

























32 x 24 cm (cada)
Imagem manipulada com saída em papel fotográfico Foto Galeria Vermelho Proposta de criar a imagem de um filho adolescente a partir da mistura de fotografias de qualquer casal.
97 x 97 x 40 cm
Placa de circuito impresso, capacitores e espelhos Foto Galeria Vermelho
5’
Vídeo monocanal, estéreo Foto Still do vídeo Imagens de pessoas em situação de enquadro policial foram aplicadas na paisagem de Helsinki.
Dimensões variáveis
Instalação – fita adesiva reflexiva e luz direcional
Foto Ding MusaA palavra “EJECT”, escrita com fita reflexiva em 3 planos diferentes, só pode ser vista de um ponto de vista específico, onde reflete a luz e se descola da parede formando um novo plano.

750 x 750 cm
60 lâmpadas fluorescentes T5 Blue e 36 mecanismos motorizados Foto Galeria Vermelho Mecanismos motorizados movem constantemente 60 lâmpadas fluorescentes, simulando o movimento das ondas do mar. As ondas na superfície do mar, que parecem ser o deslocamento da água, na realidade são apenas deslocamento do movimento da onda sem que haja deslocamento da água. “Zero Hidrográfico” é a altitude de referência a partir da qual são medidas as profundidades do oceano. A alteração do nível das águas do mar é um dos principais riscos associados ao aquecimento global tendo como consequência a elevação do nível médio dos oceanos.
12’
2 canais de vídeos sincronizados Foto Rafael Cañas
47 x 70 x 7 cm (cada)
Impressão jato de tinta sobre papel Hahemuehle Photo Rag 308g Foto Galeria Vermelho
Dimensões variáveis
Instalação cinética composta por motor elétrico, anel coletor, inversor de freqüência, placa de circuito impresso, arduino e LEDs Foto Rafael Cañas
80 x 85 x 3,8 cm
Bordado industrial sobre tecido emborrachado Foto Rafael Cañas Em “Captcha”, frases extraídas de um diálogo do filme “2001: Uma Odisséia no Espaço”, de Stanley Kubrick, foram distorcidas digitalmente para o padrão captcha: um acrônimo da expressão “completely automated public turing test to tell computers and humans apart”. os textos foram produzidos por máquinas de bordado industrial programadas por um computador. No filme, os astronautas Dave Bownam e Frank Poole se veem à mercê do computador, que se mostra cada vez mais humano e passa a controlar a nave.
100 x 180 x 1.5 cm (cada)
Painel de vidro laminado em 3 camadas de 4mm Foto Galeria Vermelho DNA apresenta imagens de lutadores profissionais tratadas como as impressões do código genético, remetendo ao fluxo de sangue no corpo humanos.
Dimensões variáveis
Objetos compostos por 7 enciclopédias Foto Edouard Fraipont Em “Deposição”, o desuso aparece pela acumulação de enciclopédias impressas que, cortadas como desenhos topográficos, fazem referência a uma sedimentação de materiais. Como estalagmites, parecem terem se desprendido de seu contexto original e passaram a estruturar uma forma composta por resíduos. A Enciclopédia Britannica, publicada desde de 1771 no Reino Unido, contou com 15 edições atualizadas ao longo de 241 anos, porém em março de 2012, foi anunciado o fim das publicações impressas em papel.
12”
Vídeo instalação, projeção sobre bancos Foto Galeria Vermelho Em “Espera”, a ação acontece por cima de bancos, aonde são projetadas sombras de duas pessoas que nunca se encontram. Gisela Motta e Leandro Lima questionam, assim, o lugar do espectador e da obra de arte, criando uma zona de dinâmica constante.
52 + 32 + 30 cm
Monitor de LCD 23’, media player, aço inoxidável e luz fluorescente Foto Edouard Fraipont Em “Bugado”, a luz original de um monitor foi removida, deixando apenas a parte frontal, transparente, do equipamento. Por trás dessa tela, os artistas instalaram uma lâmpada fria econômica. Como o monitor segue funcionando sem a luz original, a lâmpada adicionada permite ver a imagem que é transmitida para o equipamento. O que se vê então são moscas que parecem circular ao redor da luz emitida pela instalação. Poderíamos interpretar a obra como um vestígio de uma cultura material. É, porém, o que sobra em funcionamento nessa ruína, que nos faz ver a natureza ao seu redor, no caso, a imagem das moscas que circundam o objeto
Dimensões variáveis
16 baldes, 06 mesas, 02 bancos, 16 auto-falantes, 8 amplificadores estéreo, cabos e água Foto Galeria Vermelho
Dimensões variáveis
16 baldes, 06 mesas, 02 bancos, 16 auto-falantes, 8 amplificadores estéreo, cabos e água Foto Galeria Vermelho Há um ponto na história onde um conflito atinge sua tensão máxima e deve ser resolvido, Chora Chuva apresenta a chuva como condição de transformação, de transição, combinada há uma relação íntima, o ambiente interno, neste caso, o espaço de exposição. Precária e provisoriamente tenta-se controlar essa situação instável. A obra é composta por uma série de recipientes posicionados na tentativa de conter supostos vazamentos do ambiente. Em cada balde há um auto-falante que a cada batida vibra uma porção da água, recriando visual e sonoramente a recepção das goteiras.
2’15”
2 canais de vídeo sincronizados, sem som Foto Galeria Vermelho Em Duplo Singular vemos a imagem de duas crianças simetricamente dividindo um piquenique. O vídeo, dividido em dois canais, aos poucos revela a solidão das duas crianças ao deslocar a câmera verticalmente em direção ao céu.

550 x 360 x 250 cm
Lâmpadas. reatores, conectores e cabos Foto Edouard Fraipont
52 x 52 cm
Placa de fibra de vidro com desenho em cobre Foto Galeria Vermelho
Dimensões variáveis
Madeira (MDF náutico), estrutura metálica, dispositivo eletrônico, luz e som Foto Galeria Vermelho 30 casinhas de passarinho feitas de madeira são dispostas como um conjunto habitacional. Dentro de cada casa é possível observar luzes, como as de uma tv ligada, e sons de vários programas de televisão. A instalação faz menção ao papel exercido pela mídia nas dinâmicas de comunicação entre esfera pública e espaço privado.
72 x 72 x 04 cm
08 camadas de passe-partout e vidro anti-reflexo de 2 mm Foto Galeria Vermelho Lagos endorréicos extraídos de imagens de satélite provenientes de diferentes regiões são apresentados pelas suas formas em curvas de níveis através do corte digital em papéis museológicos de passe-partout. O vidro, que representa a dimensão da água em cada lago, está deslocado para dentro da moldura indicando a situação atual do nível dos reservatórios. Percebe-se o quanto os lagos diminuíram de tamanho e secaram ao longo dos últimos anos devido a ação humana.
Dimensões variáveis
35 escapamentos automotivos, 7 bases de concreto, chapa de aço, solenoides, arduinos Foto Galeria Vermelho Escapamentos são peças que tem como função principal a eliminação de gases e poluentes provenientes da combustão do motor, normalmente passam desapercebidos em baixo dos carros e são itens inexistentes em carros elétricos. A instalação é composta por 35 escapamentos de diferentes modelos de automóveis, posicionados no sentido vertical simulando os canos que compõem um órgão de tubos - instrumento musical encontrados em igrejas. Uma série de solenóides conectados aos tubos de escape são ativados por impulsos elétricos gerando estímulos sonoros.
