SPIT! escreveu uma série de manifestos cuir inicialmente performados no Frieze projects, London. No vídeo de 2019, a artista grega Despina Zacharopoulos performa WE THE ENEMY, um compêndio de gírias depreciativas e insultos a pessoas cuir. Ditos por Zacharopoulos com orgulho desafiador, esses termos são reapropriados, tornando-se palavras de ordem ou uma espécie de chamamento aos “sem-poder”.
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2019
3’49’’
vídeo HD, 16:9, cor, som
14’32’’
Vídeo 4K. Cor e som 5.1
Foto still do vídeoDiretora de Fotografia e Operadora de Câmera – Flora Dias
Operadora de Câmera B – Mirrah da Silva
Captação de som, trilha sonora, mix e master – Luisa Lemgruber
Performers/Artistas – Alessandro Aguipe, Ana Musidora, Flow Kountouriotis, Karen Marçal, Mariana Taques, Tadzio Veiga, Vitor Martins Dias, Vulcanica Pokaropa
Produção – Felipe Melo Franco
Estúdio – Zanella Creative Studio
Pós-produção – Angela Herr
Pós-produção adcional – João Marcos de Almeida
Design gráfico – Lauryn Siegel
106,5 x 78,5 cm cada parte de 5
Grafite e lápis de cor sobre papel
Foto Filipe Berndt106,5 x 78,5 cm cada parte de 5
Grafite e lápis de cor sobre papel
Foto Filipe Berndt106,5 x 78,5 cm cada parte de 5
Grafite e lápis de cor sobre papel
Foto Filipe Berndtdimensões variáveis
lambe-lambe sobre parede
Foto Filipe BerndtEm sua segunda exposição individual na Vermelho, Carlos Motta ocupa a fachada da galeria com um de seus desenhos de Gravidade, proejto de duas partes composto por um desenho fragmentado feito em grafite e um vídeo de 14 minutos, comissionado pela Vermelho e produzido em São Paulo. O desenho retrata humanos cuidando uns dos outros com urgência. As figuras seguram, carregam e arrastam- se mutuamente cuidadosamente, visivelmente lidando com o peso dos corpos, mas determinadas a ajudar uns aos outros a persistir em meio a um deserto seco onde apenas alguns trechos de grama verde sugerem a esperança de sobrevivência.
dimensões variáveis
Impressões 3d em arenito
Foto Benjamin GilbertBeloved Martina é uma série de 10 impressões 3D em arenito que retratam a figura mitológica do “hermafrodita”, baseada em esculturas da antiguidade grega e romana, da Renascença e de fotografias do final do século XIX. O trabalho reflete sobre a natureza restritiva do gênero binário e as suas próprias forças mitologizantes, e aponta para a repressão histórica e contínua das identidades intersexuais.
71,8 x 100,6 cm
Grafite sobre papel
The Fall of the Damned, a série contínua de desenhos em grafite de Motta, explora a ideia de infecção em massa por meio da metáfora visual do enxame. Apresentando densos emaranhados de cobras, pássaros, hienas e humanos, essas obras alegorizam a desumanização como consequência social de doenças e enfermidades. Esses desenhos violentos e eróticos são informados por representações históricas da arte do inferno, bem como da barbárie humana, comentando sobre tendências desumanas em muitas culturas para estigmatizar doenças ao confundir saúde e moralidade.
71,8 x 100,6 cm
Grafite sobre papel
The Fall of the Damned, a série contínua de desenhos em grafite de Motta, explora a ideia de infecção em massa por meio da metáfora visual do enxame. Apresentando densos emaranhados de cobras, pássaros, hienas e humanos, essas obras alegorizam a desumanização como consequência social de doenças e enfermidades. Esses desenhos violentos e eróticos são informados por representações históricas da arte do inferno, bem como da barbárie humana, comentando sobre tendências desumanas em muitas culturas para estigmatizar doenças ao confundir saúde e moralidade.
with wall plinth 30 x 13 x 13 cm with floor plinth 155 x 13 x13 cm
bronze + cement plinth
Foto Edouard FraipontWE THE ENEMY (2019) é uma série de 41 esculturas de bronze baseadas em representações do diabo extraídas da história da arte: pinturas que retratam Satanás no inferno, desenhos, ilustrações e esculturas que representam o mal encarnado.
