Em sua 16ª participação na ARCOmadrid a Vermelho apresenta um diálogo entre as obras de Carmela Gross e Ximena Garrido-Lecca.
A apresentação reúne peças históricas de Gross, incluindo X, peça que integrou sua participação na Bienal de São Paulo de 1989. Da produção recente de Garrido-Lecca, a Vermelho apresenta obras emblemáticas de sua pesquisa que tensiona conhecimento ancestral e estruturas coloniais.
A obra questiona o extrativismo em oposição à produção de peças artesanais tradicionais. A obra comenta sobre a crescente demanda por metais como o aço, valorizados pela indústria às custas da preservação ambiental e cultural.
48 x 34 x 34 cm
Corda de aço inoxidável
A obra questiona o extrativismo em oposição à produção de peças artesanais tradicionais. A obra comenta sobre a crescente demanda por metais como o aço, valorizados pela indústria às custas da preservação ambiental e cultural.
MORENINHA, NEGRINHA, POBREZINHA é a releitura de A negra (1997) em escala reduzida para 1/10 do trabalho original, e por isto ela se multiplica em 10 exemplares. Seu titulo se refere a 3 suítes da Prole do Bebê de Villa Lobos – a de número 2: Moreninha, a boneca de massa; a de numero 5: Negrinha, a boneca de pau; a de numero 6: Pobrezinha, a boneca de trapo.
1,60 m x 0,90 ø m
Filó, tule e estrutura de ferro
Foto VermelhoMORENINHA, NEGRINHA, POBREZINHA é a releitura de A negra (1997) em escala reduzida para 1/10 do trabalho original, e por isto ela se multiplica em 10 exemplares. Seu titulo se refere a 3 suítes da Prole do Bebê de Villa Lobos – a de número 2: Moreninha, a boneca de massa; a de numero 5: Negrinha, a boneca de pau; a de numero 6: Pobrezinha, a boneca de trapo.
“Uma escrita com a sugestão de um X (um X marca: aqui, um X anula: não). Trata-se de uma sugestão, não chegando a se configurar o sinal, cujos riscos, orientados para diversos sentidos espaciais, se dispersam. A rigor, nao se trata de riscos, nem de pintura. Nem tampouco se deve falar em objeto, apesar do desenho ser construído com hastes de metal pintado de preto e valorizado pelas tensões obtidas por meio da ambiguidade existente entre o traçado da mão e o material fundido. […] Momento de concentração, resultante da superposição de várias camadas aglomeradas. É o contraponto necessário às teias imaginárias que enredam o homem no espaco”.
Trecho de “Carmela Gross”, de Ana Maria de Moraes Belluzzo.
ARTISTAS brasileiros na 20ª Bienal Internacional de São Paulo. São Paulo: Fundação Bienal: Ed. Marca D’Água, 1989
3,78 x 2,69 m
6 peças de latão pintado
Foto Ana Pigosso“Uma escrita com a sugestão de um X (um X marca: aqui, um X anula: não). Trata-se de uma sugestão, não chegando a se configurar o sinal, cujos riscos, orientados para diversos sentidos espaciais, se dispersam. A rigor, nao se trata de riscos, nem de pintura. Nem tampouco se deve falar em objeto, apesar do desenho ser construído com hastes de metal pintado de preto e valorizado pelas tensões obtidas por meio da ambiguidade existente entre o traçado da mão e o material fundido. […] Momento de concentração, resultante da superposição de várias camadas aglomeradas. É o contraponto necessário às teias imaginárias que enredam o homem no espaco”.
Trecho de “Carmela Gross”, de Ana Maria de Moraes Belluzzo.
ARTISTAS brasileiros na 20ª Bienal Internacional de São Paulo. São Paulo: Fundação Bienal: Ed. Marca D’Água, 1989
Cada peça na série “Dissecações” parece ser um fragmento preciso e cortado por máquina de uma tecnologia antiga. São partes de um método de construção descontinuado que utiliza a mesma terra que sustentará o edifício como material para sua composição. As peças parecem ter sido retiradas de um local histórico e são exibidas como artefatos em um museu antropológico.
