Ficções empresta seu título da obra homônima de Jorge Luis Borges para discutir questões relacionadas à fantasia. Na exposição, Dardot apresentará uma série de novos trabalhos, todos criados em 2008. Na fachada, a instalação Um Grande Livro, Vermelho (2008) já aponta para o conteúdo que poderá ser visto na parte interna e que pretende transformar a galeria em um grande livro.
Ulyisses (2008) é o título da obra que ocupa o hall de entrada da Vermelho composta por 19 imagens de páginas de um livro imaginário, o Ulisses de James Joyce em uma edição bilíngüe. Trata-se de um livro inexistente, pois não há versões bilíngües que incluam inglês e português na mesma edição. Criadas a partir do original em inglês e da tradução de Antonio Houaiss para o português, as imagens deste livro imaginário mostram anotações em código de cor que destacam frases nas quais a palavra “Word” aparece na versão em inglês e “palavra”, na versão em português. A obra estabelece uma relação direta com Um Grande Livro, Vermelho.
Movimento das Ilhas (2008) segue a dinâmica de trabalhos anteriores de Dardot, como Entre Nós, vídeo-instalação apresentada originalmente na 27ª Bienal de São Paulo, em 2006. Nela, duas pessoas participam de um jogo de palavras cruzadas de tabuleiro. O que ocorre é que não há letras nas peças. Dessa forma, não é possível ler as supostas palavras que os jogadores compõem compenetrados em sua língua secreta. Além desse trabalho, Dardot apresenta também o vídeo Correspondência (2008) criado em parceria com o artista Fabio Morais. A obra apresenta uma conversa entre duas pessoas que se correspondem escrevendo em máquinas de escrever, mas que, no entanto, utilizam na escrita os códigos empregados pelos correios eletrônicos.
Criada originalmente para a exposição “Proyectos para Desconstrucción”, em cartaz até o dia 14 de setembro, no MUCA Roma (Museo Universitario de Ciencias y Arte), da Cidade do México (México), Porque as palavras estão por toda parte (2008) é a instalação que ocupará a sala 1 (piso térreo) da Vermelho, composta por 33 letras de concreto que parecem emergir do chão formando um caminho labiríntico. Acomodadas desordenadamente no espaço, é possível construir com essas letras a frase “porque as palavras estão por toda parte”. Entretanto, a possível combinação não se revela de imediato, mas solicita daquele que pretender decifra-la um esforço que se acentua por conta da necessidade de deslocamento entre as letras. Porque as palavras estão por toda parte sugere ainda que a noção de cultura surge a partir da linguagem, assim como a relação do homem com seu semelhante e com o entorno, apontando dessa forma para o contínuo movimento de construção e desconstrução que caracteriza as relações com o outro e com o mundo.
Instalação composta por uma bobina de papel, uma mesa e uma máquina de escrever, Com palavras de palavras por palavras, palabras (2008) discute o caráter transitório da linguagem. No papel, vê-se uma compilação de frases que contêm a palavra “palavra”.Esgueirando-se entre as prateleiras do sebo mexicano El Laberinto – Librería de las Utopías Posibles, Dardot fotografou, entre 2007 e 2008, lombadas de livros com temas como o universo, o mundo, a natureza, o mar, a terra, a cidade e a humanidade em diversas línguas. Destas fotos, a artista selecionou 108 que integram as 18 estantes de O Labirinto – Livraria das Utopias Possíveis (2008). Transportado para uma outra escala, o observador se imagina dentro de um labirinto formado por livros, que revelam a necessidade do homem de conhecer o universo, de traçar mapas, de criar topografias e histórias, de entender e de eventualmente mudar o mundo.
Ficções empresta seu título da obra homônima de Jorge Luis Borges para discutir questões relacionadas à fantasia. Na exposição, Dardot apresentará uma série de novos trabalhos, todos criados em 2008. Na fachada, a instalação Um Grande Livro, Vermelho (2008) já aponta para o conteúdo que poderá ser visto na parte interna e que pretende transformar a galeria em um grande livro.
Ulyisses (2008) é o título da obra que ocupa o hall de entrada da Vermelho composta por 19 imagens de páginas de um livro imaginário, o Ulisses de James Joyce em uma edição bilíngüe. Trata-se de um livro inexistente, pois não há versões bilíngües que incluam inglês e português na mesma edição. Criadas a partir do original em inglês e da tradução de Antonio Houaiss para o português, as imagens deste livro imaginário mostram anotações em código de cor que destacam frases nas quais a palavra “Word” aparece na versão em inglês e “palavra”, na versão em português. A obra estabelece uma relação direta com Um Grande Livro, Vermelho.
Movimento das Ilhas (2008) segue a dinâmica de trabalhos anteriores de Dardot, como Entre Nós, vídeo-instalação apresentada originalmente na 27ª Bienal de São Paulo, em 2006. Nela, duas pessoas participam de um jogo de palavras cruzadas de tabuleiro. O que ocorre é que não há letras nas peças. Dessa forma, não é possível ler as supostas palavras que os jogadores compõem compenetrados em sua língua secreta. Além desse trabalho, Dardot apresenta também o vídeo Correspondência (2008) criado em parceria com o artista Fabio Morais. A obra apresenta uma conversa entre duas pessoas que se correspondem escrevendo em máquinas de escrever, mas que, no entanto, utilizam na escrita os códigos empregados pelos correios eletrônicos.
Criada originalmente para a exposição “Proyectos para Desconstrucción”, em cartaz até o dia 14 de setembro, no MUCA Roma (Museo Universitario de Ciencias y Arte), da Cidade do México (México), Porque as palavras estão por toda parte (2008) é a instalação que ocupará a sala 1 (piso térreo) da Vermelho, composta por 33 letras de concreto que parecem emergir do chão formando um caminho labiríntico. Acomodadas desordenadamente no espaço, é possível construir com essas letras a frase “porque as palavras estão por toda parte”. Entretanto, a possível combinação não se revela de imediato, mas solicita daquele que pretender decifra-la um esforço que se acentua por conta da necessidade de deslocamento entre as letras. Porque as palavras estão por toda parte sugere ainda que a noção de cultura surge a partir da linguagem, assim como a relação do homem com seu semelhante e com o entorno, apontando dessa forma para o contínuo movimento de construção e desconstrução que caracteriza as relações com o outro e com o mundo.
Instalação composta por uma bobina de papel, uma mesa e uma máquina de escrever, Com palavras de palavras por palavras, palabras (2008) discute o caráter transitório da linguagem. No papel, vê-se uma compilação de frases que contêm a palavra “palavra”.Esgueirando-se entre as prateleiras do sebo mexicano El Laberinto – Librería de las Utopías Posibles, Dardot fotografou, entre 2007 e 2008, lombadas de livros com temas como o universo, o mundo, a natureza, o mar, a terra, a cidade e a humanidade em diversas línguas. Destas fotos, a artista selecionou 108 que integram as 18 estantes de O Labirinto – Livraria das Utopias Possíveis (2008). Transportado para uma outra escala, o observador se imagina dentro de um labirinto formado por livros, que revelam a necessidade do homem de conhecer o universo, de traçar mapas, de criar topografias e histórias, de entender e de eventualmente mudar o mundo.