruzilhada. A obra convoca sonhos e visões intergeracionais por meio de um fabuloso diálogo com a matéria (quem não quer aprender a voar?), instaurando o tempo das travas pretas no cubo branco da “catedral” da arte.

      Profana explícita em diversos depoimentos que esse Senhor transcende o campo religioso, devendo ser projetado sobre outras figuras patriarcais (ruralista, armamentista, padroeiro...). É contra todo o patriarcado explícito e implícito da concepção de um Estado brasileiro de descendência escravocrata que sua missão de pastora inscreve a fúria insurrecional de corpos periféricos atacados pelo capital extrativista. [...]”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado
      “Como pode então a linguagem artística desmantelar o domínio senhorial?

      Com pesquisa centrada na metodologia das igrejas neopentecostais, a pastora Ventura Profana, doutrinada nos templos batistas, afirma-se como profetisa “da abundância da vida negra, indígena e travesti”. Seguindo a liturgia de um verdadeiro hino à vida (à “vida eterna”, vale grifar), o clipe da canção Eu não vou morrer (2020) desvia-se do Senhor para homenagear as Orixás femininas (Yabás). A descarga epifânica de Profana permite um mergulho vertiginoso no que vem sendo o aniquilamento de ancestralidades, inteligências e utopias. Como um salmo que insiste em louvar pessoas finalmente livres das políticas coloniais de extermínio, escuta-se e vibra-se com a trajetória da fornalha às águas vivas em Calunga, da Cruz à Encruzilhada. A obra convoca sonhos e visões intergeracionais por meio de um fabuloso diálogo com a matéria (quem não quer aprender a voar?), instaurando o tempo das travas pretas no cubo branco da “catedral” da arte.

      Profana explícita em diversos depoimentos que esse Senhor transcende o campo religioso, devendo ser projetado sobre outras figuras patriarcais (ruralista, armamentista, padroeiro...). É contra todo o patriarcado explícito e implícito da concepção de um Estado brasileiro de descendência escravocrata que sua missão de pastora inscreve a fúria insurrecional de corpos periféricos atacados pelo capital extrativista. [...]”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado
      Ventura Profana
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Eu não vou morrer (detalhe), 2020

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Vulcanica Pokaropa Ventura Profana Carlo Zacquini
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Carlo Zacquini Ventura Profana
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Vulcanica Pokaropa
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Cultivo e Bancada- da série Cotidiano, 2021
      60 x 90 cm (cada)

      impressão jato de tinta

      Foto Filipe Berndt

      “No mesmo recinto de Andujar, Zacquini e Profana, duas fotografias da série Cotidiano, da artista e performer militante transexual Vulcanica Pokaropa, Cultivo e Bancada (2021), somam às pautas acima o combate à bancada ruralista parlamentar, que protege empresas agropecuárias reputadas pelo desmatamento de florestas e invasão de áreas de reserva.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      60 x 90 cm (cada)

      impressão jato de tinta

      Foto Filipe Berndt

      “No mesmo recinto de Andujar, Zacquini e Profana, duas fotografias da série Cotidiano, da artista e performer militante transexual Vulcanica Pokaropa, Cultivo e Bancada (2021), somam às pautas acima o combate à bancada ruralista parlamentar, que protege empresas agropecuárias reputadas pelo desmatamento de florestas e invasão de áreas de reserva.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Vulcanica Pokaropa
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Cultivo- da série Cotidiano, 2021
      60 x 90 cm

      impressão jato de tinta

      Foto reprodução

      “No mesmo recinto de Andujar, Zacquini e Profana, duas fotografias da série Cotidiano, da artista e performer militante transexual Vulcanica Pokaropa, Cultivo e Bancada (2021), somam às pautas acima o combate à bancada ruralista parlamentar, que protege empresas agropecuárias reputadas pelo desmatamento de florestas e invasão de áreas de reserva.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      60 x 90 cm

      impressão jato de tinta

      Foto reprodução

      “No mesmo recinto de Andujar, Zacquini e Profana, duas fotografias da série Cotidiano, da artista e performer militante transexual Vulcanica Pokaropa, Cultivo e Bancada (2021), somam às pautas acima o combate à bancada ruralista parlamentar, que protege empresas agropecuárias reputadas pelo desmatamento de florestas e invasão de áreas de reserva.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Vulcanica Pokaropa
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Bancada- da série Cotidiano, 2021
      60 x 90 cm

      impressão jato de tinta

      Foto reprodução

      “No mesmo recinto de Andujar, Zacquini e Profana, duas fotografias da série Cotidiano, da artista e performer militante transexual Vulcanica Pokaropa, Cultivo e Bancada (2021), somam às pautas acima o combate à bancada ruralista parlamentar, que protege empresas agropecuárias reputadas pelo desmatamento de florestas e invasão de áreas de reserva.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      60 x 90 cm

      impressão jato de tinta

      Foto reprodução

      “No mesmo recinto de Andujar, Zacquini e Profana, duas fotografias da série Cotidiano, da artista e performer militante transexual Vulcanica Pokaropa, Cultivo e Bancada (2021), somam às pautas acima o combate à bancada ruralista parlamentar, que protege empresas agropecuárias reputadas pelo desmatamento de florestas e invasão de áreas de reserva.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Monumento ao garimpeiro pichado pelos próprios, Boa Vista;Monumento ao garimpeiro pichado pelos próprios, Boa Vista;Pista de pouso Paapiú e Calha Morte, 1989 - 1998
      24 x 30 cm; 18 x 24 cm e 24 x 18 cm

      Fotografia analógica

      Foto Filipe Berndt

      “Ninguém há de negar que imagens têm a capacidade de mobilizar a opinião pública, despertá-la do torpor, da indiferença ou da ignorância. No arrastado processo de demarcação da Terra Indígena Yanomami, a divulgação das fotografias de Claudia Andujar e Carlo Zacquini exerceu um papel fundamental de conscientização. Entretanto, apesar dessa conquista histórica, ondas contínuas de invasões de garimpeiros e empresários em busca de ouro e cassiterita, com o apoio, direto ou indireto, do Estado e das Forças Armadas, seguem provocando desastres sociais e ambientais devido à contaminação por mercúrio e outros poluentes. Na exposição da Vermelho, optou-se por não expor as vítimas e ressaltar a estética de sedução do imperialismo. A linguagem da corrida do ouro assimila códigos típicos de anúncios de turismo, com suas escalas cromáticas e tipografias (de faroeste!) recheadas de mensagens subliminares. Se, por um lado, a série Metais Ltda. (1989) de Andujar reúne um conjunto de letreiros de agências de viagem que fretam voos internos na Amazônia, as cenas registradas por Zacquini são autoexplicativas: em pleno coração do território indígena, avista-se uma tenda da empresa de mineração de ouro e a pista de helicópteros. Missionário da Consolata desde 1957, esse fotógrafo, que se mudou para Boa Vista em 1965, revela que “o dono foi eleito e reeleito deputado federal por Roraima e era conhecido como o ‘homem da pistola de ouro’”. O trabalho de documentação foi realizado durante uma viagem da Ação pela Cidadania, a convite do senador Severo Gomes, para averiguar crimes contra direitos humanos na Terra Indígena Yanomami. Seu teor de verdade constitui provas irrefutáveis dos genocídios em curso, cujas repercussões nacionais e internacionais logram reverter ou, pelo menos, controlar situações de abusos.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      24 x 30 cm; 18 x 24 cm e 24 x 18 cm

      Fotografia analógica

      Foto Filipe Berndt

      “Ninguém há de negar que imagens têm a capacidade de mobilizar a opinião pública, despertá-la do torpor, da indiferença ou da ignorância. No arrastado processo de demarcação da Terra Indígena Yanomami, a divulgação das fotografias de Claudia Andujar e Carlo Zacquini exerceu um papel fundamental de conscientização. Entretanto, apesar dessa conquista histórica, ondas contínuas de invasões de garimpeiros e empresários em busca de ouro e cassiterita, com o apoio, direto ou indireto, do Estado e das Forças Armadas, seguem provocando desastres sociais e ambientais devido à contaminação por mercúrio e outros poluentes. Na exposição da Vermelho, optou-se por não expor as vítimas e ressaltar a estética de sedução do imperialismo. A linguagem da corrida do ouro assimila códigos típicos de anúncios de turismo, com suas escalas cromáticas e tipografias (de faroeste!) recheadas de mensagens subliminares. Se, por um lado, a série Metais Ltda. (1989) de Andujar reúne um conjunto de letreiros de agências de viagem que fretam voos internos na Amazônia, as cenas registradas por Zacquini são autoexplicativas: em pleno coração do território indígena, avista-se uma tenda da empresa de mineração de ouro e a pista de helicópteros. Missionário da Consolata desde 1957, esse fotógrafo, que se mudou para Boa Vista em 1965, revela que “o dono foi eleito e reeleito deputado federal por Roraima e era conhecido como o ‘homem da pistola de ouro’”. O trabalho de documentação foi realizado durante uma viagem da Ação pela Cidadania, a convite do senador Severo Gomes, para averiguar crimes contra direitos humanos na Terra Indígena Yanomami. Seu teor de verdade constitui provas irrefutáveis dos genocídios em curso, cujas repercussões nacionais e internacionais logram reverter ou, pelo menos, controlar situações de abusos.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Claudia Andujar Ventura Profana
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Ventura Profana Rebeca Carapiá
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Sentinela avançada, guarda imortal, 2020
      90 x 135 cm