80 x 5 x 11 cm cada peça
Lama, palha e aço inoxidável
Cada peça na série “Dissecações” parece ser um fragmento preciso e cortado por máquina de uma tecnologia antiga. São partes de um método de construção descontinuado que utiliza a mesma terra que sustentará o edifício como material para sua composição. As peças parecem ter sido retiradas de um local histórico e são exibidas como artefatos em um museu antropológico.
Cada peça na série “Dissecações” parece ser um fragmento preciso e cortado por máquina de uma tecnologia antiga. São partes de um método de construção descontinuado que utiliza a mesma terra que sustentará o edifício como material para sua composição. As peças parecem ter sido retiradas de um local histórico e são exibidas como artefatos em um museu antropológico.
80 x 5 x 11 cm cada peça
Lama, palha e aço inoxidável
Cada peça na série “Dissecações” parece ser um fragmento preciso e cortado por máquina de uma tecnologia antiga. São partes de um método de construção descontinuado que utiliza a mesma terra que sustentará o edifício como material para sua composição. As peças parecem ter sido retiradas de um local histórico e são exibidas como artefatos em um museu antropológico.
Para a série de Restauração de Sinais, Ximena Garrido-Lecca reproduz circuitos eletrônicos esboçados em placas de perfuração (folhas usadas para prototipagem de circuitos). Ela selecionou uma série de placas de circuito que tinham sensores que usavam elementos da natureza para realizar diferentes tarefas, substituindo seus componentes (resistores, capacitores, etc.) por objetos usados como oferendas rituais aos elementos no Peru e no México.
140 x 90 x 12 cm
Chapa de cobre, pátina, aço inoxidável, aragonita, rosa do deserto, carcopirita, quartzo, copal, vela, vassouras de palmeira, cerâmica, pallares, folhas de coca, milho, cordas de cobre
Para a série de Restauração de Sinais, Ximena Garrido-Lecca reproduz circuitos eletrônicos esboçados em placas de perfuração (folhas usadas para prototipagem de circuitos). Ela selecionou uma série de placas de circuito que tinham sensores que usavam elementos da natureza para realizar diferentes tarefas, substituindo seus componentes (resistores, capacitores, etc.) por objetos usados como oferendas rituais aos elementos no Peru e no México.
PERDIDAS são composições formadas a partir de cascas de árvore fundidas em alumínio. São formas quase completas, sugerindo incompletude. São massas primitivas, agrupando-se como resíduos de muitos experimentos táteis. As composições de PERDIDAS buscam escala, ritmos, lacunas, equivalências e diferenças na construção de cada grupo.
61 x 103 x 3 cm
alumínio fundido
Foto VermelhoPERDIDAS são composições formadas a partir de cascas de árvore fundidas em alumínio. São formas quase completas, sugerindo incompletude. São massas primitivas, agrupando-se como resíduos de muitos experimentos táteis. As composições de PERDIDAS buscam escala, ritmos, lacunas, equivalências e diferenças na construção de cada grupo.
Em 1992, Carmela Gross apresentou a individual Desenhos, no MASP. A exposição reunia um conjunto de trabalhos denominados SOLO, feitos com grafite e resina sobre papel artesanal, de bordas irregulares.
Tempos depois, Gross decidiu dobrar alguns desenhos de modo regular. Essa é a maneira que o trabalho se apresenta hoje: como anotações fechadas, corpos de trabalho condensados, que deixam ver rastros de suas composições iniciais.
54 x 77 cm
Resina acrílica e pó de grafite em banana papel artesanal de fibra. Suporte de ferro
Foto Filipe BerndtEm 1992, Carmela Gross apresentou a individual Desenhos, no MASP. A exposição reunia um conjunto de trabalhos denominados SOLO, feitos com grafite e resina sobre papel artesanal, de bordas irregulares.
