CameraContato, de Dias & Riedweg, procura apontar como a popularização da fotografia digital sobre a analógica coincide com uma profunda mudança no entendimento, na representação e nas formas de comunicação das questões ligadas a sexualidade.
Os trabalhos foram concebidos e desenvolvidos através de um mergulho nos arquivos, atividade profissional e vida pessoal do fotógrafo, artista e ativista norte americano, Charles Hovland (1954). Nascido em uma fazenda em Northfield, Minnesota, Hovland publicou semanalmente, desde os anos 1980, quando se mudou para New York, um mesmo anúncio no jornal semanal, The Village Voice – um jornal independente que nasceu para dar voz a comunidade criativa da cidade – oferecendo seus serviços para fotografar as fantasias sexuais de interessados.
Hovland fotografou durante mais de 20 anos to- dos os tipos e representações de sexualidade de jovens, idosos, gordos, magros, loucos, ilustres e ilustres desconhecidos no seu estúdio/apartamento em Manhattan. Assim, ele reuniu um arquivo de 3.000 rolos de filme preto e branco 35mm, com as respectivas provas de contato.
Durante o mesmo período, Hovland produziu mais de 450.000 cromos fotografando nus masculinos para revistas como Mandate, Honcho, Playguy e Inches, revelando mais de 1.500 novos modelos para este nicho editorial. Hovland é também um ativista e participou de vários movimentos e organizações não governamentais na luta contra a AIDS, como God’s Love We Deliver e ACT UP.
CameraContato, de Dias & Riedweg, procura apontar como a popularização da fotografia digital sobre a analógica coincide com uma profunda mudança no entendimento, na representação e nas formas de comunicação das questões ligadas a sexualidade.
Os trabalhos foram concebidos e desenvolvidos através de um mergulho nos arquivos, atividade profissional e vida pessoal do fotógrafo, artista e ativista norte americano, Charles Hovland (1954). Nascido em uma fazenda em Northfield, Minnesota, Hovland publicou semanalmente, desde os anos 1980, quando se mudou para New York, um mesmo anúncio no jornal semanal, The Village Voice – um jornal independente que nasceu para dar voz a comunidade criativa da cidade – oferecendo seus serviços para fotografar as fantasias sexuais de interessados.
Hovland fotografou durante mais de 20 anos to- dos os tipos e representações de sexualidade de jovens, idosos, gordos, magros, loucos, ilustres e ilustres desconhecidos no seu estúdio/apartamento em Manhattan. Assim, ele reuniu um arquivo de 3.000 rolos de filme preto e branco 35mm, com as respectivas provas de contato.
Durante o mesmo período, Hovland produziu mais de 450.000 cromos fotografando nus masculinos para revistas como Mandate, Honcho, Playguy e Inches, revelando mais de 1.500 novos modelos para este nicho editorial. Hovland é também um ativista e participou de vários movimentos e organizações não governamentais na luta contra a AIDS, como God’s Love We Deliver e ACT UP.
45 x 45 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag 188 gr Foto Galeria Vermelho [:pt]Nas séries de fotografias Caleidoscópicas (2018), Dias & Riedweg refotografam as fotos de Hovland a partir de layouts para revistas da época e a partir da tela do computador durante a edição dos vídeos que integram CameraContato. Como em Arquivo Romance, os artistas utilizam um caleidoscópio entre a câmera e as imagens de Hovland. Em ambos os trabalhos, a câmera é guiada pelo movimento do caleidoscópio, fazendo o foco passar de um espelho ao outro e, consequentemente, de uma parte à outra da imagem final. Além disso, a técnica não permite acompanhar em tempo real o registro da câmera, de modo similar ao que ocorria com as câmeras analógicas, que só permitiam a visualização dos registros após a revelação do filme. A tentativa de fragmentar a imagem em mais de um foco possível em novas estruturas revela a recorrente narrativa de vozes plurais das obras de Dias & Riedweg.[:en]In the series of photographs Caleidoscópicas (2018), Dias & Riedweg rephotographed Hovland’s frames of layouts for magazines from the computer screen during the editing of the videos that integrates CameraContact. As in Arquivo romance, the artists use a kaleidoscope between the camera and Hovland’s images. In both works, the camera is guided by the movement of the kaleidoscope, making the focus change from one mirror to the other and consequently from one part to another of the final image. In addition, the technique does not allow real-time monitoring of the camera’s recording, much the same as with analog cameras which only allowed viewing of the photos after the film was developed. The attempt to fragment the image into one with more than one possible focus in the new structure reveals a recurrent narrative of plural voices in Dias & Riedweg’s works.