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    ARQUIVO (4)

    2022 2022
  • Projeto futuro Carlos Motta (jan) Projeto futuro Carlos Motta (jan)
  • 2020 2020
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  • Um projeto muito especial Carmela Gross (jul) Um projeto muito especial Carmela Gross (jul)
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  • (TEMAS)
    (ARTISTAS)
    Verbo
    • SOBRE

    ARQUIVO (8)

    2024
  • Fernando Belfiore Fernando Belfiore
  • 2023
  • Aline Motta Aline Motta André Vargas André Vargas Andrea Hygino e Artur Souza Andrea Hygino e Artur Souza Boris Nikitin Boris Nikitin Boris Nikitin Boris Nikitin Carchíris Barcelos (Paço Lumiar) Carchíris Barcelos (Paço Lumiar) Carolina Cony Carolina Cony Charlene Bicalho Charlene Bicalho Clara Carvalho,Thiago Sogayar Bechara e Tuna Dwek Clara Carvalho,Thiago Sogayar Bechara e Tuna Dwek Daniel Fagus Kairoz Daniel Fagus Kairoz Dinho Araújo Dinho Araújo DJ Agojy de Exu e Profana ao Mel DJ Agojy de Exu e Profana ao Mel Eduardo Bruno e Waldirio Castro Eduardo Bruno e Waldirio Castro Eduardo Hargreaves (Tiradentes) Eduardo Hargreaves (Tiradentes) Elilson Elilson Elilson Elilson Fabiana Faleiros Fabiana Faleiros Fabiana Faleiros Fabiana Faleiros Felipe Teixeira e Mariana Molinos Felipe Teixeira e Mariana Molinos Galia Eibenschutz Galia Eibenschutz Génova Alvarado Génova Alvarado Guilherme Peters Guilherme Peters Isadora Ravena Isadora Ravena Julha Franz Julha Franz Lilibeth Cuenca Rasmussen Lilibeth Cuenca Rasmussen Lilibeth Cuenca Rasmussen Lilibeth Cuenca Rasmussen Lucas Bebiano Lucas Bebiano Lucimélia Romão Lucimélia Romão No barraco da Constância tem! No barraco da Constância tem! No barraco da Constância tem! No barraco da Constância tem! No barraco da Constância tem! No barraco da Constância tem! Pablo Assumpção Pablo Assumpção Renan Marcondes Renan Marcondes Ruy Cézar Campos Ruy Cézar Campos Sy Gomes Sy Gomes Tania Candiani Tania Candiani Ting-tong Chang Ting-tong Chang Ton Bezerra Ton Bezerra Yuri Firmeza Yuri Firmeza Yhuri Cruz Yhuri Cruz
  • 2022
  • Abiniel João do Nascimento Abiniel João do Nascimento Alejandro Ahmed e Grupo Cena 11 Alejandro Ahmed e Grupo Cena 11 Alexandra Bachzetsis Alexandra Bachzetsis Alexandre Silveira e Ticiano Monteiro Alexandre Silveira e Ticiano Monteiro Alexandre Silveira e Ticiano Monteiro Alexandre Silveira e Ticiano Monteiro Amanda Maciel Antunes Amanda Maciel Antunes André Vargas André Vargas André Vargas André Vargas Áurea Maranhão Áurea Maranhão Bianca Turner Bianca Turner Carla Zaccagnini Carla Zaccagnini Coletivo #Joyces Coletivo #Joyces Davi Pontes & Wallace Ferreira Davi Pontes & Wallace Ferreira Depois do Fim da Arte Depois do Fim da Arte Elilson Elilson Guilherme Peters Guilherme Peters Htadhirua Htadhirua Jamile Cazumbá Jamile Cazumbá Javier Velázquez Cabrero & David April Javier Velázquez Cabrero & David April Jorge Feitosa Jorge Feitosa Jota Ramos Jota Ramos Julha Franz Julha Franz Julha Franz Julha Franz Julha Franz Julha Franz Lígia Villaron, Natália Beserra, Morilu Augusto - grupo teia Lígia Villaron, Natália Beserra, Morilu Augusto - grupo teia Luisa Callegari, Guilherme Peters e Sansa Rope Luisa Callegari, Guilherme Peters e Sansa Rope Marcel Diogo Marcel Diogo Marcel Diogo Marcel Diogo Marcos Martins Marcos Martins Maria Macêdo Maria Macêdo Massuelen Cristina Massuelen Cristina Massuelen Cristina Massuelen Cristina Nathalia Favaro Nathalia Favaro Nathalia Favaro e Ochai Ogaba Nathalia Favaro e Ochai Ogaba Nina Cavalcanti Nina Cavalcanti No barraco da Constância tem! No barraco da Constância tem! Padmateo Padmateo Paola Ribeiro Paola Ribeiro Renan Marcondes Renan Marcondes Sabrina Morelos Sabrina Morelos Sabrina Morelos Sabrina Morelos Sebastião Netto e Thulio Guzman Sebastião Netto e Thulio Guzman T.F. Cia de Dança T.F. Cia de Dança Thales Ferreira e Isadora Lobo Thales Ferreira e Isadora Lobo The Mainline Group - Lena Kilina & Sofya Chibisguleva The Mainline Group - Lena Kilina & Sofya Chibisguleva The Mainline Group - Lena Kilina & Sofya Chibisguleva The Mainline Group - Lena Kilina & Sofya Chibisguleva Tieta Macau Tieta Macau Uarê Erremays Uarê Erremays
  • 2019
  • Alexandre Silveira Alexandre Silveira Ana Pi Ana Pi Célia Gondol Célia Gondol Coletivo DiBando Coletivo DiBando D. C. D. C. Davi Pontes e Wallace Ferreira Davi Pontes e Wallace Ferreira Efe Godoy Efe Godoy Elilson Elilson Elilson Elilson Felipe Bittencourt Felipe Bittencourt Filipe Acácio Filipe Acácio Gabriel Cândido Gabriel Cândido Gê Viana e Layo Bulhão Gê Viana e Layo Bulhão Guerreiro do Divino Amor Guerreiro do Divino Amor Javier Velazquez Cabrero & Xolisile Bongwana Javier Velazquez Cabrero & Xolisile Bongwana Jose Manuel Ávila Jose Manuel Ávila Kauê Garcia Kauê Garcia Levi Mota Muniz e Mateus Falcão Levi Mota Muniz e Mateus Falcão Lia Chaia Lia Chaia Lia Chaia Lia Chaia Lia Chaia Lia Chaia Lilibeth Cuenca Rasmussen Lilibeth Cuenca Rasmussen Lolo y Lauti & Rodrigo Moraes Lolo y Lauti & Rodrigo Moraes Lubanzadyo Mpemba Bula Lubanzadyo Mpemba Bula Lucimélia Romão Lucimélia Romão Marcia de Aquino e Gê Viana Marcia de Aquino e Gê Viana Marco Paulo Rolla Marco Paulo Rolla Melania Olcina Yuguero Melania Olcina Yuguero Michel Groisman Michel Groisman Nurit Sharett Nurit Sharett Rafa Esparza Rafa Esparza Ramusyo Brasil Ramusyo Brasil Regina Parra e Bruno Levorin Regina Parra e Bruno Levorin Renan Marcondes Renan Marcondes SaraElton Panamby SaraElton Panamby Tieta Macau Tieta Macau Tomás Orrego Tomás Orrego Yiftah Peled Yiftah Peled Yiftah Peled Yiftah Peled
  • 2018
  • Ana Pi
 Ana Pi
 Andrea Dip & Guilherme Peters Andrea Dip & Guilherme Peters Andrés Felipe Castaño Andrés Felipe Castaño Bianca Turner Bianca Turner Bianca Turner
 Bianca Turner
 Bianca Turner Bianca Turner Charlene Bicalho Charlene Bicalho Chico Fernandes Chico Fernandes Clara Ianni Clara Ianni Cris Bierrenbach Cris Bierrenbach Depois do fim da arte Depois do fim da arte Desvio Coletivo Desvio Coletivo Dora Longo Bahia
 Dora Longo Bahia
 Egle Budvytyte & Bart Groenendaal Egle Budvytyte & Bart Groenendaal Élcio Miazaki Élcio Miazaki Elisabete Finger e Manuela Eichner Elisabete Finger e Manuela Eichner Emanuel Tovar Emanuel Tovar Etcetera & Internacional Errorista Etcetera & Internacional Errorista Fernanda Brandão & Rafael Procópio Fernanda Brandão & Rafael Procópio Gabinete Homo Extraterrestre Gabinete Homo Extraterrestre Gabriela Noujaim Gabriela Noujaim Gabrielle Goliath Gabrielle Goliath Gian Cruz & Claire Villacorta Gian Cruz & Claire Villacorta Grupo MEXA, Dudu Quintanilha, Luisa Cavanagh e Rusi Millan Pastori Grupo MEXA, Dudu Quintanilha, Luisa Cavanagh e Rusi Millan Pastori Grupo Trecho (Carolina Nóbrega & Nádia Recioli) Grupo Trecho (Carolina Nóbrega & Nádia Recioli) Guilherme Peters Guilherme Peters Josefina Gant, Juliana Fochtman e Nicole Ernst Josefina Gant, Juliana Fochtman e Nicole Ernst Julha Franz Julha Franz Lia Chaia Lia Chaia Luisa Cavanagh, Dudu Quintanilha e Grupo MEXA Luisa Cavanagh, Dudu Quintanilha e Grupo MEXA Lyz Parayzo Lyz Parayzo Marcelo Cidade Marcelo Cidade Martín Soto Climent Martín Soto Climent Patrícia Araujo & Valentina D’Avenia Patrícia Araujo & Valentina D’Avenia Paulx Castello Paulx Castello Pedro Mira & Javier Velázquez Cabrero Pedro Mira & Javier Velázquez Cabrero Rubens C. Pássaro Jr Rubens C. Pássaro Jr Samantha Moreira, Rodrigo Campuzano, Marcos Gallon Samantha Moreira, Rodrigo Campuzano, Marcos Gallon SPIT! (Sodomites, Perverts, Inverts Together!) SPIT! (Sodomites, Perverts, Inverts Together!) Stephan Doitschinoff Stephan Doitschinoff Stephan Doitschinoff Stephan Doitschinoff
  • 2017
  • Akram Zaatari Akram Zaatari Alice Miceli Alice Miceli Anthony Nestel Anthony Nestel Arnold Pasquier Arnold Pasquier Aurore Zachayus, Janaina Wagner, Pontogor Aurore Zachayus, Janaina Wagner, Pontogor Bruno Moreno, Isabella Gonçalves e Renato Sircilli Bruno Moreno, Isabella Gonçalves e Renato Sircilli Carlos Monroy Carlos Monroy Célia Gondol Célia Gondol Clarice Lima Clarice Lima Clarissa Sacchelli Clarissa Sacchelli Cristian Duarte em companhia Cristian Duarte em companhia Dora Smék Dora Smék Flavia Pinheiro Flavia Pinheiro Grupo EmpreZa Grupo EmpreZa Grupo EmpreZa Grupo EmpreZa Grupo EmpreZa Grupo EmpreZa Guilherme Peters Guilherme Peters Jorge Lopes Jorge Lopes Julha Franz Julha Franz Julia Viana e Luciano Favaro Julia Viana e Luciano Favaro Luanda Casella Luanda Casella Luiz Roque Luiz Roque Maurício Ianês Maurício Ianês Mauro Giaconi Mauro Giaconi Old Masters Old Masters Rodrigo Andreolli Rodrigo Andreolli Rodrigo Cass Rodrigo Cass Rose Akras Rose Akras Tiécoura N’Daou Mopti Tiécoura N’Daou Mopti Victor del Moral Victor del Moral Victor del Moral Victor del Moral
  • 2016
  • ABSALON ABSALON Ana Montenegro, Juliana Moraes e Wilson Sukorski Ana Montenegro, Juliana Moraes e Wilson Sukorski Coletivo Cartográfico (Carolina Nóbrega, Fabiane Carneiro e Monica Lopes) Coletivo Cartográfico (Carolina Nóbrega, Fabiane Carneiro e Monica Lopes) Dias & Riedweg Dias & Riedweg Dora Garcia Dora Garcia Enrique Jezik Enrique Jezik Fabiano Rodrigues Fabiano Rodrigues Fabio Morais Fabio Morais Guilherme Peters Guilherme Peters Lia Chaia Lia Chaia Marc Davi Marc Davi Marcelo Cidade Marcelo Cidade Maurício Ianês Maurício Ianês Michelle Rizzo Michelle Rizzo Naufus Ramirez-Figueroa Naufus Ramirez-Figueroa Peter Baren Peter Baren Rose Akras Rose Akras Salla Tikkä Salla Tikkä
  • 2015
  • Alex Cassimiro, Andrez Lean Ghizze, Caio, Eidglas Xavier, Mavi Veloso, Teresa Moura Neves Alex Cassimiro, Andrez Lean Ghizze, Caio, Eidglas Xavier, Mavi Veloso, Teresa Moura Neves Ana Montenegro Ana Montenegro Ana Montenegro e Marco Paulo Rolla [Brasil] Ana Montenegro e Marco Paulo Rolla [Brasil] Cadu Cadu Cadu Cadu Caetano Dias Caetano Dias Camila Cañeque Camila Cañeque César Meneghetti César Meneghetti Clara Ianni Clara Ianni Clara Saito Clara Saito Cristina Elias Cristina Elias Daniel Beerstecher Daniel Beerstecher Doina Kraal Doina Kraal Enrique Ježik Enrique Ježik ERRO Grupo ERRO Grupo Estela Lapponi Estela Lapponi Etienne de France Etienne de France Felipe Norkus e Gustavo Torres Felipe Norkus e Gustavo Torres Felipe Salem Felipe Salem Fernando Audmouc Fernando Audmouc Francesca Leoni and Davide Mastrangelo - Con.Tatto Francesca Leoni and Davide Mastrangelo - Con.Tatto Goeun Bae Goeun Bae Guilherme Peters Guilherme Peters Jorge Soledar Jorge Soledar Julio Falagán Julio Falagán Karime Nivoloni, Mariana Molinos, Maryah Monteiro e Valeska Figueiredo Karime Nivoloni, Mariana Molinos, Maryah Monteiro e Valeska Figueiredo Kevin Simon Mancera Kevin Simon Mancera Lia Chaia Lia Chaia Lilibeth Cuenca Rasmussen Lilibeth Cuenca Rasmussen Liv Schulman Liv Schulman Luiz Fernando Bueno Luiz Fernando Bueno Manoela Medeiros Manoela Medeiros Marc Davi Marc Davi Márcia Beatriz Granero Márcia Beatriz Granero Márcio Carvalho Márcio Carvalho Maurício Ianês Maurício Ianês Maurício Ianês Maurício Ianês No barraco da Constância tem! No barraco da Constância tem! Olyvia Victorya Bynum Olyvia Victorya Bynum Pipa Pipa Renan Marcondes Renan Marcondes Rodolpho Parigi Rodolpho Parigi Rose Akras Rose Akras
    • LIVRO VERBO
    (TEMAS)
    (ARTISTAS)
    Tijuana
    • EDIÇÕES

