Na fachada da Vermelho, a pintura mural reproduz uma placa de sinalização de presença de minas terrestres em zonas de guerra. O título joga com o perigo dos campos minados e com a expressão “minas” que designa mulheres ou garotas.
Para essa série, Dora Longo Bahia colecionou imagens de aviso de presença de minas terrestres em zonas de guerra. O título Perigo Minas, joga com o perigo dos campos minados e com a expressão “minas” que designa mulheres ou garotas.
Um grande conjunto da série está na individual Minas, de Longo Bahia, em cartaz no Centro Cultural São Paulo até 26 de fevereiro de 2023. Atualmente, uma grande pintural mural de uma das placas toma toda a fachada da Vermelho, por ocasião da individual Perigo!, com a qual Longo Bahia ocupa todos os espaços da galeria.
Segundo Dora Longo Bahia, Perigo! e Minas são “continuações distorcidas” uma da outra.
Ambas as exposições falam do lugar da mulher como um lugar de potência que pode ser perigoso para o establishment. Na exposição da Vermleho, Longo Bahia mostra retratos de amigas, artistas, filosofas, curadoras, professoras, mulheres desconhecidas que foram vítimas de feminicídio e etnias que tiveram suas mulheres exploradas e dizimadas.
Para essa série, Dora Longo Bahia colecionou imagens de aviso de presença de minas terrestres em zonas de guerra. O título Perigo Minas, joga com o perigo dos campos minados e com a expressão “minas” que designa mulheres ou garotas.
Um grande conjunto da série está na individual Minas, de Longo Bahia, em cartaz no Centro Cultural São Paulo até 26 de fevereiro de 2023. Atualmente, uma grande pintural mural de uma das placas toma toda a fachada da Vermelho, por ocasião da individual Perigo!, com a qual Longo Bahia ocupa todos os espaços da galeria.
Segundo Dora Longo Bahia, Perigo! e Minas são “continuações distorcidas” uma da outra.
Ambas as exposições falam do lugar da mulher como um lugar de potência que pode ser perigoso para o establishment. Na exposição da Vermleho, Longo Bahia mostra retratos de amigas, artistas, filosofas, curadoras, professoras, mulheres desconhecidas que foram vítimas de feminicídio e etnias que tiveram suas mulheres exploradas e dizimadas.
Nome ao ar (2022) é um moinho catavento instalado no pátio da galeria. Cada um dos seus 18 hélices têm inscrições em serigrafia de um conjunto de adjetivos que remetem a modos de extermínio de corpos LGBTs, que, ao longo da história, tem seus substantivos próprios sublimados e massificados. Assim, entre termos como “arremessados”, “empalados”, “fuzilados”e “suicidados”, que nomeiam aniquilamentos de ontem e em curso, também gira, de acordo com a intensidade do vento que circula pelo pátio, a palavra “vi-vos”, grafada assim, hifenizada pela sílaba tônica.
Nome ao ar é um objeto instalado no pátio da galeria.
Um moinho catavento, cujas 18 hélices têm inscrições em serigrafia de um conjunto de adjetivos que remetem a modos de extermínio de corpos LGBTs, que, ao longo da história, tem seus substantivos próprios sublimados e massificados.
Assim, entre termos como “arremessados”, “empalados”, “fuzilados” e “suicidados”, que nomeiam aniquilamentos de ontem e em curso, também gira, de acordo com a intensidade do vento que circula pelo pátio, a palavra “vi-vos”, grafada assim, hifenizada pela sílaba tônica.
Nome ao ar é um objeto instalado no pátio da galeria.
Um moinho catavento, cujas 18 hélices têm inscrições em serigrafia de um conjunto de adjetivos que remetem a modos de extermínio de corpos LGBTs, que, ao longo da história, tem seus substantivos próprios sublimados e massificados.
Assim, entre termos como “arremessados”, “empalados”, “fuzilados” e “suicidados”, que nomeiam aniquilamentos de ontem e em curso, também gira, de acordo com a intensidade do vento que circula pelo pátio, a palavra “vi-vos”, grafada assim, hifenizada pela sílaba tônica.
Nome ao ar é um objeto instalado no pátio da galeria.
Um moinho catavento, cujas 18 hélices têm inscrições em serigrafia de um conjunto de adjetivos que remetem a modos de extermínio de corpos LGBTs, que, ao longo da história, tem seus substantivos próprios sublimados e massificados.
Assim, entre termos como “arremessados”, “empalados”, “fuzilados” e “suicidados”, que nomeiam aniquilamentos de ontem e em curso, também gira, de acordo com a intensidade do vento que circula pelo pátio, a palavra “vi-vos”, grafada assim, hifenizada pela sílaba tônica.