120 x 400 x 120 cm
Objeto em aço carbono com pintura eletrostática a pó, fitas de led RGB endereçáveis, controlador e fonte Foto Galeria Vermelho
Dimensões variáveis
Compressor pneumático silencioso, mangueiras, válvulas solenóides, balões de borracha, sistema de automação baseado em microcontrolador e cabos Foto Ding Musa
Dimensões variáveis
Videoinstalação, tela suspensa de retroprojeção, projetor de vídeo, retroprojetor, fotolito, filtro de cor, micro ventilador, aquário e água Foto William Gomes Yano-a (2005) foi desenvolvida a partir da fotografia, “Wakata-ú, Tiy” (1974) em preto e branco, de autoria de Claudia Andujar, que registra o incêndio de uma shabono (casa comunitária) Yanomami, na região do rio Catrimani. Com a proposta de voltar ao instante em que essa imagem foi captada, a dupla Gisela Motta e Leandro Lima recriou o movimento do fogo de maneira analógica. O efeito é provocado a partir de um maquinário que projeta essa fotografia por meio de um filtro vermelho, sobre ele há um recipiente com água conectado a uma ventoinha, responsável por dar movimento ao trabalho. Em outra composição, um projetor adiciona, sobre a shabono, uma animação das labaredas extraídas de todos os fotogramas realizados por Andujar durante a queima. Na cosmogonia Yanonami, o fogo simboliza renovação, tempo de mudança. Assim, a destruição da shabono não é apenas física, mas também, transcendental.
Dimensões variáveis
Instalação com realidade virtual, computador, case, banquinho, óculos VR, recepcionista, pintura azul Foto Edouard Fraipont Na instalação de Motta & Lima, o visitante entra em um espaço azul onde há apenas um banquinho e um case com computador. Um recepcionista o auxilia a sentar-se e a vestir um par de óculos VR – feito para a experiência de Realidade Virtual. Ao adentrar o território virtual, o visitante encontra-se na mesma sala, mas deixa de ter corpo e torna-se apenas observação. Outras pessoas começam a entrar no espaço e a observar o visitante, inverte-se a lógica da exposição de arte. A instalação “Memória coletiva”, foi elaborada por Motta & Lima para o Museu dos Futuros Possíveis, mostra organizada por Paulo Miyada durante a Olimpíada do Conhecimento, em Brasília, em 2018. “O público perde seu lugar de espectador ou ativador da obra e assume ele mesmo o lugar da ‘coisa’ a ser vista, estudada, a partir daqueles olhares muito bem direcionados”, escreveu Miyada sobre a instalação.
“Das muitas tarefas que a arte tomou para si na história da humanidade, uma das mais persistentes tem sido a fabricação de representações de parcelas do mundo. Hoje, quando nem toda arte representa algo e nem tudo que representa algo é arte, uma obra como a de Gisela Motta e Leandro Lima oferece elaboradas emulações do real, seja com a mais avançada ou a mais simples das tecnologias. O fundamental para os artistas não é criar réplicas ou simulações idênticas ao real, mas produzir sistemas concretos que funcionem de modo equivalente aos fenômenos que lhes interessam” – Trecho de “Contando ovelhas elétricas”, de Paulo Miyada.
A parceria entre Gisela Motta e Leandro Lima (ambos nascidos em São Paulo, 1976) começou no final dos anos 1990. Desde então, o trabalho da dupla já foi apresentado em exposições como Yano-a, na Galeria Claudia Andujar, no Instituto Inhotim, Brumadinho (2019-); Construções e Geometrias, Museu Brasileiro da Escultura [MUBE], São Paulo (2019); “Amazônia. The Shaman and Mind of the Forest, Museu de História de Nantes, Nantes (2019); Entreter, Farol Santander, São Paulo (2018); Público confuso e privado, Terceira Bienal de Fotos de Pequim (2018); Trienal de Imagem de Guangzhou, no Museu de Arte de Guangdong, Guangdong (2017), entre outras.
O seu trabalho deles está presente em coleções como CIFO Art Foundation Collection, Miami; Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto; Instituto Itaú Cultural, São Paulo e Coleção Pinacoteca do Estado de São Paulo.
“Das muitas tarefas que a arte tomou para si na história da humanidade, uma das mais persistentes tem sido a fabricação de representações de parcelas do mundo. Hoje, quando nem toda arte representa algo e nem tudo que representa algo é arte, uma obra como a de Gisela Motta e Leandro Lima oferece elaboradas emulações do real, seja com a mais avançada ou a mais simples das tecnologias. O fundamental para os artistas não é criar réplicas ou simulações idênticas ao real, mas produzir sistemas concretos que funcionem de modo equivalente aos fenômenos que lhes interessam” – Trecho de “Contando ovelhas elétricas”, de Paulo Miyada.
A parceria entre Gisela Motta e Leandro Lima (ambos nascidos em São Paulo, 1976) começou no final dos anos 1990. Desde então, o trabalho da dupla já foi apresentado em exposições como Yano-a, na Galeria Claudia Andujar, no Instituto Inhotim, Brumadinho (2019-); Construções e Geometrias, Museu Brasileiro da Escultura [MUBE], São Paulo (2019); “Amazônia. The Shaman and Mind of the Forest, Museu de História de Nantes, Nantes (2019); Entreter, Farol Santander, São Paulo (2018); Público confuso e privado, Terceira Bienal de Fotos de Pequim (2018); Trienal de Imagem de Guangzhou, no Museu de Arte de Guangdong, Guangdong (2017), entre outras.
O seu trabalho deles está presente em coleções como CIFO Art Foundation Collection, Miami; Instituto Figueiredo Ferraz, Ribeirão Preto; Instituto Itaú Cultural, São Paulo e Coleção Pinacoteca do Estado de São Paulo.