    FEIRA DE ARTE IMPRESSA

    • SOBRE

    ARQUIVO (15)

  • 2019 Rio de Janeiro 2019 Rio de Janeiro
  • 2019 São Paulo 2019 São Paulo
  • 2018 São Paulo 2018 São Paulo
  • 2018 Rio de Janeiro 2018 Rio de Janeiro
  • 2017 São Paulo 2017 São Paulo
  • 2017 Rio de Janeiro 2017 Rio de Janeiro
  • 2017 Lima 2017 Lima
  • 2016 São Paulo 2016 São Paulo
  • 2016 Lima 2016 Lima
  • 2016 Rio de Janeiro 2016 Rio de Janeiro
  • 2016 Buenos Aires 2016 Buenos Aires
  • 2016 Porto 2016 Porto
  • 2015 São Paulo 2015 São Paulo
  • 2014 São Paulo 2014 São Paulo
  • 2014 Buenos Aires 2014 Buenos Aires
  • (TEMAS)
    (ARTISTAS)
    Sala Antonio
    • SOBRE

    ARQUIVO (3)

    2020 2020
  • Nome do filme Stanley Kubrick (out) Nome do filme Stanley Kubrick (out)
  • Filme que já passou Carla Zaccagnini Stanley Kubrick (jul) Filme que já passou Carla Zaccagnini Stanley Kubrick (jul)
  • 2019 2019
  • Filme que já passou 2 Chiara Banfi (jul) Filme que já passou 2 Chiara Banfi (jul)
  • (TEMAS)
    (ARTISTAS)
    Exposições

    EM BREVE (1) EM BREVE (1)

  • Caçamba Meia Caçamba
    Meia
  • EM CARTAZ (2) EM CARTAZ (2)

  • Hornitos Cadu Hornitos
    Cadu
  • OCUPAÇÃO JAMAC Mônica Nador + Jamac OCUPAÇÃO JAMAC
    Mônica Nador + Jamac
  • ARQUIVO (316)

    2025 2025
  • Rahj al-ġār Dora Longo Bahia (mar) Rahj al-ġār Dora Longo Bahia (mar)
  • Dias Depois Da Queda “O Clarão” Estevan Davi (jan) Dias Depois Da Queda “O Clarão” Estevan Davi (jan)
  • Sobre o Infinito, o Universo e os Mundos Detanico Lain (jan) Sobre o Infinito, o Universo e os Mundos Detanico Lain (jan)
  • 2024 2024
  • Mudança Elementar Ximena Garrido-Lecca (out) Mudança Elementar Ximena Garrido-Lecca (out)
  • Gravidade Carlos Motta (jul) Gravidade Carlos Motta (jul)
  • Errante Marcelo Moscheta (jul) Errante Marcelo Moscheta (jul)
  • A07-24 ACERVO (jul) A07-24 ACERVO (jul)
  • Relâmpago Motta & Lima (jul) Relâmpago Motta & Lima (jul)
  • Segunda Natureza Clara Ianni (maio) Segunda Natureza Clara Ianni (maio)
  • Torrão Rubro Thiago Martins de Melo (maio) Torrão Rubro Thiago Martins de Melo (maio)
  • Terra Alheia Meia (maio) Terra Alheia Meia (maio)
  • Organoide Lia Chaia (mar) Organoide Lia Chaia (mar)
  • O Avesso do Céu Dias & Riedweg (mar) O Avesso do Céu Dias & Riedweg (mar)
  • A04-24 ACERVO (mar) A04-24 ACERVO (mar)
  • É o caminho de casa que nos afasta Carla Zaccagnini Runo Lagomarsino (fev) É o caminho de casa que nos afasta Carla Zaccagnini Runo Lagomarsino (fev)
  • Vídeos 2001 – 2006 André Komatsu (fev) Vídeos 2001 – 2006 André Komatsu (fev)
  • A02-24 ACERVO (fev) A02-24 ACERVO (fev)
  • 2023 2023
  • No fim da madrugada EXPOSIÇÃO COLETIVA (out) No fim da madrugada EXPOSIÇÃO COLETIVA (out)
  • Cerimônia Tania Candiani (ago) Cerimônia Tania Candiani (ago)
  • La profundidad de las cosas Nicolás Bacal (jun) La profundidad de las cosas Nicolás Bacal (jun)
  • Casa no céu EXPOSIÇÃO COLETIVA (jun) Casa no céu EXPOSIÇÃO COLETIVA (jun)
  • O espaço entre eu e você Marcelo Cidade (maio) O espaço entre eu e você Marcelo Cidade (maio)
  • Estratos Ximena Garrido-Lecca (maio) Estratos Ximena Garrido-Lecca (maio)
  • Edgard de Souza Edgard de Souza (mar) Edgard de Souza Edgard de Souza (mar)
  • O político na arte, de novo Mônica Nador + Jamac (mar) O político na arte, de novo Mônica Nador + Jamac (mar)
  • I AI Keila Alaver (mar) I AI Keila Alaver (mar)
  • Bando ou Hic Sunt Leones Cadu (fev) Bando ou Hic Sunt Leones Cadu (fev)
  • (…)uma única espécie(…) Gabriela Albergaria (fev) (…)uma única espécie(…) Gabriela Albergaria (fev)
  • A Deusa Linguagem EXPOSIÇÃO COLETIVA (fev) A Deusa Linguagem EXPOSIÇÃO COLETIVA (fev)
  • 2022 2022
  • Perigo! Dora Longo Bahia (nov) Perigo! Dora Longo Bahia (nov)
  • Tempo-mandíbula Elilson (set) Tempo-mandíbula Elilson (set)
  • Contos de contas Carla Zaccagnini (set) Contos de contas Carla Zaccagnini (set)
  • Sobre a terra, sob o céu Detanico Lain EXPOSIÇÃO COLETIVA (ago) Sobre a terra, sob o céu EXPOSIÇÃO COLETIVA (ago)
  • Mental Radio Andrés Ramírez Gaviria (ago) Mental Radio Andrés Ramírez Gaviria (ago)
  • A Sônia Claudia Andujar (jun) A Sônia Claudia Andujar (jun)
  • Flávia Ribeiro Flávia Ribeiro (jun) Flávia Ribeiro Flávia Ribeiro (jun)
  • Átomo Lia Chaia (jun) Átomo Lia Chaia (jun)
  • ainda sempre ainda Marilá Dardot (jun) ainda sempre ainda Marilá Dardot (jun)
  • Take 3 Chiara Banfi (maio) Take 3 Chiara Banfi (maio)
  • Onde cabe o olho Nicolás Robbio (maio) Onde cabe o olho Nicolás Robbio (maio)
  • Fogo encruzado André Vargas (mar) Fogo encruzado André Vargas (mar)
  • 26032022-6.744-281-65-01/30042022-5.904-246-65-36 Ana Amorim (mar) 26032022-6.744-281-65-01/30042022-5.904-246-65-36 Ana Amorim (mar)
  • Cores Fabio Morais (fev) Cores Fabio Morais (fev)
  • 2021 2021
  • Mosca Branca Henrique Cesar (nov) Mosca Branca Henrique Cesar (nov)
  • Voo cego André Komatsu (out) Voo cego André Komatsu (out)
  • Dívida (Trilogia do Capital) Cinthia Marcelle Tiago Mata Machado (set) Dívida (Trilogia do Capital) Cinthia Marcelle Tiago Mata Machado (set)
  • Fendas, fagulhas Carmela Gross (ago) Fendas, fagulhas Carmela Gross (ago)
  • A retórica do poder Marcelo Cidade (jun) A retórica do poder Marcelo Cidade (jun)
  • Genocídio do Yanomami: morte do Brasil — Sonhos Yanomami Claudia Andujar (abr) Genocídio do Yanomami: morte do Brasil — Sonhos Yanomami Claudia Andujar (abr)
  • 2020 2020
  • ESCUTA III Carmela Gross (dez) ESCUTA III Carmela Gross (dez)
  • Achados e perdidos Jonathas de Andrade (nov) Achados e perdidos Jonathas de Andrade (nov)
  • Relicário Leandro Lima (nov) Relicário Leandro Lima (nov)
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  • Welcome Chiara Banfi (jan) Welcome Chiara Banfi (jan)
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      Galeria Vermelho - Exposições
      Exposições
      24.set.22 - 29.out.22
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      Contos de contas
      Carla Zaccagnini •

      Em Contos de contas, Carla Zaccagnini discute a relação de dependência imposta pela política econômica norte-americana em países da América Latina, a partir de documentos e memórias pessoais. Para abordar essa relação, o dinheiro surge na exposição em sua forma material e subjetiva em instalações, vídeos e colagens. O interesse de Zaccagnini é evidenciar as consequências devastadoras do poder econômico dos EUA no sul global.

      Parte dos trabalhos que integram a individual foram apresentados na mostra de mesmo título que ocorreu entre os meses de abril e agosto de 2022 na Fundação Amant, Brooklyn, New York.

      TEXTOS

      Em Contos de contas, Carla Zaccagnini discute a relação de dependência imposta pela política econômica norte-americana em países da América Latina, a partir de documentos e memórias pessoais. Para abordar essa relação, o dinheiro surge na exposição em sua forma material e subjetiva em instalações, vídeos e colagens. O interesse de Zaccagnini é evidenciar as consequências devastadoras do poder econômico dos EUA no sul global.

      Parte dos trabalhos que integram a individual foram apresentados na mostra de mesmo título que ocorreu entre os meses de abril e agosto de 2022 na Fundação Amant, Brooklyn, New York.

      IMAGENS
      Carla Zaccagnini
      contos-de-contas-2
      Histórico:
      Contos de contas
      Vista da exposição

      Foto Vermelho

      Foto Vermelho
      Carla Zaccagnini
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      Histórico:
      Contos de contas
      Um bolo só de farinha, 2022
      28,5 x 65 cm

      aquarela sobre papel

      Foto Vermelho

      […] O recheio era todo de papéis brancos cuidadosamente recortados do tamanho de cédulas. Dobrados com menos atenção do que usamos quando é necessário separar por cor, abraçados por um elástico idêntico. Um bolo só de farinha. […]

      trecho de A barraca, de Carla Zaccagnini.
      parte de Cuentos de Cuentas, publicado por K. Verlog e comissionado por Amant, 2022.

