Por meio da arte contemporânea, a Vermelho oferece um espaço de diálogo e provocação para ações e reações na sociedade. Através das propostas dos artistas, a galeria pretende oferecer uma ampla distribuição de arte. A intenção é ativar a produção criativa e as colaborações entre artistas, colecionadores, instituições, outras galerias e o público.

Fundada em São Paulo em 2002, a galeria representa várias gerações de artistas latino-americanos. À medida que esses artistas ganhavam força e experiência, consolidando-se no circuito internacional, a Vermelho expandia sua atuação por meio da participação nas mais importantes feiras de arte do mercado mundial. Com isso, o atual elenco de artistas da Vermelho é considerado importante referência do milênio.

A galeria tem um extenso histórico de colaborações com instituições públicas e privadas abertas ao público. Desde sua inauguração, a galeria já colocou obras de 40 diferentes artistas latino-americanos em 234 instituições públicas e privadas em 28 países diferentes.

As aquisições recentes incluem a série completa da obra Marcados (97 fotografias em preto e branco) de Claudia Andujar incluída no acervo permanente do MoMA NY; a escultura Escada, de Carmela Gross, adquirida pelo MAM-SP; a instalação Procissão, do projeto Sounding Labor. Silent Bodies, de Tania Candiani para o Cincinatti Art Museum; a obra de vídeo Nau – Now by Cinthia Marcelle (exibida na 57ª edição da Bienal de Veneza) adquirida pelo SF MoMA; obras de Cinthia Marcelle e Dora Longo Bahia foram incluídas no acervo do Jameel Art Center em Dubai; uma obra de Iván Argote agora faz parte do acervo do Banco de República de Bogotá; várias obras da série Quem Tem Medo de Vermelho de Dora Longo Bahia foram adquiridas pelo SESC (Serviço Social do Comércio); e a Haudenschield Garage em San Diego adquiriu uma escultura permanente ao ar livre de Cadu.

Sobre:
A sede da galeria, inaugurada em maio de 2002, foi projetada e planejada em conjunto com o renomado arquiteto Paulo Mendes da Rocha (1928-2021) – um dos dois arquitetos brasileiros a receber o Prêmio Pritzker de Arquitetura – em colaboração com a Piratininga, escritório de arquitetura liderado por José Armênio de Brito Cruz. O espaço foi pensado para ir além do cubo branco e é facilmente adaptável às mais variadas propostas artísticas. O espaço conta com quatro salas de exposição, uma praça ao ar livre, um restaurante e uma fachada de 120 metros quadrados que já apresentou mais de 100 projetos. O espaço já recebeu festivais LGBTQIA+, festivais de cinema, desfiles de moda, shows e feiras gastronômicas.

Desde 2005, a Vermelho produz anualmente a Verbo, Mostra de Perfomance Arte, que promove, divulga e publica ações de artistas brasileiros e estrangeiros. Em 2007, a galeria inaugurou o espaço Tijuana, uma editora e plataforma de exposição que atua na fronteira entre o livro de artista e a arte impressa. Desde então, o Tijuana evoluiu para uma feira itinerante de arte impressa que organizou mais de 20 edições em sete países diferentes.

Na mesma linha, a galeria abriu a Sala Antonio em 2016, com o objetivo de melhor exibir a produção de artistas que atuam na fronteira entre as artes visuais e o cinema. Em 2022, a galeria inaugurou seu segundo espaço permanente, o Galpão Barra Funda, em São Paulo, onde mantém sua reserva técnica, depósito e oferece espaço expositivo para obras e projetos de grande formato.