































































90 x 54 cm
tinta esmalte sobre mdf e cabos de aço
Foto Filipe BerndtOs padrões pintados por Chaia sobre as peças de seus novos móbiles apontam para uma bifurcação em sua prática. A artista é conhecida por suas obras que exploram a inserção do corpo em paisagens urbanas e naturais, e é um dos nomes que definiu a Geração 2000. Esse grupo tem o olhar voltado aos modelos de urbanização que tomaram o Brasil Moderno, aquele modelo desenvolvimentista do meio do século passado que acreditava na lógica de que o país estava fadado a um devir grandioso, mas que nunca se realizou.
As pinturas, desenhos e vídeos de Chaia agora se voltam ao interior do corpo, com padrões abstratos que remetem à epiderme, derme, hipoderme, órgãos, ossos e músculos. Suas estruturas também lembram percursos ou padrões tribais indefinidos. Grande parte dessa abstração “solta” veio com o uso da mão direita que Chaia passou a usar para trabalhar depois de sofrer uma queda de bicicleta que a forçou a passar por uma cirurgia reconstrutiva em sua mão esquerda, sua mão dominante.

154 x 120 cm
Aquarela sakura sobre papel Harmory Watercoulor Hahnemühle 300g
Foto Filipe BerndtLia Chaia trabalha as percepções e vivências do cotidiano, como a permanente tensão entre espaço urbano, corpo e natureza. Faz parte de seu interesse a discussão do modo como a natureza vem sendo apropriada pelos padrões da cultura urbana. Também se dedica a pensar e perceber como o corpo reage aos estímulos e rupturas do mundo contemporâneo. Um corpo que se adapta às paisagens, que cria relações com outros espaços, objetos e pessoas, tornando-se um território de investigação.

Dimensões variáveis
Tinta acrílica e banco de madeira Foto Edouard Fraipont Na fachada da galeria, Lia Chaia propõe uma instalação performática com um banco instalado sob a palavra que dá nome ao trabalho. Com códigos próprios da circulação de automóveis, como a cor amarela que divide as faixas de trânsito e o título, que junta os termos estacionamento e mente, o trabalho é um convite à pausa. Segundo Chaia, “Estacionamente presta-se à desaceleração do ritmo urbano e a um interregno”.

Variable dimensions
Cordão colado sobre parede Foto Edouard Fraipont Em Desenho coreográfico, um percurso feito com uma linha colada na parede convida o espectador a percorrer, com as mãos e de olhos fechados, seu trajeto, deixando o corpo de quem participa trabalhar junto com o desenho, ativando a obra e colocando seu corpo em movimento. Apoie uma mão em cada linha Feche os olhos Percorra o desenho Confie no seu tato

DImensões variáveis
Foto Edouard FraipontNa ação, um grupo de pessoas distribuirá máscaras de sorriso e o manifesto do sorriso. Considerando o momento social e político atual, fica clara a urgência em estabelecermos relações baseadas no afeto e na troca de conhecimento que proporcionem novos encontros e novas formas de habitar o espaço público.

performance com julia rocha
Foto Edouard Fraipont



70 x 300 x 80 cm
Fios de plásticos vermelhos e tubo de PVC Foto Filipe Berndt
270 x 115 cm
Fios de plásticos vermelhos e tubo de PVC Foto Filipe Berndt
50 x 90 cm
Impressão em papel Hahnemühle Photo Rag® 308g e alfinetes sem cabeça. Foto Ana Pigosso
50 x 90 cm
Impressão em papel Hahnemühle Photo Rag® 308g e alfinetes sem cabeça. Foto Ana Pigosso
50 x 90 cm
Impressão em papel Hahnemühle Photo Rag® 308g e alfinetes sem cabeça Foto Ana Pigosso
50 x 90 cm
Impressão em papel Hahnemühle Photo Rag® 308g e alfinetes sem cabeça Foto Ana Pigosso
5'35''
Vídeo – cor, som
Colaborador e edição: João Marcos de Almeida
Fotografia: Flora Dias
Som direto: Juliana R.