Motta & Lima
1976. Gisela Motta, São Paulo, Brasil
1976. Leandro Lima , São Paulo, Brasil
Vivem e trabalham em São Paulo
Exposição Individual
2022
– Gisela Motta e Leandro Lima. Zero Hidrográfico – Sesc Ribeirão Preto – Brasil
– The Falling Sky – Trinity Square Video – Toronto – Canadá
2020
– Xapiri – Cairns Art Gallery – Cairns – Austrália
- Zero Hidrográfico & Relâmpago – Museu de Artes e Ofícios – Belo Horizonte – Brasil
– Memória Coletiva – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2019
– Yano-a – Galeria Claudia Andujar – Instituto Inhotim – Brumadinho – Brasil
2018
– Gisela Motta & Leandro Lima. Entreter – Farol Santander – São Paulo – Brasil
2017
– Gisela Motta e Leandro Lima: Verso – Young Projects Gallery – Los Angeles – EUA
– Psicose – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2016
– Controle Remoto – Fundação Ema Klabin – São Paulo – Brasil
– Contando Ovelhas Elétricas – SESC Santo Amaro – São Paulo – Brasil
2015
– Chora-Chuva – Galeria Vermelho – São Paulo Brasil
2013
–
Espera – Galeria Vermelho – São Paulo – SP – Brasil
2012
– SOPRO – Sala A Contemporânea – Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB RJ) – Rio de Janeiro – Brasil
– ANTI-HORÁRIO – Galeria Vermelho – São Paulo – SP – Brasil
2011
– IN.SITU.AÇÕES – MAMAM no Patio – Recife – Brasil
2010
– DIAL M FOR MURDER – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2009
– Sob Controle – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– DIAL M FOR MURDER – Centro Cultural Britânico – São Paulo – Brasil
2007
– Foreing Element – Hiap Project Room – Helsinki – Finlândia
– Passei-o [one day show] – Koh-I-Noor – Copenhagen – Dinamarca
2006
– Vivendo – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2005
– Programa Sítio – Base 7 – São Paulo – Brasil
2004
– Temporada de Projetos 2003/2004 – Paço das Artes – São Paulo – Brasil
1999
– Temporada de Projetos 1999/2000 – Paço das Artes – São Paulo – Brasil
Exposições Coletivas
2022
– Coração na aldeia, pés no mundo – Sesc Piracicaba – Piracicaba – Brasil
– Cem Anos Modernos – Museu da Imagem e do Som [MIS] – São Paulo – Brasil
– Ópera Citoplasmática – Museu Oscar Niemeyer [MON] – Curitiba – Brasil
– Mostra de Videodança: memória de um futuro – Sesc Sorocaba – Sorocaba – Brasil
– Condenado ao Moderno? – Instituto Figueiredo Ferraz [IFF] – Ribeirão Preto – Brasil
– Maquinações – Sesc Taubaté – Taubaté – Brasil
– Carlos Motta and Tiamat Legion Medusa. When I Leave this World – OCD Chinatown – Nova York – EUA
– Forest: ancestry and dystopia – Fundación Pablo Atchugarry – Miami – EUA
2021
– Festival Hors Pistes. A ecologia das imagens: um passeio imersivo – Aliança Francesa Brasília – Brasília – Brasil
– 12ª edição da Bienal Sesc de Dança (online) – Sesc São Paulo – São Paulo – Brasil
– A outra realidade – Farol Santander – São Paulo – Brasil
– A Luta Yanomami. Cinema como aliado (mostra digital) – Sesc SP
– Zona da Mata – Museu de Arte Contemporânea [MAC USP] – São Paulo – Brasil
2020
– Tá me vendo? Tá me ouvindo? Narrativas do digital – Casa Niemeyer – Brasília – Brasil (mostra virtual)
– Dia, Noite, Noite. Coleção Andréa e José Olympio Pereira – Galpão da Lapa – São Paulo – Brasil
– O Ar que nos une – Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia [MuBE] – São Paulo – Brasil
2019
– La lenta exploson de uma semilla – OTR Espacio de Arte – Madri – Espanha
– Ambages – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Feche os Olhos e Veja – Galeria Almeida Dale – São Paulo – Brasil
– Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural – Museu de Arte Moderna (MAM – RJ) – Rio de Janeiro – Brasil
– O Pequeno Colecionador – Carbono – Galeria – São Paulo – Brasil
– Maquinações 3.3 – Sesc Piracicaba – Piracicaba – Brasil
– Habitar liberdades – Solar dos Abacaxis – Rio de Janeiro – Brasil
– Darwin, Origens & Evolução – Museu do Meio Ambiente – Rio de Janeiro – Brasil
– As vezes me sinto tão pequeno – Estar Móveis no Desing Week – São Paulo – Brasil
-
Coleções no MuBE: Dulce e João Carlos de Figueiredo Ferraz. Construções e Geometrias – Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia
MUBE) – São Paulo – Brasil
– Amazonia. Thé Shaman and Mind of the Forest – Musée d’histoire de Nantes – Nantes – França
2018
– YOYO. Tudo que vai volta – Sesc Taubaté – Taubaté – Brasil
– Maquinações – Artistas, Máquinas e a invenção do cotidiano – Sesc Carmo – São Paulo –Brasil
– 10ma. Bienal Internacional de Arte SIART – Museo Nacional de Arte – La Paz – Bolívia
– Museu dos Futuros Possíveis – Galeria do SESI – Vitória – Brasil
– Cinéphémere 2018 at LOOP Barcelona – Grand Palais – Barcelona – Espanha
– Maquinações – Sesc Palladium – Belo Horizonte – Brasil
– Confusing Public and Private – The Third Beijing Photo Biennial – The Culture Industry Center of Beizhen – Pequim – China
– Claudia Andujar: Yano-a – Sesc Paraty – Paraty – Brasil
– Museu dos Futuros Possíveis – Olimpíada do Conhecimento 2018 – SENAI SESI CICB – Brasília – Brasil
– Maquinações – Oi Futuro Flamengo – Rio de Janeiro – Brasil
– Paisagens Construídas – Museu Oscar Niemeyer (MON) – Curitiba – Brasil
– Yoyo, tudo que vai volta – Sesc Belenzinho – São Paulo – Brasil
– #iff2018 – Instituto Figueiredo Ferraz (IFF) – Ribeirão Preto – Brasil
– Esculturas para ouvir – Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MUBE) – São Paulo – Brasil
2017
– IV Festival Internacional Cinema e Transcendência – CCBB Brasília – Brasília – Brasil
– Simultaneous Eidos. Guangzhou Image Triennial 2017 – Guangdong Museum of Art – Guangdong – China
– Brasil: de 1500 a 2013 & Entre documentário e ficção – Cine Jóia – Rio de Janeiro – Brasil
– On Desire / B3 Biennial of the Moving Image – B3 Festival Center – Frankfurt – Alemanha
– 7º Mostra de Arte Digital_2017 – Largo da Batata – São Paulo – Brasil
– Tempo Presente – Espaço Cultural Porto Seguro [ECPS] – São Paulo – Brasil
– synchroniCITIES: SP-BXL – Embaixada do Brasil – Bruxelas – Bélgica
– Ready Made in Brasil – Galeria de Arte do Sesi – Centro Cultural FIESP – São Paulo – Brasil
– Here the border is you – proyectosLA – Los Angeles – EUA
– Video Art In Latin America (Pacific Standard Time: LA/LA) – Laxart – Los Angeles – EUA
– Bienal Sur_La Mirada que se Separa de los Abraços – C.C. Haroldo Conti – Buenos Aires – Argentina
– Bienal Sur_Trazas Simultáneas – Espacio Cultural de la Embajada del Brasil – Buenos Aires – Argentina
– Frente a los Espejos – Museo Municipal de Bellas Artes Genaro Pérez – Córdoba – Argentina
– Unsettled Artifacts: Technological Speculations from Latin America – SIGGRAPH 2017 – Los Angeles – EUA
