Posta em abismo é formada pela instalação “The sea you see will never be the sea I’ve seen” que, como muitos trabalhos de Zaccagnini, parte de um desvio ou subversão de uma prática ou conhecimento estabelecido. Neste caso, a tradição artesanal de colocar embarcações dentro de garrafas, que remonta ao séc. XVIII.
Posta em abismo é formada pela instalação “The sea you see will never be the sea I’ve seen” que, como muitos trabalhos de Zaccagnini, parte de um desvio ou subversão de uma prática ou conhecimento estabelecido. Neste caso, a tradição artesanal de colocar embarcações dentro de garrafas, que remonta ao séc. XVIII.











Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Galeria Vermelho
12 X 225 CM
Lightjet sobre papel Kodak Endura fosco, com laminação fosca Foto Galeria VermelhoFoto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Variáveis – 194 peças
Garrafas de vidro, gravetos, linha de algodão e rolhas Foto Edouard Fraipont [:pt]As garrafas impossíveis, ou garrafas de paciência começaram a ser feitas por marinheiros, sujeitos a grandes viagens, que elaboravam suas garrafas como exercícios de passatempo. As embarcações engarrafadas são sempre naus triunfais, caravelas de conquistadores e exploradores ou navios de mercadores e piratas: os barcos de quem contou a história das chamadas Grandes Navegações. Zaccagnini buscou representar outras embarcações, as jangadas de troncos, como aquelas que usam alguns indígenas ou as que podem ser construídas por um náufrago. Como as jangadas de troncos, estas jangadas engarrafadas foram feitas a mão, uma a uma, a partir de gravetos encontrados. As 194 garrafas, agora habitadas por jangadas, vêm de uma coleção de garrafas vazias iniciada pela artista em 1998 e alimentada por 15 anos. Não há garrafas repetidas, elas variam no tom e intensidade da cor, na espessura e transparência do vidro, na abertura do gargalo, no comprimento do pescoço, na forma do bojo. Não há jangada que seja igual à outra, cada graveto é único, aparado, emparelhado, agrupado e amarrado manualmente. Para Zaccagnini, cada jangada dentro de cada garrafa é a notícia de um naufrágio possível ou de um possível resgate.[:en]The so-called impossible bottles or puzzle bottles began to be made by sailors subject to long voyages, who made them as a pastime activity. Ships inside bottles are always triumphal vessels, caravels of conquistadors and explorers, or merchant or pirate ships, which emulate the ships of those who told the story of voyages of the so-called Age of Discovery. Zaccagnini sought to represent another type of watercraft – rafts, like those used by some indigenous peoples, or those that might be constructed by a shipwrecked castaway. Zaccagnini’s rafts in bottles were also made by hand, one by one, based on found twigs. The 194 bottles, now inhabited by rafts, come from a collection of empty bottles begun by the artist in 1998 and nurtured for 15 years. No two bottles are the same; they vary in tone and color intensity, in thickness and transparency of the glass, as well as the sort of mouth, the length of the neck, and the shape of the belly. Likewise, each and every raft is unique, custom made, by hand, from the paring down, matching up and tying together of many different twigs. For Zaccagnini, each raft inside each bottle is the news of a possible shipwreck or a possible rescue.[:]Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont