A Vermelho apresenta, de 19 de junho a 31 de juho, a nova exposição individual de Marcelo Cidade.
Em ‘A retórica do poder’, Cidade reúne novos trabalhos da série de mesmo nome, na qual o artista se apropria das emblemáticas Black Paintings de Frank Stella como base formal para uma critica ao emprego da arte como estratégia de dominação.
A Vermelho apresenta, de 19 de junho a 31 de juho, a nova exposição individual de Marcelo Cidade.
Em ‘A retórica do poder’, Cidade reúne novos trabalhos da série de mesmo nome, na qual o artista se apropria das emblemáticas Black Paintings de Frank Stella como base formal para uma critica ao emprego da arte como estratégia de dominação.









Foto Filipe Berndt
Na base geométrica da série A retórica do poder, Cidade suspende objetos criando uma alegoria da situação política e social que o Brasil vive hoje. Cada uma das quatro obras da série traz uma narrativa simbólica sobre os problemas que o país e o mundo atravessam.
Em Deus aSSima de todos, um escapamento de carro pendurado em uma haste horizontal alude ao desenvolvimento fordista, mas também à religião. De um certo ângulo, esta forma pode ser associada a uma cruz ou a um corpo.
Em Fordlândia, a Cidade tem correias dentadas de borracha expostas da mesma forma que em pequenas lojas, apontando para a importância desse material dentro do sistema industrial: a mecânica do capitalismo relacionada à extração da borracha no década de 1950, na cidade de Fordlândia (no estado do Pará), na Amazônia.
Na base geométrica da série A retórica do poder, Cidade suspende objetos criando uma alegoria da situação política e social que o Brasil vive hoje. Cada uma das quatro obras da série traz uma narrativa simbólica sobre os problemas que o país e o mundo atravessam.
Em Deus aSSima de todos, um escapamento de carro pendurado em uma haste horizontal alude ao desenvolvimento fordista, mas também à religião. De um certo ângulo, esta forma pode ser associada a uma cruz ou a um corpo.
Em Fordlândia, a Cidade tem correias dentadas de borracha expostas da mesma forma que em pequenas lojas, apontando para a importância desse material dentro do sistema industrial: a mecânica do capitalismo relacionada à extração da borracha no década de 1950, na cidade de Fordlândia (no estado do Pará), na Amazônia.
Painel canaletado, direção de carro, berrante, fones de ouvido
Foto Filipe Berndt
Em O menino da porteira, o artista reúne uma direção de automóvel, um berrante e fones de ouvido usados que aludem ao bolsonarismo e ao “realismo agro” da exploração do meio ambiente.
Mas o quê um tubo de escapamento, correias de borracha, um volante de carro, um berrante, fones de ouvido descartados, um par de tênis usados, uma baioneta e uma garrafa pet, objetos cujo atributo comum é a precariedade, nos revelam acerca das estratégias de dominação no mundo atual?
273,9 x 182 x 22cm
Painel canaletado, direção de carro, berrante, fones de ouvido
Foto Filipe BerndtEm O menino da porteira, o artista reúne uma direção de automóvel, um berrante e fones de ouvido usados que aludem ao bolsonarismo e ao “realismo agro” da exploração do meio ambiente.
Mas o quê um tubo de escapamento, correias de borracha, um volante de carro, um berrante, fones de ouvido descartados, um par de tênis usados, uma baioneta e uma garrafa pet, objetos cujo atributo comum é a precariedade, nos revelam acerca das estratégias de dominação no mundo atual?
Painel canaletado, suportes metálicos, escapamento de carro
Foto Felipe Berndt
Deus aSSima de todos faz parte da série A retórica do poder, em que Cidade se apropria das emblemáticas Black Paintings de Frank Stella como base formal para uma crítica ao emprego da arte como estratégia de dominação.