      Ferro e três mil fitas de poliéster

      Foto Filipe Berndt

      “A escultura de ferro Sentinela avançada, guarda imortal (2020) sinaliza esse encontro tempestuoso entre a guerreira Iansã, materializada nas fitas de cetim vermelho do Senhor do Bonfim, e o veneno colonial que escorre das premissas do cristianismo – fora, amuleto ruim, percevejo de frade.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      90 x 135 cm

      Ferro e três mil fitas de poliéster

      Foto Filipe Berndt

      “A escultura de ferro Sentinela avançada, guarda imortal (2020) sinaliza esse encontro tempestuoso entre a guerreira Iansã, materializada nas fitas de cetim vermelho do Senhor do Bonfim, e o veneno colonial que escorre das premissas do cristianismo – fora, amuleto ruim, percevejo de frade.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Ventura Profana Rebeca Carapiá
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Sentinela avançada, guarda imortal (detalhe), 2020

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Clara Ianni Ventura Profana
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Clara Ianni
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Clara Ianni
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      Segunda Natureza No fim da madrugada
      Segunda natureza, 2023
      11'34"

      vídeo, cor e som

      Foto still do vídeo

      “O mito moderno de uma história universal propalada pela Europa aparece na obra Segunda Natureza (2023), de Clara Ianni, filmada dentro da Igreja Luterana de Maastricht (Holanda). A artista aborda a noção de acumulação do capital (sementes, fibras, minerais…), aproximando os temas da exploração da terra e da exploração do trabalho humano. Fruto do mundo cristianizado, a extração colonial fundamentou sua expansão baseando-se em várias separações. Deve-se à modernidade ocidental a cisão entre corpo e espírito (do homem) para um maior controle sobre a Natureza. O princípio protestante Soli Deo gloria (“Glória somente a Deus”), segundo o qual não há sequer sentido para a vida fora desta ordem, estabelece outros desmembramentos: entre clero e povo comum, entre verdadeira devoção e falsas crenças. No entanto, embora o enunciado do filme cobice a paisagem que se encontra fora das janelas da Igreja, alude ao menos a possibilidades de regeneração, nas qualidades de interdependência e camaradagem.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      11'34"

      vídeo, cor e som

      Foto still do vídeo

      “O mito moderno de uma história universal propalada pela Europa aparece na obra Segunda Natureza (2023), de Clara Ianni, filmada dentro da Igreja Luterana de Maastricht (Holanda). A artista aborda a noção de acumulação do capital (sementes, fibras, minerais…), aproximando os temas da exploração da terra e da exploração do trabalho humano. Fruto do mundo cristianizado, a extração colonial fundamentou sua expansão baseando-se em várias separações. Deve-se à modernidade ocidental a cisão entre corpo e espírito (do homem) para um maior controle sobre a Natureza. O princípio protestante Soli Deo gloria (“Glória somente a Deus”), segundo o qual não há sequer sentido para a vida fora desta ordem, estabelece outros desmembramentos: entre clero e povo comum, entre verdadeira devoção e falsas crenças. No entanto, embora o enunciado do filme cobice a paisagem que se encontra fora das janelas da Igreja, alude ao menos a possibilidades de regeneração, nas qualidades de interdependência e camaradagem.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Eustáquio Neves Ani Ganzala
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Ani Ganzala
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      “Interessante observar que, na memória popular, conhecimento ancestral e estratégia de guerra se equivalem. Após uma viagem em 2018 a Angola, Ani Ganzala tem pesquisado a influência da botânica sobre a Diáspora Negra. Somente um olhar iniciado tem condições de apreender a diversidade da vegetação e identificar em cada espécie suas possibilidades de cura física e espiritual. Decerto, Ganzala não ficou indiferente à história das surras da planta de cansanção aplicadas sobre marinheiros portugueses pelas forças de resistência locais. Ainda que não tenham sido encontradas provas documentais da existência da escrava liberta Maria Filipa, seu desempenho no processo de independência da Bahia ronda o imaginário dos moradores da Ilha de Itaparica. Nessa dimensão crítica de corpos historicamente marginalizados, o feminismo negro de artistas-ativistas como Ganzala engrossa um coro crescente, junto com estudos voltados ao reconhecimento do legado da Bahia para a formação do Brasil contemporâneo.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Foto Filipe Berndt

      “Interessante observar que, na memória popular, conhecimento ancestral e estratégia de guerra se equivalem. Após uma viagem em 2018 a Angola, Ani Ganzala tem pesquisado a influência da botânica sobre a Diáspora Negra. Somente um olhar iniciado tem condições de apreender a diversidade da vegetação e identificar em cada espécie suas possibilidades de cura física e espiritual. Decerto, Ganzala não ficou indiferente à história das surras da planta de cansanção aplicadas sobre marinheiros portugueses pelas forças de resistência locais. Ainda que não tenham sido encontradas provas documentais da existência da escrava liberta Maria Filipa, seu desempenho no processo de independência da Bahia ronda o imaginário dos moradores da Ilha de Itaparica. Nessa dimensão crítica de corpos historicamente marginalizados, o feminismo negro de artistas-ativistas como Ganzala engrossa um coro crescente, junto com estudos voltados ao reconhecimento do legado da Bahia para a formação do Brasil contemporâneo.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Ani Ganzala
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Um Rio chamado Oxum, 2023
      190 x 165 cm

      Acrílica sobre tela, com renda, miçangas e fitas de cetim

      Foto Filipe Berndt

      “Interessante observar que, na memória popular, conhecimento ancestral e estratégia de guerra se equivalem. Após uma viagem em 2018 a Angola, Ani Ganzala tem pesquisado a influência da botânica sobre a Diáspora Negra. Somente um olhar iniciado tem condições de apreender a diversidade da vegetação e identificar em cada espécie suas possibilidades de cura física e espiritual. Decerto, Ganzala não ficou indiferente à história das surras da planta de cansanção aplicadas sobre marinheiros portugueses pelas forças de resistência locais. Ainda que não tenham sido encontradas provas documentais da existência da escrava liberta Maria Filipa, seu desempenho no processo de independência da Bahia ronda o imaginário dos moradores da Ilha de Itaparica. Nessa dimensão crítica de corpos historicamente marginalizados, o feminismo negro de artistas-ativistas como Ganzala engrossa um coro crescente, junto com estudos voltados ao reconhecimento do legado da Bahia para a formação do Brasil contemporâneo.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      190 x 165 cm

      Acrílica sobre tela, com renda, miçangas e fitas de cetim

      Foto Filipe Berndt

      “Interessante observar que, na memória popular, conhecimento ancestral e estratégia de guerra se equivalem. Após uma viagem em 2018 a Angola, Ani Ganzala tem pesquisado a influência da botânica sobre a Diáspora Negra. Somente um olhar iniciado tem condições de apreender a diversidade da vegetação e identificar em cada espécie suas possibilidades de cura física e espiritual. Decerto, Ganzala não ficou indiferente à história das surras da planta de cansanção aplicadas sobre marinheiros portugueses pelas forças de resistência locais. Ainda que não tenham sido encontradas provas documentais da existência da escrava liberta Maria Filipa, seu desempenho no processo de independência da Bahia ronda o imaginário dos moradores da Ilha de Itaparica. Nessa dimensão crítica de corpos historicamente marginalizados, o feminismo negro de artistas-ativistas como Ganzala engrossa um coro crescente, junto com estudos voltados ao reconhecimento do legado da Bahia para a formação do Brasil contemporâneo.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Ani Ganzala
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Um Rio chamado Oxum (detalhe), 2023

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Eustáquio Neves
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Eustáquio Neves
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Sem título – série A última comunhão, 1998
      160 × 97 cm

      Impressão digital em Hahnemühle Bamboo 290gr

      Foto Filipe Berndt

      “…Do fundo dessas superfícies nebulosas, um garoto negro nos interpela, vestindo camisa branca de mangas curtas, short escuro, meias até o tornozelo e mocassim preto envernizado. Apesar de documentar um acontecimento, a imagem oculta uma porção de outros mundos. O resultado oferece um diagnóstico das relações de poder e dominação que, desde sempre, incidem sobre a cidadania afro-brasileira. Diversas mãos ajeitaram habilmente esse pequeno corpo, a fim de repara-lo ao sacramento da Eucaristia e, posteriormente, à imagem em papel a ser distribuída com orgulho entre os tios maternos. Colocando sob suspeita o status ético conferido à fotografia, Neves borra seu próprio retrato para exibir uma infância dilacerada: na mão esquerda, a criança segura um elemento da cultura imposta; na mão direita, o instrumento para sua resistência ancestral).
      Lisette Lagnado

      160 × 97 cm

      Impressão digital em Hahnemühle Bamboo 290gr

      Foto Filipe Berndt

      “…Do fundo dessas superfícies nebulosas, um garoto negro nos interpela, vestindo camisa branca de mangas curtas, short escuro, meias até o tornozelo e mocassim preto envernizado. Apesar de documentar um acontecimento, a imagem oculta uma porção de outros mundos. O resultado oferece um diagnóstico das relações de poder e dominação que, desde sempre, incidem sobre a cidadania afro-brasileira. Diversas mãos ajeitaram habilmente esse pequeno corpo, a fim de repara-lo ao sacramento da Eucaristia e, posteriormente, à imagem em papel a ser distribuída com orgulho entre os tios maternos. Colocando sob suspeita o status ético conferido à fotografia, Neves borra seu próprio retrato para exibir uma infância dilacerada: na mão esquerda, a criança segura um elemento da cultura imposta; na mão direita, o instrumento para sua resistência ancestral).
      Lisette Lagnado

