Em sua sétima exposição individual na Vermelho, Marcelo Cidade apresenta dois conjuntos de trabalhos inéditos que propõem uma reflexão sobre a agressividade implícita projetos arquitetônicos e urbanistas, com estratégias como a da ‘Arquitetura hostil’.
O termo ‘Arquitetura hostil’ foi cunhado por Ben Quinn, em reportagem de 2014 no jornal britânico The Guardian. O texto “Anti-homeless spikes are part of a wider phenomenon of ‘hostile Architecture’” (Os espetos anti- moradores de rua são parte de um fenômeno mais amplo de ‘arquitetura hostil’”) disserta sobre como novos recursos de design influenciam o uso dos centros urbanos, em uma tentativa de excluir a população pobre, promovendo uma ocupação higienista das cidades.
Em sua sétima exposição individual na Vermelho, Marcelo Cidade apresenta dois conjuntos de trabalhos inéditos que propõem uma reflexão sobre a agressividade implícita projetos arquitetônicos e urbanistas, com estratégias como a da ‘Arquitetura hostil’.
O termo ‘Arquitetura hostil’ foi cunhado por Ben Quinn, em reportagem de 2014 no jornal britânico The Guardian. O texto “Anti-homeless spikes are part of a wider phenomenon of ‘hostile Architecture’” (Os espetos anti- moradores de rua são parte de um fenômeno mais amplo de ‘arquitetura hostil’”) disserta sobre como novos recursos de design influenciam o uso dos centros urbanos, em uma tentativa de excluir a população pobre, promovendo uma ocupação higienista das cidades.
Três suportes para ar condicionado antigos sobrepostos
Foto Edouard FraipontMarcelo Cidade apropriou-se dos pedaços de canos ferrosos da substituição da prumada do prédio onde mora e os apresenta agora em Refluxo estrutural, 2019, em um exercício comparativo com os teoricamente mais avançados canos de pvc.
Sobre uma estrutura de blocos de concreto, Cidade contrapõe os dois materiais. Um olhar atento, no entanto, percebe os trincos feitos pelas marretas nos canos de ferro cuidadosamente reproduzidos nos canos de pvc. É esse gesto, que recorre a uma série de procedimentos tradicionais das artes, como a frottage (usada para transferir as marcas do ferro ao pvc) e ao entalhe (utilizado na reprodução em si), que chama a atenção ao paralelismo proposto pela obra.
Dimensões variáveis
15 módulos – blocos de concreto, canos de PVC, canos de ferro de viga metálica (originária de prédio modernista de 1950) e pintura com tinta látex cinza sobre parede
Foto Edouard FraipontMarcelo Cidade apropriou-se dos pedaços de canos ferrosos da substituição da prumada do prédio onde mora e os apresenta agora em Refluxo estrutural, 2019, em um exercício comparativo com os teoricamente mais avançados canos de pvc.
Sobre uma estrutura de blocos de concreto, Cidade contrapõe os dois materiais. Um olhar atento, no entanto, percebe os trincos feitos pelas marretas nos canos de ferro cuidadosamente reproduzidos nos canos de pvc. É esse gesto, que recorre a uma série de procedimentos tradicionais das artes, como a frottage (usada para transferir as marcas do ferro ao pvc) e ao entalhe (utilizado na reprodução em si), que chama a atenção ao paralelismo proposto pela obra.
Marcelo Cidade apropriou-se dos pedaços de canos ferrosos da substituição da prumada do prédio onde mora e os apresenta agora em Refluxo estrutural, 2019, em um exercício comparativo com os teoricamente mais avançados canos de pvc. Sobre uma estrutura de blocos de concreto, Cidade contrapõe os dois materiais. Um olhar atento, no entanto, percebe os trincos feitos pelas marretas nos canos de ferro cuidadosamente reproduzidos nos canos de pvc. É esse gesto, que recorre a uma série de procedimentos tradicionais das artes, como a frottage (usada para transferir as marcas do ferro ao pvc) e ao entalhe (utilizado na reprodução em si), que chama a atenção ao paralelismo proposto pela obra.
Dimensões variáveis
15 módulos – blocos de concreto, canos de PVC, canos de ferro de viga metálica (originária de prédio modernista de 1950) e pintura com tinta látex cinza sobre parede
Foto Edouard FraipontMarcelo Cidade apropriou-se dos pedaços de canos ferrosos da substituição da prumada do prédio onde mora e os apresenta agora em Refluxo estrutural, 2019, em um exercício comparativo com os teoricamente mais avançados canos de pvc. Sobre uma estrutura de blocos de concreto, Cidade contrapõe os dois materiais. Um olhar atento, no entanto, percebe os trincos feitos pelas marretas nos canos de ferro cuidadosamente reproduzidos nos canos de pvc. É esse gesto, que recorre a uma série de procedimentos tradicionais das artes, como a frottage (usada para transferir as marcas do ferro ao pvc) e ao entalhe (utilizado na reprodução em si), que chama a atenção ao paralelismo proposto pela obra.