      28,5 x 65 cm

      aquarela sobre papel

      Foto Vermelho

      […] O recheio era todo de papéis brancos cuidadosamente recortados do tamanho de cédulas. Dobrados com menos atenção do que usamos quando é necessário separar por cor, abraçados por um elástico idêntico. Um bolo só de farinha. […]

      trecho de A barraca, de Carla Zaccagnini.
      parte de Cuentos de Cuentas, publicado por K. Verlog e comissionado por Amant, 2022.

      Carla Zaccagnini
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      Histórico:
      Contos de contas
      Um bolo só de farinha (detalhe), 2022
      Carla Zaccagnini
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      Histórico:
      Contos de contas
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Carla Zaccagnini
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      Histórico:
      Contos de contas
      La plata y el plomo (Cash and lead) – São Paulo, 2021 - 2022
      dimensões variáveis

      Móbile: madeira, metal, objetos diversos, notas de dólar e chumbo

      Foto Filipe Berndt

      La plata y el plomo (Cash and lead) – São Paulo, 2021–2022, é um móbile construído com objetos que escondem dinheiro. Uma caixa de charutos, um brinquedo a pilha, uma lanterna, um livro, esconderijos mencionados em diferentes relatos que a artista foi colecionando.
      Com seu peso alterado por chumbo escondido junto com as cédulas, os objetos criam relações de equilíbrio arbitrárias como aquelas que estruturam e movimentam a economia.

      dimensões variáveis

      Móbile: madeira, metal, objetos diversos, notas de dólar e chumbo

      Foto Filipe Berndt

      La plata y el plomo (Cash and lead) – São Paulo, 2021–2022, é um móbile construído com objetos que escondem dinheiro. Uma caixa de charutos, um brinquedo a pilha, uma lanterna, um livro, esconderijos mencionados em diferentes relatos que a artista foi colecionando.
      Com seu peso alterado por chumbo escondido junto com as cédulas, os objetos criam relações de equilíbrio arbitrárias como aquelas que estruturam e movimentam a economia.

      Carla Zaccagnini
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      Histórico:
      Contos de contas
      La plata y el plomo (Cash and lead) – São Paulo (detalhe), 2021 - 2022
      Carla Zaccagnini
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      Histórico:
      Contos de contas
      La plata y el plomo (Cash and lead) – São Paulo (detalhe), 2021 - 2022
      Carla Zaccagnini
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      Histórico:
      Contos de contas
      Vista da exposição

      Montagem da exposição com Carla Zaccagnini

      Foto Vermelho

      Montagem da exposição com Carla Zaccagnini

      Foto Vermelho
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      Histórico:
      Contos de contas
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

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      Histórico:
      Contos de contas
      La plata y el plomo (Cash and lead) – São Paulo (detalhe), 2021 - 2022
      Carla Zaccagnini
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      Histórico:
      Contos de contas
      La plata y el plomo (Cash and lead) – São Paulo (detalhe), 2021 - 2022
      Carla Zaccagnini
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      Histórico:
      Contos de contas
      La plata y el plomo (Cash and lead) – São Paulo (detalhe), 2021 - 2022
      Carla Zaccagnini
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      Histórico:
      Contos de contas
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
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      Histórico:
      Contos de contas
      Fleeting Fleet [Frota fugaz], 2021 - 2022
      52 peças em cada conjunto

      Dobraduras com notas de moedas expiradas

      Foto Filipe Berndt

      A instalação Fleeting Fleet [Frota Fugaz], 2021–2022, é composta por uma coleção de cédulas de dinheiro de países das Américas que saíram de circulação desde 1973, ano de nascimento de Zaccagnini. Não se tratam de cédulas retiradas de circulação, substituídas por outras de maior valor e novo desenho; são moedas extintas. Nessas notas sem valor monetário, que não passam de pedaços de papel aqui dobrados como barquinhos, fica evidente a experiência social e política do dinheiro como práxis catalizadora de dominação.

      52 peças em cada conjunto

      Dobraduras com notas de moedas expiradas

      Foto Filipe Berndt

      A instalação Fleeting Fleet [Frota Fugaz], 2021–2022, é composta por uma coleção de cédulas de dinheiro de países das Américas que saíram de circulação desde 1973, ano de nascimento de Zaccagnini. Não se tratam de cédulas retiradas de circulação, substituídas por outras de maior valor e novo desenho; são moedas extintas. Nessas notas sem valor monetário, que não passam de pedaços de papel aqui dobrados como barquinhos, fica evidente a experiência social e política do dinheiro como práxis catalizadora de dominação.

      Carla Zaccagnini
      contos-de-contas-2
      Histórico:
      Contos de contas
      Fleeting Fleet [Frota fugaz] (detalhe), 2021 - 2022
      Carla Zaccagnini
      contos-de-contas-2
      Histórico:
      Contos de contas
      Fleeting Fleet [Frota fugaz] (detalhe), 2021 - 2022
      52 peças em cada conjunto

      Dobraduras com notas de moedas expiradas

      Foto Filipe Berndt

      A instalação Fleeting Fleet (Frota Fugaz), 2021–2022, é composta por uma coleção de cédulas de dinheiro de países das Américas que saíram de circulação desde 1973, ano de nascimento de Zaccagnini. Não se tratam de cédulas retiradas de circulação, substituídas por outras de maior valor e novo desenho; são moedas extintas. Nessas notas sem valor monetário, que não passam de pedaços de papel aqui dobrados como barquinhos, fica evidente a experiência social e política do dinheiro como práxis catalizadora de dominação.

      52 peças em cada conjunto

      Dobraduras com notas de moedas expiradas

      Foto Filipe Berndt

      A instalação Fleeting Fleet (Frota Fugaz), 2021–2022, é composta por uma coleção de cédulas de dinheiro de países das Américas que saíram de circulação desde 1973, ano de nascimento de Zaccagnini. Não se tratam de cédulas retiradas de circulação, substituídas por outras de maior valor e novo desenho; são moedas extintas. Nessas notas sem valor monetário, que não passam de pedaços de papel aqui dobrados como barquinhos, fica evidente a experiência social e política do dinheiro como práxis catalizadora de dominação.

      Carla Zaccagnini
      contos-de-contas-2
      Histórico:
      Contos de contas
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Carla Zaccagnini
      contos-de-contas-2
      Histórico:
      Contos de contas
      Contos de contas, 2022

      Vídeo instalação composta por 5 filmes. Cor e som

      1. A barraca – 12’21’’
      2. Verdadeiro ou falso – 4’18’’
      3. O colete – 8’55’’
      4. O pote – 11’34’’
      5. Dólares pretos – 7’59’’

      Foto Filipe Berndt

      Contos de contas, 2020– 2022, é uma instalação para 5 canais em que coreografias feitas para mãos acompanham a narrativa dos contos A barraca, Verdadeiro ou falso, O colete, O pote, e Dólares pretos. Escritos por Zaccagnini, esses contos integram também o livro Cuentos de cuentas publicado pela Amant e pela K Verlag de Berlim.
      Cada episódio da instalação é estruturado em torno de um objeto específico: uma barraca, um frasco, ou um colete que sugerem transações econômicas secretas. Narradas com uma inocência infantil e atenção detalhada à realidade material, as histórias iluminam um contexto em que o dólar norte-americano ditava, como ainda dita, a economia mundial.

      Coreografia e performance
      Marina Dubia
      Câmera
      Petra Bindel
      Música
      Søren Kjaergaard
      Participação especial
      León Zaccagnini Lagomarsino

      Vídeo instalação composta por 5 filmes. Cor e som

      1. A barraca – 12’21’’
      2. Verdadeiro ou falso – 4’18’’
      3. O colete – 8’55’’
      4. O pote – 11’34’’
      5. Dólares pretos – 7’59’’

      Foto Filipe Berndt

      Contos de contas, 2020– 2022, é uma instalação para 5 canais em que coreografias feitas para mãos acompanham a narrativa dos contos A barraca, Verdadeiro ou falso, O colete, O pote, e Dólares pretos. Escritos por Zaccagnini, esses contos integram também o livro Cuentos de cuentas publicado pela Amant e pela K Verlag de Berlim.
      Cada episódio da instalação é estruturado em torno de um objeto específico: uma barraca, um frasco, ou um colete que sugerem transações econômicas secretas. Narradas com uma inocência infantil e atenção detalhada à realidade material, as histórias iluminam um contexto em que o dólar norte-americano ditava, como ainda dita, a economia mundial.

      Coreografia e performance
      Marina Dubia
      Câmera
      Petra Bindel
      Música
      Søren Kjaergaard
      Participação especial
      León Zaccagnini Lagomarsino

      Carla Zaccagnini
      contos-de-contas-2
      Histórico:
      Contos de contas
      A Barraca – Contos de contas, 2022
      12'21''

      Parte da vídeo instalação em 5 canais. Cor e som

      A barraca – 12’21”

      Foto still do vídeo

      1. A barraca

      “De que cor era a barraca com que viajamos para o sul?”, perguntei. “Era uma barraca do exército”, respondeu. Verde, pensei, verde-oliva. Ou verde militar. A próxima pergunta seria como conseguimos, em 1977, uma barraca do exército. Não se ouviu.

      Mas imagino que devia ser de seu irmão Jorge, meu tio. Jorge morreu jovem, de cirrose, e as lembranças que tenho são poucas e desbotadas, porém vigorosas. Me lembro de vê-lo girar sobre um eixo imaginário que passava pelo centro de sua cabeça e terminava entre seus pés, para enrolar a faixa da impecável bombacha de gaúcho que vestia na fazenda. Me lembro de seguir, durante dias, o movimento delicado e preciso de suas mãos construindo uma pipa em forma de pássaro – uma águia, se mal não lembro – complexíssima; enquanto meu avô materno, seguindo instruções do mesmo livro e usando materiais que ele deixava de lado, fez para mim uma estrela rosa com meu nome. “Carla” em verde-folha. Esteve anos na fazenda, atrás de uma cama, essa estrela. A águia não, a águia teve vida curta. Não levantou voo na primeira tentativa, nem na segunda e não houve terceira; Jorge caminhou firme até onde tinha caído e a pisoteou aos saltos, até que não restasse por onde reconhecê-la, numa mistura de pássaro, terra e grama.

      Jorge colecionava armas e praticava tiro, lembro que uma vez machucou o próprio joelho tentando acertar uma lata. Lembro, acho, da vez em que convidou para a fazenda seus amigos de uniforme. Verde-militar. Lembro de vê-lo quebrar ao meio a lâmina de uma faca de cozinha, com as mãos, numa briga com minha avó, que eu observava desde um banquinho na cozinha. Meu primo lembra de outra briga, ou talvez a mesma, vista de outro ângulo e guardada por outra memória, em que nosso tio fincou uma faca na malha que minha avó estava vestindo. Minha avó contava, cada vez que ficávamos a sós, que quando o visitou no hospital, tinha o peito queimado por uma panela de água fervendo. “Me lembro” –dizia cada vez minha avó– da última vez que vi Jorge entrar por essa porta”. E apontava para a porta da copa na casa onde morava, onde, antes, tínhamos morado nós. Eu me lembro da noite em que meu pai me acordou dizendo que Jorge tinha morrido. Minha mãe estava viajando e ele chorou sozinho, embora eu tivesse preferido acompanhá-lo.

      Pouco depois, soube-se que ele escrevia poesia.

      Fomos ao sul de barraca. A ideia era chegar até Ushuaia. Meu pai dirigia um Renault 6 – verde-claro – que tinha um buraco onde minha mãe teria apoiado os pés. Eu ia sentada no banco de trás. Cercada de volumes, imagino, os que levávamos de Buenos Aires e os que certamente fomos adquirindo pelo caminho. Tínhamos, entre outras coisas, um galão de 20 litros cheio de gasolina. Sei que cheiro tinha e que barulho fazia quando o líquido batia no plástico, num reflexo atrasado dos movimentos do carro. Resultou útil um dia em que nos perdemos pelo Planalto Patagônico, rumo à Estrada dos Sete Lagos. Tudo era plano como uma única coisa interminável e não cruzamos vivalma. Só ao anoitecer, de pé em cima do teto do carro, meu pai viu uma luz ao longe. Para lá seguimos. Era uma casa na margem de um lago – um dos sete, suponho. O habitante solitário tirou combustível de sua própria lancha para alimentar nosso carro e nos indicou o caminho.

      Essa história eu escutei pela primeira vez no outro dia, quando perguntei pela cor da barraca, o modelo do carro e o trajeto da viagem. O que sempre contam dessas férias é a anedota com que se pretende comprovar que eu, já desde os 4 anos, não fui feita para a vida de acampamento.

