A Vermelho apresenta Cores, a oitava individual de Fabio Morais na galeria. A exposição oferece uma imersão em objetos textuais propondo modos de leitura multidirecionais, tridimensionais e performativos. A exposição fica em cartaz entre 12 de fevereiro e 19 de março.
Segundo Fabio Morais, “Cores é uma exposição escrita na tridimensionalidade das obras e da arquitetura, configurando-se como uma ambiência verbal que releva sentidos através da errância de quem lê, e não da intenção controladora de quem escreve”.
Os trabalhos de Fabio Morais instauram uma ambientação verbal que insinua sentidos conforme perambula-se pela expografia. Em Cores, o visitante se depara com letras, sílabas, palavras, frases, estórias e Histórias.
Os espaços expositivo e editorial convergem-se na obra de Fabio Morais. Sua prática transita entre trabalhos cuja criação e exibição seguem lógicas expositivas e obras gráficas de formatação e circulação editoriais. Na sala 3 da galeria, Morais mostra uma seleção – com mais de 30 – de publicações e livros criados por ele desde 2003.
Morais publicou obras gráficas pelas editoras par(ent)esis, Tijuana, Dulcineia Catadora, Cosac Naify e Ikrek e em periódicos e publicações como revistas seLecT, Bravo, Recibo, Caderno videobrasil, Folha de São Paulo, Le Monde Diplomatique. Entre 2012- 13, foi um dos organizadores da feira de arte impressa Turnê e em 2019 foi um dos curadores da Feira Tijuana SP, na Casa do Povo.
A Vermelho apresenta Cores, a oitava individual de Fabio Morais na galeria. A exposição oferece uma imersão em objetos textuais propondo modos de leitura multidirecionais, tridimensionais e performativos. A exposição fica em cartaz entre 12 de fevereiro e 19 de março.
Segundo Fabio Morais, “Cores é uma exposição escrita na tridimensionalidade das obras e da arquitetura, configurando-se como uma ambiência verbal que releva sentidos através da errância de quem lê, e não da intenção controladora de quem escreve”.
Os trabalhos de Fabio Morais instauram uma ambientação verbal que insinua sentidos conforme perambula-se pela expografia. Em Cores, o visitante se depara com letras, sílabas, palavras, frases, estórias e Histórias.
Os espaços expositivo e editorial convergem-se na obra de Fabio Morais. Sua prática transita entre trabalhos cuja criação e exibição seguem lógicas expositivas e obras gráficas de formatação e circulação editoriais. Na sala 3 da galeria, Morais mostra uma seleção – com mais de 30 – de publicações e livros criados por ele desde 2003.
Morais publicou obras gráficas pelas editoras par(ent)esis, Tijuana, Dulcineia Catadora, Cosac Naify e Ikrek e em periódicos e publicações como revistas seLecT, Bravo, Recibo, Caderno videobrasil, Folha de São Paulo, Le Monde Diplomatique. Entre 2012- 13, foi um dos organizadores da feira de arte impressa Turnê e em 2019 foi um dos curadores da Feira Tijuana SP, na Casa do Povo.
De repente. Na série, a pauta que sustenta a escrita, estruturando-a na grade tipográfica, não é um suporte seguro. A linha de sustentação do texto se rompe, fazendo a frase despencar e se decompor em letras em queda. Sem a segurança da pauta, o mundo escrito desabaria? Na política das mediações verbais, além da atual disputa de significados e narrativas, a quebra da palavra – que é a metáfora dos textos de De repente – alude à fragilidade dos pactos feitos via texto: a Constituição, a lei, os contratos. É o caso do frágil pacto republicano brasileiro, sempre redefinido por e conforme quem detém os reais poderes da República.
145 x 21 cm
Serigrafia em placa de acrílico de 10mm
Foto Filipe BerndtDe repente. Na série, a pauta que sustenta a escrita, estruturando-a na grade tipográfica, não é um suporte seguro. A linha de sustentação do texto se rompe, fazendo a frase despencar e se decompor em letras em queda. Sem a segurança da pauta, o mundo escrito desabaria? Na política das mediações verbais, além da atual disputa de significados e narrativas, a quebra da palavra – que é a metáfora dos textos de De repente – alude à fragilidade dos pactos feitos via texto: a Constituição, a lei, os contratos. É o caso do frágil pacto republicano brasileiro, sempre redefinido por e conforme quem detém os reais poderes da República.