– Amazonie. Le chamane et la pensée de la forêt – Muséum of Pointe-à-Callière – Montreal – Canadá
– Nada levarei quando morrer, aqueles que me devem cobrarei no inferno – Galpão VB – São Paulo – Brasil
– Quando o Rio virou Mar – Museu Histórico Nacional – Rio de Janeiro – Brasil
– Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural – Instituto Figueiredo Ferraz (IFF) – Ribeirão Preto – Brasil
– The Future isn’t what it used to be – Utah Museum of Contemporary Art (UMOCA) – Salt Lake City
– EUA
– Sesc Cine Lounge na 20ª Mostra de Cinema de Tiradentes – Tiradentes – Brasil
2016
– Coletiva – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Festival de Cinema do Rio 2016 – IMS e CCBB Rio – Rio de Janeiro – Brasil
– Contando Ovelhas Elétricas – SESC Sorocaba – Sorocaba – Brasil
– Zona de Perigo – Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM) – Recife – Brasil
– El Origen de la Noche. Sonido, Tiempo y Territorio Indígena – Museo de Arte de la Universidad Nacional de Colombia – Bogotá – Colômbia
– Situações: a instalação no acervo da Pinacoteca – Pinacoteca do Estado de São Paulo – São Paulo – Brasil
– Zona de Perigo – Museu Oscar Niemeyer (MON) – Curitiba – Brasil
– Filmes e Vídeos de Artista na Coleção Itaú Cultural – Filmes e Vídeos de Artista na Coleção Itaú Cultural – Fortaleza – Brasil
– Coletiva – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Soft Power. Arte Brasil – Kunsthal KAdE – Amersfoort – Holanda
– Amazonie. Le chamane et la pensée de la forêt – Musée d’ethnographie de Genève – Genebra – Suíça
– O Estado da Arte – Instituto Figueiredo Ferraz (IFF) – Ribeirão Preto – Brasil
– Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural – Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– The Future Isn’t What It Used to Be – Project 924 ArtCenter – Miami – EUA
– Fronteira_Zero Hidrográfico – Red Bull Station – São Paulo – Brasil
2015
– Filmes e Vídeos de Artistas Coleção Itaú – Fundação Iberê Camargo – Porto Alegre – Brasil
– Fotos contam Fatos – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– A Arte e a Ciência: nós entre os extremos – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo – Brasil
– Singularidades/Anotações: Rumos Artes Visuais 1998-2013 – Paço Imperial – Rio de Janeiro – Brasil
– Migraciones (en el) arte contemporâneo – MUNTREF CAC – Buenos Aires – Argentina
– Mostra Rumos – Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– Filmes e Vídeos de Artistas Coleção Itaú – Espaço Cultural Casa das Onze Janelas – Belém – Brasil
– Lights in Jerusalem – Old Cardo – Jerusalem – Israel
– Reverta – Arte e Sustentabilidade – Oca – Parque do Ibirapuera – São Paulo – Brasil
– Passei-o – Sesc Jundiaí – Jundiaí – Brasil
– SE LIGA! Percepções na Arte e Ciência – CCBB Rio – Rio de Janeiro – Brasil
– Espectador em Trânsito – ArteSesc Uberlândia – Uberlândia – Brasil
2014
– Espectador em Trânsito – ArteSesc Venda Nova – Belo Horizonte – Brasil
– GLOW Festival – Eindhoven – Holanda
– Espectador em Trânsito – ArteSesc Teófilo Otoni – Teófilo Otoni – Brasil
– Espectador em Trânsito – ArteSesc Juiz de Fora – Juiz de Fora – Brasil
– Singularidades/Anotações: Rumos Artes Visuais – Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– Verbo 2014. Mostra de Performance Arte (10ª ed.) – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção do Itaú Cultural – Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM) – Recife – Brasil
– To See What is Coming – Largo das Artes – Rio de Janeiro – Brasil
– Giro – Galeria Mamute – Porto Alegre – Brasil
– Paisagem Entrópica – Parque Villa Lobos – São Paulo – Brasil
– Momento Contemporâneo – Instituto Figueiredo Ferraz (IFF) – Ribeirão Preto – Brasil
– Vancouver Biennale – Vancouver – Canadá
2013
– A Imagem Adquiida – Museu de Arte Contemporânea de Goiás (MAC) – Goiânia – Brasil
– Coleção de Filmes e Vídeos Itaú Cultural – Museu Oscar Niemeyer – Curitiba – Brasil
– Natureza Amplificada – Pier Mauá – Rio de Janeiro – Brasil
– Suspicious Minds – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– 14º FILE – Festival de Linguagem Eletrônica – Galeria de Arte do SESI – São Paulo – Brasil
– Reinventando o Mundo – Museu Vale – Vila Velha – Brasil
– Coleção de Filmes e Vídeos Itaú Cultural – Museu Nacional – Brasília – Brasil
– Bouillants #5 – Vern-sur-Seiche – Bretagne – França
– Coletiva – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2012
– Nam June Paik Award 2012 – Kunstmuseum Bochum – Bochum – Alemanha
– Instante : experiência/acontecimento am Arte e Tecnologia – SESC Santo André – Santo André – Brasil
– Caos e Ordem – CEC2012 – Fábrica ASA – Guimarães – Portugal
– Zero Hdrográfico – Kunsthaus19-21 – Pforzheim – Alemanha
– É preciso confrontar as imagens vagas com os gestos claros – Oficina Cultural Oswaldo de Andrade – São Paulo – Brasil
– Tecnofagias / III Mostra 3M de Arte Digital – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo – Brasil
– AVer – Atelier Aberto – Campinas – São Paulo – Brasil, 2012.
– CREATORS PROJECT – Moinho – São Paulo – Brasil
– Território de Contato – SESC Pompéia – São Paulo – Brasil
– LOOP Fair – Barcelona – Espanha
– ALÉM DA FORMA: Plano, matéria, espaço e tempo – Instituto Figueiredo Ferraz – Ribeirão Preto – Brasil
– Instante: Experiência/Acontecimento – SESC Pinheiros – São Paulo – Brasil
– Supertemporal – International Video Art Today – Kulturhuset Museum – Estocolmo – Suécia
– Tão Longe, tão perto – SESC Pompéia – São Paulo – Brasil
– Retratos Performáticos – SESC Vila Mariana – São Paulo – Brasil
– Remote Viewing – Kulturhuset Museum – Estocolmo – Suécia
– Zero Hidrográfico – Kunsthaus19-21 – Pforzheim – Alemanha
2011
– Arte Pará 2011 – Fundação Romulo Maiorama – Pará – Brasil
– Estou Aqui – Galeria Marília Razuk – São Paulo – Brasil
– 8ª Bienal do Mercosul: Extranatureza – Porto Alegre – Brasil
– Meu Meio – Marco Universal II – SESC Interlagos – São Paulo – Brasil
– 17º Festival Internacional de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil – Sesc Belenzinho – São Paulo – Brasil
– Instante: Experiência / Acontecimento – SESC Campinas – Campinas – Brasil
– Espectador em Transito – SESC Jaraguá do Sul – Jaraguá do Sul – Brasil
– Assim é, se lhe parece –Paço das Artes – São Paulo – Brasil
– Jogos de Guerra – Caixa Cultural Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Brasil
– Höhenrausch 2: Bridges in the Sky – OK Center for Contemporary Art – Linz – Austria
– Espectador em Transito – SESC Horto – Campo Grande – Brasil
– Espectador em Transito – SESC Centro – Porto Velho – Brasil