      Dizem que fiquei doente e que me levaram ao médico no primeiro povoado que se aproximou do caminho. Chamava-se Tres Plumas [Três Penas] (ou possivelmente Tres Chapas). A sala de espera era lúgubre – acho que foi aí que aprendi essa palavra, ou talvez tenha sido na volta, quando meus pais descreviam os lugares por onde tínhamos passado; de qualquer forma, a ilustração de lúgubre será sempre a sala de espera de um médico de povoado que não gosta de luz natural. Meu pai quis abrir as cortinas, para que entrasse sol. A recepcionista se opôs: “O doutor não gosta”, disse. Fomos embora. No povoado seguinte, que chamava Tres Chapas (ou mais provavelmente Três Plumas), havia uma pediatra que não se incomodava com a luz. Após me examinar, concluiu que tudo o que eu precisava era passar uns dias num mesmo lugar, num quarto de hotel. Contam – insistentemente – que quando entrei no quarto do Hotel del Automóvil Club, em Trelew, pulava nos colchões gritando: Uma cama! Uma Cama! “Uma cama!” – meu pai repete sempre, fingindo uma voz aguda.

      Pensei que devia ser por isso que decidiram vender a barraca (que até pouco tempo atrás, eu imaginava azul e vermelha). Mas acontece que não, que aquela barraca do exército ficou na família. Até alguns anos atrás, pelo menos, estava com Jorge. O outro tio Jorge, irmão de minha mãe, montanhista, que continua morando em La Cumbre [O Cume].

      Mas a barraca sobre a qual esta história deveria falar não veio nem foi de nenhum tio Jorge. Porque este relato não deveria ser sobre minha relação com acampamentos e hotéis. Nem sobre a coincidência de ter dois tios com o mesmo nome que foram sempre como lados opostos de um espelho. Nem deveria ser sobre empinar pipas ou dirigir para o sul. Este relato é sobre o dia em que venderam uma barraca, que enquanto eu apresentava como sendo esta, descobri ser outra.

      A barraca à venda era dos Bergeret. Bernardo, o pai de minha amiga Magdalena, colega de escola, tinha pedido ao meu que a vendesse – porque “nisso, Guillermo era um perito”. Era uma barraca com pouco uso. Pode ser que os pequenos Bergeret também preferissem hotéis. Disto não tenho lembranças, fui reconstruindo a história entre aquela ligação na que eu soube a cor da primeira barraca e algumas outras mensagens triangulares. A segunda barraca não tem cor, acho que nunca a vimos aberta. Magdalena disse que “pode ter sido creme”, embora também possa ter sido azul e vermelha.

      Anunciaram a barraca, da cor que fosse, num semanário que se chamava Segunda Mano e que, se não me engano, saía às segundas-feiras (ou terças). Anos mais tarde, o próprio Bernardo, que viajava com frequência ao Rio a trabalho, levou para um amigo uma mostra desse semanário. Jogou-o em cima da escrivaninha e disse “Olha, te trouxe uma ideia”. O amigo, ou um amigo do amigo, criou o equivalente no Brasil. Chamava-se Primeira Mão e saía às terças-feiras (ou segundas). O título da versão brasileira era um eufemismo, já que, em ambos casos, se tratava de jornais onde se anunciavam objetos usados.

      Um homem, que naquele momento me pareceu grande, veio ver a barraca. Tinha um braço engessado e uma pasta rígida, com código, dessas que, naquele então, eram usadas por executivos ou espiões. Estava acompanhado pelo sobrinho. Gostou da barraca. Talvez eu tenha sim visto a barraca aberta. Entregou-lhe um envelope fechado. Eu seguia a conversa meio de longe; interessada, mas querendo passar despercebida.

      Lembro de ver minha mãe tirando as notas do envelope e contando-as junto à mesa da copa. Sua expressão de quem quer aparentar que já fez isso outras vezes, que esta não é mais do que uma vez mais. As unhas pintadas, os olhos atentos, os lábios que se moviam rápido, porém pouquinho e que deixavam escapar um ar fino, com mais som de vento que de números. Cada nota, em vez de seu próprio nome, evocava um resultado parcial, essa nota adicionada a todas as anteriores e esperando as seguintes, como cada elo de uma corrente. O barulho do papel que se levanta, se estica, se desgruda e se junta. Sem desdobrá-las, sem desfazer o maço de notas, mantendo a ordem de cores. Assim como as diferentes camadas de um bolo têm cada uma seu sabor, assim também cada camada de cor num maço de notas bem montado tem sua densidade e sua doçura. Tsssfts; tssscfst; trssstsffs trssstvtcs, e a soma acordada. E o dinheiro de volta no envelope.

      “Muito bem, obrigada, acompanho vocês até a porta”. O senhor levantou a pasta da mesa com sua mão saudável. O sobrinho pegou a barraca.

      Acho que os acompanhei também até a porta. E quando voltamos, minha mãe abriu o envelope para sentir novamente o maço de notas e percebeu que já não era o mesmo. O senhor que naquele então parecia grande tinha levado as notas acariciadas pelos dedos de minha mãe e nomeadas pelo vento que saía de seus lábios. Como num passe de mágica, tinha transformado os papéis em outros, um maço que de notas, só tinha uma. A de fora. O recheio era todo de papéis brancos cuidadosamente recortados do tamanho de cédulas. Dobrados com menos atenção do que usamos quando é necessário separar por cor, abraçados por um elástico idêntico. Um bolo só de farinha.

      Minha mãe correu até a porta, a abriu, olhou para um e outro lado da rua. Já não estavam. Nem o senhor que não devia ser tão grande, nem a pasta que talvez tivesse um fundo falso, nem o braço que nem devia precisar de gesso, nem o jovem que, em vez de sobrinho, devia ser o comparsa (ou o amante), nem a barraca que não devia ser das cores da bandeira da França (ou Inglaterra). Nem o dinheiro, nem seu cheiro, nem sua sombra.

      Carla Zaccagnini

      12'21''

      Parte da vídeo instalação em 5 canais. Cor e som

      A barraca – 12’21”

      Foto still do vídeo

      1. A barraca

      “De que cor era a barraca com que viajamos para o sul?”, perguntei. “Era uma barraca do exército”, respondeu. Verde, pensei, verde-oliva. Ou verde militar. A próxima pergunta seria como conseguimos, em 1977, uma barraca do exército. Não se ouviu.

      Mas imagino que devia ser de seu irmão Jorge, meu tio. Jorge morreu jovem, de cirrose, e as lembranças que tenho são poucas e desbotadas, porém vigorosas. Me lembro de vê-lo girar sobre um eixo imaginário que passava pelo centro de sua cabeça e terminava entre seus pés, para enrolar a faixa da impecável bombacha de gaúcho que vestia na fazenda. Me lembro de seguir, durante dias, o movimento delicado e preciso de suas mãos construindo uma pipa em forma de pássaro – uma águia, se mal não lembro – complexíssima; enquanto meu avô materno, seguindo instruções do mesmo livro e usando materiais que ele deixava de lado, fez para mim uma estrela rosa com meu nome. “Carla” em verde-folha. Esteve anos na fazenda, atrás de uma cama, essa estrela. A águia não, a águia teve vida curta. Não levantou voo na primeira tentativa, nem na segunda e não houve terceira; Jorge caminhou firme até onde tinha caído e a pisoteou aos saltos, até que não restasse por onde reconhecê-la, numa mistura de pássaro, terra e grama.

      Jorge colecionava armas e praticava tiro, lembro que uma vez machucou o próprio joelho tentando acertar uma lata. Lembro, acho, da vez em que convidou para a fazenda seus amigos de uniforme. Verde-militar. Lembro de vê-lo quebrar ao meio a lâmina de uma faca de cozinha, com as mãos, numa briga com minha avó, que eu observava desde um banquinho na cozinha. Meu primo lembra de outra briga, ou talvez a mesma, vista de outro ângulo e guardada por outra memória, em que nosso tio fincou uma faca na malha que minha avó estava vestindo. Minha avó contava, cada vez que ficávamos a sós, que quando o visitou no hospital, tinha o peito queimado por uma panela de água fervendo. “Me lembro” –dizia cada vez minha avó– da última vez que vi Jorge entrar por essa porta”. E apontava para a porta da copa na casa onde morava, onde, antes, tínhamos morado nós. Eu me lembro da noite em que meu pai me acordou dizendo que Jorge tinha morrido. Minha mãe estava viajando e ele chorou sozinho, embora eu tivesse preferido acompanhá-lo.

      Pouco depois, soube-se que ele escrevia poesia.

      Fomos ao sul de barraca. A ideia era chegar até Ushuaia. Meu pai dirigia um Renault 6 – verde-claro – que tinha um buraco onde minha mãe teria apoiado os pés. Eu ia sentada no banco de trás. Cercada de volumes, imagino, os que levávamos de Buenos Aires e os que certamente fomos adquirindo pelo caminho. Tínhamos, entre outras coisas, um galão de 20 litros cheio de gasolina. Sei que cheiro tinha e que barulho fazia quando o líquido batia no plástico, num reflexo atrasado dos movimentos do carro. Resultou útil um dia em que nos perdemos pelo Planalto Patagônico, rumo à Estrada dos Sete Lagos. Tudo era plano como uma única coisa interminável e não cruzamos vivalma. Só ao anoitecer, de pé em cima do teto do carro, meu pai viu uma luz ao longe. Para lá seguimos. Era uma casa na margem de um lago – um dos sete, suponho. O habitante solitário tirou combustível de sua própria lancha para alimentar nosso carro e nos indicou o caminho.

      Essa história eu escutei pela primeira vez no outro dia, quando perguntei pela cor da barraca, o modelo do carro e o trajeto da viagem. O que sempre contam dessas férias é a anedota com que se pretende comprovar que eu, já desde os 4 anos, não fui feita para a vida de acampamento.

      Dizem que fiquei doente e que me levaram ao médico no primeiro povoado que se aproximou do caminho. Chamava-se Tres Plumas [Três Penas] (ou possivelmente Tres Chapas). A sala de espera era lúgubre – acho que foi aí que aprendi essa palavra, ou talvez tenha sido na volta, quando meus pais descreviam os lugares por onde tínhamos passado; de qualquer forma, a ilustração de lúgubre será sempre a sala de espera de um médico de povoado que não gosta de luz natural. Meu pai quis abrir as cortinas, para que entrasse sol. A recepcionista se opôs: “O doutor não gosta”, disse. Fomos embora. No povoado seguinte, que chamava Tres Chapas (ou mais provavelmente Três Plumas), havia uma pediatra que não se incomodava com a luz. Após me examinar, concluiu que tudo o que eu precisava era passar uns dias num mesmo lugar, num quarto de hotel. Contam – insistentemente – que quando entrei no quarto do Hotel del Automóvil Club, em Trelew, pulava nos colchões gritando: Uma cama! Uma Cama! “Uma cama!” – meu pai repete sempre, fingindo uma voz aguda.

      Pensei que devia ser por isso que decidiram vender a barraca (que até pouco tempo atrás, eu imaginava azul e vermelha). Mas acontece que não, que aquela barraca do exército ficou na família. Até alguns anos atrás, pelo menos, estava com Jorge. O outro tio Jorge, irmão de minha mãe, montanhista, que continua morando em La Cumbre [O Cume].

      Mas a barraca sobre a qual esta história deveria falar não veio nem foi de nenhum tio Jorge. Porque este relato não deveria ser sobre minha relação com acampamentos e hotéis. Nem sobre a coincidência de ter dois tios com o mesmo nome que foram sempre como lados opostos de um espelho. Nem deveria ser sobre empinar pipas ou dirigir para o sul. Este relato é sobre o dia em que venderam uma barraca, que enquanto eu apresentava como sendo esta, descobri ser outra.

      A barraca à venda era dos Bergeret. Bernardo, o pai de minha amiga Magdalena, colega de escola, tinha pedido ao meu que a vendesse – porque “nisso, Guillermo era um perito”. Era uma barraca com pouco uso. Pode ser que os pequenos Bergeret também preferissem hotéis. Disto não tenho lembranças, fui reconstruindo a história entre aquela ligação na que eu soube a cor da primeira barraca e algumas outras mensagens triangulares. A segunda barraca não tem cor, acho que nunca a vimos aberta. Magdalena disse que “pode ter sido creme”, embora também possa ter sido azul e vermelha.

