A galeria Vermelho apresenta, de 14 de agosto a 06 de setembro de 2007, a exposição Quando ramos são subtraídos de André Komatsu.
Em Quando ramos são subtraídos, André Komatsu propõe, a partir de “Marco 1”, instalação em formato de farol no espaço central do andar térreo da galeria, uma revisão arqueológica dos conceitos que, desde os anos 60, permeiam os processos de criação artística e seus produtos. Instalação apresentada originalmente em 2006, no Projeto Bolsa Pampulha do Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), “Marco 1” cria uma válvula pulsante no espaço expositivo e alude à idéia de contenção e de expansão que norteia a exposição como um todo. Como um farol que orienta embarcações, a luz emitida pela instalação, uma lâmpada de alta pressão de mercúrio giratória estabelece um ritmo que vaza para espaços não determinados previamente pelo artista, e sugere uma das camadas de interpretação em Quando ramos são subtraídos. Projetando luz e criando sombras, ela aponta para a história e revela a materialidade dos objetos que ocupam o cubo branco, como os restos de paredes demolidas, tijolos e blocos de cimento que compõem a série “Informe Publicitário” (2006). Sobre esses dejetos, o artista escreve palavras como “finalizado”, “novo” ou “fino” (ver imagens no PDF em anexo). Na obra, Komatsu utiliza a idéia do ready-made mas devolve ao objeto sua materialidade e história original. O significado das palavras em português aponta para atual fetichização do objeto artístico.
A galeria Vermelho apresenta, de 14 de agosto a 06 de setembro de 2007, a exposição Quando ramos são subtraídos de André Komatsu.
Em Quando ramos são subtraídos, André Komatsu propõe, a partir de “Marco 1”, instalação em formato de farol no espaço central do andar térreo da galeria, uma revisão arqueológica dos conceitos que, desde os anos 60, permeiam os processos de criação artística e seus produtos. Instalação apresentada originalmente em 2006, no Projeto Bolsa Pampulha do Museu de Arte da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), “Marco 1” cria uma válvula pulsante no espaço expositivo e alude à idéia de contenção e de expansão que norteia a exposição como um todo. Como um farol que orienta embarcações, a luz emitida pela instalação, uma lâmpada de alta pressão de mercúrio giratória estabelece um ritmo que vaza para espaços não determinados previamente pelo artista, e sugere uma das camadas de interpretação em Quando ramos são subtraídos. Projetando luz e criando sombras, ela aponta para a história e revela a materialidade dos objetos que ocupam o cubo branco, como os restos de paredes demolidas, tijolos e blocos de cimento que compõem a série “Informe Publicitário” (2006). Sobre esses dejetos, o artista escreve palavras como “finalizado”, “novo” ou “fino” (ver imagens no PDF em anexo). Na obra, Komatsu utiliza a idéia do ready-made mas devolve ao objeto sua materialidade e história original. O significado das palavras em português aponta para atual fetichização do objeto artístico.