Ao chegar no pátio da Vermelho, antes mesmo de entrar no espaço expositivo da galeria, o visitante terá pistas acerca do conceito que permeia a primeira individual de Carmela Gross na Vermelho.
Duas perfurações no muro da fachada conectam o exterior com o espaço expositivo da galeria criando um fluxo direto entre aquilo que constitui o lugar privado do cubo branco e a ordem do espaço público da cidade. Mais do que uma simples alteração na materialidade do local, essas perfurações, chamadas pela artista de “2 Buracos”, revelam que o campo de ação de Gross também é a cidade.
“Luz Del Fuego”, vídeo de 2012, reúne imagens documentais de incêndios publicadas em jornais, entre 2007 e 2011. Na obra, a imagem do fogo conduz a narrativa e aponta para transformações radicais de ordem política e social.
Na sala 1 da Vermelho, Gross apresenta a obra “Escada de Emergência” (2012). Construída com lâmpadas florescentes verdes e vermelhas e sustentadas por tripés metálicos, a obra sugere uma experiência física a partir de uma experiência visual. Desprovida de sua funcionalidade, ela aponta para o universo simbólico representado pela escada.
Todo o piso da sala 2 será ocupado por uma Instalação composta por 280 peças fundidas em latão e banhadas em níquel, que Gross chamou de “Répteis” [2012].
“Entre Palavras” (2012), série de desenhos feitos com grafite e esmalte sobre folhas do dicionário Aurélio, ocupa a sala 3. Na obra, a figura flexível da cobra surge associada à palavra e às suas variações. Ao cobrir os verbetes das páginas do dicionário com desenhos de cobras, Gross articula a potência do discurso à astucia do animal.
Na exposição Serpentes, Carmela Gross reúne construções tridimensionais, luz, desenhos e colagens digitais, que propõem um terreno movediço impossível de ser domesticado pelo espaço.
Ao chegar no pátio da Vermelho, antes mesmo de entrar no espaço expositivo da galeria, o visitante terá pistas acerca do conceito que permeia a primeira individual de Carmela Gross na Vermelho.
Duas perfurações no muro da fachada conectam o exterior com o espaço expositivo da galeria criando um fluxo direto entre aquilo que constitui o lugar privado do cubo branco e a ordem do espaço público da cidade. Mais do que uma simples alteração na materialidade do local, essas perfurações, chamadas pela artista de “2 Buracos”, revelam que o campo de ação de Gross também é a cidade.
“Luz Del Fuego”, vídeo de 2012, reúne imagens documentais de incêndios publicadas em jornais, entre 2007 e 2011. Na obra, a imagem do fogo conduz a narrativa e aponta para transformações radicais de ordem política e social.
Na sala 1 da Vermelho, Gross apresenta a obra “Escada de Emergência” (2012). Construída com lâmpadas florescentes verdes e vermelhas e sustentadas por tripés metálicos, a obra sugere uma experiência física a partir de uma experiência visual. Desprovida de sua funcionalidade, ela aponta para o universo simbólico representado pela escada.
Todo o piso da sala 2 será ocupado por uma Instalação composta por 280 peças fundidas em latão e banhadas em níquel, que Gross chamou de “Répteis” [2012].
“Entre Palavras” (2012), série de desenhos feitos com grafite e esmalte sobre folhas do dicionário Aurélio, ocupa a sala 3. Na obra, a figura flexível da cobra surge associada à palavra e às suas variações. Ao cobrir os verbetes das páginas do dicionário com desenhos de cobras, Gross articula a potência do discurso à astucia do animal.
Na exposição Serpentes, Carmela Gross reúne construções tridimensionais, luz, desenhos e colagens digitais, que propõem um terreno movediço impossível de ser domesticado pelo espaço.