Cada figura desafia os padrões morais normativos de beleza, respeitabilidade e comportamento. Nesse exército de demônios, há personagens que sugerem perversão sexual – como tipificado pelo imaginário católico tradicional.
A prática artística multidisciplinar de Motta documenta as condições sociais e as lutas políticas das comunidades sexuais, de gênero e de minorias étnicas para desafiar os discursos dominantes e normativos por meio da visibilidade e autorrepresentação.
Como historiador de incontáveis
narrativas e arquivista de histórias reprimidas, Motta está comprometido com uma pesquisa aprofundada sobre as lutas de sujeitos e sociedades pós-coloniais.
O conjunto completo de WE THE ENEMY está agora em exibição em Carlos Motta: Your Monsters, Our Idols, exposição de pesquisa de Motta em exibição no The Wexner Center for the Arts.
A maior exposição de Carlos Motta nos EUA até hoje celebra o compromisso do artista colombiano radicado em Nova York com a diferença radical e a estreia de seu projeto encomendado pela Wex.
29’20’’
Vídeo – cor, som
Foto still do vídeoEste vídeo apresenta uma performance de resistência de 30 minutos feita por Carlos Motta para a câmera. Legado mostra o artista olhando diretamente para a câmera enquanto usa uma mordaça dentária e tenta ler uma linha do tempo sobre o HIV / AIDS, de 1908 a 2019, ditada a ele pelo radialista norte-americano Ari Shapiro. Incapaz de falar com clareza, lutando para se lembrar das falas e contra a dor, o artista se esgota gradual e visivelmente.
direção e performance: Carlos Motta
pesquisa: Ted Kerr, Carlos Motta
narração: Ari Shapiro
câmera: Tyler Haft
desenho: Luca Cruz Salvati, Carlos Motta
“Carlos Motta: Corpo Fechado, é uma exposição multidisciplinar do artista colombiano radicado em Nova York Carlos Motta. Para este projeto, que levou quase dois anos a ser elaborado, o artista realizou uma extensa investigação de diferentes documentos e fontes – incluindo processos legais da Inquisição – em instituições, arquivos e coleções de museus portugueses, na tentativa de criar narrativas alternativas à História/historiografia oficial. Ao focar em comunidades e identidades marginalizadas, o trabalho de Carlos Motta estabelece relações entre histórias de cultura e ativismo queer e relatos históricos tradicionais, para insistir que as políticas de sexo e gênero representam uma oportunidade para formar posições críticas contra a injustiça social. Em Corpo Fechado, Carlos Motta aborda as questões do colonialismo na América Latina nas quais vem trabalhando desde sua Trilogia Nefandus (2013), enfatizando a necessidade de formar uma perspectiva histórica queer interseccional.”
– texto de Denise Ferreira da Silva sobre a exposição
152,4 x 105,5 cm (cada)
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Luster 260 gr.
Foto Carlos MottaO díptico de retratos de José Francisco Pedroso (2019) – um homem africano escravizado que, juntamente com José Francisco Pereira, criou e distribuiu bolsas de mandinga – faz parte da série de obras contextuais de Corpo fechado: a obra do diabo. Carlos Motta colaborou com o ator lusoguineense Welket Bungué para criar esse retrato, onde Bungué usa uma bolsa de mandiga oferecida a ele por sua mãe.
76,2 x 114,3 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Luster 260 gr
Foto Edouard FraipontEm Autorretrato Sem título #3, Motta aparece lamentoso e firme simultaneamente, com o pulso cerrado, resiliente, e a cabeça pensa sobre uma superfície espelhada. Como adverte Jack McGrath: “Às vezes, olhar no espelho é enxergar os malfeitores da história novamente projetando-se de soslaio para fora, e o progresso verdadeiro requer coragem para criticar até a si mesmo”.
108 x 73 x 9 cm
Chicote emoldurado
Foto Vermelho25'
Vídeo HD 16:9, som, cor
Foto Video still19'
Vídeo HD. 16:9. cor e som
Foto still do vídeoNo vídeo, Carlos Motta entrevista Paulo Pascoal, que interpreta José Francisco Pereira em Corpo fechado: a obra do diabo. Pascoal tem reconhecida carreira em Angola, seu país natal.
