O corpo, seus fluidos, fragilidades, ritmos e vibrações constituem a matéria prima e o terreno das investigações de Lia Chaia. Marcado tanto por paisagens naturais quanto por situações urbanas, ele é ao mesmo tempo sujeito e predicado no constante embate entre natureza e cultura.
Na individual Anônimo, entretanto, a relação entre a arquitetura natural do corpo e a arquitetura fabricada da cidade já não é mais a da constante fricção entre essas duas materialidades, característica que permeou trabalhos anteriores de Chaia. Na individual, o corpo surge já inserido, incorporado e adaptado ao espaço urbano confirmando sua permeabilidade e capacidade de adequação.
A rigidez dos ossos, a flexibilidade dos músculos e da pele, a estrutura estável do esqueleto e as dinâmicas do movimento, o ocultamento dos órgãos e dos ossos e seu ocultamento foram algumas das questões que permearam as pesquisas de Chaia e que surgem materializadas no formato de vídeos, fotografias, desenhos, colagens e na instalação Fachadeira (2010) que ocupa a fachada da Vermelho. Na obra, criada sobre uma tela de nylon igual a que cobre prédios em construção ou reforma pela cidade, Chaia imprime sobre a superfície de 15 x 8 metros da fachada, a configuração das vértebras de uma coluna vertebral.
Músculo Pena (2010), apresenta em duas imagens, uma frontal e traseira, o contorno corpo humano importada de um manual de anatomia. Chaia completa a imagem colando sobre o desenho penas vermelhas semelhantes as imagens que conhecemos dos tecidos e músculos. Já em Esqueleto Vegetal, Chaia disseca o corpo retirando dele todas as suas partes flexíveis. Na série de colagens o que se vê são ossos de um esqueleto apresentados individualmente como resultado de uma pesquisa arqueológica que busca entender a estrutura do corpo.
Visões integrais do esqueleto humano aparecem na série de desenhos Fusão (2010) feitos sobre tapadeiras de voile que criam transparências ao mesmo tempo que anteparos que criam diferentes formas de deslocamento no espaço. No vídeo Skeleton Dance (2010), Chaia aparece sob as tapadeiras agregando carne às formas de manual de anatomia que aparecem em Fusão.
Em Anônimo, o corpo é apresentado como presença imediata e recolhimento profundo, fragmentado ou em sua totalidade composta por milhões de partes.
O corpo, seus fluidos, fragilidades, ritmos e vibrações constituem a matéria prima e o terreno das investigações de Lia Chaia. Marcado tanto por paisagens naturais quanto por situações urbanas, ele é ao mesmo tempo sujeito e predicado no constante embate entre natureza e cultura.
Na individual Anônimo, entretanto, a relação entre a arquitetura natural do corpo e a arquitetura fabricada da cidade já não é mais a da constante fricção entre essas duas materialidades, característica que permeou trabalhos anteriores de Chaia. Na individual, o corpo surge já inserido, incorporado e adaptado ao espaço urbano confirmando sua permeabilidade e capacidade de adequação.
A rigidez dos ossos, a flexibilidade dos músculos e da pele, a estrutura estável do esqueleto e as dinâmicas do movimento, o ocultamento dos órgãos e dos ossos e seu ocultamento foram algumas das questões que permearam as pesquisas de Chaia e que surgem materializadas no formato de vídeos, fotografias, desenhos, colagens e na instalação Fachadeira (2010) que ocupa a fachada da Vermelho. Na obra, criada sobre uma tela de nylon igual a que cobre prédios em construção ou reforma pela cidade, Chaia imprime sobre a superfície de 15 x 8 metros da fachada, a configuração das vértebras de uma coluna vertebral.
Músculo Pena (2010), apresenta em duas imagens, uma frontal e traseira, o contorno corpo humano importada de um manual de anatomia. Chaia completa a imagem colando sobre o desenho penas vermelhas semelhantes as imagens que conhecemos dos tecidos e músculos. Já em Esqueleto Vegetal, Chaia disseca o corpo retirando dele todas as suas partes flexíveis. Na série de colagens o que se vê são ossos de um esqueleto apresentados individualmente como resultado de uma pesquisa arqueológica que busca entender a estrutura do corpo.
Visões integrais do esqueleto humano aparecem na série de desenhos Fusão (2010) feitos sobre tapadeiras de voile que criam transparências ao mesmo tempo que anteparos que criam diferentes formas de deslocamento no espaço. No vídeo Skeleton Dance (2010), Chaia aparece sob as tapadeiras agregando carne às formas de manual de anatomia que aparecem em Fusão.
Em Anônimo, o corpo é apresentado como presença imediata e recolhimento profundo, fragmentado ou em sua totalidade composta por milhões de partes.