












Foto Vermelho
tinta acrílica sobre tela
Foto cortesia artista
Manifestantes y Obreras é uma série de trabalhos gráficos que resultam de uma investigação sobre os têxteis soviéticos nas décadas de 1920 e 1930 e o papel social na arte ligada ao vestuário e ao design têxtil, especificamente o trabalho realizado por Varvara Stepanova, Nadezhda Lamanova e Vera Lotonina.
Este tipo de desenho temático e propagandístico incluía, entre os temas mais gerais, a industrialização, a glorificação do progresso e das condições de trabalho nas fábricas, nos campos e nos estaleiros. As impressões artísticas desses temas foram usadas como instrumentos de propaganda incomuns.
Para esta série, essas representações foram adaptadas para criar gráficos baseados em imagens contemporâneas de mulheres trabalhadoras em manifestações e protestos.
56 x 54 x 6 cm (cada) - tríptico
tinta acrílica sobre tela
Foto cortesia artistaManifestantes y Obreras é uma série de trabalhos gráficos que resultam de uma investigação sobre os têxteis soviéticos nas décadas de 1920 e 1930 e o papel social na arte ligada ao vestuário e ao design têxtil, especificamente o trabalho realizado por Varvara Stepanova, Nadezhda Lamanova e Vera Lotonina.
Este tipo de desenho temático e propagandístico incluía, entre os temas mais gerais, a industrialização, a glorificação do progresso e das condições de trabalho nas fábricas, nos campos e nos estaleiros. As impressões artísticas desses temas foram usadas como instrumentos de propaganda incomuns.
Para esta série, essas representações foram adaptadas para criar gráficos baseados em imagens contemporâneas de mulheres trabalhadoras em manifestações e protestos.
Fotografia – impressão com tinta mineral pigmentada Epson Ultrachrome sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr
Foto Filipe Berndt
1944 – Primeiro encontrei aqueles “marcados para morrer” quando eu tinha treze anos. Foi na Transilvânia, Hungria, no final da Segunda Guerra Mundial. Meu pai, meus parentes, meus amigos da escola, foram “marcados” com uma estrela amarela de David costurada nas roupas à altura do peito, para identificá-los, aterrorizá-los, intimidá-los e, em seguida, deportá-los para campos de extermínio. Podia-se sentir no ar que algo terrível estava acontecendo […]
1980 – Quase quarenta anos depois, já morando no Brasil como fotógrafo dedicado à causa indígena, acompanhei alguns médicos em expedições de ajuda médica. Desde 1973, durante os anos do “milagre brasileiro”, o território Yanomami na Amazônia brasileira foi invadido com a abertura de uma rodovia. Com a mineração, a busca por ouro, diamantes, cassiterita, minas clandestinas e não tão clandestinas floresciam. Muitos Yanomami foram vítimas, marcados por esses tempos sombrios em que a doença alcançou sua terra. Nosso modesto grupo de salvamento, apenas dois médicos e eu, mergulhou na floresta amazônica. Nossa intenção era começar a organizar o trabalho em torno dos problemas de saúde. Uma de minhas atividades era registrar as Comunidades Yanomami em arquivos. Para isso, penduramos um sinal com um número no pescoço de cada Yanomami: “vacinado”. Foi uma tentativa de salvação. Criamos uma nova identidade para eles, sem dúvida, um sistema alheio à cultura deles […]
2008 – É esse sentimento ambíguo que me levou, sessenta anos depois, a transformar o simples registro do Yanomami como povo “marcado para viver” em uma obra que questiona o método de rotular as pessoas para qualquer finalidade. Agora vejo este trabalho, um esforço objetivo de organizar e identificar uma população em risco de extinção, como algo à beira de uma peça conceitual.