Após assumir sua homossexualidade em uma conferência do TEDxLuanda Pascoal foi vítima de uma série de ameaças de morte, o que o levou a migrar para Portugal. Em Lisboa, onde reside atualmente, Pascoal se vê preso em uma espécie de limbo imigratório, sendo incapaz de voltar a entrar em Portugal, caso saia. Como escreveu Jack McGrath, “a biografia do ator ecoa, assim, a vida de seu personagem, mutatis mutandis, cruzando oceanos tanto de água quanto de tempo na completude espectral do método histórico de Benjamin”.
14' 41''
Vídeo HD, cor e som
Foto Still do vídeoEncomendado pelo Museo de Arte de la Universidad Nacional de Colombia e apresentado pela primeira vez no Claustro de San Agustín em Bogotá, Lágrimas é um ensaio musical e visual que usa as lágrimas como metáfora para a diferença e a desigualdade social e documenta imagens de objetos de três coleções que apresentam patologias médicas e deformidades anatômicas: As ceras do Museo de Medicina da Universidad Nacional, uma coleção de figuras pré-colombianas e uma série de fotografias do Museo de Historia de la Medicina Ricardo Rueda González da Academia Nacional de Medicina de Bogotá, e alguns objetos do acervo pessoal do médico e antropólogo Hugo Sotomayor. O vídeo reflete sobre a forma como corpos “diferentes” foram representados e discutidos ao longo da história da medicina. Lágrimas aborda o que tem sido categorizado como doente, patológico, raro e diferente, e consequentemente relegado à margem da “normalidade”. O vídeo é acompanhado por uma banda sonora original composta pelo músico Ian Tuner e baseia-se em “LACHRIMAE” (1604) de John Dowland, uma composição que reflete sobre diferentes tipos de lágrimas numa perspetiva social e cultural. Lágrimas é acompanhado por uma publicação editada pela Popolet Editions, de distribuição gratuita, com uma seleção de imagens e uma entrevista entre Carlos Motta e Hugo Sotomayor que serve de guia de sala de estar e amplia o significado histórico e cultural dos objetos.
Requiem
Entre outubro de 2016 e fevereiro de 2017, Carlos Motta apresentou o projeto Requiem no MALBA, sob comissão do museu argentino. Requiem investiga a tensa relação histórica entre religião e sexualidades divergentes através de uma série de obras que propõe visões alternativas aos valores morais promovidos pela doutrina cristã. A peça central da exposição é a instalação de vídeo de três canais intitulada Requiem, que explora a narrativa de libertação e transcendência atribuída à morte e ressurreição de Cristo a partir de uma releitura sexual dessas histórias. Para tanto, Motta retoma os pensamentos da teóloga argentina Marcella Althaus- -Reid e sua Teologia Indecente (2000). Nos três vídeos, baseados em atos performativos, o corpo transcendente é sexualizado, “curado”, politizado e poetizado, em busca de novas ficções que considerem as diferenças sexuais.
Motta se pergunta: o que aconteceria se imaginássemos um futuro inclusivo para todos, um futuro alcançado tomando os caminhos que sempre foram apresentados como “impossíveis”? Qual seria a influência de uma verdadeira reforma da doutrina católica: uma reforma que considerasse a vida de pessoas tradicionalmente excluídas por causa de sua orientação sexual? E se a reforma for a abolição da instituição? Não é um futuro impossível, um futuro desejável? Através da especulação e da ficção, a exposição propõe um olhar nítido sobre o presente e a grande influência que a Igreja exerce sobre a sociedade.
76,2 x 42,4 x 33,5 cm
Escultura em 3d
7' 39''
Vídeo, cor e som
Foto Still do vídeoCarlos Motta, juntamente com os artistas de bondage Stefano Laforgia e Andrea Ropes, realizam uma inversão dentro de uma capela do século XVI, uma ação que faz referência à “Crucificação de São Pedro” de Caravaggio, de 1600.