      Eustáquio Neves
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Sem título – série A última comunhão (detalhe), 1998

      Impressão digital em Hahnemühle Bamboo 290gr

      “…Do fundo dessas superfícies nebulosas, um garoto negro nos interpela, vestindo camisa branca de mangas curtas, short escuro, meias até o tornozelo e mocassim preto envernizado. Apesar de documentar um acontecimento, a imagem oculta uma porção de outros mundos. O resultado oferece um diagnóstico das relações de poder e dominação que, desde sempre, incidem sobre a cidadania afro-brasileira. Diversas mãos ajeitaram habilmente esse pequeno corpo, a fim de repara-lo ao sacramento da Eucaristia e, posteriormente, à imagem em papel a ser distribuída com orgulho entre os tios maternos. Colocando sob suspeita o status ético conferido à fotografia, Neves borra seu próprio retrato para exibir uma infância dilacerada: na mão esquerda, a criança segura um elemento da cultura imposta; na mão direita, o instrumento para sua resistência ancestral).
      Lisette Lagnado

      Impressão digital em Hahnemühle Bamboo 290gr

      “…Do fundo dessas superfícies nebulosas, um garoto negro nos interpela, vestindo camisa branca de mangas curtas, short escuro, meias até o tornozelo e mocassim preto envernizado. Apesar de documentar um acontecimento, a imagem oculta uma porção de outros mundos. O resultado oferece um diagnóstico das relações de poder e dominação que, desde sempre, incidem sobre a cidadania afro-brasileira. Diversas mãos ajeitaram habilmente esse pequeno corpo, a fim de repara-lo ao sacramento da Eucaristia e, posteriormente, à imagem em papel a ser distribuída com orgulho entre os tios maternos. Colocando sob suspeita o status ético conferido à fotografia, Neves borra seu próprio retrato para exibir uma infância dilacerada: na mão esquerda, a criança segura um elemento da cultura imposta; na mão direita, o instrumento para sua resistência ancestral).
      Lisette Lagnado

      Eustáquio Neves
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Sem título – série Sete, 2022 - 2023
      160 x 40 cm

      6 emulsões em gelatina e prata sobre papel algodão e pintura a óleo

      Foto Filipe Berndt

      “A religião católica adquire outra espessura com o artista Eustáquio Neves em sua obra intitulada Sete (2023). Estamos diante de seis ampliações fotográficas (emulsão fotográfica sobre papel algodão e pintura a óleo) e uma cópia digital a partir de um arquivo original remanescente da primeira comunhão de seu autor, cobertas agora de incontáveis camadas de pigmentos e químicas. Do fundo dessas superfícies nebulosas, um garoto negro nos interpela, vestindo camisa branca de mangas curtas, short escuro, meias até o tornozelo e mocassim preto envernizado. Apesar de documentar um acontecimento, a imagem oculta uma porção de outros mundos. O resultado oferece um diagnóstico das relações de poder e dominação que, desde sempre, incidem sobre a cidadania afro-brasileira. Diversas mãos ajeitaram habilmente esse pequeno corpo, a fim de prepará-lo ao sacramento da Eucaristia e, posteriormente, à imagem em papel a ser distribuída com orgulho entre os tios maternos. Colocando sob suspeita o status ético conferido à fotografia, Neves borra seu próprio retrato para exibir uma infância dilacerada: na mão esquerda, a criança segura um elemento da cultura imposta; na mão direita, o instrumento para sua resistência ancestral.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      160 x 40 cm

      6 emulsões em gelatina e prata sobre papel algodão e pintura a óleo

      Foto Filipe Berndt

      “A religião católica adquire outra espessura com o artista Eustáquio Neves em sua obra intitulada Sete (2023). Estamos diante de seis ampliações fotográficas (emulsão fotográfica sobre papel algodão e pintura a óleo) e uma cópia digital a partir de um arquivo original remanescente da primeira comunhão de seu autor, cobertas agora de incontáveis camadas de pigmentos e químicas. Do fundo dessas superfícies nebulosas, um garoto negro nos interpela, vestindo camisa branca de mangas curtas, short escuro, meias até o tornozelo e mocassim preto envernizado. Apesar de documentar um acontecimento, a imagem oculta uma porção de outros mundos. O resultado oferece um diagnóstico das relações de poder e dominação que, desde sempre, incidem sobre a cidadania afro-brasileira. Diversas mãos ajeitaram habilmente esse pequeno corpo, a fim de prepará-lo ao sacramento da Eucaristia e, posteriormente, à imagem em papel a ser distribuída com orgulho entre os tios maternos. Colocando sob suspeita o status ético conferido à fotografia, Neves borra seu próprio retrato para exibir uma infância dilacerada: na mão esquerda, a criança segura um elemento da cultura imposta; na mão direita, o instrumento para sua resistência ancestral.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Eustáquio Neves
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Sem título – série Sete (detalhe), 2022 - 2023

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Eustáquio Neves
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Sem título – série Sete, 2022 - 2023
      160 x 40 cm

      6 emulsões em gelatina e prata sobre papel algodão e pintura a óleo

      Foto Filipe Berndt

      “A religião católica adquire outra espessura com o artista Eustáquio Neves em sua obra intitulada Sete (2023). Estamos diante de seis ampliações fotográficas (emulsão fotográfica sobre papel algodão e pintura a óleo) e uma cópia digital a partir de um arquivo original remanescente da primeira comunhão de seu autor, cobertas agora de incontáveis camadas de pigmentos e químicas. Do fundo dessas superfícies nebulosas, um garoto negro nos interpela, vestindo camisa branca de mangas curtas, short escuro, meias até o tornozelo e mocassim preto envernizado. Apesar de documentar um acontecimento, a imagem oculta uma porção de outros mundos. O resultado oferece um diagnóstico das relações de poder e dominação que, desde sempre, incidem sobre a cidadania afro-brasileira. Diversas mãos ajeitaram habilmente esse pequeno corpo, a fim de prepará-lo ao sacramento da Eucaristia e, posteriormente, à imagem em papel a ser distribuída com orgulho entre os tios maternos. Colocando sob suspeita o status ético conferido à fotografia, Neves borra seu próprio retrato para exibir uma infância dilacerada: na mão esquerda, a criança segura um elemento da cultura imposta; na mão direita, o instrumento para sua resistência ancestral.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      160 x 40 cm

      6 emulsões em gelatina e prata sobre papel algodão e pintura a óleo

      Foto Filipe Berndt

      “A religião católica adquire outra espessura com o artista Eustáquio Neves em sua obra intitulada Sete (2023). Estamos diante de seis ampliações fotográficas (emulsão fotográfica sobre papel algodão e pintura a óleo) e uma cópia digital a partir de um arquivo original remanescente da primeira comunhão de seu autor, cobertas agora de incontáveis camadas de pigmentos e químicas. Do fundo dessas superfícies nebulosas, um garoto negro nos interpela, vestindo camisa branca de mangas curtas, short escuro, meias até o tornozelo e mocassim preto envernizado. Apesar de documentar um acontecimento, a imagem oculta uma porção de outros mundos. O resultado oferece um diagnóstico das relações de poder e dominação que, desde sempre, incidem sobre a cidadania afro-brasileira. Diversas mãos ajeitaram habilmente esse pequeno corpo, a fim de prepará-lo ao sacramento da Eucaristia e, posteriormente, à imagem em papel a ser distribuída com orgulho entre os tios maternos. Colocando sob suspeita o status ético conferido à fotografia, Neves borra seu próprio retrato para exibir uma infância dilacerada: na mão esquerda, a criança segura um elemento da cultura imposta; na mão direita, o instrumento para sua resistência ancestral.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Eustáquio Neves
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Sem título – série Sete (detalhe), 2022 - 2023

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Eustáquio Neves Ani Ganzala
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Ani Ganzala
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Aruanda, 2023
      270 x 300 cm

      Acrílica sobre tela

      Foto Filipe Berndt

      “Interessante observar que, na memória popular, conhecimento ancestral e estratégia de guerra se equivalem. Após uma viagem em 2018 a Angola, Ani Ganzala tem pesquisado a influência da botânica sobre a Diáspora Negra. Somente um olhar iniciado tem condições de apreender a diversidade da vegetação e identificar em cada espécie suas possibilidades de cura física e espiritual. Decerto, Ganzala não ficou indiferente à história das surras da planta de cansanção aplicadas sobre marinheiros portugueses pelas forças de resistência locais. Ainda que não tenham sido encontradas provas documentais da existência da escrava liberta Maria Filipa, seu desempenho no processo de independência da Bahia ronda o imaginário dos moradores da Ilha de Itaparica. Nessa dimensão crítica de corpos historicamente marginalizados, o feminismo negro de artistas-ativistas como Ganzala engrossa um coro crescente, junto com estudos voltados ao reconhecimento do legado da Bahia para a formação do Brasil contemporâneo.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      270 x 300 cm