      Anunciaram a barraca, da cor que fosse, num semanário que se chamava Segunda Mano e que, se não me engano, saía às segundas-feiras (ou terças). Anos mais tarde, o próprio Bernardo, que viajava com frequência ao Rio a trabalho, levou para um amigo uma mostra desse semanário. Jogou-o em cima da escrivaninha e disse “Olha, te trouxe uma ideia”. O amigo, ou um amigo do amigo, criou o equivalente no Brasil. Chamava-se Primeira Mão e saía às terças-feiras (ou segundas). O título da versão brasileira era um eufemismo, já que, em ambos casos, se tratava de jornais onde se anunciavam objetos usados.

      Um homem, que naquele momento me pareceu grande, veio ver a barraca. Tinha um braço engessado e uma pasta rígida, com código, dessas que, naquele então, eram usadas por executivos ou espiões. Estava acompanhado pelo sobrinho. Gostou da barraca. Talvez eu tenha sim visto a barraca aberta. Entregou-lhe um envelope fechado. Eu seguia a conversa meio de longe; interessada, mas querendo passar despercebida.

      Lembro de ver minha mãe tirando as notas do envelope e contando-as junto à mesa da copa. Sua expressão de quem quer aparentar que já fez isso outras vezes, que esta não é mais do que uma vez mais. As unhas pintadas, os olhos atentos, os lábios que se moviam rápido, porém pouquinho e que deixavam escapar um ar fino, com mais som de vento que de números. Cada nota, em vez de seu próprio nome, evocava um resultado parcial, essa nota adicionada a todas as anteriores e esperando as seguintes, como cada elo de uma corrente. O barulho do papel que se levanta, se estica, se desgruda e se junta. Sem desdobrá-las, sem desfazer o maço de notas, mantendo a ordem de cores. Assim como as diferentes camadas de um bolo têm cada uma seu sabor, assim também cada camada de cor num maço de notas bem montado tem sua densidade e sua doçura. Tsssfts; tssscfst; trssstsffs trssstvtcs, e a soma acordada. E o dinheiro de volta no envelope.

      “Muito bem, obrigada, acompanho vocês até a porta”. O senhor levantou a pasta da mesa com sua mão saudável. O sobrinho pegou a barraca.

      Acho que os acompanhei também até a porta. E quando voltamos, minha mãe abriu o envelope para sentir novamente o maço de notas e percebeu que já não era o mesmo. O senhor que naquele então parecia grande tinha levado as notas acariciadas pelos dedos de minha mãe e nomeadas pelo vento que saía de seus lábios. Como num passe de mágica, tinha transformado os papéis em outros, um maço que de notas, só tinha uma. A de fora. O recheio era todo de papéis brancos cuidadosamente recortados do tamanho de cédulas. Dobrados com menos atenção do que usamos quando é necessário separar por cor, abraçados por um elástico idêntico. Um bolo só de farinha.

      Minha mãe correu até a porta, a abriu, olhou para um e outro lado da rua. Já não estavam. Nem o senhor que não devia ser tão grande, nem a pasta que talvez tivesse um fundo falso, nem o braço que nem devia precisar de gesso, nem o jovem que, em vez de sobrinho, devia ser o comparsa (ou o amante), nem a barraca que não devia ser das cores da bandeira da França (ou Inglaterra). Nem o dinheiro, nem seu cheiro, nem sua sombra.

      Carla Zaccagnini

      Carla Zaccagnini
      contos-de-contas-2
      Histórico:
      Contos de contas
      Verdadeiro ou falso – Contos de contas, 2022
      4'18''

      Parte da vídeo instalação em 5 canais. Cor e som

      Foto still do vídeo

      2. Verdadeiro ou falso

      Entre a cozinha e a copa, tinha um vestíbulo com o piso entre bege e rosa (ou verde água com bordas pretas) para o qual davam diferentes portas. De um lado, a porta da cozinha e a do meu quarto, cujas janelas davam para o jardim dos fundos. Do outro lado, as da copa e do quarto dos meus pais, cujas janelas davam para o quintal. No meio, a porta do banheiro e em frente, as duas escadas: uma enorme e iluminada, de mármore brando, que subia ao segundo andar. A outra escura, estreita, de cimento cru, que descia ao porão.

      Mármore branco era o que deveria ter escrito. Apaguei para corrigir e achei um desperdício. Porque esse erro preciso que transforma uma palavra em outra, abre uma porta que antes não estava. Eu vinha descendo essa escada, quando escutei a voz exaltada de minha mãe que discutia com a mulher que trabalhava em casa alguns dias da semana. Acho que tinha perdido uma pulseira de prata e acusava a suspeita mais próxima, provavelmente sem razão. Ofendida, talvez, pela soma desta e de quem sabe quantas outras sem-razões; encurralada, talvez, impotente, ao não poder comprovar sua inocência; a mulher olhou para minha mãe e disse: “Se eu quiser, posso fazer a Carla cair pela escada”. Pisei em falso. Cai rolando pelos últimos seis ou cinco degraus de mármore brando. Não voltamos a vê-la; à mulher, a pulseira de prata reapareceu uns dias mais tarde.

      A outra escada, a que eu quase nunca descia, levava a um porão com cheiro de umidade. Eu não gostava dali nem um pouco. Intuía que era solitário e cheio de fantasmas. Apenas uma vez lembro de ter descido acompanhada pelas vozes e os risos familiares que chegavam do subsolo. Meu pai estava de costas e seu amigo Jorge, que era quase como um tio, olhava para ele com cara de celebração. Em todo porão, ou caverna, os fantasmas se compensam com arcas de tesouros.

      Neste caso, caixas de papelão pardo. O que guardavam dentro não eram pedras preciosas e metais nobres, com o brilho e o som que os caracteriza nos filmes. Eram umas maquininhas pretas, unipessoais, portáteis, recém-fabricadas. Vinham em estojos de couro com passador e fecho de velcro, cabiam numa mão adulta e se ligavam com o polegar. Ao correr sobre as cédulas com a pressão e a velocidade adequadas, reacionavam às minúsculas partículas metálicas com que eram impressas as notas de dólar e revelavam, com uma pequena luz robótica, se esse tesouro de papel era verdadeiro ou falso.

      Carla Zaccagnini

      4'18''

      Parte da vídeo instalação em 5 canais. Cor e som

      Foto still do vídeo

      2. Verdadeiro ou falso

      Entre a cozinha e a copa, tinha um vestíbulo com o piso entre bege e rosa (ou verde água com bordas pretas) para o qual davam diferentes portas. De um lado, a porta da cozinha e a do meu quarto, cujas janelas davam para o jardim dos fundos. Do outro lado, as da copa e do quarto dos meus pais, cujas janelas davam para o quintal. No meio, a porta do banheiro e em frente, as duas escadas: uma enorme e iluminada, de mármore brando, que subia ao segundo andar. A outra escura, estreita, de cimento cru, que descia ao porão.

      Mármore branco era o que deveria ter escrito. Apaguei para corrigir e achei um desperdício. Porque esse erro preciso que transforma uma palavra em outra, abre uma porta que antes não estava. Eu vinha descendo essa escada, quando escutei a voz exaltada de minha mãe que discutia com a mulher que trabalhava em casa alguns dias da semana. Acho que tinha perdido uma pulseira de prata e acusava a suspeita mais próxima, provavelmente sem razão. Ofendida, talvez, pela soma desta e de quem sabe quantas outras sem-razões; encurralada, talvez, impotente, ao não poder comprovar sua inocência; a mulher olhou para minha mãe e disse: “Se eu quiser, posso fazer a Carla cair pela escada”. Pisei em falso. Cai rolando pelos últimos seis ou cinco degraus de mármore brando. Não voltamos a vê-la; à mulher, a pulseira de prata reapareceu uns dias mais tarde.

      A outra escada, a que eu quase nunca descia, levava a um porão com cheiro de umidade. Eu não gostava dali nem um pouco. Intuía que era solitário e cheio de fantasmas. Apenas uma vez lembro de ter descido acompanhada pelas vozes e os risos familiares que chegavam do subsolo. Meu pai estava de costas e seu amigo Jorge, que era quase como um tio, olhava para ele com cara de celebração. Em todo porão, ou caverna, os fantasmas se compensam com arcas de tesouros.

      Neste caso, caixas de papelão pardo. O que guardavam dentro não eram pedras preciosas e metais nobres, com o brilho e o som que os caracteriza nos filmes. Eram umas maquininhas pretas, unipessoais, portáteis, recém-fabricadas. Vinham em estojos de couro com passador e fecho de velcro, cabiam numa mão adulta e se ligavam com o polegar. Ao correr sobre as cédulas com a pressão e a velocidade adequadas, reacionavam às minúsculas partículas metálicas com que eram impressas as notas de dólar e revelavam, com uma pequena luz robótica, se esse tesouro de papel era verdadeiro ou falso.

      Carla Zaccagnini

      Carla Zaccagnini
      contos-de-contas-2
      Histórico:
      Contos de contas
      A Barraca – Contos de contas, 2022

      Parte da vídeo instalação em 5 canais. Cor e som

      Foto still do vídeo

      Parte da vídeo instalação em 5 canais. Cor e som

      Foto still do vídeo
      Carla Zaccagnini
      contos-de-contas-2
      Histórico:
      Contos de contas
      O Colete – Contos de contas, 2022
      8'55''

      Parte da vídeo instalação em 5 canais. Cor e som

      Foto still do vídeo

      3. O Colete

      Nos anos 80 usavam-se jaquetas com muito volume, como infladas, podia ser de pluma, mas também podia ser de nada, de ar, espaço entre a pele e náilon. Minha mãe tinha uma, leve, sem recheio nem forro, acho, com três listras horizontais largas das cores da bandeira da França: liberdade, igualdade e fraternidade. Ela gostava da jaqueta, como de tudo o que tinha a ver com esse país: Charles Aznavour, a nouvelle vague, frango à la creme, pato à l’orange, coelho à la mode de Dijon e os seminários de Lacan.

      Os dias prévios à viagem foram agitados. Minha avó tinha se instalado com sua máquina de costura na cozinha de nossa casa, já se acostumando a ocupar os espaços onde iria morar. Escutava-se o ritmo da agulha quando ela pressionava o pedal e a sua voz, que opinava ou aconselhava, ou recitava versos rimados, quando parava de pressionar. A mesma constância de tom, na voz e na máquina.

      Eu caminhava pelas linhas que os azulejos verde-água desenhavam no piso – ou melhor, pelas linhas que eram desenhadas no piso entre os azulejos verde-água – , pensando insistentemente que queria ter uma irmãzinha. De vez em quando, o dizia e repetia em voz alta, preenchendo a atmosfera de certo desconforto que, sem terminar de entender, atraia-me explorar. Também falava sobre números, fazia contas, imaginava ter mais anos.

      Minha mãe entrava e saía, passava de um ambiente ao outro, sem pressa, sem parar. Descia a escada de mármore branco com os braços cheios de roupa limpa, um pouco áspera devido ao sol do terraço. Abria a geladeira, enchia um copo d’água, respondia algo para minha avó, fechava a geladeira. Procurava nas gavetas, enchia a mala. Atravessava o corredor, abria meu armário, atravessava o corredor, enchia a mala. O copo suava.

      De tanto em tanto, quase sem entrar na cozinha, experimentava o colete. O molde de papel. Os ajustes necessários. O corte das costas num tecido de forro, uma cor dita neutra chamada da-pele. As costas, o tecido duplo. Os alfinetes. Os dois lados do peito. Os ajustes necessários. O tecido duplo. As costuras que desenhavam linhas como os azulejos no chão. Ou melhor, ao contrário dos azulejos, que deixam linhas vazias onde não estão, as costuras desenhavam linhas no caminho onde a agulha fixava o fio, separando espaços vazios entre o tecido duplo.

      Nesses bolsos, fechados pelos quatro lados e regulares como azulejos, ia o recheio. Em cada lote, 30 notas de 100. Dinheiro suficiente para pagar a segunda metade da casa com piscina, condição imposta por minha mão para se mudar aos trópicos.

      Por cima do colete, uma camiseta escura; por sobre a camiseta, a jaqueta de náilon com as cores da França. Por cima de tudo, o silêncio. O segredo. Poucas coisas não podiam ser ditas: aquilo das revistas queimadas e isto do colete.

      Na mão esquerda a mala, na mão direita minha mão esquerda. Na minha mão direita, minha mala de mão. Na bolsa as passagens, os passaportes, a carteira, os cigarros. Na porta a despedida. Logo a fila, as passagens, o medo de voar. O chamado, a fila, o controle de passaportes, o detector de metais, o medo de voar. Na minha mão esquerda, sua mão suava.