Tempos depois, Gross decidiu dobrar alguns desenhos de modo regular. Essa é a maneira que o trabalho se apresenta hoje: como anotações fechadas, corpos de trabalho condensados, que deixam ver rastros de suas composições iniciais.
Em 1992, Carmela Gross apresentou a individual Desenhos, no MASP. A exposição reunia um conjunto de trabalhos denominados SOLO, feitos com grafite e resina sobre papel artesanal, de bordas irregulares.
Tempos depois, Gross decidiu dobrar alguns desenhos de modo regular. Essa é a maneira que o trabalho se apresenta hoje: como anotações fechadas, corpos de trabalho condensados, que deixam ver rastros de suas composições iniciais.
77 x 54 cm
Resina acrílica e pó de grafite em banana papel artesanal de fibra. Suporte de ferro
Foto Filipe BerndtEm 1992, Carmela Gross apresentou a individual Desenhos, no MASP. A exposição reunia um conjunto de trabalhos denominados SOLO, feitos com grafite e resina sobre papel artesanal, de bordas irregulares.
Tempos depois, Gross decidiu dobrar alguns desenhos de modo regular. Essa é a maneira que o trabalho se apresenta hoje: como anotações fechadas, corpos de trabalho condensados, que deixam ver rastros de suas composições iniciais.
Esta série de obras continua a investigação do artista sobre o papel do cobre na economia do Peru, onde este recurso natural é exportado como matéria-prima para uso em indústrias tecnológicas. Essas novas obras incorporam uma série de símbolos abstratos baseados em diferentes logotipos corporativos modernistas usados por diversas indústrias e entidades corporativas. Ao utilizar esses símbolos geométricos em uma forma de tecelagem tradicional, Garrido-Lecca questiona a relação entre essas imagens modernas, ligadas aos motores da modernização, à economia global e seus vínculos com a abstração pré-colombiana.
76 x 58 cm
Cobre trançado com pesos de chumbo
Esta série de obras continua a investigação do artista sobre o papel do cobre na economia do Peru, onde este recurso natural é exportado como matéria-prima para uso em indústrias tecnológicas. Essas novas obras incorporam uma série de símbolos abstratos baseados em diferentes logotipos corporativos modernistas usados por diversas indústrias e entidades corporativas. Ao utilizar esses símbolos geométricos em uma forma de tecelagem tradicional, Garrido-Lecca questiona a relação entre essas imagens modernas, ligadas aos motores da modernização, à economia global e seus vínculos com a abstração pré-colombiana.
Esta série de obras continua a investigação do artista sobre o papel do cobre na economia do Peru, onde este recurso natural é exportado como matéria-prima para uso em indústrias tecnológicas. Essas novas obras incorporam uma série de símbolos abstratos baseados em diferentes logotipos corporativos modernistas usados por diversas indústrias e entidades corporativas. Ao utilizar esses símbolos geométricos em uma forma de tecelagem tradicional, Garrido-Lecca questiona a relação entre essas imagens modernas, ligadas aos motores da modernização, à economia global e seus vínculos com a abstração pré-colombiana.
58 x 38 cm
Cobre trançado com pesos de chumbo
Foto cortesia artistaEsta série de obras continua a investigação do artista sobre o papel do cobre na economia do Peru, onde este recurso natural é exportado como matéria-prima para uso em indústrias tecnológicas. Essas novas obras incorporam uma série de símbolos abstratos baseados em diferentes logotipos corporativos modernistas usados por diversas indústrias e entidades corporativas. Ao utilizar esses símbolos geométricos em uma forma de tecelagem tradicional, Garrido-Lecca questiona a relação entre essas imagens modernas, ligadas aos motores da modernização, à economia global e seus vínculos com a abstração pré-colombiana.