Cláudia Andujar
30 x 35 cm e 57 x 38,5 cm - díptico
Fotografia – impressão com tinta mineral pigmentada Epson Ultrachrome sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr
Foto Filipe Berndt1944 – Primeiro encontrei aqueles “marcados para morrer” quando eu tinha treze anos. Foi na Transilvânia, Hungria, no final da Segunda Guerra Mundial. Meu pai, meus parentes, meus amigos da escola, foram “marcados” com uma estrela amarela de David costurada nas roupas à altura do peito, para identificá-los, aterrorizá-los, intimidá-los e, em seguida, deportá-los para campos de extermínio. Podia-se sentir no ar que algo terrível estava acontecendo […]
1980 – Quase quarenta anos depois, já morando no Brasil como fotógrafo dedicado à causa indígena, acompanhei alguns médicos em expedições de ajuda médica. Desde 1973, durante os anos do “milagre brasileiro”, o território Yanomami na Amazônia brasileira foi invadido com a abertura de uma rodovia. Com a mineração, a busca por ouro, diamantes, cassiterita, minas clandestinas e não tão clandestinas floresciam. Muitos Yanomami foram vítimas, marcados por esses tempos sombrios em que a doença alcançou sua terra. Nosso modesto grupo de salvamento, apenas dois médicos e eu, mergulhou na floresta amazônica. Nossa intenção era começar a organizar o trabalho em torno dos problemas de saúde. Uma de minhas atividades era registrar as Comunidades Yanomami em arquivos. Para isso, penduramos um sinal com um número no pescoço de cada Yanomami: “vacinado”. Foi uma tentativa de salvação. Criamos uma nova identidade para eles, sem dúvida, um sistema alheio à cultura deles […]
2008 – É esse sentimento ambíguo que me levou, sessenta anos depois, a transformar o simples registro do Yanomami como povo “marcado para viver” em uma obra que questiona o método de rotular as pessoas para qualquer finalidade. Agora vejo este trabalho, um esforço objetivo de organizar e identificar uma população em risco de extinção, como algo à beira de uma peça conceitual.
Cláudia Andujar
Foto Vermelho
vídeo – hd, cor e som.
Foto still do vídeo
Ação coreográfica baseada em uma releitura da Dança dos Quetzales, uma das poucas danças cerimoniais pré-hispânicas que sobreviveram à evangelização na Mesoamérica e ainda é realizada na região Nahua-Totonaca do México. A peça propõe uma síntese da dança, focando em movimentos específicos: a saudação aos quatro pontos cardeais e o gesto essencial de gratidão subjacente à reverência realizada pelos dois dançarinos. Das cores originais das plumas, restam apenas o branco, o preto e uma linha vermelha, aludindo ao sangue e à vida.
Reverencia faz parte de um amplo projeto de recuperação e releitura de danças tradicionais de origem pré-hispânica e colonial a partir da análise das partes narrativas, simbólicas, sonoras e coreográficas que as compõem.
5'27''
vídeo – hd, cor e som.
Foto still do vídeoAção coreográfica baseada em uma releitura da Dança dos Quetzales, uma das poucas danças cerimoniais pré-hispânicas que sobreviveram à evangelização na Mesoamérica e ainda é realizada na região Nahua-Totonaca do México. A peça propõe uma síntese da dança, focando em movimentos específicos: a saudação aos quatro pontos cardeais e o gesto essencial de gratidão subjacente à reverência realizada pelos dois dançarinos. Das cores originais das plumas, restam apenas o branco, o preto e uma linha vermelha, aludindo ao sangue e à vida.
Reverencia faz parte de um amplo projeto de recuperação e releitura de danças tradicionais de origem pré-hispânica e colonial a partir da análise das partes narrativas, simbólicas, sonoras e coreográficas que as compõem.
tinta acrílica, tinta óleo e secante acetinado sobre tela
Foto Vermelho
A palavra huipil vem da palavra Nahuatl “Huipil” que significa “minha capa”. O huipil também serve para refletir e distinguir a identidade de uma etnia e uma posição socioeconômica. Os huipils em telas são histórias não escritas, ou monumentos. A tela reconfigura e preserva a memória de uma cidade.
dimensões variáveis
tinta acrílica, tinta óleo e secante acetinado sobre tela
Foto VermelhoA palavra huipil vem da palavra Nahuatl “Huipil” que significa “minha capa”. O huipil também serve para refletir e distinguir a identidade de uma etnia e uma posição socioeconômica. Os huipils em telas são histórias não escritas, ou monumentos. A tela reconfigura e preserva a memória de uma cidade.
tinta acrílica, tinta óleo e secante acetinado sobre tela
Foto Vermelho
A palavra huipil vem da palavra Nahuatl “Huipil” que significa “minha capa”. O huipil também serve para refletir e distinguir a identidade de uma etnia e uma posição socioeconômica. Os huipils em telas são histórias não escritas, ou monumentos. A tela reconfigura e preserva a memória de uma cidade.
dimensões variáveis
tinta acrílica, tinta óleo e secante acetinado sobre tela
Foto VermelhoA palavra huipil vem da palavra Nahuatl “Huipil” que significa “minha capa”. O huipil também serve para refletir e distinguir a identidade de uma etnia e uma posição socioeconômica. Os huipils em telas são histórias não escritas, ou monumentos. A tela reconfigura e preserva a memória de uma cidade.
