A Vermelho apresenta Estrela Escura, a sexta exposição individual de André Komatsu (São Paulo, 1978) na galeria.
Além da individual na Vermelho, Komatsu inaugura em setembro a individual Ordem Casual, com cura- doria de Ginevra Bria e Atto Bel- loli no FuturDome, em Milão. Com cerca de 40 trabalhos de diferentes períodos, essa será a maior ex- posição panorâmica da obra de An- dré Komatsu até hoje. Também em Milão, a obra de Komatsu pode ser vista na coletiva Brasile. Il coltello nella Carne, com curadoria de Ja- copo Crivelli Visconti, no Padiglione di Arte Contemporanea (PAC).
André Komatsu representou o Brasil na 56a Bienal de Arte de Veneza (2015) e participou de importantes mostra nacionais e internacionais como as 7a e 8a Bienais do Mercosul (2009 e 2011), a X Bienal de Monter- rey (2013), Avenida Paulista, (Museu de Arte de São Paulo, MASP, 2017) e Frestas Trienal de Artes (2017).
Seu trabalho está presente em importantes coleções como TATE Modern (Londres), Fundação Ser- ralves (Porto), Museum of Modern Art, MoMA (Nova York) e Bronx Mu- seum (Nova York).
Estrela Escura destaca personagens e qualidades que costumam ficar
à sombra de nosso cotidiano. Com novos desenhos, esculturas, pinturas, assemblages e instalações, Komatsu fala de um Brasil, e de um mundo, construído pelo trabalhador e de uma cultura de tendências e doutri- nas. Komatsu fala também da ma- neira com que nos recolhemos nos dispositivos que nos propiciam segu- rança – desde nossas casas cercadas e muradas, até o tipo de literatura jornalística que escolhemos seguir. O artista também comenta os desvios éticos que acompanham tendências históricas, políticas e artísticas for- madoras da América Latina.
A Vermelho apresenta Estrela Escura, a sexta exposição individual de André Komatsu (São Paulo, 1978) na galeria.
Além da individual na Vermelho, Komatsu inaugura em setembro a individual Ordem Casual, com cura- doria de Ginevra Bria e Atto Bel- loli no FuturDome, em Milão. Com cerca de 40 trabalhos de diferentes períodos, essa será a maior ex- posição panorâmica da obra de An- dré Komatsu até hoje. Também em Milão, a obra de Komatsu pode ser vista na coletiva Brasile. Il coltello nella Carne, com curadoria de Ja- copo Crivelli Visconti, no Padiglione di Arte Contemporanea (PAC).
André Komatsu representou o Brasil na 56a Bienal de Arte de Veneza (2015) e participou de importantes mostra nacionais e internacionais como as 7a e 8a Bienais do Mercosul (2009 e 2011), a X Bienal de Monter- rey (2013), Avenida Paulista, (Museu de Arte de São Paulo, MASP, 2017) e Frestas Trienal de Artes (2017).
Seu trabalho está presente em importantes coleções como TATE Modern (Londres), Fundação Ser- ralves (Porto), Museum of Modern Art, MoMA (Nova York) e Bronx Mu- seum (Nova York).
Estrela Escura destaca personagens e qualidades que costumam ficar
à sombra de nosso cotidiano. Com novos desenhos, esculturas, pinturas, assemblages e instalações, Komatsu fala de um Brasil, e de um mundo, construído pelo trabalhador e de uma cultura de tendências e doutri- nas. Komatsu fala também da ma- neira com que nos recolhemos nos dispositivos que nos propiciam segu- rança – desde nossas casas cercadas e muradas, até o tipo de literatura jornalística que escolhemos seguir. O artista também comenta os desvios éticos que acompanham tendências históricas, políticas e artísticas for- madoras da América Latina.