loop - 15´
vídeo HD. cor, sem som Foto Stills do vídeo [:pt]O vídeo Pós Tanta Coisa (2020) apresenta, como créditos finais de um Brasil que termina, termos escritos a partir dos caracteres tipográficos de Tropicalia ou Panis et Circencis, título do álbum coletivo de 1968.[:en]The video Pós Tanta Coisa (2020) presents, as the closing credits of a Brazil that ends, terms written from the typographic characters of Tropicalia ou Panis et Circencis, title of the collective album of 1968.[:]85 x 213 cm
Acrílico preto 3 mm cortado a laser Foto Galeria Vermelho [:pt]Loop no 10, é composto por “It petrifies the will. / These are the isolate, slow faults / That kill, that kill, that kill.”, do poema Elm, de Sylvia Plath; e por “Um bom menino perdeu-se um dia, entre a cozinha e o corredor”, da música Deus vos salve a casa santa, de Torquato Neto.[:en]Loop no 10, is composed of “It petrifies the will. / These are the isolate, slow faults / That kill, that kill, that kill.”, from the poem Elm, by Sylvia Plath; and for “A good boy got lost one day, between the kitchen and the hallway”, from the song Deus svos alve a casa santa, by Torquato Neto.[:]145 x 21 cm
Serigrafia em placa de acrílico de 10mm Foto Galeria Vermelho [:pt]De repente. Na série, a pauta que sustenta a escrita, estruturando-a na grade tipográfica, não é um suporte seguro. A linha de sustentação do texto se rompe, fazendo a frase despencar e se decompor em letras em queda. Sem a segurança da pauta, o mundo escrito desabaria? Na política das mediações verbais, além da atual disputa de significados e narrativas, a quebra da palavra – que é a metáfora dos textos de De repente – alude à fragilidade dos pactos feitos via texto: a Constituição, a lei, os contratos. É o caso do frágil pacto republicano brasileiro, sempre redefinido por e conforme quem detém os reais poderes da República.[:en]De repente [Suddenly]. In the series, the guideline that supports the writing, structuring it in the typographic grid, is not a secure support. The supporting line of the text breaks, causing the sentence to plummet and decompose into falling letters. Without the security of structure, would the written world collapse? In the politics of verbal mediations, in addition to the current dispute over meanings and narratives, the breaking of the word – which is the metaphor of the texts of De repente – alludes to the fragility of pacts made via text: the Constitution, the law, the contracts. This is the case of the fragile Brazilian republican pact, always redefined by and according to who holds the real powers of the Republic. [:]100 x 70 cm
Pvc preto de 3mm cortado a laser Foto Galeria Vermelho [:pt]A série Cartazes para Salas de Cinemas (2021) é produzida em placas de PVC com letras recortadas. A série faz um paralelo entre sua forma de estêncil – o vazado das letras permite ler o texto através do branco da parede –, e a projeção cinematográfica, garantida pela quantidade de luz filtrada pela película e projetada sobre o branco da tela. Os textos de Cartazes para Salas de Cinemas atuam visualmente sem respeitar a grade esquadrinhada da diagramação tipográfica, de modo que a escrita se torna a imagem negada pela inexistência do filme, supostamente anunciado no cartaz.[:en]The series Posters for Movie Theaters (2021) is produced in PVC plates with cut out letters. The series draws a parallel between its stencil form – the hollow of the letters allows you to read the text through the white of the wall – and the cinematographic projection, guaranteed by the amount of light filtered by the film and projected onto the white of the screen. The texts of Cartazes para Salas de Cinemas act visually without respecting the scrutinized grid of typographic layout, so that writing becomes the image denied by the non-existence of the film, supposedly announced in the poster.[:]12 x 325 cm (12 x 50 cm cada chapa)
acrílico preto 3 mm cortado a laser Foto Filipe Berndt [:pt]Os títulos das obras O Perigoso (1992), de Leonilson, e corpobra (1970), de Antonio Manuel, compõem Loop #5.[:en]The titles of the works O Perigoso (1992), by Leonilson, and corpobra (1970), by Antonio Manuel, make up Loop #5.[:]12 x 415 cm
Acrílico preto 3 mm cortado a laser Foto Galeria Vermelho [:pt]Loop no 6 , é composto por “À l’ami qui ne m’a pas sauvé la vie”, título do livro de Hervé Guibert, publicado em 1990, e os títulos de sua versão em português, “Para o amigo que não me salvou a vida”; em espanhol, “Al amigo que no me salvó la vida”; e em inglês, “To the friend who did not save my life”.[:en]Loop no 6, is composed of “À l’ami qui ne m’a pas sauvé la vie”, title of the book by Hervé Guibert, published in 1990, and the titles of its Portuguese version, “Para o amigo que não me salvou a vida”; in Spanish, “Al Amigo que no me salvó la vida”; and in English, “To the friend who did not save my life”. [:]100 x 70 cm