      Carla Zaccagnini

      8'55''

      Parte da vídeo instalação em 5 canais. Cor e som

      Foto still do vídeo

      3. O Colete

      Nos anos 80 usavam-se jaquetas com muito volume, como infladas, podia ser de pluma, mas também podia ser de nada, de ar, espaço entre a pele e náilon. Minha mãe tinha uma, leve, sem recheio nem forro, acho, com três listras horizontais largas das cores da bandeira da França: liberdade, igualdade e fraternidade. Ela gostava da jaqueta, como de tudo o que tinha a ver com esse país: Charles Aznavour, a nouvelle vague, frango à la creme, pato à l’orange, coelho à la mode de Dijon e os seminários de Lacan.

      Os dias prévios à viagem foram agitados. Minha avó tinha se instalado com sua máquina de costura na cozinha de nossa casa, já se acostumando a ocupar os espaços onde iria morar. Escutava-se o ritmo da agulha quando ela pressionava o pedal e a sua voz, que opinava ou aconselhava, ou recitava versos rimados, quando parava de pressionar. A mesma constância de tom, na voz e na máquina.

      Eu caminhava pelas linhas que os azulejos verde-água desenhavam no piso – ou melhor, pelas linhas que eram desenhadas no piso entre os azulejos verde-água – , pensando insistentemente que queria ter uma irmãzinha. De vez em quando, o dizia e repetia em voz alta, preenchendo a atmosfera de certo desconforto que, sem terminar de entender, atraia-me explorar. Também falava sobre números, fazia contas, imaginava ter mais anos.

      Minha mãe entrava e saía, passava de um ambiente ao outro, sem pressa, sem parar. Descia a escada de mármore branco com os braços cheios de roupa limpa, um pouco áspera devido ao sol do terraço. Abria a geladeira, enchia um copo d’água, respondia algo para minha avó, fechava a geladeira. Procurava nas gavetas, enchia a mala. Atravessava o corredor, abria meu armário, atravessava o corredor, enchia a mala. O copo suava.

      De tanto em tanto, quase sem entrar na cozinha, experimentava o colete. O molde de papel. Os ajustes necessários. O corte das costas num tecido de forro, uma cor dita neutra chamada da-pele. As costas, o tecido duplo. Os alfinetes. Os dois lados do peito. Os ajustes necessários. O tecido duplo. As costuras que desenhavam linhas como os azulejos no chão. Ou melhor, ao contrário dos azulejos, que deixam linhas vazias onde não estão, as costuras desenhavam linhas no caminho onde a agulha fixava o fio, separando espaços vazios entre o tecido duplo.

      Nesses bolsos, fechados pelos quatro lados e regulares como azulejos, ia o recheio. Em cada lote, 30 notas de 100. Dinheiro suficiente para pagar a segunda metade da casa com piscina, condição imposta por minha mão para se mudar aos trópicos.

      Por cima do colete, uma camiseta escura; por sobre a camiseta, a jaqueta de náilon com as cores da França. Por cima de tudo, o silêncio. O segredo. Poucas coisas não podiam ser ditas: aquilo das revistas queimadas e isto do colete.

      Na mão esquerda a mala, na mão direita minha mão esquerda. Na minha mão direita, minha mala de mão. Na bolsa as passagens, os passaportes, a carteira, os cigarros. Na porta a despedida. Logo a fila, as passagens, o medo de voar. O chamado, a fila, o controle de passaportes, o detector de metais, o medo de voar. Na minha mão esquerda, sua mão suava.

      Carla Zaccagnini

      Carla Zaccagnini
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      Histórico:
      Contos de contas
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Carla Zaccagnini
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      Histórico:
      Contos de contas
      O Frasco – Contos de contas, 2022
      11'34''

      Parte da vídeo instalação em 5 canais. Cor e som

      Foto still do vídeo

      4. O Frasco

      Na casa de São Paulo, com piscina, tinha um cofre escondido atrás de uma tomada. O que aparentava ser o orifício neutro, ou o vivo, ou a conexão do fio terra era, na verdade, uma fechadura. Girando um longo pino era possível retirar toda a caixa metálica da parede. No buraco ficava a chave que abria a caixa para revelar o que aprendemos a chamar de “dólares do ladrão”. A ideia era que, no caso de que entrassem em casa bandidos armados, depois de certa resistência cuja duração deveria ser definida in situ, entregássemos o conteúdo desse cofre.

      O verdadeiro tesouro, entretanto, estava muito mais bem guardado. As economias em dólares e alguns marcos alemães, estavam enrolados formando cilindros de igual altura e diversas espessuras, dentro de um pote de plástico com uma tampa de rosca que lembro vermelha, selada com silicone. O pote estava enterrado, como bom tesouro, num buraco tampado com uma fina camada de cimento, escondido debaixo do bidê, na suíte de meus pais. Ao banheiro, por sua vez, entrava-se por uma porta que ficava atrás de outra porta. Quase uma passagem secreta: numa parede coberta de armários, o terceiro era um corredor.

      Os banheiros daquela casa eram enormes, quase do tamanho dos quartos. E, naquele então, ainda tinham os pisos, azulejos e artefatos sanitários escolhidos pelos habitantes anteriores, no final dos anos 1970. Nesse banheiro, o piso era cor de tijolo e os azulejos eram laranja-claro, mais intenso dos lados e mais suave no centro, e tinham arabescos brancos desenhados por pontos, parecidos com sementes de gergelim, em relevo. Naquela madrugada, os encontrei cobertos de dólares, aos pedaços.

      Minha avó materna costumava secar os lenços assim. Lavava-os e os colocava sobre os azulejos, esticando-os bem com a pressão de seus dedos longos. Grudavam graças à água e ficavam “passadinhos”, dizia. Pronunciava essa palavra com certo orgulho encoberto, um sorriso que nela não era comum. Como um cientista poderia explicar a um colega, em voz baixa, no bar, os resultados invejáveis de um experimento do qual não quer se gabar e que, então, traz à tona à meia luz, entre outros assuntos, sob outros ruídos.

      Meu pai tinha comprado um lote de carros e precisava de dinheiro. Desparafusou o bidê e pôs para um lado. Quebrou o cimento e retirou a terra. Desenroscou a tampa, colocou a mão e voltou a tirá-la imediatamente. Dentro do pote, o dinheiro tinha se transformado numa pasta, como se tivesse retornado a um estado anterior. Do pó ao pó, só que mais úmido.

      Uma a uma, ou melhor, fração a fração, foi desgrudando as notas, como se descascasse, uma por uma, as camadas de uma cebola muito fina e quebradiça. No centro, se deparou com uma bola que já era um objeto sólido, como o caroço de um abacate que também guarda seus segredos. Foi grudando nos azulejos, aos pedaços, as notas que pôde recuperar. Estiveram ali todo o dia seguinte, e talvez ainda o próximo. Meu pai lembra de tê-las passado; eu acho que não teria sido necessário.

      Ligou para seu amigo Jorge, o que era quase como um irmão, e ele veio de Buenos Aires para acompanhá-lo a Nova-York. Por mais passado que se encontre, o dinheiro que já foi molhado ocupa mais espaço, requer mais ar ao seu redor (como se temesse se afogar de novo). Acomodaram os dólares dentro de caixas de fitas VHS, que iam encaixando entre a roupa nas malas. Imagino aquelas caixas de plástico que se abriam como livros. Se as datas coincidem, é possível que tenham sido as dos muitos títulos que meu pai comprou da videolocadora do bairro, quando chegaram os DVDs e tiveram que substituir todo o acervo. Tinha de tudo, de Branca de Neve a Amarcord. Os filmes foram umedecendo aos poucos, viam-se as linhas brancas em espiral, acompanhando a fita enrolada de ambos lados. Já não as rebobinávamos nunca, uma das grandes vantagens de não precisar devolvê-las.

      No Banco de Galícia, abriram uma conta e meu pai pôde depositar a metade mais aceitável dos dólares, os que estavam rasgados, mas inteiros (rotos, pero enteros, como canta Nacha Guevara em Vuelvo). O resto eles levaram de trem a Washington, para trocá-los na Moeda Nacional.

      No primeiro escritório indicaram-lhes outro. Ao sair e ver um outro banco na esquina, pensaram em tentar depositá-los ali e evitar mais uma viagem de táxi. Começaram por mostrar duas notas de cem. A mocinha foi consultar lá dentro y tomou-se o seu tempo. Voltou dizendo que fizessem a gentileza de esperar, que em breve um membro do pessoal viria ajudá-los. Que era melhor não saírem para almoçar.

      O pessoal era um homem e uma mulher, jovens, altos e belos, segundo descrição que obtive recentemente. Perguntaram se havia mais notas, perguntaram quantas, quiseram escutar a história, pediram-lhes que os acompanhassem. Entraram num sedã azul (imagino um azul escuro, metálico). As portas traseiras não tinham maçanetas do lado de dentro nem controles para abrir as janelas. Naquele banco traseiro, teria feito calor em qualquer mês do ano. Chegaram a um estacionamento e foram recebidos por senhores de ternos pretos. Os acompanharam até uma pequena sala que ostentava na parede uma inscrição avisando: “tudo o que disser poderá ser usado contra você”. Convidaram-nos a sentar em cadeiras fixas no chão por correntes prateadas. Em frente, sentou-se um dos senhores, desabotoando o terno, de modo que pudessem ver notar a culatra de uma pistola.

      Praticamente as mesmas perguntas. Que quantos dólares eram. Que porque os traziam escondidos, fantasiados de filmes. Que porque não os tinham declarado. Eram 30.050 dólares, viajavam escondidos porque na América Latina era proibido ter dinheiro estrangeiro, e sim, haviam-nos declarado, colocando um x onde dizia “mais de dez mil”. Ninguém antes tinha perguntado quantos, fato confirmado por algum funcionário da alfândega.

      Saía e voltava. Balançava na cadeira. Olhava para o lado. Um meio-sorriso. “Querem contratar um advogado?” Saía e voltava. Sério. “São todos falsos.” Balançava na cadeira. “Isso não é possível, com todo respeito, foram adquiridos em anos diferentes, de procedências diferentes, não podem ser todos falsos.” Saía e voltava. Ajeitava o paletó ao sentar. Sério. “A metade são falsos.” Olhava-os nos olhos. “Também não é possível, como lhe disse, chegaram às minhas mãos em momentos diferentes, em lugares diferentes. Além do mais, nós conhecemos os dólares, até fabricamos um aparelhinho, veja só que interessante, que reaciona à tinta magnética e avisa se um dólar não é real.” Ajeita-se na cadeira, esticando-se para trás. “Liguem amanhã e daremos notícias. Sugerimos que não deixem Washington.” Recomenda-lhes um hotel.

      Cabe mencionar que tudo isto é rememorado por quem acredita ter passado os dólares e, talvez, um ou outro marco, já esticados pelo contato prolongado com os azulejos. É possível que nada tenha ocorrido assim.

      Jorge ligou às dez da manhã e ainda não havia notícias. Ligou novamente mais tarde e estavam sendo esperados. Sentaram-se em cadeiras sem correntes e receberam um envelope pardo, pedidos de desculpas, um beijo na bochecha de uma jovem alta e bela, desejos de boa tarde e o endereço correto da Moeda Nacional.

      Imagino um salão com piso de mármore, em tons de cinza. Uma mulher os recebeu, nem simpática, nem antipática, o corpo largo, a pele escura. “Quanto tem?” Preencheu o recibo com os números e letras correspondentes à soma mencionada, sem sequer espiar dentro do envelope.

      Um mês mais tarde, chegou um cheque pelo correio.

      Carla Zaccagnini

      11'34''

      Parte da vídeo instalação em 5 canais. Cor e som

      Foto still do vídeo

      4. O Frasco

      Na casa de São Paulo, com piscina, tinha um cofre escondido atrás de uma tomada. O que aparentava ser o orifício neutro, ou o vivo, ou a conexão do fio terra era, na verdade, uma fechadura. Girando um longo pino era possível retirar toda a caixa metálica da parede. No buraco ficava a chave que abria a caixa para revelar o que aprendemos a chamar de “dólares do ladrão”. A ideia era que, no caso de que entrassem em casa bandidos armados, depois de certa resistência cuja duração deveria ser definida in situ, entregássemos o conteúdo desse cofre.

      O verdadeiro tesouro, entretanto, estava muito mais bem guardado. As economias em dólares e alguns marcos alemães, estavam enrolados formando cilindros de igual altura e diversas espessuras, dentro de um pote de plástico com uma tampa de rosca que lembro vermelha, selada com silicone. O pote estava enterrado, como bom tesouro, num buraco tampado com uma fina camada de cimento, escondido debaixo do bidê, na suíte de meus pais. Ao banheiro, por sua vez, entrava-se por uma porta que ficava atrás de outra porta. Quase uma passagem secreta: numa parede coberta de armários, o terceiro era um corredor.