– Geração 00 – A nova fotografia Brasileira – SESC Belenzinho – São Paulo – Brasil
– Virada Cultural “dos Reis e Rainhas” – SESC Pompéia – São Paulo – Brasil
– Medida de Fluxo do Pistão Giratório – Sesc Ribeirão Preto – São Paulo – Brasil
2010
– Do your actions mention your heart’s intentions? – Design Space – Tel Aviv – Israel
– RESTRAINT – SESC Pinheiros – São Paulo – Brasil
– Água na Oca – Oca – Pq do Ibirapuera – São Paulo – Brasil
– Entre Mundos – ArtBo 2010 – Bogotá – Colômbia
– Del pasado al presente : Migraciones- Museu Nacional de Bellas Artes- Santiago- Chile
– In transition: 2010 CIFO Grants & Commissions Program Exhibition- CIFO- Miami- EUA
– Constructing Views -New Museum- Nova York – EUA
– URB 2010 Festival- Galleria Huuto, Helsinki, Finlândia
– Espectador em transito- SESC Araxá- Macapá- Brasil
– 2 de Copas – Vera Cortez e Tijuana/Vermelho – Lisboa – Portugal
– Quem tem medo? – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Qué es lo Que Hace a Los Espejismos de Hoy Tan Diferentes, Tan Atractivos? – Factoria – Havana – Cuba
– Repeat all – Centro Cultural Chacao – Caracas – Venezuela
2009
– Coleção Mam-Ba/50 Anos de Arte Brasileira – Museu de Arte Moderna [MAM BA] – Salvador – Brasil
– Por Aqui – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Qué es lo Que Hace a Los Espejismos de Hoy Tan Diferentes, Tan Atractivos? – Factoría Compostela – Santiago de Compostela – Espanha
– Brazil Knows What Video Art Is – Videographe – Montreal – Canadá
– RESTRAINT, New media practices from Brazil and Peru – Oboro Gallery and the Maison de la culture Marie Uguay – Montreal – Canadá
– Brazil – Substitut- Berlin – Alemanha
– Arquitetura Da Pele – Museu Vitor Meirelles – Florianópolis – Brasil
– 11º Festival Internacional De Curtas – Palácio Das Artes – Belo Horizonte – Brasil
– Indie 2009 – Mostra De Cinema Mundial – Usina – Belo Horizonte – Brasil
– Espectador Em Transito – SESC Centro – Aracajú – Brasil
– Espectador Em Transito – SESC Espírito Santo – Vitória – Brasil
– Mostra Vídeo Itau Cultural – Observatórios – Palacio Das Artes – Belo Horizonte – Brasil
– Mostra Vídeo Itau Cultural – Observatórios – Cine Metropolis – Vitoria – Brasil
– 5ª Bienal VentoSul: Água Grande: Os Mapas Alterados – Curitiba – Brasil
– Espectador Em Transito – SESC Centro – Maceió – Brasil
– Dial M for murder – 13º Prêmio Cultura Inglesa Festival – Centro Brasileiro Britânico – São Paulo – Brasil
– 10ª Bienal Habana: Integración y resistencia en la era global – Havana – Cuba
– Videoformes 09 / Preview – Les Saisons Numériques – Mk2 Bibliothèque – Paris – França
– Brazil Knows What Video Art Is – Video Formes – Clermont-Ferrand – França
– Repeat all – Museu da Imagem e do Som [MIS] – São Paulo – Brasil
– Espectador Em Transito – SESC Petrolina – Pernambuco – Brasil
2008
– 2º Prêmio CNI SESI Marcantônio Vilaça para as Artes Plásticas – Centro Cultural Dragão do Mar – Fortaleza – Brasil
– Intangible – Artecámara – ArtBo – Bogotá -Colômbia
– Container Art – Parque Villa Lobos – São Paulo – Brasil
– Espectador em Trânsito – SESC Mato Grosso – Mato Grosso – Brasil
– I/legítimo: Dentro e Fora do Circuito – Museu da Imagem e do Som [MIS] – São Paulo – Brasil
– 2º Prêmio CNI SESI Marcantônio Vilaça para as Artes Plásticas – FIESP – São Paulo – Brasil
– É claro que você sabe do que estou falando? – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Espectador em Trânsito – SESC Campina Grande – Paraíba – Brasil
– Provas de Contato – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Ar Livre – paisagens audiovisuais – Oficina Cultural Regional Hilda Hilst – Campinas – Brasil
– 2º Prêmio CNI SESI Marcantônio Vilaça para as Artes Plásticas –Museu de Arte Moderna [MAM RJ] – Rio de Janeiro – Brasil
– Espectador em Trânsito – SESC João Pessoa – Paraíba – Brasil
– Verbo 2008 – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Loop Diverse 2008 – International Festival & Fair for Videoart – Barcelona – Espanha
– Foreign Element – Gallery 32 – Londres – Inglaterra
– Espectador em Trânsito – Galeria de Arte SESC Garanhuns – Pernambuco – Brasil
– Oidaradio – Paço das Artes – São Paulo – Brasil
– 2º Prêmio CNI SESI Marcantônio Vilaça para as Artes Plásticas – Museu Oscar Niemeyer – Curitiba – Brasil
– We used to be painters – Plan 9 – Bristol – Inglaterra
– 2º Prêmio CNI SESI Marcantônio Vilaça para as Artes Plásticas – Centro Cultural Palácio da Justiça – Manaus – Brasil
– Brazil Knows what Videoart is – New Experimental Works Living in Transition – Le Cube – Paris – França
– Looks Conceptual ou Como Confundi um Carl André com uma Pilha de Tijolos – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2007
– 2º Prêmio CNI SESI Marcantônio Vilaça para as Artes Plásticas –Unidade do SESI – Taguatinga (Brasília) – Brasil
– Microwave Festival – A La Chinoise – Hong Kong Film Archive – Hong Kong – Hong Kong
– Recortar e Colar – CRTL_C + CRTL_V – SESC Pompéia – São Paulo – Brasil
– Comunismo da Forma – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Passei-o-one-day show – Koh-i-noor – Copenhagen – Dinamarca
– 1º Bienal Fin del Mundo: Terra do fogo – Ushuaia – Argentina
– Uma Autobiografia Visual – Claudia Andujar – Solar do Unhão – Salvador – Brasil
2006
– This is not a Love Song – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Asociaciones debidas – Centro Atlántico de Arte Moderna [CAAM] – Ilhas Canárias
– Interconnect@entre a atenção e a imersão – Zentrum für Kunst und Medientechnologie [ZKM] – Karlsruhe – Alemanha
– Salão Nacional de Goiás 6°prêmio Flamboyant – Goiás – Brasil
– Aktuelle Videokunst aus Brasilien – KunstWerk Berlin – Berlim – Alemanha
– Videometry – Loop/06 – Galeria Dels Àngels – Barcelona – Espanha
– Paradoxos – Rumos Itaú Cultural 2005/2006 Artes Visuais – Instituto Itaú Cultural – São Paulo; Paço Imperial – Rio de Janeiro; Casa das – Onze Janelas – Belém; Centro Cultural Dragão do Mar – Fortaleza – Brasil
– Zeitgenossische Fotokunst aus Brasilien – Neue Berliner Kunstverein [NBK] – Berlim – Alemanha
2005
– Rencontres Parallèles – Centre D ‘Art Contemporain De Basse-Normandie – França
– Au Delà du Copan, Beyond the Copan. Supernatural Urbanism – Espace Paul Ricard – Paris – França
– Weird Walls – Festival Cultura Nova – Heerlen – Holanda
– 5°Edição Prêmio Sergio Motta – Paço das Artes – São Paulo – Brasil
– 15° Festival Internacional de Arte Eletrônica Videobrasil – SESC Pompéia – São Paulo – Brasil
– 4° Hype – SESC Pompéia – São Paulo – Brasil
– Verbo – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Experimenta Colômbia – Festival de Artes Eletrônicas – Bogotá – Brasil