Na obra ‘Escala disciplinar’, 2019, Marcelo Cidade utiliza os espetos anti-moradores de rua como parte de uma pesquisa tipológica sobre os métodos da ‘Arquitetura hostil’. Partindo da estatura média do brasileiro, Cidade organiza uma coleção desses dispositivos com referência aos tradicionais cortes (ou vistas) apresentados em projetos arquitetônicos: vista frontal, vista lateral e detalhe. Ao unir a linguagem de projeto à escala humana, Cidade devolve ao humano a disfunção ocasionada por dispositivos da ‘Arquitetura hostil’.
“Tenho percebido o uso desses elementos em diversas cidades, e me intriga cada vez mais essa dualidade entre função e disfunção no proposito principal da arquitetura, gerando a exclusão do corpo humano em relação ao espaço dito público,” afirma o artista sobre a série.
179,4 x 128,5 x 10 cm
Pintura com esmalte sintético a base d’água sobre ferro
Foto Edouard FraipontNa obra ‘Escala disciplinar’, 2019, Marcelo Cidade utiliza os espetos anti-moradores de rua como parte de uma pesquisa tipológica sobre os métodos da ‘Arquitetura hostil’. Partindo da estatura média do brasileiro, Cidade organiza uma coleção desses dispositivos com referência aos tradicionais cortes (ou vistas) apresentados em projetos arquitetônicos: vista frontal, vista lateral e detalhe. Ao unir a linguagem de projeto à escala humana, Cidade devolve ao humano a disfunção ocasionada por dispositivos da ‘Arquitetura hostil’.
“Tenho percebido o uso desses elementos em diversas cidades, e me intriga cada vez mais essa dualidade entre função e disfunção no proposito principal da arquitetura, gerando a exclusão do corpo humano em relação ao espaço dito público,” afirma o artista sobre a série.
Na obra ‘Escala disciplinar’, 2019, Marcelo Cidade utiliza os espetos anti-moradores de rua como parte de uma pesquisa tipológica sobre os métodos da ‘Arquitetura hostil’. Partindo da estatura média do brasileiro, Cidade organiza uma coleção desses dispositivos com referência aos tradicionais cortes (ou vistas) apresentados em projetos arquitetônicos: vista frontal, vista lateral e detalhe. Ao unir a linguagem de projeto à escala humana, Cidade devolve ao humano a disfunção ocasionada por dispositivos da ‘Arquitetura hostil’.
“Tenho percebido o uso desses elementos em diversas cidades, e me intriga cada vez mais essa dualidade entre função e disfunção no proposito principal da arquitetura, gerando a exclusão do corpo humano em relação ao espaço dito público,” afirma o artista sobre a série.
179,4 x 128,5 x 10 cm
Pintura com esmalte sintético a base d’água sobre ferro
Foto Edouard FraipontNa obra ‘Escala disciplinar’, 2019, Marcelo Cidade utiliza os espetos anti-moradores de rua como parte de uma pesquisa tipológica sobre os métodos da ‘Arquitetura hostil’. Partindo da estatura média do brasileiro, Cidade organiza uma coleção desses dispositivos com referência aos tradicionais cortes (ou vistas) apresentados em projetos arquitetônicos: vista frontal, vista lateral e detalhe. Ao unir a linguagem de projeto à escala humana, Cidade devolve ao humano a disfunção ocasionada por dispositivos da ‘Arquitetura hostil’.
“Tenho percebido o uso desses elementos em diversas cidades, e me intriga cada vez mais essa dualidade entre função e disfunção no proposito principal da arquitetura, gerando a exclusão do corpo humano em relação ao espaço dito público,” afirma o artista sobre a série.
Na obra ‘Escala disciplinar’, 2019, Marcelo Cidade utiliza os espetos anti-moradores de rua como parte de uma pesquisa tipológica sobre os métodos da ‘Arquitetura hostil’. Partindo da estatura média do brasileiro, Cidade organiza uma coleção desses dispositivos com referência aos tradicionais cortes (ou vistas) apresentados em projetos arquitetônicos: vista frontal, vista lateral e detalhe. Ao unir a linguagem de projeto à escala humana, Cidade devolve ao humano a disfunção ocasionada por dispositivos da ‘Arquitetura hostil’.
“Tenho percebido o uso desses elementos em diversas cidades, e me intriga cada vez mais essa dualidade entre função e disfunção no proposito principal da arquitetura, gerando a exclusão do corpo humano em relação ao espaço dito público,” afirma o artista sobre a série.
188 x 114,5 x 5,4 cm
Escultura em ferro pintada com esmalte sintético à base de água
Foto Edouard FraipontNa obra ‘Escala disciplinar’, 2019, Marcelo Cidade utiliza os espetos anti-moradores de rua como parte de uma pesquisa tipológica sobre os métodos da ‘Arquitetura hostil’. Partindo da estatura média do brasileiro, Cidade organiza uma coleção desses dispositivos com referência aos tradicionais cortes (ou vistas) apresentados em projetos arquitetônicos: vista frontal, vista lateral e detalhe. Ao unir a linguagem de projeto à escala humana, Cidade devolve ao humano a disfunção ocasionada por dispositivos da ‘Arquitetura hostil’.
“Tenho percebido o uso desses elementos em diversas cidades, e me intriga cada vez mais essa dualidade entre função e disfunção no proposito principal da arquitetura, gerando a exclusão do corpo humano em relação ao espaço dito público,” afirma o artista sobre a série.