21’12’’
Vídeo, cor e som
A teóloga queer e feminista Linn Tonstad oferece uma crítica pungente das narrativas religiosas referenciando “Teologia Indecente”, o trabalho da teóloga argentina Marcella Althaus-Reid.
2' 37''
Vídeo preto e branco e som
Foto Still do vídeoO performer italiano Ernesto Tomasini canta “Libera Me” do “Requiem” de Gabriel Fauré
Dimensões variáveis
Impressões 3d em arenito Foto Carlos Motta [Adorada Martina] é uma série de dez esculturas em pequena escala impressas em 3D em arenito, modeladas a partir de estátuas greco-romanas de Hermafrodito (filho de Hermes e Afrodite) dos séculos 16 e 17, cujo corpo se fundiu com o da náiade Salmacis em uma forma andrógina. Duas das esculturas são modeladas a partir de fotografias em preto e branco do final do século XIX e início do século XX, e uma a partir do fotógrafo francês Nadar. As esculturas refletem o fascínio histórico com a figura intersexual e as formas pelas quais os corpos intersexuais foram submetidos ao olhar classificatório.Dimensões variáveis
Vídeo instalação de 10 canais e plataforma de compensado
Produzido com fundos do Future Generation Art Prize, [Patriotas, Cidadões, Amantes…]foi desenvolvido em conversa com o jornalista ucraniano Maxim Ivanukha e é composto por dez entrevistas urgentes com LGBTI e ativistas queer ucranianos que discutem a situação crítica e terrível da vida de lésbicas, gays, trans e intersexos na Ucrânia em tempos de guerra.
Confrontados com inúmeros desafios, os cidadãos ucranianos LGBTI são alvos vulneráveis de uma retórica homofóbica violenta e permanecem em grande medida sub-reconhecidos por um governo que considera questões sexuais e de gênero menores à luz da grave crise econômica e política ucraniana.
Patriots, Citizens, Lovers… apresenta testemunhos de Alexander Zinchenkov, Anônimo, Anatoliy Yerema, Maxim Eristavi, Nina Verbytskaya, Olena Shevchenko, Oksana, Yuriy Frank, Yuri Yoursky e Zoryan Kis e Tymur Levchuk. Esses onze valentes ativistas ucranianos contribuem grandemente para a formação de uma nova e democrática pós-revolução da Dignidade Ucrânia.
Dimensões variáveis
Vídeo instalação de 10 canais e plataforma de compensado
Produzido com fundos do Future Generation Art Prize, [Patriotas, Cidadões, Amantes…]foi desenvolvido em conversa com o jornalista ucraniano Maxim Ivanukha e é composto por dez entrevistas urgentes com LGBTI e ativistas queer ucranianos que discutem a situação crítica e terrível da vida de lésbicas, gays, trans e intersexos na Ucrânia em tempos de guerra.
Confrontados com inúmeros desafios, os cidadãos ucranianos LGBTI são alvos vulneráveis de uma retórica homofóbica violenta e permanecem em grande medida sub-reconhecidos por um governo que considera questões sexuais e de gênero menores à luz da grave crise econômica e política ucraniana.
Patriots, Citizens, Lovers… apresenta testemunhos de Alexander Zinchenkov, Anônimo, Anatoliy Yerema, Maxim Eristavi, Nina Verbytskaya, Olena Shevchenko, Oksana, Yuriy Frank, Yuri Yoursky e Zoryan Kis e Tymur Levchuk. Esses onze valentes ativistas ucranianos contribuem grandemente para a formação de uma nova e democrática pós-revolução da Dignidade Ucrânia.
Dimensões variáveis
Instalação em sala com 20 desenhos em impressão tipográfica com lentes de aumento e lâmpadas fluorescentes
Esta é uma instalação composta por 20 pequenos desenhos reproduzidos em impressão tipográfica e instalados atrás das paredes, sendo visíveis apenas através de lentes de aumento. Os desenhos baseiam-se em uma ampla gama de imagens históricas que descrevem práticas sexuais não convencionais como cenas de bestialidade, práticas de sexo pesado gay, representações da sexualidade feminina, figuras mitológicas romanas envolvidas em atos sexuais e iconografia religiosa associada à cultura gay. O título da peça faz referência às charges de Copi, La puissance ou la jouissance, feito para o Rapport contre la normalité da Frente Homosexuel d’Action Révolutionnaire de 1971.