– Yano-a – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2004
– 11° Salão da Bahia – Museu de Arte Moderna [MAM BA] – Salvador – Brasil
– Filme Fashion – Centro Cultural Banco do Brasil e Museu da Imagem e do Som – São Paulo – Brasil
– Pop-Video – SENAC – São Paulo – Brasil
– Bem-Vindos – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Corpo de Baile 2 – Lord Palace Hotel – São Paulo – Brasil
– Grátis – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– A Foto Dissolvida – SESC Pompéia – São Paulo – Brasil
– Corpo de Baile 2 – Galeria Vermelho – Brasil
2003
– Modos de Usar – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Imagética – Fundação Cultural de Curitiba – Moinho – Curitiba – Brasil
– A Subversão dos Meios – Instituto Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– 6º Prêmio Revelação de Artes Plásticas de Americana –Museu de Arte Contemporânea [MAC] – Americana – Brasil
– In ´Vel – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Sábado de Performances – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2002
– Marrom – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– 13º Vídeo Brasil Mostra Itinerante Bahia – Teatro do ICBA – Salvador – Brasil
2001
– 13º Vídeo Brasil Mostra Itinerante BH – Palácio das Artes – Belo Horizonte – Brasil
– 13º Vídeo Brasil – SESC Pompéia – São Paulo – Brasil
– Experimentos Tropicais II – Pacific Film Archive – Berkeley – EUA
1999
– Trabalhos de Graduação Integrada – Fundação Armando Alvares Penteado [FAAP] – São Paulo – Brasil
– Outros Corpos/ Other Bodies – Exposição de Arte Eletrôncia – 2º Seminário Avançado de Comunicação e Semiótica –São Paulo- Brasil
– Enigmas – Galeria Brito Cimino – São Paulo – Brasil
1998
– Horizonte Refelexivo – Centro Cultural Light – Rio de Janeiro – Brasil
– Panorama da Imagem – Novíssimos – Paço das Artes – São Paulo – Brasil
– Medidas de Si – MAM-SP – Museu de Arte Moderna de São Paulo – São Paulo – Brasil
Prêmios
– 2014 – Rumos Itaú Cultural 2013-2014 – São Paulo – Brazil
– 2012 – Nam June Paik Award 2012 (Short listed) – Bochum – Germany
– 2010 – Cisneiros Fontanals Art Foundation (CIFO) – Miami – USA
– 2009 – 8º Prêmio Sergio Motta de Arte e Tecnologia – Instituto Sergio Motta – São Paulo – Brazil
– 2009 – 13º Prêmio Cultura Inglesa Festival – Centro Brasileiro Britânico – São Paulo – Brasil
– 2009 – 13º Prêmio Cultura Inglesa Festival (Prêmio Destaque / Best Exhibition Award) – Centro Brasileiro Britânico – São Paulo – Brasil
– 2006 – 6° Prêmio Flamboyant – Salão Nacional de Goiás – Goiânia – Brasil
– 2006-2008 – 2°Prêmio CNI SESI Marcântonio Vilaça para Artes Plásticas – Recife – Brasil
– 2004 – 5°Prêmio Sérgio Motta de Arte e Tecnologia – São Paulo – Brasil
– 2004 – 11° Salão da Bahia [Prêmio Aquisição] – Museu de Arte Moderna (MAM BA) – Salvador – Brasil
– 2003 – 6º Prêmio Revelação de Artes Plásticas de Americana Prêmio Incentivo – Museu de Arte Contemporânea – Americana – Brasil
Residencies
– 2014
– International Artist Residency Programme, Vancouver Biennale, Vancouver, Canadá
– 2011 – Projeto de Residências – IN.SITU.AÇÕES – Mamam no Pátio – Recife – Brasil
– 2008 – Artist links – Inglaterra-Brasil – British Council – Inglaterra
– 2007 – Unesco – Aschberg Bursaries for Artist Programme – Residency at HIAP – Helsinki – Finlândia
Coleções Públicas
– ZKM | Zentrum für Kunst und Medien – Karlsruhe – Alemanha
- Museu de Arte Moderna (MAM BA) – Salvador – Brasil
– Maison Européene de la Photographie (MEP) – Paris – França
– Museu de Arte Contemporânea de Goiás – Goiânia – Brasil
– Museu Nacional da República – Brasília – Brasil
– Pinacoteca do Estado de São Paulo – São Paulo – Brasil
Coleções Privadas abertas ao Publico
– Acervo Itinerante Projeto Artesesc – Departamento Nacional do Sesc – Brasil
– CIFO Art Foundation Collection – Miami – EUA
– Instituto Figueiredo Ferraz – Ribeirão Preto – Brasil
– Instituto Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– Coleção Pinacoteca do Estado de São Paulo. Comodato Roger Wright – São Paulo – Brasil
Bibliografia
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– Latin America Uncontainable. Select, Special Issue Loop Fair, Págs 24-27: Nº6B, ANO 2 Maio/2012
– Uncontainable. Loop Fair Catalogue, Págs 37-45, 112,113: Selected 7 – Artistis & Galleries Maio/2012
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– Videometry- Loop/06, Galeria Dels Àngels, Barcelona, ES
– Grátis. Revista Isto É Gente.
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– BOGÉA, Marta. Unidade Provisória 02: Sob Controle, Do Not, Cigarras. São Paulo, 2009
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– MIGRACIONES EN EL ARTE CONTEMPORANEO, Wechsler, Diana, MUNTREF, Págs: 24, 54 e 88 Isbn: 978-978-1889-69-3
– NAM JUNE PAIK AWARD 2012, Kunstmuseum Bochum, Bochum, DE. Págs:37-41
– OK / HÖHENRAUSCH.2 – Brücken im Himmel / Bridges in the sky Folio Verlag Wien – Págs: 36-37, 80-81 Isbn: 978-3-85256-589-7
– PANORAMAS DO SUL – 17º Festival Intern. Arte Contemporânea SESC_Videobrasil Edições, Págs:130-131 Isbn: 978-85-7995-022-3
– PRÊMIO PIPA 2012, prêmio Investidor profissional de Arte 2012. Pág: 77
– PRÊMIO CNI SESI MARCANTONIO VILAÇA 2006-2008, Pág: 49-63, Isbn: 978 85 7710 083-5
– 8º PRÊMIO SERGIO MOTTA DE ARTE E TÉCNOLOGIA, 2009, Págs: 74-79, Isbn: 978-85-60824-05-2
– 6º PRÊMIO FLAMBOYANT, Págs: 20, Salão Nacional de Goiás, MG
– REPEAT ALL, MIS, São Paulo, BR, Págs: 32-35, 2009,
– REINVENTANDO O MUNDO, Museu Vale, 2013, Págs:80-81, 99, 114-115 Isbn: 978-85-60008-15-5
– RUMOS ARTES VISUAIS, Itaú Cultural 2005-2006 – Págs: 158, Isbn 85-85291-59-1
– SALA A CONTEMPORÂNEA BRASIL 2012-2013, Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Págs: 35-46 Isbn: 978-85-65710-03-9
– TÉCNOFAGIAS, III Mostra 3M DE ARTE DIGITAL, 2012, Giselle Beiguelman, Curadora, Pág: 50-53, Isbn: 978-85-65933-00-1
APRESENTAÇÃO
Em 1968, o escritor norte-americano Philip K. Dick publicou Androides sonham com ovelhas elétricas?, romance que inspirou o roteiro do filme Blade Runner (1982). A trama, em que androides são perseguidos por se passarem por humanos, antecipou complexas ambiguidades entre vidas orgânicas e sínteses artificiais cada vez mais presentes em um mundo repleto de espécies transgênicas, pesquisas sobre clonagem e poderosos algoritmos de processamento de dados. Hoje é evidente que existe muito de artificial e sintetizado no que chamamos de natural, assim como existem intrigantes analogias de vida nos materiais e sistemas fabricados pelo homem.