Foto Vermelho
ampliação analógica feita com gelatina e prata sobre papel fibra Ilford Multigrade Classic fosco, banho de preservação a base de selênio
Foto reprodução
1944 – Primeiro encontrei aqueles “marcados para morrer” quando eu tinha treze anos. Foi na Transilvânia, Hungria, no final da Segunda Guerra Mundial. Meu pai, meus parentes, meus amigos da escola, foram “marcados” com uma estrela amarela de David costurada nas roupas à altura do peito, para identificá-los, aterrorizá-los, intimidá-los e, em seguida, deportá-los para campos de extermínio. Podia-se sentir no ar que algo terrível estava acontecendo […]
1980 – Quase quarenta anos depois, já morando no Brasil como fotógrafo dedicado à causa indígena, acompanhei alguns médicos em expedições de ajuda médica. Desde 1973, durante os anos do “milagre brasileiro”, o território Yanomami na Amazônia brasileira foi invadido com a abertura de uma rodovia. Com a mineração, a busca por ouro, diamantes, cassiterita, minas clandestinas e não tão clandestinas floresciam. Muitos Yanomami foram vítimas, marcados por esses tempos sombrios em que a doença alcançou sua terra. Nosso modesto grupo de salvamento, apenas dois médicos e eu, mergulhou na floresta amazônica. Nossa intenção era começar a organizar o trabalho em torno dos problemas de saúde. Uma de minhas atividades era registrar as Comunidades Yanomami em arquivos. Para isso, penduramos um sinal com um número no pescoço de cada Yanomami: “vacinado”. Foi uma tentativa de salvação. Criamos uma nova identidade para eles, sem dúvida, um sistema alheio à cultura deles […]
2008 – É esse sentimento ambíguo que me levou, sessenta anos depois, a transformar o simples registro do Yanomami como povo “marcado para viver” em uma obra que questiona o método de rotular as pessoas para qualquer finalidade. Agora vejo este trabalho, um esforço objetivo de organizar e identificar uma população em risco de extinção, como algo à beira de uma peça conceitual.
Claudia Andujar
57 x 38,5 cm (cada) - políptico composto por 9 peças
ampliação analógica feita com gelatina e prata sobre papel fibra Ilford Multigrade Classic fosco, banho de preservação a base de selênio
Foto reprodução1944 – Primeiro encontrei aqueles “marcados para morrer” quando eu tinha treze anos. Foi na Transilvânia, Hungria, no final da Segunda Guerra Mundial. Meu pai, meus parentes, meus amigos da escola, foram “marcados” com uma estrela amarela de David costurada nas roupas à altura do peito, para identificá-los, aterrorizá-los, intimidá-los e, em seguida, deportá-los para campos de extermínio. Podia-se sentir no ar que algo terrível estava acontecendo […]
1980 – Quase quarenta anos depois, já morando no Brasil como fotógrafo dedicado à causa indígena, acompanhei alguns médicos em expedições de ajuda médica. Desde 1973, durante os anos do “milagre brasileiro”, o território Yanomami na Amazônia brasileira foi invadido com a abertura de uma rodovia. Com a mineração, a busca por ouro, diamantes, cassiterita, minas clandestinas e não tão clandestinas floresciam. Muitos Yanomami foram vítimas, marcados por esses tempos sombrios em que a doença alcançou sua terra. Nosso modesto grupo de salvamento, apenas dois médicos e eu, mergulhou na floresta amazônica. Nossa intenção era começar a organizar o trabalho em torno dos problemas de saúde. Uma de minhas atividades era registrar as Comunidades Yanomami em arquivos. Para isso, penduramos um sinal com um número no pescoço de cada Yanomami: “vacinado”. Foi uma tentativa de salvação. Criamos uma nova identidade para eles, sem dúvida, um sistema alheio à cultura deles […]
2008 – É esse sentimento ambíguo que me levou, sessenta anos depois, a transformar o simples registro do Yanomami como povo “marcado para viver” em uma obra que questiona o método de rotular as pessoas para qualquer finalidade. Agora vejo este trabalho, um esforço objetivo de organizar e identificar uma população em risco de extinção, como algo à beira de uma peça conceitual.
Claudia Andujar
Foto Vermelho
tinta acrílica sobre tela
Foto Vermelho
68 refere-se aos elementos de design gráfico que foram usados em os Jogos Olímpicos de 1968 no México. O trabalho dos designers Wyman e Terrazas foi baseado principalmente em elementos da culinária mexicana cultura popular, em particular a arte Huichol. Na época, o logo Mexico 68 revolucionou os modelos gráficos. Este projeto é explicitamente baseada em imagens dos vestidos usados pela recepcionistas durante o evento. Na peça, o original projeto foi modificado, dando continuidade às linhas que formavam a palavra México, deixando-a velada, aludindo ao silêncio e ocultação do massacre de estudantes em Tlatelolco.
