Simular processos ligados à vida usando sistemas, padrões, medidas, estruturas e variações, é a estratégia de Motta e Lima na exposição ANTI-HORÁRIO. A individual é composta por um conjunto de obras que sugere situações de conflito, restrição e de confinamento. É o caso de ZERO HIDROGRÁFICO, instalação cinética criada para a exposição Água na Oca [Oca, Pq. do Ibirapuera, São Paulo], em 2010. Como em obras anteriores da dupla, em ZERO HIDROGRÁFICO, a ferramenta do loop aparece como instrumento eficaz no estabelecimento de um tempo mediático específico. A partir de uma grade exata, composta por lâmpadas e mecanismos motorizados, ZERO HIDROGRÁFICO simula o deslocamento das ondas sobre a superfície do mar. A instabilidade desse sistema detona movimentos imprevisíveis e aleatórios constritos, entretanto, aos limites do cubo branco da galeria.
ANTI-HORÁRIO [2011], obra que dá título à exposição, remete ao movimento cíclico da existência humana. No vídeo, pessoas se deslocam sobre uma superfície similar à de um relógio de parede. O vídeo nasceu da intenção de Motta e Lima de sinalizar a passagem do tempo de forma precisa. Após finalizado, o que se vê é o embate do homem contra o tempo.
Em CAPTCHA [2012], frases extraídas de um diálogo do filme “2001: Uma Odisseia no Espaço”, de Stanley Kubrick, foram distorcidas digitalmente para o padrão capctha: um acrônimo da expressão “Completely Automated Public Turing test to tell Computers and Humans Apart”. s textos foram produzidos por máquinas de bordado industrial programadas por um computador. No filme, os astronautas Dave Bownam e Frank Poole se veem à mercê do computador, que se mostra cada vez mais humano e passa a controlar a nave.
DNA [2012] apresenta imagens de lutadores de UFC [Ultimate Fight Championship] tratadas como as impressões do código genético – DNA, e remete aos fluxos de sangue no corpo humano. Já XABORI [2011], série de painéis lenticulares, revela imagens do instante de transformação do corpo nos rituais de xamanismo Ianomâmi.
Finalmente, em CALAR [2011] um casal é captado com uma câmera de termografia infravermelha – mapeamento sem contato e análise dos padrões térmicos da superfície de um objeto. Na obra, uma câmera de termovisão transforma uma radiação infravermelha invisível ao olho humano em uma imagem densa e perceptível a olho nu. CALAR revela a energia em forma de calor emitida pelos corpos que se transforma através do toque.
Simular processos ligados à vida usando sistemas, padrões, medidas, estruturas e variações, é a estratégia de Motta e Lima na exposição ANTI-HORÁRIO. A individual é composta por um conjunto de obras que sugere situações de conflito, restrição e de confinamento. É o caso de ZERO HIDROGRÁFICO, instalação cinética criada para a exposição Água na Oca [Oca, Pq. do Ibirapuera, São Paulo], em 2010. Como em obras anteriores da dupla, em ZERO HIDROGRÁFICO, a ferramenta do loop aparece como instrumento eficaz no estabelecimento de um tempo mediático específico. A partir de uma grade exata, composta por lâmpadas e mecanismos motorizados, ZERO HIDROGRÁFICO simula o deslocamento das ondas sobre a superfície do mar. A instabilidade desse sistema detona movimentos imprevisíveis e aleatórios constritos, entretanto, aos limites do cubo branco da galeria.
ANTI-HORÁRIO [2011], obra que dá título à exposição, remete ao movimento cíclico da existência humana. No vídeo, pessoas se deslocam sobre uma superfície similar à de um relógio de parede. O vídeo nasceu da intenção de Motta e Lima de sinalizar a passagem do tempo de forma precisa. Após finalizado, o que se vê é o embate do homem contra o tempo.
Em CAPTCHA [2012], frases extraídas de um diálogo do filme “2001: Uma Odisseia no Espaço”, de Stanley Kubrick, foram distorcidas digitalmente para o padrão capctha: um acrônimo da expressão “Completely Automated Public Turing test to tell Computers and Humans Apart”. s textos foram produzidos por máquinas de bordado industrial programadas por um computador. No filme, os astronautas Dave Bownam e Frank Poole se veem à mercê do computador, que se mostra cada vez mais humano e passa a controlar a nave.
DNA [2012] apresenta imagens de lutadores de UFC [Ultimate Fight Championship] tratadas como as impressões do código genético – DNA, e remete aos fluxos de sangue no corpo humano. Já XABORI [2011], série de painéis lenticulares, revela imagens do instante de transformação do corpo nos rituais de xamanismo Ianomâmi.
Finalmente, em CALAR [2011] um casal é captado com uma câmera de termografia infravermelha – mapeamento sem contato e análise dos padrões térmicos da superfície de um objeto. Na obra, uma câmera de termovisão transforma uma radiação infravermelha invisível ao olho humano em uma imagem densa e perceptível a olho nu. CALAR revela a energia em forma de calor emitida pelos corpos que se transforma através do toque.