9,6 x 29,6 x 37,2 cm
Estojo de linho feito à mão contendo 20 desenhos em impressão tipográfica e lente de aumento
9,6 x 29,6 x 37,2 cm
Estojo de linho feito à mão contendo 20 desenhos em impressão tipográfica e lente de aumento
32' 37''
Vídeo cor e som
Foto Still do vídeoDeseos [Desejos], 2015, expõe a maneira com que a medicina, a lei e a religião formataram discursos do corpo generificado através da narração de duas histórias: a de Martina, que viveu na Colômbia no século XIX e foi processada por ser hermafrodita, e a de Nour, que viveu em Beirute durante o Império Otomano e foi forçado a se casar com o irmão de sua amante.
Parte documental e parte ficção, o filme apresenta uma correspondência entre duas mulheres que enfrentaram as consequências de suas relações com parceiras do mesmo sexo, desafiando as normas de gênero.
O roteiro de Deseos foi escrito por Carlos Motta e Maya Mikdashi.
Deseos foi comissionado pelo Council (paris), estreou na Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Gothenburg (Suécia), em setembro de 2015, e desde então já foi apresentada no Festival Internacional de Cinema de Roterdã, além de outros festivais pelo mundo.
22,86 x 30,48 cm
Lápis e aquarela sobre papel
Baseado em uma ilustração da cultura Quimbaya
30,48 x 22,86 cm
Lápis e aquarela sobre papel
Baseado em uma crônica antiga não documentada da cultura colombiana
8,9 x 25,4 cm
Pedra de obsidiana esculpida à mão
Em 2013, Carlos Motta apresentou o projeto Nefandus, aonde uma série de trabalhos exploram a imposição de categorias epistemológicas européias sobre culturas nativas durante a conquista espanhola e portuguesa das Américas.
O projeto inclui fotografias, esculturas e um vídeo, que abordam assuntos que eram considerados “exóticos”, “selvagens” ou “nativos”.
As obras desafiam esses conceitos e clamam por narrativas alternativas à história colonial.
2 x 1 cm (figura) e 23 x 10 cm (lupa)
Escultura de prata banhada a ouro e lupa
Em 2013, Carlos Motta apresentou o projeto Nefandus, aonde uma série de trabalhos exploram a imposição de categorias epistemológicas européias sobre culturas nativas durante a conquista espanhola e portuguesa das Américas.
O projeto inclui fotografias, esculturas e um vídeo, que abordam assuntos que eram considerados “exóticos”, “selvagens” ou “nativos”.
As obras desafiam esses conceitos e clamam por narrativas alternativas à história colonial.
33,9 x 50,8 cm cada parte de 40
Jato de tinta sobre papel
[Taxonomia do selvagem] apresenta quarenta fotografias de murais decadentes que retratam animais “selvagens”. As fotos foram feitas em Bangalore, na Índia. Dentro do contexto maior do projeto Nefandus, essas fotografias procuram ilustrar a construção da categoria colonial do selvagem, que, como a sexualidade, foi importada pelos colonizadores europeus.
33,9 x 50,8 cm cada parte de 40
Jato de tinta sobre papel
[Taxonomia do selvagem] apresenta quarenta fotografias de murais decadentes que retratam animais “selvagens”. As fotos foram feitas em Bangalore, na Índia. Dentro do contexto maior do projeto Nefandus, essas fotografias procuram ilustrar a construção da categoria colonial do selvagem, que, como a sexualidade, foi importada pelos colonizadores europeus.
64 x 68 x 30 cm
Réplica em miniatura de barco em vitrine
Uma réplica em miniatura da Santa Maria de Cristóvão Colombo. O único de seus três navios que não voltou para a Europa depois da Conquista porque naufragou perto da Ilha da Hispaniola.
2,5 cm x 3,8 cm
Desenho impresso em tipografia
Desenho baseado na fotografia Lou, N.Y.C no X Portfolio de Robert Mapplethorpe (1978)
2 x 1 cm cada parte de 10
Escultura de prata banhada a ouro
[Rumo a uma historiografia homoerótica # 1] é composta por 10 figuras em prata banhadas a ouro. As figuras são cópias em miniatura de esculturas pré-hispânicas que foram encontradas por toda a América durante os anos da conquista e no período colonial. As peças são atribuído a uma variedade de culturas indígenas, como o Moche peruanos e a Quimbaya colombianos. Na maior parte das vezes, os museus antropológicos e arqueológicos não dedicaram tempo a entender sua importância ou significado. Além disso, frequentemente empregou-se às peças julgamentos morais cristãos que impediram que se pensasse sobre o papel do corpo, desejo e prazer nessas culturas. Essas miniaturas sugerem a necessidade de repensar o uso imponente de categorias epistemológicas européias sobre o conhecimento que as desafia.
Desvios para o amor é uma série de 7 impressões e projeções digitais que retratam encontros físicos entre indivíduos e grupos. Formas queer de afeto são representadas por mãos dadas, por punhos unidos e erguidos no ar, por várias mãos agarradas, por beijos e por corpos entrelaçados.
Essas imagens foram concebidas como conjunto para o “Gender Talents: A Special Address”, um simpósio convocado e idealizado por Carlos Motta, realizado no The Tanks, da Tate Modern (Londres), em 2 de fevereiro de 2013. As imagens foram projetadas em todo o Tank, criando em conjunto, um ambiente para as sessões que questionaram o que está em jogo ao abandonar ou colapsar o gênero binário em favor de uma compreensão mais generosa do gênero e da sexualidade.
50,8 x 76,2 cm cada parte de 7
Impressão pigmentada sobre papel
Desvios para o amor é uma série de 7 impressões e projeções digitais que retratam encontros físicos entre indivíduos e grupos. Formas queer de afeto são representadas por mãos dadas, por punhos unidos e erguidos no ar, por várias mãos agarradas, por beijos e por corpos entrelaçados.
Essas imagens foram concebidas como conjunto para o “Gender Talents: A Special Address”, um simpósio convocado e idealizado por Carlos Motta, realizado no The Tanks, da Tate Modern (Londres), em 2 de fevereiro de 2013. As imagens foram projetadas em todo o Tank, criando em conjunto, um ambiente para as sessões que questionaram o que está em jogo ao abandonar ou colapsar o gênero binário em favor de uma compreensão mais generosa do gênero e da sexualidade.
50,8 x 76,2 cm cada parte de 7
Impressão pigmentada sobre papel
Desvios para o amor é uma série de 7 impressões e projeções digitais que retratam encontros físicos entre indivíduos e grupos. Formas queer de afeto são representadas por mãos dadas, por punhos unidos e erguidos no ar, por várias mãos agarradas, por beijos e por corpos entrelaçados.
Essas imagens foram concebidas como conjunto para o “Gender Talents: A Special Address”, um simpósio convocado e idealizado por Carlos Motta, realizado no The Tanks, da Tate Modern (Londres), em 2 de fevereiro de 2013. As imagens foram projetadas em todo o Tank, criando em conjunto, um ambiente para as sessões que questionaram o que está em jogo ao abandonar ou colapsar o gênero binário em favor de uma compreensão mais generosa do gênero e da sexualidade.
50,8 x 76,2 cm cada parte de 7
Impressão pigmentada sobre papel
Desvios para o amor é uma série de 7 impressões e projeções digitais que retratam encontros físicos entre indivíduos e grupos. Formas queer de afeto são representadas por mãos dadas, por punhos unidos e erguidos no ar, por várias mãos agarradas, por beijos e por corpos entrelaçados.
Essas imagens foram concebidas como conjunto para o “Gender Talents: A Special Address”, um simpósio convocado e idealizado por Carlos Motta, realizado no The Tanks, da Tate Modern (Londres), em 2 de fevereiro de 2013. As imagens foram projetadas em todo o Tank, criando em conjunto, um ambiente para as sessões que questionaram o que está em jogo ao abandonar ou colapsar o gênero binário em favor de uma compreensão mais generosa do gênero e da sexualidade.
Dimensões variáveis
5 vídeos, plataformas de madeira e carpete
Foto New Museum[Nós que sentimos de modo diferente] é um banco de dados documental que aborda questões críticas da cultura queer contemporânea.