112 x 52 cm
tinta acrílica sobre tela
Foto Vermelho68 refere-se aos elementos de design gráfico que foram usados em os Jogos Olímpicos de 1968 no México. O trabalho dos designers Wyman e Terrazas foi baseado principalmente em elementos da culinária mexicana cultura popular, em particular a arte Huichol. Na época, o logo Mexico 68 revolucionou os modelos gráficos. Este projeto é explicitamente baseada em imagens dos vestidos usados pela recepcionistas durante o evento. Na peça, o original projeto foi modificado, dando continuidade às linhas que formavam a palavra México, deixando-a velada, aludindo ao silêncio e ocultação do massacre de estudantes em Tlatelolco.
impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr
Foto reprodução
1944 – Primeiro encontrei aqueles “marcados para morrer” quando eu tinha treze anos. Foi na Transilvânia, Hungria, no final da Segunda Guerra Mundial. Meu pai, meus parentes, meus amigos da escola, foram “marcados” com uma estrela amarela de David costurada nas roupas à altura do peito, para identificá-los, aterrorizá-los, intimidá-los e, em seguida, deportá-los para campos de extermínio. Podia-se sentir no ar que algo terrível estava acontecendo […]
1980 – Quase quarenta anos depois, já morando no Brasil como fotógrafo dedicado à causa indígena, acompanhei alguns médicos em expedições de ajuda médica. Desde 1973, durante os anos do “milagre brasileiro”, o território Yanomami na Amazônia brasileira foi invadido com a abertura de uma rodovia. Com a mineração, a busca por ouro, diamantes, cassiterita, minas clandestinas e não tão clandestinas floresciam. Muitos Yanomami foram vítimas, marcados por esses tempos sombrios em que a doença alcançou sua terra. Nosso modesto grupo de salvamento, apenas dois médicos e eu, mergulhou na floresta amazônica. Nossa intenção era começar a organizar o trabalho em torno dos problemas de saúde. Uma de minhas atividades era registrar as Comunidades Yanomami em arquivos. Para isso, penduramos um sinal com um número no pescoço de cada Yanomami: “vacinado”. Foi uma tentativa de salvação. Criamos uma nova identidade para eles, sem dúvida, um sistema alheio à cultura deles […]
2008 – É esse sentimento ambíguo que me levou, sessenta anos depois, a transformar o simples registro do Yanomami como povo “marcado para viver” em uma obra que questiona o método de rotular as pessoas para qualquer finalidade. Agora vejo este trabalho, um esforço objetivo de organizar e identificar uma população em risco de extinção, como algo à beira de uma peça conceitual.
Claudia Andujar
102 x 68 cm (cada) - 4 peças
impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr
Foto reprodução1944 – Primeiro encontrei aqueles “marcados para morrer” quando eu tinha treze anos. Foi na Transilvânia, Hungria, no final da Segunda Guerra Mundial. Meu pai, meus parentes, meus amigos da escola, foram “marcados” com uma estrela amarela de David costurada nas roupas à altura do peito, para identificá-los, aterrorizá-los, intimidá-los e, em seguida, deportá-los para campos de extermínio. Podia-se sentir no ar que algo terrível estava acontecendo […]
1980 – Quase quarenta anos depois, já morando no Brasil como fotógrafo dedicado à causa indígena, acompanhei alguns médicos em expedições de ajuda médica. Desde 1973, durante os anos do “milagre brasileiro”, o território Yanomami na Amazônia brasileira foi invadido com a abertura de uma rodovia. Com a mineração, a busca por ouro, diamantes, cassiterita, minas clandestinas e não tão clandestinas floresciam. Muitos Yanomami foram vítimas, marcados por esses tempos sombrios em que a doença alcançou sua terra. Nosso modesto grupo de salvamento, apenas dois médicos e eu, mergulhou na floresta amazônica. Nossa intenção era começar a organizar o trabalho em torno dos problemas de saúde. Uma de minhas atividades era registrar as Comunidades Yanomami em arquivos. Para isso, penduramos um sinal com um número no pescoço de cada Yanomami: “vacinado”. Foi uma tentativa de salvação. Criamos uma nova identidade para eles, sem dúvida, um sistema alheio à cultura deles […]
2008 – É esse sentimento ambíguo que me levou, sessenta anos depois, a transformar o simples registro do Yanomami como povo “marcado para viver” em uma obra que questiona o método de rotular as pessoas para qualquer finalidade. Agora vejo este trabalho, um esforço objetivo de organizar e identificar uma população em risco de extinção, como algo à beira de uma peça conceitual.
Claudia Andujar