      Acrílica sobre tela

      Foto Filipe Berndt

      “Interessante observar que, na memória popular, conhecimento ancestral e estratégia de guerra se equivalem. Após uma viagem em 2018 a Angola, Ani Ganzala tem pesquisado a influência da botânica sobre a Diáspora Negra. Somente um olhar iniciado tem condições de apreender a diversidade da vegetação e identificar em cada espécie suas possibilidades de cura física e espiritual. Decerto, Ganzala não ficou indiferente à história das surras da planta de cansanção aplicadas sobre marinheiros portugueses pelas forças de resistência locais. Ainda que não tenham sido encontradas provas documentais da existência da escrava liberta Maria Filipa, seu desempenho no processo de independência da Bahia ronda o imaginário dos moradores da Ilha de Itaparica. Nessa dimensão crítica de corpos historicamente marginalizados, o feminismo negro de artistas-ativistas como Ganzala engrossa um coro crescente, junto com estudos voltados ao reconhecimento do legado da Bahia para a formação do Brasil contemporâneo.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Ani Ganzala
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Aruanda (detalhe), 2023

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Vulcanica Pokaropa
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Vulcanica Pokaropa
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Faquiresa – da série Mambembes, 2022
      60 x 90 cm

      impressão jato de tinta

      Foto Reprodução

      “Se os corpos brincantes pontuam várias obras da exposição, é na série Mambembes (2022), de Vulcanica Pokaropa, que seu protagonismo assume uma interpretação indissociável da escuridão da madrugada. Artista circense da Cia Fundo Mundo, Pokaropa cresceu no interior de São Paulo, onde recebeu a Crisma e onde dominam a monocultura (soja e eucalipto) e o agronegócio. A palavra “mambembe” diz respeito a uma manifestação artística que brinca com sua conotação depreciativa (“inferior”, “malfeito”). Esses registros pretendem dar impulso a uma visibilidade precária da população LGBTQIAP+ no mundo circense, e, certamente, também no teatro e na performance.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      60 x 90 cm

      impressão jato de tinta

      Foto Reprodução

      “Se os corpos brincantes pontuam várias obras da exposição, é na série Mambembes (2022), de Vulcanica Pokaropa, que seu protagonismo assume uma interpretação indissociável da escuridão da madrugada. Artista circense da Cia Fundo Mundo, Pokaropa cresceu no interior de São Paulo, onde recebeu a Crisma e onde dominam a monocultura (soja e eucalipto) e o agronegócio. A palavra “mambembe” diz respeito a uma manifestação artística que brinca com sua conotação depreciativa (“inferior”, “malfeito”). Esses registros pretendem dar impulso a uma visibilidade precária da população LGBTQIAP+ no mundo circense, e, certamente, também no teatro e na performance.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Vulcanica Pokaropa
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Sem título – da série Mambembes, 2022

      impressão jato de tinta

      Foto Reprodução

      “Se os corpos brincantes pontuam várias obras da exposição, é na série Mambembes (2022), de Vulcanica Pokaropa, que seu protagonismo assume uma interpretação indissociável da escuridão da madrugada. Artista circense da Cia Fundo Mundo, Pokaropa cresceu no interior de São Paulo, onde recebeu a Crisma e onde dominam a monocultura (soja e eucalipto) e o agronegócio. A palavra “mambembe” diz respeito a uma manifestação artística que brinca com sua conotação depreciativa (“inferior”, “malfeito”). Esses registros pretendem dar impulso a uma visibilidade precária da população LGBTQIAP+ no mundo circense, e, certamente, também no teatro e na performance.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      impressão jato de tinta

      Foto Reprodução

      “Se os corpos brincantes pontuam várias obras da exposição, é na série Mambembes (2022), de Vulcanica Pokaropa, que seu protagonismo assume uma interpretação indissociável da escuridão da madrugada. Artista circense da Cia Fundo Mundo, Pokaropa cresceu no interior de São Paulo, onde recebeu a Crisma e onde dominam a monocultura (soja e eucalipto) e o agronegócio. A palavra “mambembe” diz respeito a uma manifestação artística que brinca com sua conotação depreciativa (“inferior”, “malfeito”). Esses registros pretendem dar impulso a uma visibilidade precária da população LGBTQIAP+ no mundo circense, e, certamente, também no teatro e na performance.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      “O título “No fim da madrugada” é um verso extraído do Diário de um retorno ao país natal, primeira obra do escritor martinicano Aimé Césaire (1913-2008).

      Iniciado em 1935, esse poema, que passou por várias edições até a versão definitiva de 1956, foi logo consagrado por seu lirismo monumental. A curadoria da exposição se inspira nesse verso com o objetivo de transpor para o contexto brasileiro a subjetividade de uma voz da geração que fundou nas Antilhas o movimento da Negritude.”

      Trecho de No fim da madrugada, de Lisette Lagnado

      Foto Filipe Berndt

      “O título “No fim da madrugada” é um verso extraído do Diário de um retorno ao país natal, primeira obra do escritor martinicano Aimé Césaire (1913-2008).

      Iniciado em 1935, esse poema, que passou por várias edições até a versão definitiva de 1956, foi logo consagrado por seu lirismo monumental. A curadoria da exposição se inspira nesse verso com o objetivo de transpor para o contexto brasileiro a subjetividade de uma voz da geração que fundou nas Antilhas o movimento da Negritude.”

      Trecho de No fim da madrugada, de Lisette Lagnado

      Vulcanica Pokaropa
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Rosângela Rennó
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Almirante Negro, 1998-1999. [Série Vulgo/ Pirelli], do projeto Arquivo Universal, 1992, 1999
      78 x 62,5 x 4 cm

      impressão jato de tinta

      Foto reprodução

      “[…] Já na composição do projeto que carrega o irônico título de “Arquivo Universal”, a metodologia será mais radical: ao subtrair a figura, cada verbete desse inventário inventado passa a funcionar como imagem. Almirante Negro, por exemplo, descreve o episódio de uma editora que, para além de cometer o erro de substituir o retrato de João Cândido pelo rosto de outro marinheiro preto, ainda procura se justificar alegando a existência de “dúvidas sobre a verdadeira imagem […]”. É, portanto, um texto-imagem destinado a questionar o que se sabe do herói que protagonizou a Revolta da Chibata, como de qualquer outro corpo preto.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      78 x 62,5 x 4 cm

      impressão jato de tinta

      Foto reprodução

      “[…] Já na composição do projeto que carrega o irônico título de “Arquivo Universal”, a metodologia será mais radical: ao subtrair a figura, cada verbete desse inventário inventado passa a funcionar como imagem. Almirante Negro, por exemplo, descreve o episódio de uma editora que, para além de cometer o erro de substituir o retrato de João Cândido pelo rosto de outro marinheiro preto, ainda procura se justificar alegando a existência de “dúvidas sobre a verdadeira imagem […]”. É, portanto, um texto-imagem destinado a questionar o que se sabe do herói que protagonizou a Revolta da Chibata, como de qualquer outro corpo preto.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Rosângela Rennó
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Wet Bag, 1998-1999. [Série Vulgo/ Pirelli], do projeto Arquivo Universal, 1992, 1999
      78 x 62,5 x 4 cm

      impressão jato de tinta

      Foto reprodução

      “[…] Já na composição do projeto que carrega o irônico título de “Arquivo Universal”, a metodologia será mais radical: ao subtrair a figura, cada verbete desse inventário inventado passa a funcionar como imagem. Almirante Negro, por exemplo, descreve o episódio de uma editora que, para além de cometer o erro de substituir o retrato de João Cândido pelo rosto de outro marinheiro preto, ainda procura se justificar alegando a existência de “dúvidas sobre a verdadeira imagem […]”. É, portanto, um texto-imagem destinado a questionar o que se sabe do herói que protagonizou a Revolta da Chibata, como de qualquer outro corpo preto.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      78 x 62,5 x 4 cm

      impressão jato de tinta

      Foto reprodução

      “[…] Já na composição do projeto que carrega o irônico título de “Arquivo Universal”, a metodologia será mais radical: ao subtrair a figura, cada verbete desse inventário inventado passa a funcionar como imagem. Almirante Negro, por exemplo, descreve o episódio de uma editora que, para além de cometer o erro de substituir o retrato de João Cândido pelo rosto de outro marinheiro preto, ainda procura se justificar alegando a existência de “dúvidas sobre a verdadeira imagem […]”. É, portanto, um texto-imagem destinado a questionar o que se sabe do herói que protagonizou a Revolta da Chibata, como de qualquer outro corpo preto.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Rosângela Rennó
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      [não identificado], menino de Zanguebar detalhe – da série Seres Notáveis do Mundo 2014 – 2021, 2021
      80 x 58 x 3,5 cm

      Impressão em tinta pigmentada sobre papel marmorizado feito à mão (63,5 x 48 cm) e moldura em madeira com placa de identificação em metal

      Foto Filipe Berndt

      “Ao longo da exposição, é possível acompanhar como a ausência de imagens e informações prestou-se à atribuição de uma cidadania incompleta. Por exemplo, o anonimato forçado nas fichas técnicas da coleção de gessos armazenados no El Museo Canario de Antropología (Las Palmas, Ilhas Canárias). O que haveria em comum entre uma mulher do Industão, um homem da Ilha Rochet e um menino de Zanguebar? Ao que tudo indica, são simplesmente “seres notáveis” por não pertencerem à branquitude. Para a realização dessa série (2019), Rennó escancara as lacunas de informações de uma das maiores coleções arqueológicas da região. A partir dos bustos que tinham o objetivo de representar “distintas raças do globo”, a artista responde à violência de corpos “sem nome” imprimindo-os sobre um papel de textura marmorizada, como uma “pele” que lhes conferem minimamente a faceta de sepultura, logo um direito à memória (“monumento”).