[:]45 x 45 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag 188 gr Foto Galeria Vermelho [:pt]Nas séries de fotografias Caleidoscópicas (2018), Dias & Riedweg refotografam as fotos de Hovland a partir de layouts para revistas da época e a partir da tela do computador durante a edição dos vídeos que integram CameraContato. Como em Arquivo Romance, os artistas utilizam um caleidoscópio entre a câmera e as imagens de Hovland. Em ambos os trabalhos, a câmera é guiada pelo movimento do caleidoscópio, fazendo o foco passar de um espelho ao outro e, consequentemente, de uma parte à outra da imagem final. Além disso, a técnica não permite acompanhar em tempo real o registro da câmera, de modo similar ao que ocorria com as câmeras analógicas, que só permitiam a visualização dos registros após a revelação do filme. A tentativa de fragmentar a imagem em mais de um foco possível em novas estruturas revela a recorrente narrativa de vozes plurais das obras de Dias & Riedweg.[:en]In the series of photographs Caleidoscópicas (2018), Dias & Riedweg rephotographed Hovland’s frames of layouts for magazines from the computer screen during the editing of the videos that integrates CameraContact. As in Arquivo romance, the artists use a kaleidoscope between the camera and Hovland’s images. In both works, the camera is guided by the movement of the kaleidoscope, making the focus change from one mirror to the other and consequently from one part to another of the final image. In addition, the technique does not allow real-time monitoring of the camera’s recording, much the same as with analog cameras which only allowed viewing of the photos after the film was developed. The attempt to fragment the image into one with more than one possible focus in the new structure reveals a recurrent narrative of plural voices in Dias & Riedweg’s works.[:]Dimensões variáveis + caixa 42 x 29 cm [variable dimensions + 42 x 29 cm box]
20 impressões em tinta pigmentada mineral sobre papel de algodão + caixa de tecido Foto Edouard FraipontDimensões variáveis + 35’ - loop [variable dimensions + 35’ - loop]
Videoinstalação - HD. cor e PB, com som. suporte de projeção próprio, lâmpadas vermelhas e impressão em vinil adesivo PB 150 x 120 cm Foto Edouard Fraipont [:pt]Arquivo romance (2018) projeta fragmentos de corpos nús documentados por Hovland a partir de uma intervenção de Dias & Riedweg. A dupla filmou as imagens do fotógrafo através de um caleidoscópio, fragmentando-as mais uma vez em novos reflexos e inesperadas geometrias, como se penetrássemos o espaço da câmera escura aonde as fotografias eram reveladas, editadas e ampliadas. O audio também é construído a partir de fragmentações, mas com base em músicas que faziam sucesso na Nova York do período em que as fotos foram realizadas, associando as imagens do fotógrafo a memórias românticas.[:en]Arquivo Romance (2018) projects images, altered by Dias & Riedweg, of the naked bodies documented by Hovland. The duo filmed Hovland’s photographs through a kaleidoscope, again fragmenting the final image into new reflections and unexpected geometries, as if penetrating the darkroom space where the photographs were revealed, edited and enlarged. In addition, the use of the kaleidoscope coupled to the lens of the camcorder does not allow real-time monitoring of the camera’s recording, much like analog cameras, which only allow viewing of the photo taken after the film has been developed. Still another reference to analog cameras is the use of kaleidoscope mirrors, where the focus is adjusted by a mirror installed inside the camera, connecting lens and viewfinder. To allow light to enter the lens and onto the film to record the image, the mirror moves, interrupting the preview of the image. The audio is also constructed from fragmentation of songs that were successful in New York during the period in which the photos were taken, associating the photographer’s images with emotional memories.[:]75 x 75 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag 188 gr e vidro jateado com areia Foto Galeria Vermelho [:pt]Nas séries de fotografias Caleidoscópicas (2018), Dias & Riedweg refotografam as fotos de Hovland a partir de layouts para revistas da época e a partir da tela do computador durante a edição dos vídeos que integram CameraContato. Como em Arquivo Romance, os artistas utilizam um caleidoscópio entre a câmera e as imagens de Hovland. Em ambos os trabalhos, a câmera é guiada pelo movimento do caleidoscópio, fazendo o foco passar de um espelho ao outro e, consequentemente, de uma parte à outra da imagem final. Além disso, a técnica não permite acompanhar em tempo real o registro da câmera, de modo similar ao que ocorria com as câmeras analógicas, que só permitiam a visualização dos registros após a revelação do filme. A tentativa de fragmentar a imagem em mais de um foco possível em novas estruturas revela a recorrente narrativa de vozes plurais das obras de Dias & Riedweg.