Entrevistas com cinquenta académicos, ativistas, artistas, radicais, pesquisadores e outros ligados a cultura queer da Colômbia, Noruega, Coréia do Sul e Estados Unidos, sobre as histórias e o desenvolvimento da política LGBTIQQ nesses países.
Temas descrevem cinco tópicos temáticos extraídos das entrevistas na forma de narrativa. Essa seção também foi produzida como um livro.
Jornal publica esporádicamente análises detalhadas e críticas da política LGBTIQQ a partir da perspectiva queer. A primeira questão é “Queerly Yours: “Pensamentos queer: Pensamentos e reflexões sobre a igualdade matrimonial.”
Ephemera apresenta documentação de exposições temporárias e eventos realizados em diferentes cidades – plataformas sociais para discutir políticas queer localmente.
Dimensões variáveis
Instalação de plantas tropicais ao ar livre, aparatos de madeira e metal
“… Para re-significar a Avenida das Américas, Carlos Motta, com David Sanin Paz (horticultura), criou um jardim com bananeiras, maracujás e outras plantas tropicais da América do Norte e do Sul organizado para soletrar a palavra: AMERICA’S (da América).Este uso intencional da forma possessiva, reposiciona a exposição e a pluralidade da Avenida, numa conjução de apropriação singular. Como uma escultura viva, este projeto requer cuidados, tais como rega e poda. No sentido metafórico, essa manutenção real alude à nossa própria necessidade de presrvar nossa própria ‘América(s)’.
Deve-se notar também que as plantas e o solo serão polinizados de modo cruzado e eivados por abelhas e sementes transportadas de outros lugares pelo vento, criando um corpo selvagem, sempre crescente e em desenvolvimento, dependendo de quais espécies forem aceitas. A lista de plantas panamericanas originais são: Solanum Quitoense (Peru e Equador), Verbena Bonariensis (Argentina), Dichondra Silver Falls (Sudeste dos Estados Unidos da América), Passiflora Kewensis (Brasil), Passiflora Vitifolia (América Central), Passiflora Sunburst (Venezuela), Ipomoea Kniolas Black (Trópicos americanos), Senecio Confusus (México), Agastache Apricot Sunrise (América do Norte), Juncus Effusus ‘Unicorn’ (Leste dos Estados Unidos), Nicotiana Langsdorfii (Brasil) … “.
rubrica escrita pelo curador Adam Kleinman para o site do LMCC
Dimensões variáveis
Instalação de plantas tropicais ao ar livre, aparatos de madeira e meta
“… Para re-significar a Avenida das Américas, Carlos Motta, com David Sanin Paz (horticultura), criou um jardim com bananeiras, maracujás e outras plantas tropicais da América do Norte e do Sul organizado para soletrar a palavra: AMERICA’S (da América).Este uso intencional da forma possessiva, reposiciona a exposição e a pluralidade da Avenida, numa conjução de apropriação singular. Como uma escultura viva, este projeto requer cuidados, tais como rega e poda. No sentido metafórico, essa manutenção real alude à nossa própria necessidade de presrvar nossa própria ‘América(s)’.
Deve-se notar também que as plantas e o solo serão polinizados de modo cruzado e eivados por abelhas e sementes transportadas de outros lugares pelo vento, criando um corpo selvagem, sempre crescente e em desenvolvimento, dependendo de quais espécies forem aceitas. A lista de plantas panamericanas originais são: Solanum Quitoense (Peru e Equador), Verbena Bonariensis (Argentina), Dichondra Silver Falls (Sudeste dos Estados Unidos da América), Passiflora Kewensis (Brasil), Passiflora Vitifolia (América Central), Passiflora Sunburst (Venezuela), Ipomoea Kniolas Black (Trópicos americanos), Senecio Confusus (México), Agastache Apricot Sunrise (América do Norte), Juncus Effusus ‘Unicorn’ (Leste dos Estados Unidos), Nicotiana Langsdorfii (Brasil) … “.
rubrica escrita pelo curador Adam Kleinman para o site do LMCC
Dimensões variáveis
Construção de madeira, papel preto, luzes fluorescentes
[Cortes de graffiti: a quem pertence as ruas?] é uma instalação de texto e luz composta