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      80 x 58 x 3,5 cm

      Impressão em tinta pigmentada sobre papel marmorizado feito à mão (63,5 x 48 cm) e moldura em madeira com placa de identificação em metal

      Foto Filipe Berndt

      “Ao longo da exposição, é possível acompanhar como a ausência de imagens e informações prestou-se à atribuição de uma cidadania incompleta. Por exemplo, o anonimato forçado nas fichas técnicas da coleção de gessos armazenados no El Museo Canario de Antropología (Las Palmas, Ilhas Canárias). O que haveria em comum entre uma mulher do Industão, um homem da Ilha Rochet e um menino de Zanguebar? Ao que tudo indica, são simplesmente “seres notáveis” por não pertencerem à branquitude. Para a realização dessa série (2019), Rennó escancara as lacunas de informações de uma das maiores coleções arqueológicas da região. A partir dos bustos que tinham o objetivo de representar “distintas raças do globo”, a artista responde à violência de corpos “sem nome” imprimindo-os sobre um papel de textura marmorizada, como uma “pele” que lhes conferem minimamente a faceta de sepultura, logo um direito à memória (“monumento”).

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Rosângela Rennó
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      [não identificado], menino de Zanguebar detalhe – da série Seres Notáveis do Mundo 2014 – 2021 (detalhe), 2021

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Rosângela Rennó
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      [não identificada], mulher do Industão – da série Seres Notáveis do Mundo 2014-2021, 2021
      79,5 x 59 x 3,5 cm

      Impressão em tinta pigmentada sobre papel marmorizado feito à mão (72 x 50 cm) e moldura em madeira com placa de identificação em metal

      Foto Filipe Berndt

      “Ao longo da exposição, é possível acompanhar como a ausência de imagens e informações prestou-se à atribuição de uma cidadania incompleta. Por exemplo, o anonimato forçado nas fichas técnicas da coleção de gessos armazenados no El Museo Canario de Antropología (Las Palmas, Ilhas Canárias). O que haveria em comum entre uma mulher do Industão, um homem da Ilha Rochet e um menino de Zanguebar? Ao que tudo indica, são simplesmente “seres notáveis” por não pertencerem à branquitude. Para a realização dessa série (2019), Rennó escancara as lacunas de informações de uma das maiores coleções arqueológicas da região. A partir dos bustos que tinham o objetivo de representar “distintas raças do globo”, a artista responde à violência de corpos “sem nome” imprimindo-os sobre um papel de textura marmorizada, como uma “pele” que lhes conferem minimamente a faceta de sepultura, logo um direito à memória (“monumento”).

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      79,5 x 59 x 3,5 cm

      Impressão em tinta pigmentada sobre papel marmorizado feito à mão (72 x 50 cm) e moldura em madeira com placa de identificação em metal

      Foto Filipe Berndt

      “Ao longo da exposição, é possível acompanhar como a ausência de imagens e informações prestou-se à atribuição de uma cidadania incompleta. Por exemplo, o anonimato forçado nas fichas técnicas da coleção de gessos armazenados no El Museo Canario de Antropología (Las Palmas, Ilhas Canárias). O que haveria em comum entre uma mulher do Industão, um homem da Ilha Rochet e um menino de Zanguebar? Ao que tudo indica, são simplesmente “seres notáveis” por não pertencerem à branquitude. Para a realização dessa série (2019), Rennó escancara as lacunas de informações de uma das maiores coleções arqueológicas da região. A partir dos bustos que tinham o objetivo de representar “distintas raças do globo”, a artista responde à violência de corpos “sem nome” imprimindo-os sobre um papel de textura marmorizada, como uma “pele” que lhes conferem minimamente a faceta de sepultura, logo um direito à memória (“monumento”).

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Rosângela Rennó
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      [não identificada], mulher do Industão – da série Seres Notáveis do Mundo 2014-2021 (detalhe), 2021

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Rosângela Rennó
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      [não identificado], homem da Ilha Rochet, Rio de Janeiro – da série Seres Notáveis do Mundo 2014-2021, 2021
      80 x 58 x 3,5 cm

      Impressão em tinta pigmentada sobre papel marmorizado feito à mão (72 x 50 cm) e moldura em madeira com placa de identificação em metal

      Foto Filipe Berndt

      “Ao longo da exposição, é possível acompanhar como a ausência de imagens e informações prestou-se à atribuição de uma cidadania incompleta. Por exemplo, o anonimato forçado nas fichas técnicas da coleção de gessos armazenados no El Museo Canario de Antropología (Las Palmas, Ilhas Canárias). O que haveria em comum entre uma mulher do Industão, um homem da Ilha Rochet e um menino de Zanguebar? Ao que tudo indica, são simplesmente “seres notáveis” por não pertencerem à branquitude. Para a realização dessa série (2019), Rennó escancara as lacunas de informações de uma das maiores coleções arqueológicas da região. A partir dos bustos que tinham o objetivo de representar “distintas raças do globo”, a artista responde à violência de corpos “sem nome” imprimindo-os sobre um papel de textura marmorizada, como uma “pele” que lhes conferem minimamente a faceta de sepultura, logo um direito à memória (“monumento”).

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      80 x 58 x 3,5 cm

      Impressão em tinta pigmentada sobre papel marmorizado feito à mão (72 x 50 cm) e moldura em madeira com placa de identificação em metal

      Foto Filipe Berndt

      “Ao longo da exposição, é possível acompanhar como a ausência de imagens e informações prestou-se à atribuição de uma cidadania incompleta. Por exemplo, o anonimato forçado nas fichas técnicas da coleção de gessos armazenados no El Museo Canario de Antropología (Las Palmas, Ilhas Canárias). O que haveria em comum entre uma mulher do Industão, um homem da Ilha Rochet e um menino de Zanguebar? Ao que tudo indica, são simplesmente “seres notáveis” por não pertencerem à branquitude. Para a realização dessa série (2019), Rennó escancara as lacunas de informações de uma das maiores coleções arqueológicas da região. A partir dos bustos que tinham o objetivo de representar “distintas raças do globo”, a artista responde à violência de corpos “sem nome” imprimindo-os sobre um papel de textura marmorizada, como uma “pele” que lhes conferem minimamente a faceta de sepultura, logo um direito à memória (“monumento”).

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Rosângela Rennó
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      [não identificado], homem da Ilha Rochet, Rio de Janeiro – da série Seres Notáveis do Mundo 2014-2021 (detalhe), 2021

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Alair Gomes
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Sem título – da série The Carnival Trove, 1968
      24 x 18 cm

      Conjunto de 27 fotografias analógicas

      Foto Reprodução

      “O ensaio fotográfico Carnival (1967-68), de Alair Gomes, integra um interesse temático do artista que se estendeu ao longo da década seguinte. Ora, nesse conjunto de imagens, repleto de reminiscências pasolinianas, os foliões não pertencem ao universo estético dos Bate-bolas. Aqui, interessa destacar uma sequencialidade (quase cinematográfica) a partir da observação da linguagem corporal, braços erguidos ou peitos retorcidos, de forte conotação pagã, espécie de celebração de uma festa da colheita. Diferente do olhar etnográfico, participantes e observador se confundem.

      As fotografias estão dispostas sobre um plano horizontal, dispositivo que rompe com a reverência ao ícone religioso na parede. Olhar a série de cima para baixo remete a um material eventualmente em processo de edição e reconecta Gomes com a comunicação de massa, isto é, o printmaking medium. Para André Pitol, um dos principais estudiosos da relação de Alair Gomes com a cena estadunidense, as intervenções fotográficas do artista no campo gráfico (jornais, revistas, cartazes etc.) ainda carecem de contextualização, tendo sido eclipsadas por uma fixação da fortuna crítica nas imagens de conteúdo mais claramente homoerótico.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      24 x 18 cm

      Conjunto de 27 fotografias analógicas

      Foto Reprodução

      “O ensaio fotográfico Carnival (1967-68), de Alair Gomes, integra um interesse temático do artista que se estendeu ao longo da década seguinte. Ora, nesse conjunto de imagens, repleto de reminiscências pasolinianas, os foliões não pertencem ao universo estético dos Bate-bolas. Aqui, interessa destacar uma sequencialidade (quase cinematográfica) a partir da observação da linguagem corporal, braços erguidos ou peitos retorcidos, de forte conotação pagã, espécie de celebração de uma festa da colheita. Diferente do olhar etnográfico, participantes e observador se confundem.