      Os banheiros daquela casa eram enormes, quase do tamanho dos quartos. E, naquele então, ainda tinham os pisos, azulejos e artefatos sanitários escolhidos pelos habitantes anteriores, no final dos anos 1970. Nesse banheiro, o piso era cor de tijolo e os azulejos eram laranja-claro, mais intenso dos lados e mais suave no centro, e tinham arabescos brancos desenhados por pontos, parecidos com sementes de gergelim, em relevo. Naquela madrugada, os encontrei cobertos de dólares, aos pedaços.

      Minha avó materna costumava secar os lenços assim. Lavava-os e os colocava sobre os azulejos, esticando-os bem com a pressão de seus dedos longos. Grudavam graças à água e ficavam “passadinhos”, dizia. Pronunciava essa palavra com certo orgulho encoberto, um sorriso que nela não era comum. Como um cientista poderia explicar a um colega, em voz baixa, no bar, os resultados invejáveis de um experimento do qual não quer se gabar e que, então, traz à tona à meia luz, entre outros assuntos, sob outros ruídos.

      Meu pai tinha comprado um lote de carros e precisava de dinheiro. Desparafusou o bidê e pôs para um lado. Quebrou o cimento e retirou a terra. Desenroscou a tampa, colocou a mão e voltou a tirá-la imediatamente. Dentro do pote, o dinheiro tinha se transformado numa pasta, como se tivesse retornado a um estado anterior. Do pó ao pó, só que mais úmido.

      Uma a uma, ou melhor, fração a fração, foi desgrudando as notas, como se descascasse, uma por uma, as camadas de uma cebola muito fina e quebradiça. No centro, se deparou com uma bola que já era um objeto sólido, como o caroço de um abacate que também guarda seus segredos. Foi grudando nos azulejos, aos pedaços, as notas que pôde recuperar. Estiveram ali todo o dia seguinte, e talvez ainda o próximo. Meu pai lembra de tê-las passado; eu acho que não teria sido necessário.

      Ligou para seu amigo Jorge, o que era quase como um irmão, e ele veio de Buenos Aires para acompanhá-lo a Nova-York. Por mais passado que se encontre, o dinheiro que já foi molhado ocupa mais espaço, requer mais ar ao seu redor (como se temesse se afogar de novo). Acomodaram os dólares dentro de caixas de fitas VHS, que iam encaixando entre a roupa nas malas. Imagino aquelas caixas de plástico que se abriam como livros. Se as datas coincidem, é possível que tenham sido as dos muitos títulos que meu pai comprou da videolocadora do bairro, quando chegaram os DVDs e tiveram que substituir todo o acervo. Tinha de tudo, de Branca de Neve a Amarcord. Os filmes foram umedecendo aos poucos, viam-se as linhas brancas em espiral, acompanhando a fita enrolada de ambos lados. Já não as rebobinávamos nunca, uma das grandes vantagens de não precisar devolvê-las.

      No Banco de Galícia, abriram uma conta e meu pai pôde depositar a metade mais aceitável dos dólares, os que estavam rasgados, mas inteiros (rotos, pero enteros, como canta Nacha Guevara em Vuelvo). O resto eles levaram de trem a Washington, para trocá-los na Moeda Nacional.

      No primeiro escritório indicaram-lhes outro. Ao sair e ver um outro banco na esquina, pensaram em tentar depositá-los ali e evitar mais uma viagem de táxi. Começaram por mostrar duas notas de cem. A mocinha foi consultar lá dentro y tomou-se o seu tempo. Voltou dizendo que fizessem a gentileza de esperar, que em breve um membro do pessoal viria ajudá-los. Que era melhor não saírem para almoçar.

      O pessoal era um homem e uma mulher, jovens, altos e belos, segundo descrição que obtive recentemente. Perguntaram se havia mais notas, perguntaram quantas, quiseram escutar a história, pediram-lhes que os acompanhassem. Entraram num sedã azul (imagino um azul escuro, metálico). As portas traseiras não tinham maçanetas do lado de dentro nem controles para abrir as janelas. Naquele banco traseiro, teria feito calor em qualquer mês do ano. Chegaram a um estacionamento e foram recebidos por senhores de ternos pretos. Os acompanharam até uma pequena sala que ostentava na parede uma inscrição avisando: “tudo o que disser poderá ser usado contra você”. Convidaram-nos a sentar em cadeiras fixas no chão por correntes prateadas. Em frente, sentou-se um dos senhores, desabotoando o terno, de modo que pudessem ver notar a culatra de uma pistola.

      Praticamente as mesmas perguntas. Que quantos dólares eram. Que porque os traziam escondidos, fantasiados de filmes. Que porque não os tinham declarado. Eram 30.050 dólares, viajavam escondidos porque na América Latina era proibido ter dinheiro estrangeiro, e sim, haviam-nos declarado, colocando um x onde dizia “mais de dez mil”. Ninguém antes tinha perguntado quantos, fato confirmado por algum funcionário da alfândega.

      Saía e voltava. Balançava na cadeira. Olhava para o lado. Um meio-sorriso. “Querem contratar um advogado?” Saía e voltava. Sério. “São todos falsos.” Balançava na cadeira. “Isso não é possível, com todo respeito, foram adquiridos em anos diferentes, de procedências diferentes, não podem ser todos falsos.” Saía e voltava. Ajeitava o paletó ao sentar. Sério. “A metade são falsos.” Olhava-os nos olhos. “Também não é possível, como lhe disse, chegaram às minhas mãos em momentos diferentes, em lugares diferentes. Além do mais, nós conhecemos os dólares, até fabricamos um aparelhinho, veja só que interessante, que reaciona à tinta magnética e avisa se um dólar não é real.” Ajeita-se na cadeira, esticando-se para trás. “Liguem amanhã e daremos notícias. Sugerimos que não deixem Washington.” Recomenda-lhes um hotel.

      Cabe mencionar que tudo isto é rememorado por quem acredita ter passado os dólares e, talvez, um ou outro marco, já esticados pelo contato prolongado com os azulejos. É possível que nada tenha ocorrido assim.

      Jorge ligou às dez da manhã e ainda não havia notícias. Ligou novamente mais tarde e estavam sendo esperados. Sentaram-se em cadeiras sem correntes e receberam um envelope pardo, pedidos de desculpas, um beijo na bochecha de uma jovem alta e bela, desejos de boa tarde e o endereço correto da Moeda Nacional.

      Imagino um salão com piso de mármore, em tons de cinza. Uma mulher os recebeu, nem simpática, nem antipática, o corpo largo, a pele escura. “Quanto tem?” Preencheu o recibo com os números e letras correspondentes à soma mencionada, sem sequer espiar dentro do envelope.

      Um mês mais tarde, chegou um cheque pelo correio.

      Carla Zaccagnini

      Carla Zaccagnini
      contos-de-contas-2
      Histórico:
      Contos de contas
      Dólares pretos – Contos de contas, 2022
      7'59''

      Parte da vídeo instalação em 5 canais. Cor e som

      Foto still do vídeo

      5. Dólares pretos

      A agência de carros usados ficava na avenida Pompeia, em frente a um posto de gasolina e ao lado do mecânico mais elegante que eu jamais tenha visto, numa curva, logo ao final de uma descida (ou ao início de uma subida, se nos locomovermos em direção ao rio), uma dessas que, a certa velocidade, faz com que os pneus se afastem do asfalto, provocando aquela sensação no ventre que se apelida “suspiro de virgem”.

      Era um trecho propicio a acidentes. Por um lado, a localização no vale facilitava inundações com as chuvas de verão. Por outro, as sensações da descida unidas à curva resultaram em mais de uma colisão, alguma vez contra as grades da agência e os carros estacionados na primeira fileira.

      Mas esse dia não. Era um dia tranquilo em que meu pai lia o jornal ou jogava paciência na tela do computador, esperando que entrasse o próximo cliente potencial. Alguém procurando um carro novo, vendendo um carro velho, desejando uma mudança. Entrou um senhor estrangeiro e perguntou o preço de mais de um veículo. “E este?” “E aquele?” “E aquele outro, o prata?” “E o Ford preto?” Anotava os preços.

      Chamavam a atenção o sotaque e seu interesse disperso. Não parecia saber o que estava procurando. Foram feitas as perguntas típicas: “É um carro para o trabalho que você procura?” “Tem família?” As respostas eram vagas, às vezes evasivas. Um curioso, pensou. Ou alguém que está estudando o mercado, um possível futuro concorrente.

      Três ou quatro semanas depois, voltou com um irmão – ou primo – especialmente simpático. O novo integrante da família trazia debaixo do braço um livro em francês, como se esperasse o momento de retomar a leitura. Um romance, provavelmente. Meu pai já não se lembra do título ou autor, mas foi o idioma do livro que o ajudou a definir o sotaque e deu início a uma conversa que terminou em “somos da Costa do Marfim”.

      Igualmente eclético em seus interesses, embora algo mais específico em seus exames, o parente com o livro dirigia discretamente o que parecia ser um passeio ao azar. Caminhavam os dois por entre os carros, parando para perguntar preços e olhar-lhes os dentes. Meu pai seguia-os com a vista, aproximando-se o quanto o pé engessado lhe permitia, sem poder passar pelos corredores mais estreitos formados entre os automóveis estacionados com precisão, quase como se tivessem sido colocados no lugar desde cima, por mãos gigantes e delicadas. Escolheram cinco carros de diferentes marcas, modelos, anos, cores e cilindradas.

      Aparentemente, as combinações de marcas, modelos, anos, cores e cilindradas que poderiam ser melhor vendidas na Costa do Marfim. Vinham numa viagem de negócios, disseram. Quem falava era principalmente o parente com o livro: “Temos estado importando automóveis usados da Alemanha” – alguns detalhes que meu pai não recorda preencheriam as próximas linhas – “estivemos estudando possibilidades, fazendo contas, e parece ser mais conveniente levá-los daqui, de barco. Estamos esperando o dinheiro chegar e em breve poderemos fechar negócio. O quê acha de nos encontrarmos na sua casa amanhã para explicar bem como seria feito o pagamento?”

      Meu pai estava um pouco nervoso com a visita. Parecia estranho que eles quisessem se encontrar na sua casa, e que a forma de pagamento requeresse tantas explicações. Pediu a um amigo que se somasse, de modo que houvesse dois jogadores de cada lado, e à sua namorada que estivesse no andar de cima, como uma carta na manga.

      Seu amigo não chegou à hora acordada, embora ainda pudesse chegar a qualquer momento. Chegaram os dois irmãos – ou primos – com uma pasta a que meu pai chama “de 007”. Quem falava era o do livro, embora desta vez não o trouxesse: “O que acontece é o seguinte, senhor Guillermo, o dinheiro já está aqui, está no barco. Encontra-se todo assim”. E lhe estende uma nota tingida de preto.

      Apresentou-lhe quatro ou cinco notas, todas pretas. E o parente que nunca havia trazido um livro debaixo do braço pediu um copo com água. O dono da casa fez um gesto como se fosse se levantar. Sua perna engessada tornava qualquer movimento mais dificultoso, por tanto, apontou em direção à cozinha e disse “se não se incomoda, pode pegar você mesmo um recipiente com água.” O homem não se incomodava. Meu pai voltou a ajeitar-se na cadeira. O parente do livro, sem livro, olhava-o sorrindo.

      O primo-irmão voltou da cozinha com um prato fundo cheio de água, tirou um frasquinho do bolso, verteu umas gotas do líquido que continha, transparente, na água que também não mudou de cor, e disse: “Este líquido é a única substância capaz de lavar a tintura”. “Só com água não sai?” “Não, não, não, não, não”. Foram aparecendo os tons de verde, os ornamentos, os retratos, os números: duas ou três notas de 20, ou de 10 e uma de 100. Limpas. Como mágica.

      O capitão do barco não queria entregar o dinheiro até receber sua parte do trato. Meu pai não entendia, ou fingia que não entendia o problema. Bastaria lavar os dólares necessários para pagar o capitão, em sua cabine, da mesma forma que haviam acabado de demonstrar nesta sala. Mas não, não podiam lavar o dinheiro no porto, não, não, não, não, não. E o capitão era intransigente: até que não recebesse sua parte de dólares limpos, os dólares tingidos não desceriam do barco. Também precisavam de dinheiro para comprar o líquido: caríssimo. Meu pai não se lembra quanto disseram custar, nunca teve boa memória para os números.

      A ideia era que meu pai adiantasse o quinhão do capitão, somada ao custo do líquido secreto. Não sabemos os números, mas também não diriam muita coisa, passados tantos anos. Uma porcentagem do lucro pela venda de cinco automóveis usados, num negócio transatlântico. Uma vez sossegado o capitão, eles recuperariam o total com o que pagariam pelos cinco carros reservados além de devolver o adiantamento. Meu pai receberia os dólares pretos e a quantidade de fórmula necessária para limpá-los. Eles retornariam à Costa do Marfim, de barco, com os cinco carros e o capitão intransigente, agora satisfeito.

