Mauricio Ianês apresenta na individual Salvo o Nome um conjunto de trabalhos que exploram os limites da linguagem de forma radical, focando mais uma vez no discurso escrito. A linguagem insuficiente e fraca, incapaz de cumprir com a sua função, se fecha e desaparece, deixando espaço para o surgimento de outras formas de comunicação.
Embora Salvo o Nome remeta ao livro homônimo do filósofo pós-estruturalista Jacques Derrida, morto em 2004, foi em L’Écriture du Désastre de Maurice Blanchot que Ianês encontrou suporte e ressonância para suas ideias acerca da linguagem e que se materializam na série inédita de fotografias BLANCHOT, Maurice, L’Écriture du Désastre (Gallimard, 1980). Nela, páginas do livro de Blanchot foram recobertas por procedimentos pictóricos distintos e posteriormente fotografados. O resultado são paisagens obscuras, carregadas de conteúdo subjetivo nivelados pela imagem digitalizada da câmera fotográfica. Em BLANCHOT, Maurice, L’Écriture du Désastre (Gallimard, 1980) a palavra continua saturada de significados, mas de significados fracos, abertos à inclusão do outro.
Já a série Solipsistas (2010) é composta por quatro frases que remetem ao significado primeiro do termo no sentido que se fecham sobre si mesmas. As quatro frases foram montadas individualmente de forma não linear apontando para o caráter subjetivo da realidade. Nesse caso a linguagem “privada” que se impõe, e que emana do comunicador assume seu caráter trágico e fraco, deixando aberta uma clareira ao receptor. A linguagem estruturada desaba e o que resta é o vazio inominável.
Integra ainda a individual a série de esculturas Advérbios (2009-2010), composta por esculturas em madeira e a serigrafia O Nome / O Inominável, (2009).
Mauricio Ianês apresenta na individual Salvo o Nome um conjunto de trabalhos que exploram os limites da linguagem de forma radical, focando mais uma vez no discurso escrito. A linguagem insuficiente e fraca, incapaz de cumprir com a sua função, se fecha e desaparece, deixando espaço para o surgimento de outras formas de comunicação.
Embora Salvo o Nome remeta ao livro homônimo do filósofo pós-estruturalista Jacques Derrida, morto em 2004, foi em L’Écriture du Désastre de Maurice Blanchot que Ianês encontrou suporte e ressonância para suas ideias acerca da linguagem e que se materializam na série inédita de fotografias BLANCHOT, Maurice, L’Écriture du Désastre (Gallimard, 1980). Nela, páginas do livro de Blanchot foram recobertas por procedimentos pictóricos distintos e posteriormente fotografados. O resultado são paisagens obscuras, carregadas de conteúdo subjetivo nivelados pela imagem digitalizada da câmera fotográfica. Em BLANCHOT, Maurice, L’Écriture du Désastre (Gallimard, 1980) a palavra continua saturada de significados, mas de significados fracos, abertos à inclusão do outro.
Já a série Solipsistas (2010) é composta por quatro frases que remetem ao significado primeiro do termo no sentido que se fecham sobre si mesmas. As quatro frases foram montadas individualmente de forma não linear apontando para o caráter subjetivo da realidade. Nesse caso a linguagem “privada” que se impõe, e que emana do comunicador assume seu caráter trágico e fraco, deixando aberta uma clareira ao receptor. A linguagem estruturada desaba e o que resta é o vazio inominável.
Integra ainda a individual a série de esculturas Advérbios (2009-2010), composta por esculturas em madeira e a serigrafia O Nome / O Inominável, (2009).
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