      As fotografias estão dispostas sobre um plano horizontal, dispositivo que rompe com a reverência ao ícone religioso na parede. Olhar a série de cima para baixo remete a um material eventualmente em processo de edição e reconecta Gomes com a comunicação de massa, isto é, o printmaking medium. Para André Pitol, um dos principais estudiosos da relação de Alair Gomes com a cena estadunidense, as intervenções fotográficas do artista no campo gráfico (jornais, revistas, cartazes etc.) ainda carecem de contextualização, tendo sido eclipsadas por uma fixação da fortuna crítica nas imagens de conteúdo mais claramente homoerótico.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Alair Gomes
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Sem título – da série The Carnival Trove, 1967 - 1968
      16,5 x 24 cm

      Conjunto de 27 fotografias analógicas

      Foto Reprodução

      “O ensaio fotográfico Carnival (1967-68), de Alair Gomes, integra um interesse temático do artista que se estendeu ao longo da década seguinte. Ora, nesse conjunto de imagens, repleto de reminiscências pasolinianas, os foliões não pertencem ao universo estético dos Bate-bolas. Aqui, interessa destacar uma sequencialidade (quase cinematográfica) a partir da observação da linguagem corporal, braços erguidos ou peitos retorcidos, de forte conotação pagã, espécie de celebração de uma festa da colheita. Diferente do olhar etnográfico, participantes e observador se confundem.

      As fotografias estão dispostas sobre um plano horizontal, dispositivo que rompe com a reverência ao ícone religioso na parede. Olhar a série de cima para baixo remete a um material eventualmente em processo de edição e reconecta Gomes com a comunicação de massa, isto é, o printmaking medium. Para André Pitol, um dos principais estudiosos da relação de Alair Gomes com a cena estadunidense, as intervenções fotográficas do artista no campo gráfico (jornais, revistas, cartazes etc.) ainda carecem de contextualização, tendo sido eclipsadas por uma fixação da fortuna crítica nas imagens de conteúdo mais claramente homoerótico.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      16,5 x 24 cm

      Conjunto de 27 fotografias analógicas

      Foto Reprodução

      “O ensaio fotográfico Carnival (1967-68), de Alair Gomes, integra um interesse temático do artista que se estendeu ao longo da década seguinte. Ora, nesse conjunto de imagens, repleto de reminiscências pasolinianas, os foliões não pertencem ao universo estético dos Bate-bolas. Aqui, interessa destacar uma sequencialidade (quase cinematográfica) a partir da observação da linguagem corporal, braços erguidos ou peitos retorcidos, de forte conotação pagã, espécie de celebração de uma festa da colheita. Diferente do olhar etnográfico, participantes e observador se confundem.

      As fotografias estão dispostas sobre um plano horizontal, dispositivo que rompe com a reverência ao ícone religioso na parede. Olhar a série de cima para baixo remete a um material eventualmente em processo de edição e reconecta Gomes com a comunicação de massa, isto é, o printmaking medium. Para André Pitol, um dos principais estudiosos da relação de Alair Gomes com a cena estadunidense, as intervenções fotográficas do artista no campo gráfico (jornais, revistas, cartazes etc.) ainda carecem de contextualização, tendo sido eclipsadas por uma fixação da fortuna crítica nas imagens de conteúdo mais claramente homoerótico.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Alair Gomes
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Sem título – da série The Carnival Trove, 1967 - 1968
      24 x 17 cm

      Conjunto de 27 fotografias analógicas

      Foto Reprodução

      “O ensaio fotográfico Carnival (1967-68), de Alair Gomes, integra um interesse temático do artista que se estendeu ao longo da década seguinte. Ora, nesse conjunto de imagens, repleto de reminiscências pasolinianas, os foliões não pertencem ao universo estético dos Bate-bolas. Aqui, interessa destacar uma sequencialidade (quase cinematográfica) a partir da observação da linguagem corporal, braços erguidos ou peitos retorcidos, de forte conotação pagã, espécie de celebração de uma festa da colheita. Diferente do olhar etnográfico, participantes e observador se confundem.

      As fotografias estão dispostas sobre um plano horizontal, dispositivo que rompe com a reverência ao ícone religioso na parede. Olhar a série de cima para baixo remete a um material eventualmente em processo de edição e reconecta Gomes com a comunicação de massa, isto é, o printmaking medium. Para André Pitol, um dos principais estudiosos da relação de Alair Gomes com a cena estadunidense, as intervenções fotográficas do artista no campo gráfico (jornais, revistas, cartazes etc.) ainda carecem de contextualização, tendo sido eclipsadas por uma fixação da fortuna crítica nas imagens de conteúdo mais claramente homoerótico.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      24 x 17 cm

      Conjunto de 27 fotografias analógicas

      Foto Reprodução

      “O ensaio fotográfico Carnival (1967-68), de Alair Gomes, integra um interesse temático do artista que se estendeu ao longo da década seguinte. Ora, nesse conjunto de imagens, repleto de reminiscências pasolinianas, os foliões não pertencem ao universo estético dos Bate-bolas. Aqui, interessa destacar uma sequencialidade (quase cinematográfica) a partir da observação da linguagem corporal, braços erguidos ou peitos retorcidos, de forte conotação pagã, espécie de celebração de uma festa da colheita. Diferente do olhar etnográfico, participantes e observador se confundem.

      As fotografias estão dispostas sobre um plano horizontal, dispositivo que rompe com a reverência ao ícone religioso na parede. Olhar a série de cima para baixo remete a um material eventualmente em processo de edição e reconecta Gomes com a comunicação de massa, isto é, o printmaking medium. Para André Pitol, um dos principais estudiosos da relação de Alair Gomes com a cena estadunidense, as intervenções fotográficas do artista no campo gráfico (jornais, revistas, cartazes etc.) ainda carecem de contextualização, tendo sido eclipsadas por uma fixação da fortuna crítica nas imagens de conteúdo mais claramente homoerótico.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Alair Gomes
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Sem título – da série The Carnival Trove, 1967 - 1968
      24 x 18 cm

      Conjunto de 27 fotografias analógicas

      Foto Reprodução

      “O ensaio fotográfico Carnival (1967-68), de Alair Gomes, integra um interesse temático do artista que se estendeu ao longo da década seguinte. Ora, nesse conjunto de imagens, repleto de reminiscências pasolinianas, os foliões não pertencem ao universo estético dos Bate-bolas. Aqui, interessa destacar uma sequencialidade (quase cinematográfica) a partir da observação da linguagem corporal, braços erguidos ou peitos retorcidos, de forte conotação pagã, espécie de celebração de uma festa da colheita. Diferente do olhar etnográfico, participantes e observador se confundem.

      As fotografias estão dispostas sobre um plano horizontal, dispositivo que rompe com a reverência ao ícone religioso na parede. Olhar a série de cima para baixo remete a um material eventualmente em processo de edição e reconecta Gomes com a comunicação de massa, isto é, o printmaking medium. Para André Pitol, um dos principais estudiosos da relação de Alair Gomes com a cena estadunidense, as intervenções fotográficas do artista no campo gráfico (jornais, revistas, cartazes etc.) ainda carecem de contextualização, tendo sido eclipsadas por uma fixação da fortuna crítica nas imagens de conteúdo mais claramente homoerótico.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      24 x 18 cm

      Conjunto de 27 fotografias analógicas

      Foto Reprodução

      “O ensaio fotográfico Carnival (1967-68), de Alair Gomes, integra um interesse temático do artista que se estendeu ao longo da década seguinte. Ora, nesse conjunto de imagens, repleto de reminiscências pasolinianas, os foliões não pertencem ao universo estético dos Bate-bolas. Aqui, interessa destacar uma sequencialidade (quase cinematográfica) a partir da observação da linguagem corporal, braços erguidos ou peitos retorcidos, de forte conotação pagã, espécie de celebração de uma festa da colheita. Diferente do olhar etnográfico, participantes e observador se confundem.

      As fotografias estão dispostas sobre um plano horizontal, dispositivo que rompe com a reverência ao ícone religioso na parede. Olhar a série de cima para baixo remete a um material eventualmente em processo de edição e reconecta Gomes com a comunicação de massa, isto é, o printmaking medium. Para André Pitol, um dos principais estudiosos da relação de Alair Gomes com a cena estadunidense, as intervenções fotográficas do artista no campo gráfico (jornais, revistas, cartazes etc.) ainda carecem de contextualização, tendo sido eclipsadas por uma fixação da fortuna crítica nas imagens de conteúdo mais claramente homoerótico.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Rosângela Rennó
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Rosângela Rennó
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      2005 – 510117385 – 5, 2008
      47 x 60 x 5 cm (fechado)

      50 pranchas impressas em papel Innova Digital 315 gr, em caixa recoberta de couro

      Foto Filipe Berndt

      “Falar da escassez das fontes catalográficas em museus coloniais, referente sobretudo à proveniência patrimonial, constituiria por si só um tema vasto. No Brasil, essa negligência do poder público é endêmica. Com o intuito de chamar a atenção para processos arquivados sem solução, Rennó realizou, em 2009 e 2013, dois álbuns. No primeiro, ela reproduziu o verso das valiosas fotografias roubadas da Divisão de Iconografia da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e, no segundo, páginas dos álbuns fotográficos que sobreviveram ao roubo sofrido no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro (AGCRJ). Utilizando o mesmo título do inquérito policial, o primeiro álbum presentifica um crime, mas também a ausência como essência do ato fotográfico; o segundo álbum tem como título o sistema de organização da documentação fotográfica feita por Augusto Malta e seus filhos. Na perspectiva platônica, a imagem das páginas dos álbuns corresponde a uma mera projeção da mente.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      47 x 60 x 5 cm (fechado)

      50 pranchas impressas em papel Innova Digital 315 gr, em caixa recoberta de couro