É justamente a região ambivalente entre o sintético do natural e o natural do sintético que esta exposição dos artistas Gisela Motta e Leandro Lima explora com uma reunião de obras produzidas pela dupla desde 2007. Circuitos eletrônicos, ondas sonoras, lâmpadas fluorescentes e outros artefatos fabricados estão entre os componentes de surpreendentes demonstrações de vida, que nos falam sobre os corpos, as cidades, as paisagens e a natureza. Quando, em Calar, o frio aparato técnico de uma câmera sensível ao calor (tecnologia fundamental para os ataques noturnos nas guerras recentes) é empregado para representar o jogo de mútua transmissão térmica entre dois corpos que se silenciam alternadamente, o que surge é uma inusitada metáfora afetiva dos relacionamentos. Por outro lado, quando, em Circuito Impresso e Circuito Condutor, diferentes cidades do mundo são traduzidas como padrões gráficos em circuitos eletrônicos que sintetizam, respectivamente, suas redes viárias e hídricas, o que se revela é o caráter artificioso e anti-natural da urbanização.
E assim, em cada obra, o visitante poderá se deixar seduzir por sensações sintetizadas pelos artistas e esquecer-se de seus dispositivos em prol da vida que evocam; ou, ao contrário, aproveitar o estranhamento dos meios empregados como oportunidade para desconfiar das ideias recebidas sobre a forma e a vida dos objetos.
OBRA
Das muitas tarefas que a arte tomou para si na história da humanidade, uma das mais persistentes tem sido a fabricação de representações de parcelas do mundo. Hoje, quando nem toda arte representa algo e nem tudo que representa algo é arte, uma obra como a de Gisela Motta e Leandro Lima oferece elaboradas emulações do real, seja com a mais avançada ou a mais simples das tecnologias. O fundamental para os artistas não é criar réplicas ou simulações idênticas ao real, mas produzir sistemas concretos que funcionem de modo equivalente aos fenômenos que lhes interessam. Por esse princípio, minúsculos autofalantes usualmente empregados em alarmes podem soar como grilos e cigarras; ou padrões de onda sonora lembrar o movimento das montanhas vistas de um carro em movimento.
A recompensa desses esforços vai além do efeito ilusório que os trabalhos podem provocar. O mais importante é que esses modelos tornam possível especular sobre o que é que torna a própria realidade perceptível. Se o duplo de um relâmpago pode ser montado com lâmpadas fluorescentes, sem disfarces ou truques, o que isso nos ensina sobre o que percebemos de um relâmpago com nosso aparato ótico? Se uma ilusão cognitiva permite que duas crianças no parque pareçam estar juntas e, logo em seguida, separadas, o que isso sugere sobre as distinções de proximidade e conexão no mundo contemporâneo?
Ao produzirem imagens do mundo que são tão explicitamente artificiais, Gisela e Leandro acabam por demonstrar a parcela construída de qualquer percepção que se tenha do real, por mais imediata que ela pareça.
MINIBIO
A parceria de Gisela Motta e Leandro Lima, paulistanos nascidos em 1976, remete a seus anos de graduação em artes plásticas na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), concluída em 1999. Desde então, utilizam linguagens que abrangem vídeo, fotografia, objetos e gambiarras, empregando padrões, medidas, estruturas e suas variações para criar situações altamente construídas. Nelas, elementos naturais, matemáticos e artificiais emulam o comportamento orgânico, sintetizam fenômenos naturais e criam certa ambiguidade, apesar da sua aparente objetividade.
Com inúmeras participações em exposições no Brasil e no exterior, têm se consolidado como artistas que transitam entre os mais variados contextos artísticos, desde mostras com temáticas políticas contemporâneas até ambientes dedicados a determinados suportes tecnológicos. Com esse trânsito, a dupla demonstra que o escopo da arte não se restringe à discussão dos seus meios, ao mesmo tempo em que cada recurso técnico possui virtudes e possibilidades expressivas latentes que podem ser mobilizadas ou subvertidas pelo artista.
I. PARÊNTESIS
Em março de 2000, o diretor Jean-Luc Godard concedeu uma entrevista ao periódico Cahiers du Cinéma , alguns meses após terminar de filmar Éloge de l’amour, cuja segunda metade foi realizada em vídeo digital. Tratava-se de um número especial da revista. A idéia era investigar como as recentes transformações tecnológicas, econômicas e sociais afetam a maneira de se fazer cinema hoje em dia. O diretor, que é normalmente relutante em conceder entrevistas, aceitou o convite mediante uma condição: que os entrevistadores lhe trouxessem uma cópia VHS do filme
O diálogo com Godard é difícil desde o primeiro round. Uma primeira tentativa de fazê-lo falar sobre – entre outras ‘grandes questões’ do cinema contemporâneo – a imagem digital, se há cinema fora do cinema, etc., é seguida de um golpe impiedoso: Vocês realmente se perguntam essas questões, ou é apenas para existir, para agradar, como na televisão? Os entrevistadores continuam, todavia, extremamente entusiasmados com a idéia de que um dos maiores experimentadores do cinema moderno esteja finalmente explorando as possibilidades abertas pelas novas tecnologias. Ele, que já explorou as possibilidades do cinema, do vídeo analógico, que inventou uma maneira totalmente original de se fazer filmes, estaria, enfim, mergulhando no admirável mundo novo da tecnologia digital. E eis que é lançada a pergunta: O vídeo digital lhe interessa? Claro, mas não vejo nenhuma razão porque deveríamos falar sobre isso.
II. A imagem-tempo
Fazer uso de uma teoria do cinema para se falar de vídeo digital talvez seja um ato de corrupção, de ilegitimidade. Afinal, a vídeo arte já possui uma história própria, uma linhagem ‘não-linear’ que pode ser traçada desde a década de 60, e pode-se dizer que há praticamente um consenso entre teóricos da arte em classificá-la dentro do campo das artes visuais. O que não quer dizer, naturalmente, que os diálogos da vídeo arte com o cinema não sejam frequentes e prolíficos, como nos célebres trabalhos de artistas como Douglas Gordon, Pierre Huygue, entre outros. No campo do cinema, as coisas tornam-se um pouco mais complicadas. Parte indústria de entretenimento, parte experimentação, às vezes o produto ‘filme’ é escorregadio demais para se adequar a qualquer tipo de classificação.