Nome ao ar é um objeto instalado no pátio da galeria.
Um moinho catavento, cujas 18 hélices têm inscrições em serigrafia de um conjunto de adjetivos que remetem a modos de extermínio de corpos LGBTs, que, ao longo da história, tem seus substantivos próprios sublimados e massificados.
Assim, entre termos como “arremessados”, “empalados”, “fuzilados” e “suicidados”, que nomeiam aniquilamentos de ontem e em curso, também gira, de acordo com a intensidade do vento que circula pelo pátio, a palavra “vi-vos”, grafada assim, hifenizada pela sílaba tônica.
Na fachada da galeria, o trabalho que nomeia a exposição cria um horizonte vertical, onde “sobre a terra” e “sob o céu” são escritos de baixo para cima e de cima para baixo, respectivamente. No encontro dos dois períodos, uma divisão que inverte
o sentido da leitura cria um corte horizontal que se impõe como uma fronteira que pautará o campo de investigação linguística da exposição.
Um corpo, mesmo dentro de uma galeria sob o status da obra de arte, ainda é um corpo. Como em abordagens policiais, os corpos estão encostados na parede com as mãos erguidas, uma imagem comum nas periferias dos grandes centros urbanos. Essa condição corpórea possibilita reflexões sobre diversos pré-conceitos, tanto do corpo quanto dos objetos de arte.
Em ainda sempre ainda, Dardot cria na fachada da Vermelho, uma pintura que monumentaliza as palavras
AINDA e SEMPRE enquanto uma sobreposição de sentidos por via de um jogo semântico. Os dois advérbios têm o poder de modificar frases e sentidos, mas, desprovidos de verbos, permanecem estagnados.
Na fachada da galeria, Amorim revela que a unidade básica de toda a sua experiência: o dia, que se repetirá 36 vezes durante o período da mostra na Vermelho. 23.970 aponta para os dias vividos na data da abertura da exposição, em 26 de março de 2022; 24.005 aponta para os dias vividos na data de encerramento da exposição, em 30 de abril de 2022.
“Que façamos praças aos nomes sem corpos, que sejamos ruas para os corpos sem nomes! “, diz Elilson.
Chamamento do Subjuntivo da início a nova série de trabalhos em textos de Elilson. Aqui, “praças” e “ruas” são simultaneamente substantivos e verbos. O trabalho se coloca como um chamado coletivo que, conjugado no modo subjuntivo, ressoa, neste tempo presente, uma demanda que é de passado e de projeção futura.
Paint on wall.
Paint on wall.
“Para a exposição “Contar o tempo”, Elilson preparou a instalação sonora Con(s)certo para Nomes Sem Corpos ou Praça aos Nomes Sem Corpos, com a qual ocupou o vão entre os dois prédios do Centro Universitário Maria Antonia, um pátio de concreto chamado de “Praça Sem Nome”. A obra consiste em uma placa – que rebatiza o local como “Praça aos Nomes Sem Corpos” – e em cinco bancos, dispostos em semicírculo, com caixas de som que transmitem cartas que refletem poeticamente sobre a questão dos desaparecidos políticos. Há cartas para as desaparecidas Ana Rosa Kucinski e Dinalva Teixeira. Uma é gravada no Cemitério de Perus, indagando a importância desse local para a luta dos familiares de desaparecidos. A quarta epístola, dedicada ao Maria Antonia, é intitulada Carta à História, buscando refletir sobre o passado e o presente daquele espaço.”
– por Jorge Luiz
“Para a exposição “Contar o tempo”, Elilson preparou a instalação sonora Con(s)certo para Nomes Sem Corpos ou Praça aos Nomes Sem Corpos, com a qual ocupou o vão entre os dois prédios do Centro Universitário Maria Antonia, um pátio de concreto chamado de “Praça Sem Nome”. A obra consiste em uma placa – que rebatiza o local como “Praça aos Nomes Sem Corpos” – e em cinco bancos, dispostos em semicírculo, com caixas de som que transmitem cartas que refletem poeticamente sobre a questão dos desaparecidos políticos. Há cartas para as desaparecidas Ana Rosa Kucinski e Dinalva Teixeira. Uma é gravada no Cemitério de Perus, indagando a importância desse local para a luta dos familiares de desaparecidos. A quarta epístola, dedicada ao Maria Antonia, é intitulada Carta à História, buscando refletir sobre o passado e o presente daquele espaço.”
– por Jorge Luiz