      Foto Filipe Berndt

      “Falar da escassez das fontes catalográficas em museus coloniais, referente sobretudo à proveniência patrimonial, constituiria por si só um tema vasto. No Brasil, essa negligência do poder público é endêmica. Com o intuito de chamar a atenção para processos arquivados sem solução, Rennó realizou, em 2009 e 2013, dois álbuns. No primeiro, ela reproduziu o verso das valiosas fotografias roubadas da Divisão de Iconografia da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e, no segundo, páginas dos álbuns fotográficos que sobreviveram ao roubo sofrido no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro (AGCRJ). Utilizando o mesmo título do inquérito policial, o primeiro álbum presentifica um crime, mas também a ausência como essência do ato fotográfico; o segundo álbum tem como título o sistema de organização da documentação fotográfica feita por Augusto Malta e seus filhos. Na perspectiva platônica, a imagem das páginas dos álbuns corresponde a uma mera projeção da mente.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Rosângela Rennó
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      2005 – 510117385 – 5, 2008
      47 x 60 x 5 cm (fechado)

      50 pranchas impressas em papel Innova Digital 315 gr, em caixa recoberta de couro

      Foto Filipe Berndt

      “Falar da escassez das fontes catalográficas em museus coloniais, referente sobretudo à proveniência patrimonial, constituiria por si só um tema vasto. No Brasil, essa negligência do poder público é endêmica. Com o intuito de chamar a atenção para processos arquivados sem solução, Rennó realizou, em 2009 e 2013, dois álbuns. No primeiro, ela reproduziu o verso das valiosas fotografias roubadas da Divisão de Iconografia da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e, no segundo, páginas dos álbuns fotográficos que sobreviveram ao roubo sofrido no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro (AGCRJ). Utilizando o mesmo título do inquérito policial, o primeiro álbum presentifica um crime, mas também a ausência como essência do ato fotográfico; o segundo álbum tem como título o sistema de organização da documentação fotográfica feita por Augusto Malta e seus filhos. Na perspectiva platônica, a imagem das páginas dos álbuns corresponde a uma mera projeção da mente.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      47 x 60 x 5 cm (fechado)

      50 pranchas impressas em papel Innova Digital 315 gr, em caixa recoberta de couro

      Foto Filipe Berndt

      “Falar da escassez das fontes catalográficas em museus coloniais, referente sobretudo à proveniência patrimonial, constituiria por si só um tema vasto. No Brasil, essa negligência do poder público é endêmica. Com o intuito de chamar a atenção para processos arquivados sem solução, Rennó realizou, em 2009 e 2013, dois álbuns. No primeiro, ela reproduziu o verso das valiosas fotografias roubadas da Divisão de Iconografia da Fundação Biblioteca Nacional (FBN) e, no segundo, páginas dos álbuns fotográficos que sobreviveram ao roubo sofrido no Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro (AGCRJ). Utilizando o mesmo título do inquérito policial, o primeiro álbum presentifica um crime, mas também a ausência como essência do ato fotográfico; o segundo álbum tem como título o sistema de organização da documentação fotográfica feita por Augusto Malta e seus filhos. Na perspectiva platônica, a imagem das páginas dos álbuns corresponde a uma mera projeção da mente.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Yhuri Cruz
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Yhuri Cruz
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Trailer de O Túmulo da Terra, 2021
      Yhuri Cruz
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      O Túmulo da Terra, 2021
      11'29''

      Direção, roteiro e edição – Yhuri Cruz
      Elenco – Almeida da Silva, Jade Maria Zimbra, Caju Bezerra, Alex Reis e Yhuri Cruz
      Câmera – Clara Cavour, Yhuri Cruz e Rodrigo D’Alcântara
      Trilha – Julius Eastman’s ‘Evil Nigger’
      Edição de Som – Yhuri Cruz
      Produção – Yhuri Cruz e Alex Reis
      Apoio – Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Valéria Adalgiza e Antonio Carlos

      Foto still do vídeo

      “[…] Yhuri Cruz apresenta seu curta-metragem O Túmulo da Terra (2021). Impregnado do ritmo sombrio e inquietante de um pesadelo, o filme, todo rodado em preto e branco, nos transporta para uma paisagem tropical onde acompanhamos a jornada de um homem perseguido por sua subjetividade. Como é de praxe na linguagem expressionista, a obra transmite um misto de angústia e pavor. Aquilo que poderia parecer um cenário fantástico é, na realidade, um local que guarda as ruínas de um engenho de açúcar do Brasil do Império, com a Lavanderia dos escravizados. Nessa perspectiva, é interessante perceber como, por meio de uma dramaturgia identitária envolvendo protagonistas negros, o artista subverte o cânone europeu em afrofuturismo.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      –

      “O Túmulo da Terra” (2021), de Yhuri Cruz, é um intenso curta-metragem concebido como uma fábula expressionista preta. Inspirado no poema “O Túmulo da Terra (PRETUSI)”, do diretor, o filme conta a origem da máscara de pedra Pretusi através da jornada de um homem sem rosto, que é perseguido e atormentado pela sua própria subjetividade encarnada em seus pares. O filme é a primeira produção audiovisual a integrar a pesquisa PRETOFAGIA e conta com o elenco de pretofágicos Alex Reis, Almeida da Silva, Caju Bezerra, Jade Maria Zimbra e Yhuri Cruz.

      11'29''

      Direção, roteiro e edição – Yhuri Cruz
      Elenco – Almeida da Silva, Jade Maria Zimbra, Caju Bezerra, Alex Reis e Yhuri Cruz
      Câmera – Clara Cavour, Yhuri Cruz e Rodrigo D’Alcântara
      Trilha – Julius Eastman’s ‘Evil Nigger’
      Edição de Som – Yhuri Cruz
      Produção – Yhuri Cruz e Alex Reis
      Apoio – Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Valéria Adalgiza e Antonio Carlos

      Foto still do vídeo

      “[…] Yhuri Cruz apresenta seu curta-metragem O Túmulo da Terra (2021). Impregnado do ritmo sombrio e inquietante de um pesadelo, o filme, todo rodado em preto e branco, nos transporta para uma paisagem tropical onde acompanhamos a jornada de um homem perseguido por sua subjetividade. Como é de praxe na linguagem expressionista, a obra transmite um misto de angústia e pavor. Aquilo que poderia parecer um cenário fantástico é, na realidade, um local que guarda as ruínas de um engenho de açúcar do Brasil do Império, com a Lavanderia dos escravizados. Nessa perspectiva, é interessante perceber como, por meio de uma dramaturgia identitária envolvendo protagonistas negros, o artista subverte o cânone europeu em afrofuturismo.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      –

      “O Túmulo da Terra” (2021), de Yhuri Cruz, é um intenso curta-metragem concebido como uma fábula expressionista preta. Inspirado no poema “O Túmulo da Terra (PRETUSI)”, do diretor, o filme conta a origem da máscara de pedra Pretusi através da jornada de um homem sem rosto, que é perseguido e atormentado pela sua própria subjetividade encarnada em seus pares. O filme é a primeira produção audiovisual a integrar a pesquisa PRETOFAGIA e conta com o elenco de pretofágicos Alex Reis, Almeida da Silva, Caju Bezerra, Jade Maria Zimbra e Yhuri Cruz.

      Yhuri Cruz
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Flash do Espírito, 2023
      50 x 100 cm

      Tinta PVA sobre granito, gravado com jato de areia

      Foto Filipe Berndt

      “O temor da morte assombra as esculturas de granito Flash do Espírito, inspiradas no livro homônimo de Robert Farris Thompson. Gravados sobre pedras tumulares, prevalecem os desenhos dos sorrisos cheios de dentes brancos, também máscaras e caretas, devolvendo uma fração de além-vida… imobilizada pelo ato fotográfico.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      50 x 100 cm

      Tinta PVA sobre granito, gravado com jato de areia

      Foto Filipe Berndt

      “O temor da morte assombra as esculturas de granito Flash do Espírito, inspiradas no livro homônimo de Robert Farris Thompson. Gravados sobre pedras tumulares, prevalecem os desenhos dos sorrisos cheios de dentes brancos, também máscaras e caretas, devolvendo uma fração de além-vida… imobilizada pelo ato fotográfico.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Yhuri Cruz
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      O Túmulo da Terra, 2021

      Poster do filme

      “[…] Yhuri Cruz apresenta seu curta-metragem O Túmulo da Terra (2021). Impregnado do ritmo sombrio e inquietante de um pesadelo, o filme, todo rodado em preto e branco, nos transporta para uma paisagem tropical onde acompanhamos a jornada de um homem perseguido por sua subjetividade. Como é de praxe na linguagem expressionista, a obra transmite um misto de angústia e pavor. Aquilo que poderia parecer um cenário fantástico é, na realidade, um local que guarda as ruínas de um engenho de açúcar do Brasil do Império, com a Lavanderia dos escravizados. Nessa perspectiva, é interessante perceber como, por meio de uma dramaturgia identitária envolvendo protagonistas negros, o artista subverte o cânone europeu em afrofuturismo.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Poster do filme