A minha intenção aqui é deixar de lado, por enquanto, as especificidades de cada meio e olhar para a imagem em movimento e a maneira como ela é apreendida. A sugestão é de que o que se faz visível, não apenas no Beijo, como também no corpo da obra de Leandro Lima e Gisela Motta, encontra algumas ressonâncias com as escritas sobre cinema do filósofo Gilles Deleuze em Cinema 2. Partindo da ontologia das imagens proposta por Henri Bergson, principalmente em Matéria e Memória, Deleuze argumenta que no cinema pós-guerra (o primeiro volume Cinema 1, é dedicado ao cinema pré-guerra) ocorre uma inversão do esquema sensório-motor do cinema clássico, onde o tempo era subordinado ao movimento. O cinema clássico é caracterizado pela imagem-movimento, uma imagem que está sempre ligada à ação e portanto necessariamente ligada à uma representação indireta do tempo. O cinema moderno, por sua vez, realiza sua capacidade de fazer visíveis relações temporais que só se tornam visíveis por meio da criação de imagens. É o que Deleuze chama de ‘situações puramente óticas e sonoras’.
Segundo o autor, a segunda guerra mundial é o fator determinante dessa quebra pois ‘causou um aumento considerável de situações a que não sabiámos mais como reagir, de espaços que não sabiámos mais descrever. Eram ‘espaços quaisquer’, desertos porém habitados, galpões abandonados, ruínas, cidades sendo demolidas ou reconstruídas. E nesses ‘espaços quaisquer’ uma nova raça de personagens estava se constituindo, um tipo de mutante: eles viam ao invés de agir, eles eram observardores.’ O que acontece quando os personagens não sabem mais agir e se tornam eles próprios observadores é o colapso da imagem-ação do cinema clássico. Mas se a ação perde sua posição central, algo vem tomar seu lugar. E essa é a grande inversão proposta por Deleuze: é o tempo, tempo em seu estado puro, que domina o cinema moderno.
III. O corpo como revelador do tempo
Uma das estratégias do cinema moderno: “Às vezes é necessário fazer buracos, introduzir vazios e espaços em branco, fazer a imagem rarefeita ao suprimir muitas coisas que foram adicionadas para nos fazer crer que estamos vendo tudo. É necessário fazer uma divisão ou fazer o vazio para se encontrar o todo de novo”.
Não há som. Há silêncio. Não há cortes ou enquadramentos diferentes. Há a modulação da imagem, uma modulação incessante da substância orgânica que passa pelos dois corpos e faz com que eles se encontrem no limite imposto pela arquitetura.
Os corpos de O Beijo não são os primeiros corpos no trabalho de Leandro Lima e Gisela Motta. Aqui eles são quase estáticos, imersos num fluxo incessante, como se estivessem inconscientes. Em outros trabalhos, se movem, mas são movimentos banais e repetitivos que não visam completar nenhuma tarefa específica e tampouco nos oferecem uma entrada narrativa na imagem em movimento.
“Dê-me um corpo então: esta é a fórmula da inversão filosófica. O corpo não é mais o obstáculo que separa o pensamento de si mesmo, aquilo que (o pensamento) tem que superar para alcançar o pensar. É, ao contrário, aquilo em que mergulha, ou em que deve mergulhar, para alcançar o não-pensamento, ou seja, a vida”. Segundo Deleuze, essa é a situação do corpo no cinema moderno: (o corpo) não como entidade pensante, mas como aquilo que nos faz pensar sobre o que não pertence ao domínio do intelecto por meio de suas posturas e atitudes. Espera e cansaço, no caso de Antonioni; ou o espaço desconexo que se torna reconectado pelas atitudes dos corpos em Cassavetes.
Que tipo de posturas expressam, então, os corpos de Lima e Motta? Parece-me que um tema recorrente em muitos trabalhos é a incapacidade de agir que, de alguma maneira, atualiza o esquema deleuziano do cinema moderno. O loop, recorrente em muitas (ou em todas?) das obras não se trata aqui apenas de um recurso técnico – é um elemento fundamental na construção da atitude dos corpos. Porque esses corpos não só não conseguem agir – ou quando agem sua ação é mínima – como também parecem estar presos dentro de um espaço e tempo intransponíveis.
Assim como em Deleuze ‘a própria imagem é o sistema de relações entre seus elementos, ou seja, um conjunto de relações temporais cuja variável apresenta apenas fluxos’, em alguns casos o próprio corpo é o sistema de relações entre seus elementos cuja variável apresenta apenas fluxos temporais. São movimentos inerentes ao corpo e não ao intelecto: a pulsação de uma respiração ou da circulação de fluidos. É como se a modulação muitas vezes imperceptível, o movimento microscópico e constante da vida, se fizesse finalmente visível – um revelador do tempo.
IV. ARTIFÍCIO E NATUREZA
Eu gostaria de sugerir, entretanto, que a incapacidade de ação do corpo na obra de Lima e Motta não se limita apenas à capacidade de tornar visíveis certas relações temporais, como na tese de Deleuze. Há um outro elemento recorrente cuja importância não pode ser ignorada. Para tanto, se faz necessário retomar a questão da imagem digital, porque o que se faz visível nesse caso é possível apenas por meio da manipulação digital da imagem. O mau humor de Godard é compreensível: não é o meio que determina a capacidade criativa de um artista. Mas aqui, a imagem digital não serve como uma mera demonstração de inovações tecnológicas: ela é central na criação das atitudes dos corpos.
Em O Beijo, a temporalidade é expressa pelo movimento molecular da natureza, mas de uma natureza construída artificialmente. O corpo, ainda que capturado pela câmera, é único elemento verdadeiramente natural. A ‘natureza’ que o envolve, contudo, é resultado de uma imagem manipulada e, embora este seja um trabalho mais otimista que os passados, os corpos nunca se tocam e consequentemente o beijo nunca acontece. Há mais uma vez a idéia de aprisionamento, que talvez seja o resultado de uma incapacidade de se equacionar o natural e o artificial num ambiente construído, em que o corpo não sabe mais como agir.
Essa tensão e ansiedade emergem da insistência destes corpos em estarem “incorporados” num ambiente construído, diante do qual não sabem como agir, ou não conseguem agir, ou buscam descobrir uma nova postura dentro da sociedade contemporânea da informação.
Se, de acordo com Deleuze, “o cinema não nos dá a presença do corpo, e não pode nos dá-la, é talvez porque seu objetivo seja diferente; ele espalha uma ‘noite experimental’ ou um espaço branco sobre nós; trabalha com ‘sementes dançantes’ e uma ‘poeira luminosa’; afeta o visível com uma perturbação fundamental, e o mundo com uma suspensão que contradiz toda a percepção natural. O que produz dessa maneira é a gênese de um ‘corpo desconhecido’ que temos no fundo de nossa mente, como o impensado no pensamento, o nascimento do visível que ainda está escondido da visão.” Da mesma forma, o trabalho de Lima e Motta nos mostra um “corpo desconhecido” cuja gênese está ligada a imagem digital, fazendo visível um processo que hoje em dia passa por uma aceleração cada vez maior. Nesse ponto, já não estamos mais no cinema moderno, mas em algum outro lugar em que um novo tipo de imagem está se formando.
1. Entrevista reproduzida em Jean-Luc Godard, The Future(s) of Film, Three Interviews 2000/1, Bern: Verlag Gachnang & Springer AG, 2002.
2. Deleuze, Gilles. Cinema 2: The time-image. London: The Athlone Press, 1989. Prefácio.
3. Idem, p.21.
4. Idem, p.189. Deleuze defende a idéia de que a inversão ocorrida no cinema repete a experiência de uma inversão que ocorreu na filosofia durante séculos, ou seja, a subordinação do tempo ao movimento foi invertida.
5. Idem, p.201