Pvc preto de 3mm cortado a laser Foto Galeria Vermelho [:pt]A série Cartazes para Salas de Cinemas (2021) é produzida em placas de PVC com letras recortadas. A série faz um paralelo entre sua forma de estêncil – o vazado das letras permite ler o texto através do branco da parede –, e a projeção cinematográfica, garantida pela quantidade de luz filtrada pela película e projetada sobre o branco da tela. Os textos de Cartazes para Salas de Cinemas atuam visualmente sem respeitar a grade esquadrinhada da diagramação tipográfica, de modo que a escrita se torna a imagem negada pela inexistência do filme, supostamente anunciado no cartaz.[:en]The series Posters for Movie Theaters (2021) is produced in PVC plates with cut out letters. The series draws a parallel between its stencil form – the hollow of the letters allows you to read the text through the white of the wall – and the cinematographic projection, guaranteed by the amount of light filtered by the film and projected onto the white of the screen. The texts of Cartazes para Salas de Cinemas act visually without respecting the scrutinized grid of typographic layout, so that writing becomes the image denied by the non-existence of the film, supposedly announced in the poster.[:]116 x 100 cm
Acrílico preto 3 mm cortado a laser Foto Galeria Vermelho [:pt]Loop no 2, é composto por títulos de fotografias de Nan Goldin, da série que retrata a relação do casal Gilles e Gotscho: Gilles and Gotscho on the metro; Gilles and Gotscho in my hotel room; Gilles and Gotscho at home; Gilles and Gotscho embracing; Gotscho at the kitchen table; The hallway of Gilles’ hospital; Gilles in his hospital bed; Gotscho in the movie theater; Gilles’ arm; Gotscho kissing Gilles.[:en]Loop no 2, is composed of titles of photographs by Nan Goldin, from the series that portrays the relationship between the couple Gilles and Gotscho: Gilles and Gotscho on the metro; Gilles and Gotscho in my hotel room; Gilles and Gotscho at home; Gilles and Gotscho embracing; Gotscho at the kitchen table; The hallway of Gilles’ hospital; Gilles in his hospital bed; Gotscho in the movie theater; Gilles’ arm; Gotscho kissing Gilles.[:]40 x 140 cm
Impressão com tinta mineral pigmentada sobre papel Hahnemühle Photo Rag Ultra Smooth 305g Foto Galeria Vermelho [:pt]A escrita que há nas 13 caixas de Drogaria compõe, como na maioria das obras de Cores, mais uma atmosfera textual do que uma narrativa clara e linear – nesse caso, uma atmosfera onde subjetividades são assediadas por modelos de patologização.[:en]The writing in the 13 Drogaria boxes composes, as in most of the works in Cores, more of a textual atmosphere than a clear and linear narrative – in this case, an atmosphere where subjectivities are besieged by pathologization models.[:]85 x 90 cm
Acrílico preto 3 mm cortado a laser Foto Galeria Vermelho [:pt]Loop no 9, é composto pelo post de Chelsea Manning no Twitter, em 31 de dezembro de 2019, no qual fez um balanço de sua década: “breakdown of my decade (2010-2019): - 77.76% in jail/ - 11.05% in solitary confinement / - 51.23% fighting for gender affirming care / - 100.00% being true to myself no matter what / - 0.00% backing down”.[:en]Loop No 9, is made up of Chelsea Manning’s Twitter post on December 31, 2019, in which she took stock of her decade: “breakdown of my decade (2010-2019): - 77.76% in jail / - 11.05% in solitary confinement / - 51.23% fighting for gender affirming care / - 100.00% being true to myself no matter what / - 0.00% backing down”.[:]145 x 21 cm
Serigrafia em placa de acrílico de 10mm Foto Galeria Vermelho [:pt]De repente. Na série, a pauta que sustenta a escrita, estruturando-a na grade tipográfica, não é um suporte seguro. A linha de sustentação do texto se rompe, fazendo a frase despencar e se decompor em letras em queda. Sem a segurança da pauta, o mundo escrito desabaria? Na política das mediações verbais, além da atual disputa de significados e narrativas, a quebra da palavra – que é a metáfora dos textos de De repente – alude à fragilidade dos pactos feitos via texto: a Constituição, a lei, os contratos. É o caso do frágil pacto republicano brasileiro, sempre redefinido por e conforme quem detém os reais poderes da República.[:en]De repente [Suddenly]. In the series, the guideline that supports the writing, structuring it in the typographic grid, is not a secure support. The supporting line of the text breaks, causing the sentence to plummet and decompose into falling letters. Without the security of structure, would the written world collapse? In the politics of verbal mediations, in addition to the current dispute over meanings and narratives, the breaking of the word – which is the metaphor of the texts of De repente – alludes to the fragility of pacts made via text: the Constitution, the law, the contracts. This is the case of the fragile Brazilian republican pact, always redefined by and according to who holds the real powers of the Republic. [:]