      “[…] Yhuri Cruz apresenta seu curta-metragem O Túmulo da Terra (2021). Impregnado do ritmo sombrio e inquietante de um pesadelo, o filme, todo rodado em preto e branco, nos transporta para uma paisagem tropical onde acompanhamos a jornada de um homem perseguido por sua subjetividade. Como é de praxe na linguagem expressionista, a obra transmite um misto de angústia e pavor. Aquilo que poderia parecer um cenário fantástico é, na realidade, um local que guarda as ruínas de um engenho de açúcar do Brasil do Império, com a Lavanderia dos escravizados. Nessa perspectiva, é interessante perceber como, por meio de uma dramaturgia identitária envolvendo protagonistas negros, o artista subverte o cânone europeu em afrofuturismo.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Tiago Guimarães Yhuri Cruz
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada Contrafachada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      André Komatsu
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      André Vargas
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Chaves para Marcos, Lélia, Nei, Caetano e Altaci, 2023
      37 x 37 cm cada (24 partes)

      PVA e acrílica sobre algodão cru

      Foto Filipe Berndt

      “[…] Importante dizer que, para Aimé Césaire, négritude, termo que aparece pela primeira vez na revista L’Étudiant noir em 1934, é um conceito simultaneamente literário e político. Ao se reapropriar de um termo racista da língua dominante colonizadora, tenciona promover a África e sua cultura. Destino semelhante atravessa a série de pequenas telas pretas e vermelhas sobre as quais André Vargas inventa “suas” africanizações da língua portuguesa brasileira. Em paralelo ao pretuguês de Lélia Gonzalez, esse jogo, um tanto surrealista e aleatório, procura rastrear aproximações por sonoridades: “fomnologia”, “preticado”, “ilêitura”, “caciqnificado”, “perónome”, “sujeitupi”, “pluhaux”. Como a língua creole, prenhe de imagens, a fala emerge dos porões do navio negreiro para honrar os troncos linguísticos que abarcaram mais de 600 línguas saídas à força do continente africano.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      37 x 37 cm cada (24 partes)

      PVA e acrílica sobre algodão cru

      Foto Filipe Berndt

      “[…] Importante dizer que, para Aimé Césaire, négritude, termo que aparece pela primeira vez na revista L’Étudiant noir em 1934, é um conceito simultaneamente literário e político. Ao se reapropriar de um termo racista da língua dominante colonizadora, tenciona promover a África e sua cultura. Destino semelhante atravessa a série de pequenas telas pretas e vermelhas sobre as quais André Vargas inventa “suas” africanizações da língua portuguesa brasileira. Em paralelo ao pretuguês de Lélia Gonzalez, esse jogo, um tanto surrealista e aleatório, procura rastrear aproximações por sonoridades: “fomnologia”, “preticado”, “ilêitura”, “caciqnificado”, “perónome”, “sujeitupi”, “pluhaux”. Como a língua creole, prenhe de imagens, a fala emerge dos porões do navio negreiro para honrar os troncos linguísticos que abarcaram mais de 600 línguas saídas à força do continente africano.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      André Vargas
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      André Vargas
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      O terror da Sul, 2018 - 2019
      dimensões variáveis

      PVA sobre máscaras em TNT e lona de nylon

      Foto Filipe Berndt

      “Máscaras de André Vargas complementam essa perspectiva dissidente do lugar do medo no imaginário social da branquitude. No fim da madrugada, o morro esquecido, esquecendo-se de explodir. Em O Terror da Sul (2018-19), o artista aponta para a introjeção do racismo e sua relação com as classes sociais, mais especificamente à divisão da cena cultural carioca que aparta os populosos subúrbios nos bairros da Baixada Fluminense da chamada Zona Sul. Suas máscaras são endereçadas às fantasias usadas na tradição de Clóvis (da palavra clown, em inglês), cujas turmas são constituídas de homens mascarados que saem às ruas vestidos de “bate-bola”.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Uma possível origem dos bate-bola são os escravos libertos. Estes, que por vezes eram perseguidos injustamente pela polícia, vestiam as fantasias para poder brincar livremente o carnaval e, “usar o Bate-bola” para protestar contra a opressão, batendo com força no chão as bolas que eram feitas a partir de bexiga de bois, para mostrar que tinham força e poder para juntos incomodar e transformar.

      dimensões variáveis

      PVA sobre máscaras em TNT e lona de nylon

      Foto Filipe Berndt

      “Máscaras de André Vargas complementam essa perspectiva dissidente do lugar do medo no imaginário social da branquitude. No fim da madrugada, o morro esquecido, esquecendo-se de explodir. Em O Terror da Sul (2018-19), o artista aponta para a introjeção do racismo e sua relação com as classes sociais, mais especificamente à divisão da cena cultural carioca que aparta os populosos subúrbios nos bairros da Baixada Fluminense da chamada Zona Sul. Suas máscaras são endereçadas às fantasias usadas na tradição de Clóvis (da palavra clown, em inglês), cujas turmas são constituídas de homens mascarados que saem às ruas vestidos de “bate-bola”.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Uma possível origem dos bate-bola são os escravos libertos. Estes, que por vezes eram perseguidos injustamente pela polícia, vestiam as fantasias para poder brincar livremente o carnaval e, “usar o Bate-bola” para protestar contra a opressão, batendo com força no chão as bolas que eram feitas a partir de bexiga de bois, para mostrar que tinham força e poder para juntos incomodar e transformar.

      André Vargas
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      O terror da Sul (detalhe), 2018 - 2019

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      André Vargas
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Ex-voto, 2023
      73 x 94 cm

      Tinta acrílica sobre algodão cru

      Pintura sobre algodão cru que parte de um famoso ex-voto da cidade de La Rochelle que está exposto na catedral de São Luis, onde o dono de um navio negreiro agradece o retorno de sua embarcação após um bom tempo à deriva no mar.

      A pintura, que parafrasea o antigo ex-voto reivindica outra história e outra potência do mar, muito anterior e muito maior para o povo negro do que o terrível tempo da escravidão, que é a sua relação com o sagrado, marcada nesse trabalho pela presença do Orixá Iemanjá, rainha do mar, bem como seu barquinho de oferendas.

      73 x 94 cm

      Tinta acrílica sobre algodão cru

      Pintura sobre algodão cru que parte de um famoso ex-voto da cidade de La Rochelle que está exposto na catedral de São Luis, onde o dono de um navio negreiro agradece o retorno de sua embarcação após um bom tempo à deriva no mar.

      A pintura, que parafrasea o antigo ex-voto reivindica outra história e outra potência do mar, muito anterior e muito maior para o povo negro do que o terrível tempo da escravidão, que é a sua relação com o sagrado, marcada nesse trabalho pela presença do Orixá Iemanjá, rainha do mar, bem como seu barquinho de oferendas.

      Rebeca Carapiá
      no-fim-da-madrugada
      Histórico:
      No fim da madrugada
      Quem tem medo de assombração? (As caretas do mingau), 2018 - 2023

      Instalação composta por 5 fotografias impressas sobre tecido, luz e som

      Foto Filipe Berndt

      “Artista engajada hoje na investigação formal da escultura, Rebeca Carapiá tem demonstrado rara cautela, entre os artistas de sua geração, na maneira de contornar conteúdos sagrados da espiritualidade negra, preferindo desviar-se da figuração religiosa. Para a presente exposição, revisitou um ensaio fotográfico realizado em 2018, que não poderia ser ampliado sem uma prévia problematização: por conta de um viés folclórico evidente, como contornar o efeito exótico inerente à representação de uma tradição?

      Quem tem medo de assombração? (As Caretas do Mingau) tem origem no cortejo de mulheres que, todo ano, saem na madrugada do dia 2 de julho às ruas de Saubara, no Recôncavo Baiano, para celebrar as lutas de 1822-23. Carapiá resolve enfrentar o gênero da documentação etnográfica propondo uma experiência imersiva. Chama a atenção a recorrência do que poderíamos denominar de “teatro das aparições”. Trata-se de instalações artísticas que invocam (e despertam!) personalidades, “mortos que não se foram para sempre” (Bonaventure Soh Bejeng Ndikung). Tão imaterial quanto encantado, o fantasma retorna para reivindicar seu direito à memória, essa dobra imaginária que une o ser e o não-ser. Dito em outras palavras: rememorar a expulsão do colonizador português significa não deixar os mortos morrerem.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

      Instalação composta por 5 fotografias impressas sobre tecido, luz e som

      Foto Filipe Berndt

      “Artista engajada hoje na investigação formal da escultura, Rebeca Carapiá tem demonstrado rara cautela, entre os artistas de sua geração, na maneira de contornar conteúdos sagrados da espiritualidade negra, preferindo desviar-se da figuração religiosa. Para a presente exposição, revisitou um ensaio fotográfico realizado em 2018, que não poderia ser ampliado sem uma prévia problematização: por conta de um viés folclórico evidente, como contornar o efeito exótico inerente à representação de uma tradição?

      Quem tem medo de assombração? (As Caretas do Mingau) tem origem no cortejo de mulheres que, todo ano, saem na madrugada do dia 2 de julho às ruas de Saubara, no Recôncavo Baiano, para celebrar as lutas de 1822-23. Carapiá resolve enfrentar o gênero da documentação etnográfica propondo uma experiência imersiva. Chama a atenção a recorrência do que poderíamos denominar de “teatro das aparições”. Trata-se de instalações artísticas que invocam (e despertam!) personalidades, “mortos que não se foram para sempre” (Bonaventure Soh Bejeng Ndikung). Tão imaterial quanto encantado, o fantasma retorna para reivindicar seu direito à memória, essa dobra imaginária que une o ser e o não-ser. Dito em outras palavras: rememorar a expulsão do colonizador português significa não deixar os mortos morrerem.”

      Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado

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