      Em sinal de confiança, deixaram com meu pai uma nota 100, para que visse que era autêntica. “Pode mandar conferir”, disse o do livro. Meu pai já tinha conferido. Conhecia dólares, tinha até fabricado um aparelho que se iluminava ao detectar a tinta magnética usada nos dólares impressos pela Moeda Nacional. E não tinha por que ser falsa. Seria como um mágico que, querendo provar que não há truque, mostra uma carta marcada.

      Meu pai ficou de pensar, eles ficaram de voltar à tarde. Tocaram a campainha e ele abriu. Estavam sem a pasta. Ele notou assim que abriu a porta e pensou que seria para estar livres de indícios incriminatórios, caso ele houvesse contatado a polícia. Voltaram a sentar à mesma mesa. “Interessante”, diz meu pai que lhes disse, “mas acredito que tenham que encontrar alguém mais crédulo, comigo não vai funcionar”.

      Mantendo a simpatia, sorridentes, foram embora. Sem saber muito bem o quê dizer. Despediram-se amigavelmente e meu pai ficou com os 100 dólares. Um tempo depois, leu no jornal que haviam detido em São Paulo uma quadrilha de golpistas. Descreviam em detalhe o truque dos dólares pretos e havia uma foto da quadrilha algemada. Meu pai acredita ter reconhecido no retrato o primeiro que o visitou, o que entrou em sua cozinha e encheu um prato fundo com água. O parente do livro não estava na foto.

      Carla Zaccagnini

      7'59''

      Parte da vídeo instalação em 5 canais. Cor e som

      Foto still do vídeo

      5. Dólares pretos

      A agência de carros usados ficava na avenida Pompeia, em frente a um posto de gasolina e ao lado do mecânico mais elegante que eu jamais tenha visto, numa curva, logo ao final de uma descida (ou ao início de uma subida, se nos locomovermos em direção ao rio), uma dessas que, a certa velocidade, faz com que os pneus se afastem do asfalto, provocando aquela sensação no ventre que se apelida “suspiro de virgem”.

      Era um trecho propicio a acidentes. Por um lado, a localização no vale facilitava inundações com as chuvas de verão. Por outro, as sensações da descida unidas à curva resultaram em mais de uma colisão, alguma vez contra as grades da agência e os carros estacionados na primeira fileira.

      Mas esse dia não. Era um dia tranquilo em que meu pai lia o jornal ou jogava paciência na tela do computador, esperando que entrasse o próximo cliente potencial. Alguém procurando um carro novo, vendendo um carro velho, desejando uma mudança. Entrou um senhor estrangeiro e perguntou o preço de mais de um veículo. “E este?” “E aquele?” “E aquele outro, o prata?” “E o Ford preto?” Anotava os preços.

      Chamavam a atenção o sotaque e seu interesse disperso. Não parecia saber o que estava procurando. Foram feitas as perguntas típicas: “É um carro para o trabalho que você procura?” “Tem família?” As respostas eram vagas, às vezes evasivas. Um curioso, pensou. Ou alguém que está estudando o mercado, um possível futuro concorrente.

      Três ou quatro semanas depois, voltou com um irmão – ou primo – especialmente simpático. O novo integrante da família trazia debaixo do braço um livro em francês, como se esperasse o momento de retomar a leitura. Um romance, provavelmente. Meu pai já não se lembra do título ou autor, mas foi o idioma do livro que o ajudou a definir o sotaque e deu início a uma conversa que terminou em “somos da Costa do Marfim”.

      Igualmente eclético em seus interesses, embora algo mais específico em seus exames, o parente com o livro dirigia discretamente o que parecia ser um passeio ao azar. Caminhavam os dois por entre os carros, parando para perguntar preços e olhar-lhes os dentes. Meu pai seguia-os com a vista, aproximando-se o quanto o pé engessado lhe permitia, sem poder passar pelos corredores mais estreitos formados entre os automóveis estacionados com precisão, quase como se tivessem sido colocados no lugar desde cima, por mãos gigantes e delicadas. Escolheram cinco carros de diferentes marcas, modelos, anos, cores e cilindradas.

      Aparentemente, as combinações de marcas, modelos, anos, cores e cilindradas que poderiam ser melhor vendidas na Costa do Marfim. Vinham numa viagem de negócios, disseram. Quem falava era principalmente o parente com o livro: “Temos estado importando automóveis usados da Alemanha” – alguns detalhes que meu pai não recorda preencheriam as próximas linhas – “estivemos estudando possibilidades, fazendo contas, e parece ser mais conveniente levá-los daqui, de barco. Estamos esperando o dinheiro chegar e em breve poderemos fechar negócio. O quê acha de nos encontrarmos na sua casa amanhã para explicar bem como seria feito o pagamento?”

      Meu pai estava um pouco nervoso com a visita. Parecia estranho que eles quisessem se encontrar na sua casa, e que a forma de pagamento requeresse tantas explicações. Pediu a um amigo que se somasse, de modo que houvesse dois jogadores de cada lado, e à sua namorada que estivesse no andar de cima, como uma carta na manga.

      Seu amigo não chegou à hora acordada, embora ainda pudesse chegar a qualquer momento. Chegaram os dois irmãos – ou primos – com uma pasta a que meu pai chama “de 007”. Quem falava era o do livro, embora desta vez não o trouxesse: “O que acontece é o seguinte, senhor Guillermo, o dinheiro já está aqui, está no barco. Encontra-se todo assim”. E lhe estende uma nota tingida de preto.

      Apresentou-lhe quatro ou cinco notas, todas pretas. E o parente que nunca havia trazido um livro debaixo do braço pediu um copo com água. O dono da casa fez um gesto como se fosse se levantar. Sua perna engessada tornava qualquer movimento mais dificultoso, por tanto, apontou em direção à cozinha e disse “se não se incomoda, pode pegar você mesmo um recipiente com água.” O homem não se incomodava. Meu pai voltou a ajeitar-se na cadeira. O parente do livro, sem livro, olhava-o sorrindo.

      O primo-irmão voltou da cozinha com um prato fundo cheio de água, tirou um frasquinho do bolso, verteu umas gotas do líquido que continha, transparente, na água que também não mudou de cor, e disse: “Este líquido é a única substância capaz de lavar a tintura”. “Só com água não sai?” “Não, não, não, não, não”. Foram aparecendo os tons de verde, os ornamentos, os retratos, os números: duas ou três notas de 20, ou de 10 e uma de 100. Limpas. Como mágica.

      O capitão do barco não queria entregar o dinheiro até receber sua parte do trato. Meu pai não entendia, ou fingia que não entendia o problema. Bastaria lavar os dólares necessários para pagar o capitão, em sua cabine, da mesma forma que haviam acabado de demonstrar nesta sala. Mas não, não podiam lavar o dinheiro no porto, não, não, não, não, não. E o capitão era intransigente: até que não recebesse sua parte de dólares limpos, os dólares tingidos não desceriam do barco. Também precisavam de dinheiro para comprar o líquido: caríssimo. Meu pai não se lembra quanto disseram custar, nunca teve boa memória para os números.

      A ideia era que meu pai adiantasse o quinhão do capitão, somada ao custo do líquido secreto. Não sabemos os números, mas também não diriam muita coisa, passados tantos anos. Uma porcentagem do lucro pela venda de cinco automóveis usados, num negócio transatlântico. Uma vez sossegado o capitão, eles recuperariam o total com o que pagariam pelos cinco carros reservados além de devolver o adiantamento. Meu pai receberia os dólares pretos e a quantidade de fórmula necessária para limpá-los. Eles retornariam à Costa do Marfim, de barco, com os cinco carros e o capitão intransigente, agora satisfeito.

      Em sinal de confiança, deixaram com meu pai uma nota 100, para que visse que era autêntica. “Pode mandar conferir”, disse o do livro. Meu pai já tinha conferido. Conhecia dólares, tinha até fabricado um aparelho que se iluminava ao detectar a tinta magnética usada nos dólares impressos pela Moeda Nacional. E não tinha por que ser falsa. Seria como um mágico que, querendo provar que não há truque, mostra uma carta marcada.

      Meu pai ficou de pensar, eles ficaram de voltar à tarde. Tocaram a campainha e ele abriu. Estavam sem a pasta. Ele notou assim que abriu a porta e pensou que seria para estar livres de indícios incriminatórios, caso ele houvesse contatado a polícia. Voltaram a sentar à mesma mesa. “Interessante”, diz meu pai que lhes disse, “mas acredito que tenham que encontrar alguém mais crédulo, comigo não vai funcionar”.

      Mantendo a simpatia, sorridentes, foram embora. Sem saber muito bem o quê dizer. Despediram-se amigavelmente e meu pai ficou com os 100 dólares. Um tempo depois, leu no jornal que haviam detido em São Paulo uma quadrilha de golpistas. Descreviam em detalhe o truque dos dólares pretos e havia uma foto da quadrilha algemada. Meu pai acredita ter reconhecido no retrato o primeiro que o visitou, o que entrou em sua cozinha e encheu um prato fundo com água. O parente do livro não estava na foto.

      Carla Zaccagnini

      Carla Zaccagnini
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      Histórico:
      Contos de contas
      Dólares pretos – Contos de contas, 2022
      7'59''

      Parte da vídeo instalação em 5 canais. Cor e som

      Foto still do vídeo

      7'59''

      Parte da vídeo instalação em 5 canais. Cor e som

      Foto still do vídeo
      Carla Zaccagnini
      contos-de-contas-2
      Histórico:
      Contos de contas
      Vista da exposição

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Carla Zaccagnini
      contos-de-contas-2
      Histórico:
      Contos de contas Casa no céu
      Horizontes USA #27 (1978), 2022
      48 x 63 cm

      revista rasgada sobre papel

      Foto Vermelho

      Em Horizontes USA, título de imagens que constituem a obra, foram retirados da publicação distribuída pelas embaixadas norte-americanas na América Latina nos anos 1970 e 80, Horizontes USA. Na série, Zaccagnini utilizou especificamente as edições de número 6, 26 e 27, empregando propositalmente apenas as imagens e deixando de lado os textos originais que constituíram na época as narrativas escolhidas pelo poder norte-americano.

      48 x 63 cm

      revista rasgada sobre papel

      Foto Vermelho

      Em Horizontes USA, título de imagens que constituem a obra, foram retirados da publicação distribuída pelas embaixadas norte-americanas na América Latina nos anos 1970 e 80, Horizontes USA. Na série, Zaccagnini utilizou especificamente as edições de número 6, 26 e 27, empregando propositalmente apenas as imagens e deixando de lado os textos originais que constituíram na época as narrativas escolhidas pelo poder norte-americano.

      Carla Zaccagnini
      contos-de-contas-2
      Histórico:
      Casa no céu Contos de contas
      Horizontes USA #27 (1978) (detalhe), 2022
      Carla Zaccagnini
      contos-de-contas-2
      Histórico:
      Contos de contas
      Horizontes USA #6 (1974), 2022
      63 x 48 cm

      revista rasgada sobre papel

      Foto Filipe Berndt

      Em Horizontes USA, título e imagens que constituem a obra foram retirados da publicação distribuída pelas embaixadas norte-americanas na América Latina nos anos 1970 e 80, Horizontes USA. Na série, Zaccagnini utilizou especificamente as edições de número 6, 26 e 27, empregando propositalmente apenas as imagens e deixando de lado os textos originais que constituíram na época as narrativas escolhidas pelo poder norte-americano.

      63 x 48 cm

      revista rasgada sobre papel

      Foto Filipe Berndt

      Em Horizontes USA, título e imagens que constituem a obra foram retirados da publicação distribuída pelas embaixadas norte-americanas na América Latina nos anos 1970 e 80, Horizontes USA. Na série, Zaccagnini utilizou especificamente as edições de número 6, 26 e 27, empregando propositalmente apenas as imagens e deixando de lado os textos originais que constituíram na época as narrativas escolhidas pelo poder norte-americano.

      Carla Zaccagnini
      contos-de-contas-2
      Histórico:
      Contos de contas
      Horizontes USA #6 (1974) (detalhe), 2022
      Carla Zaccagnini
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      Histórico:
      Contos de contas
      Cuentos de cuentos, 2022

      Foto Filipe Berndt

      Foto Filipe Berndt
      Carla Zaccagnini
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      Histórico:
      Contos de contas
      Vista da exposição

      Foto Vermelho

      Foto Vermelho
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