Toda a fachada da galeria foi coberta com fita isolante normalmente utilizada proteger sistemas elétricos.
Texto de Maurício Ianês:
“Apófase: substantivo feminino. Retórica (oratória): refutação feita àquilo que acaba de ser dito; denegação.
Etimologia (segundo o Dicionário Houaiss):
Gr. apóphasis,eós ‘negação, rejeição de uma crença, doutrina ou teoria’, der. de apóphémi ‘dizer não, negar’, pelo lat.imp. apophàsis ‘negação’; f.hist. 1871 apóphase”
O termo apófase foi muito usado no contexto da teologia negativa (movimento teológico cristão que teve seu início na idade média), onde a idéia de Deus era aproximada por meio da negação, ou seja, definindo-se o que Ele não é, além de assumir uma distância intransponível entre Deus e o Homem, negando qualquer possibilidade de relação ou comunicação direta entre os dois. A teologia negativa também teve sua vertente oriental, como em algumas escolas budistas. ‘Apófase 2’ é um trabalho para sítio específico – a Galeria Vermelho – e foi concebido após o trabalho ‘Apófase 1’, uma performance, na tentativa de ampliar o conceito do trabalho anterior, passando de uma relação mais íntima para uma mais abrangente. Se em ‘Apófase 1’ a relação artista-espectador era questionada através da sua negação, aqui procurei trabalhar a relação que o espectador tem com a arquitetura e, neste caso, a arquitetura de uma galeria, levando-se em conta o contexto sócio-cultural e arquitetônico do exterior de um espaço expositivo dedicado às artes plásticas”.
Toda a fachada da galeria foi coberta com fita isolante normalmente utilizada proteger sistemas elétricos.
Texto de Maurício Ianês:
“Apófase: substantivo feminino. Retórica (oratória): refutação feita àquilo que acaba de ser dito; denegação.
Etimologia (segundo o Dicionário Houaiss):
Gr. apóphasis,eós ‘negação, rejeição de uma crença, doutrina ou teoria’, der. de apóphémi ‘dizer não, negar’, pelo lat.imp. apophàsis ‘negação’; f.hist. 1871 apóphase”
O termo apófase foi muito usado no contexto da teologia negativa (movimento teológico cristão que teve seu início na idade média), onde a idéia de Deus era aproximada por meio da negação, ou seja, definindo-se o que Ele não é, além de assumir uma distância intransponível entre Deus e o Homem, negando qualquer possibilidade de relação ou comunicação direta entre os dois. A teologia negativa também teve sua vertente oriental, como em algumas escolas budistas. ‘Apófase 2’ é um trabalho para sítio específico – a Galeria Vermelho – e foi concebido após o trabalho ‘Apófase 1’, uma performance, na tentativa de ampliar o conceito do trabalho anterior, passando de uma relação mais íntima para uma mais abrangente. Se em ‘Apófase 1’ a relação artista-espectador era questionada através da sua negação, aqui procurei trabalhar a relação que o espectador tem com a arquitetura e, neste caso, a arquitetura de uma galeria, levando-se em conta o contexto sócio-cultural e arquitetônico do exterior de um espaço expositivo dedicado às artes plásticas”.




