O título usado por Cadu para sua quarta exposição individual na Vermelho, Mamihlapinatapai, pode ser interpretado como a primeira obra ou gesto da exposição. A palavra tem origem no povo Yagan, indígena do arquipélago chileno da região da Terra do Fogo, e é registrada pelo livro Guinness de recordes como a palavra mais sucinta do mundo. Com tradução complexa, a palavra descreve um sentimento: “um olhar trocado entre duas pessoas no qual cada uma espera que a outra tome a iniciativa de algo que os dois desejam, mas nenhuma quer começar ou sugerir”, segundo Cristina Calderón, a última falante viva registrada da língua Yagan.
Com o tempo, a palavra ganhou novos significados e hoje pode ser entendida como um olhar compartilhado entre duas pessoas que se entendem e concordam com algo não falado. É um silêncio expressivo e significativo. Para Cadu, seus 10 anos de trabalho com a Vermelho, celebrados nessa exposição, construíram esse tipo de cumplicidade.
O título usado por Cadu para sua quarta exposição individual na Vermelho, Mamihlapinatapai, pode ser interpretado como a primeira obra ou gesto da exposição. A palavra tem origem no povo Yagan, indígena do arquipélago chileno da região da Terra do Fogo, e é registrada pelo livro Guinness de recordes como a palavra mais sucinta do mundo. Com tradução complexa, a palavra descreve um sentimento: “um olhar trocado entre duas pessoas no qual cada uma espera que a outra tome a iniciativa de algo que os dois desejam, mas nenhuma quer começar ou sugerir”, segundo Cristina Calderón, a última falante viva registrada da língua Yagan.
Com o tempo, a palavra ganhou novos significados e hoje pode ser entendida como um olhar compartilhado entre duas pessoas que se entendem e concordam com algo não falado. É um silêncio expressivo e significativo. Para Cadu, seus 10 anos de trabalho com a Vermelho, celebrados nessa exposição, construíram esse tipo de cumplicidade.