[:en]In the series of photographs Caleidoscópicas (2018), Dias & Riedweg rephotographed Hovland’s frames of layouts for magazines from the computer screen during the editing of the videos that integrates CameraContact. As in Arquivo romance, the artists use a kaleidoscope between the camera and Hovland’s images. In both works, the camera is guided by the movement of the kaleidoscope, making the focus change from one mirror to the other and consequently from one part to another of the final image. In addition, the technique does not allow real-time monitoring of the camera’s recording, much the same as with analog cameras which only allowed viewing of the photos after the film was developed. The attempt to fragment the image into one with more than one possible focus in the new structure reveals a recurrent narrative of plural voices in Dias & Riedweg’s works.[:]45 x 45 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag 188 gr e vidro jateado com areia Foto Edouard Fraipont [:pt]Nas séries de fotografias Caleidoscópicas (2018), Dias & Riedweg refotografam as fotos de Hovland a partir de layouts para revistas da época e a partir da tela do computador durante a edição dos vídeos que integram CameraContato. Como em Arquivo Romance, os artistas utilizam um caleidoscópio entre a câmera e as imagens de Hovland. Em ambos os trabalhos, a câmera é guiada pelo movimento do caleidoscópio, fazendo o foco passar de um espelho ao outro e, consequentemente, de uma parte à outra da imagem final. Além disso, a técnica não permite acompanhar em tempo real o registro da câmera, de modo similar ao que ocorria com as câmeras analógicas, que só permitiam a visualização dos registros após a revelação do filme. A tentativa de fragmentar a imagem em mais de um foco possível em novas estruturas revela a recorrente narrativa de vozes plurais das obras de Dias & Riedweg.[:en]In the series of photographs Caleidoscópicas (2018), Dias & Riedweg rephotographed Hovland’s frames of layouts for magazines from the computer screen during the editing of the videos that integrates CameraContact. As in Arquivo romance, the artists use a kaleidoscope between the camera and Hovland’s images. In both works, the camera is guided by the movement of the kaleidoscope, making the focus change from one mirror to the other and consequently from one part to another of the final image. In addition, the technique does not allow real-time monitoring of the camera’s recording, much the same as with analog cameras which only allowed viewing of the photos after the film was developed. The attempt to fragment the image into one with more than one possible focus in the new structure reveals a recurrent narrative of plural voices in Dias & Riedweg’s works.[:]45 x 45 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag 188 gr e vidro jateado com areia Foto Edouard Fraipont [:pt]Nas séries de fotografias Caleidoscópicas (2018), Dias & Riedweg refotografam as fotos de Hovland a partir de layouts para revistas da época e a partir da tela do computador durante a edição dos vídeos que integram CameraContato. Como em Arquivo Romance, os artistas utilizam um caleidoscópio entre a câmera e as imagens de Hovland. Em ambos os trabalhos, a câmera é guiada pelo movimento do caleidoscópio, fazendo o foco passar de um espelho ao outro e, consequentemente, de uma parte à outra da imagem final. Além disso, a técnica não permite acompanhar em tempo real o registro da câmera, de modo similar ao que ocorria com as câmeras analógicas, que só permitiam a visualização dos registros após a revelação do filme. A tentativa de fragmentar a imagem em mais de um foco possível em novas estruturas revela a recorrente narrativa de vozes plurais das obras de Dias & Riedweg.[:en]In the series of photographs Caleidoscópicas (2018), Dias & Riedweg rephotographed Hovland’s frames of layouts for magazines from the computer screen during the editing of the videos that integrates CameraContact. As in Arquivo romance, the artists use a kaleidoscope between the camera and Hovland’s images. In both works, the camera is guided by the movement of the kaleidoscope, making the focus change from one mirror to the other and consequently from one part to another of the final image. In addition, the technique does not allow real-time monitoring of the camera’s recording, much the same as with analog cameras which only allowed viewing of the photos after the film was developed. The attempt to fragment the image into one with more than one possible focus in the new structure reveals a recurrent narrative of plural voices in Dias & Riedweg’s works.[:]30’
Vídeo - 4K. Cor e som Foto Still do vídeo [:pt]Em Esperando um modelo, em exibição na Sala Antonio, Dias & Riedweg documentam a vida e o trabalho do fotógrafo americano Charles Hovland, que registrou as fantasias sexuais de anônimos novaiorquinos em cerca de 3 mil filmes fotográficos negativos 35mm, e mais de 450 mil cromos de nús masculinos para revistas pornográficas americanas entre os anos de 1980 e 2000.[:en]In Waiting for a model, Dias & Riedweg documents the life and work of the north-american photographer Charles Hovland who registered the sexual fantasies of anonymous new Yorkers amassing a collection of more than three thousand 35mm films and over 450.000 color chromes of nude males for pornographic magazines between 1980 and 2000.[:]