“Pensei que seria interessante reproduzir o padrão de linhas paralelas do Black Paintings do Frank Stella com um produto disponível no mercado de 99 centavos. Essas formas minimalistas já estão implícitas no nosso cotidiano, desde a arquitetura hostil, a bolsa de valores e as formas dos prédios espelhados. […]
Os Black Paintings poderiam ser feitos por um robô: todos pretos e repetitivos com formas geométricas totalitárias que te levam a perceber símbolos velados através do jogo geométrico. Isso está presente na série A retórica do poder.
Se olharmos para Deus aSSima de todos, você vê uma cruz de malta, tem uma mensagem subliminar que me interessa e que muito me seduz e que seduz o outro”.
231,5 x 200 x 51cm
Painel canaletado, suportes metálicos, escapamento de carro
Foto Felipe BerndtDeus aSSima de todos faz parte da série A retórica do poder, em que Cidade se apropria das emblemáticas Black Paintings de Frank Stella como base formal para uma crítica ao emprego da arte como estratégia de dominação.
“Pensei que seria interessante reproduzir o padrão de linhas paralelas do Black Paintings do Frank Stella com um produto disponível no mercado de 99 centavos. Essas formas minimalistas já estão implícitas no nosso cotidiano, desde a arquitetura hostil, a bolsa de valores e as formas dos prédios espelhados. […]
Os Black Paintings poderiam ser feitos por um robô: todos pretos e repetitivos com formas geométricas totalitárias que te levam a perceber símbolos velados através do jogo geométrico. Isso está presente na série A retórica do poder.
Se olharmos para Deus aSSima de todos, você vê uma cruz de malta, tem uma mensagem subliminar que me interessa e que muito me seduz e que seduz o outro”.
Painel canaletado, correias dentadas de borracha
Foto Filipe Berndt
Em Fordlândia, a Cidade tem correias dentadas de borracha expostas da mesma forma que em pequenas lojas, apontando para a importância desse material dentro do sistema industrial: a mecânica do capitalismo relacionada à extração da borracha no década de 1950, na cidade de Fordlândia (no estado do Pará), na Amazônia.
198,4 x 182 x 15cm
Painel canaletado, correias dentadas de borracha
Foto Filipe BerndtEm Fordlândia, a Cidade tem correias dentadas de borracha expostas da mesma forma que em pequenas lojas, apontando para a importância desse material dentro do sistema industrial: a mecânica do capitalismo relacionada à extração da borracha no década de 1950, na cidade de Fordlândia (no estado do Pará), na Amazônia.
Foto Filipe Berndt
Na base geométrica da série A retórica do poder, Cidade suspende objetos criando uma alegoria da situação política e social que o Brasil vive hoje. Cada uma das quatro obras da série traz uma narrativa simbólica sobre os problemas que o país e o mundo atravessam.
Em Deus aSSima de todos, um escapamento de carro pendurado em uma haste horizontal alude ao desenvolvimento fordista, mas também à religião. De um certo ângulo, esta forma pode ser associada a uma cruz ou a um corpo.
Em Fordlândia, a Cidade tem correias dentadas de borracha expostas da mesma forma que em pequenas lojas, apontando para a importância desse material dentro do sistema industrial: a mecânica do capitalismo relacionada à extração da borracha no década de 1950, na cidade de Fordlândia (no estado do Pará), na Amazônia.
Na base geométrica da série A retórica do poder, Cidade suspende objetos criando uma alegoria da situação política e social que o Brasil vive hoje. Cada uma das quatro obras da série traz uma narrativa simbólica sobre os problemas que o país e o mundo atravessam.
Em Deus aSSima de todos, um escapamento de carro pendurado em uma haste horizontal alude ao desenvolvimento fordista, mas também à religião. De um certo ângulo, esta forma pode ser associada a uma cruz ou a um corpo.
Em Fordlândia, a Cidade tem correias dentadas de borracha expostas da mesma forma que em pequenas lojas, apontando para a importância desse material dentro do sistema industrial: a mecânica do capitalismo relacionada à extração da borracha no década de 1950, na cidade de Fordlândia (no estado do Pará), na Amazônia.