Dimensões variáveis
Grade de aço, espelho, ferro, vidro aramado, vidro canelado, placa cimentícia, plástico Foto Edouard Fraipont46,5 x 36,5 cm
Recorte de revista e caneta nanquim sobre papel Canson 180 gr Foto Edouard Fraipont48,5x36cm
Recorte de revista e caneta nanquim sobre papel Canson 180 gr Foto Edouard FraipontDimensões variáveis
Corte sobre parede, vergalhões e pregos de ferro Foto Edouard Fraipont402x179x34cm
Cantoneira de ferro, verniz, alambrado de aço galvanizado, lona plástica, tinta acrílica, lâmpadas, soquetes e fio eletrico Foto Edouard Fraipont [:pt]Em Fantasma, Komatsu da continuidade a pesquisa que resultou em sua instalação no Pavilhão Brasileiro da Bienal de Veneza de 2015. O artista trabalha com o conforto sentido pelo indi- viduo moderno em situações de auto aprisionamen- to doméstico, como na segurança sentida quando nos fazemos reféns em nossas moradas, cercadas de segurança e de artifícios elaborados para preservar nossas privacidades. Aqui, o que vemos é a celebra- ção desses procedimentos, transformados em objeto de contemplação.[:en]In Fantasma [Ghost] Komatsu continue the research that resulted in his installation at the Brazilian Pavilion of the Venice Biennale in 2015. The artist works on the comfort felt by the modern individual in self-domestic imprisonment situations, or on how we feel safe when we make ourselves hos- tages in our dwellings, surrounded of safety devices designed to preserve our privacies. Here, what we see is the celebration of these procedures, transformed into an object of contemplation.[:]2x29x32,5cm
Manipulação digital sobre papel jornal e barbante de algodão Foto Edouard Fraipont [:pt]Em Ruínas Latino-americanas, Komatsu altera digitalmente uma edição da Folha de S.Paulo, maior periódico da América Latina. O artista colecionou reportagens que tratam da privatização de diferentes recursos da economia nacional, montando uma falsa edição do jornal que é toda baseada em notícias sobre esse tema[:en]In Latin American Ruins, Komatsu digitally alters an edition of Folha de S.Paulo, the largest circulating newspaper in Latin America. The artist collected reports that dealt with the privatization of different areas of the national economy in order to construct a false edition of the newspaper only with news on these topics.[:]46x33,5x3,5cm
Chumbo, jornal e pregos Foto Edouard Fraipont [:pt]Jornais cujas denominações são de alguma forma absolutas como Le Monde (o mundo) e El País (o país), são cobertos por uma manta de chumbo que permite entrever apenas seus títulos, bloqueando qualquer notícia. O chumbo, em virtude das aplicações progressivamente mais intensas da energia atômica, tornou-se cada vez mais importante como blindagem contra a radiação, graças à sua excelente resistência à corrosão. O material é, contudo, extremamente tóxico para o corpo humano. A capa de chumbo de Komatsu, assim, ao mesmo nos protege do poder da mídia e nos contamina pela mesma.[:en]Newspapers whose denominations are somehow absolutes, such as Le Monde (The World) and El País (The Country), are covered by a blanket of lead that allows for only a glimpse of their titles, blocking any proper reading. Lead, by virtue of progressive applications of atomic energy, has become increasingly important as shielding against radiation thanks to its excellent corrosion resistance. The material is, however, extremely toxic to the human body. Komatsu’s lead blanket thus both protects us from the power of the media and contaminates us at the same time.[:]52x33x3,5cm
Chumbo, jornal e pregos Foto Edouard Fraipont [:pt]Jornais cujas denominações são de alguma forma absolutas como Le Monde (o mundo) e El País (o país), são cobertos por uma manta de chumbo que permite entrever apenas seus títulos, bloqueando qualquer notícia. O chumbo, em virtude das aplicações progressivamente mais intensas da energia atômica, tornou-se cada vez mais importante como blindagem contra a radiação, graças à sua excelente resistência à corrosão. O material é, contudo, extremamente tóxico para o corpo humano. A capa de chumbo de Komatsu, assim, ao mesmo nos protege do poder da mídia e nos contamina pela mesma.[:en]Newspapers whose denominations are somehow absolutes, such as Le Monde (The World) and El País (The Country), are covered by a blanket of lead that allows for only a glimpse of their titles, blocking any proper reading. Lead, by virtue of progressive applications of atomic energy, has become increasingly important as shielding against radiation thanks to its excellent corrosion resistance. The material is, however, extremely toxic to the human body. Komatsu’s lead blanket thus both protects us from the power of the media and contaminates us at the same time.[:]150x149,5x28cm
Ferro, verniz, grade de aço galvanizado, lona de plástico, cola, fio elétrico e lâmpada de led Foto Edouard Fraipont359x309x253cm
Madeira, cimento, tinta, aço, alumínio, grafite, sacos de cimento, imã, isopor e barbante Foto Edouard Fraipont [:pt]A representação de processos construtivos e de edificações no trabalho de André Komatsu costuma lidar com ruínas e com a ideia de desconstrução. Um dos procedimentos usuais do artista é atribuir nova função ao que era dejeto, seja para empregá-lo na produção de tridimensionais e instalações, seja para tomá-lo como suporte de desenhos de arquitetura. Em geral, as peças incorporam, invertem e devolvem na forma de problema as características de seus suportes e referentes.[:en]The representation of constructive processes and constructions in the work of André Komatsu ́s usually contains ruins and the idea of deconstruction. One of the artist’s usual procedures is to attribute a new function for what was waste, either to use it in three-dimensional pieces and installations, either to take it as medium. Generally, the pieces incorporate, invert and return as a problem the characteristics of its supports and referential.[:]33x25,5cm
Livro de artista Foto Edouard Fraipont [:pt]No livro Palavras Sujas, 2018, André Komatsu trabalha com páginas da revista Manchete da década de 1970. O artista cobre seus conteúdos com marcadores e apagamentos que formam composições que remetem às vanguardas artísticas brasileiras e deixam entrever pequenos fragmentos de notícias sobre o governo ditatorial militar.[:]