66 X 80,6 cm
Printing on Hahnemühle Cézanne Canvas 430g and Hahnemühle Varnish Matt varnish Foto Ana Pigosso
66 X 80,6 cm
Impressão em Hahnemühle Cézanne Canvas 430g e verniz Hahnemühle Varnish Matt Foto Ana Pigosso
62 X 79,6 cm
Impressão em Hahnemühle Cézanne Canvas 430g e verniz Hahnemühle Varnish Matt Foto Ana Pigosso
62 X 79,6 cm
Impressão em Hahnemühle Cézanne Canvas 430g e verniz Hahnemühle Varnish Matt Foto Ana Pigosso
42cm x 50cm; 40,5cm x 50cm; 50cm x 40,5cm; 50cm x 25,5cm; 41,2cm x 50cm; 34cm x 50cm; 44,5cm x 50,2
Impressão em papel Hahnemühle Photo Rag® 308g Foto Ana Pigosso

76 x 100 cm (cada) - políptico composto por 6 peças
Carimbo com naquim sobre papel Tiziano 160 gr Foto Edouard Fraipont
49 x 33,5 cm
Colagem laminada de etiquetas adesivas de preço, fio de nylon e suporte de acrílico Foto Ana Pigosso
69 x 31,5 cm
Colagem laminada de etiquetas adesivas de preço, fio de nylon e suporte de acrílico Foto Ana Pigosso
79 x 36 cm
Colagem laminada de etiquetas adesivas de preço, fio de nylon e suporte de acrílico Foto Ana Pigosso
41 x 41 cm
Tela fachadeira e pregos Foto Galeria Vermelho
41 x 41 cm
Tela fachadeira e pregos Foto Galeria Vermelho



50 x 80 cm
Marcador permanente sobre papel ondulado Foto Edouard Fraipont
50 x 80 cm
Marcador permanente sobre papel ondulado Foto Edouard Fraipont
54 x 43 cm
Impressão sobre papel fotográfico, foamboard e telas Foto Edouard Fraipont
54 x 32 cm
Impressão sobre papel fotográfico, foamboard e telas
Foto Edouard Fraipont
60 x 60 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Lumijet Classic Velour 290 gr. Foto Reprodução
124 x 86 cm - políptico composto por 5 peças
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Awagami Kozo Thick White 110 gr
Foto Edouard FraipontA série fotográfica de “Folha-Leito” marca a passagem do tempo, simbolizada na sequência começo-meio-fim. A vida é um ciclo que se desenvolve persistentemente, como a chama de uma vela que se apaga, no dizer de William Shakespeare, em Macbeth. Esse trabalho trata da vitalidade que desaparece, da inevitável impermanência. O humano e o orgânico são transitórios. “Folha-Leito” traz imagens de dezenas de folhas que sofreram a ação do tempo, colocadas lado a lado até tomar a forma de uma grande folha. A forma de cada unidade é reproduzida na forma maior, ou seja, cada unidade se vê repetida no geral. Assim, cada folha aparece como metáfora do indivíduo e o conjunto geral como metáfora da sociedade. Nesse trabalho, tanto pessoas quanto o coletivo cumprem um ciclo de vida e morte, de auge e decadência. Entretanto, ao final de um período de tempo, algumas folhas teimam em viver, insistem na persistência da vida.

30 x 43 cm (fechado) ou 30 x 85 cm (aberto)
Adesivo sobre papel algodão Foto Edouard Fraipont
30 x 43 cm (fechado) ou 30 x 85 cm (aberto)
Adesivo sobre papel algodão Foto Edouard Fraipont


60 x 60 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Lumijet Classic Velour 290 gr. Foto Reprodução
60 x 60 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Lumijet Classic Velour 290 gr. Foto Reprodução
67 x 90 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Epson Premium Luster 260 gr, raspagem com ponta seca e cabos
Foto Edouard FraipontFeita com desenho e fios sobre fotografia, a série apresenta um céu agora cinza, rasurado e cortado por fiações elétricas. Essa série possui uma luz soturna e enfatiza o vazio e a fragilidade do cenário urbano. Os condutores que seriam as veias para manter pulsante a cidade foram apagados, estão desativados e soltos no ar. Estamos frente a uma situação que indica estar ocorrendo danificações no ambiente urbano.

67 x 90 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Epson Premium Luster 260 gr, raspagem com ponta seca e cabos
Foto Edouard FraipontFeita com desenho e fios sobre fotografia, a série apresenta um céu agora cinza, rasurado e cortado por fiações elétricas. Essa série possui uma luz soturna e enfatiza o vazio e a fragilidade do cenário urbano. Os condutores que seriam as veias para manter pulsante a cidade foram apagados, estão desativados e soltos no ar. Estamos frente a uma situação que indica estar ocorrendo danificações no ambiente urbano.

67 x 90 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Epson Premium Luster 260 gr, raspagem com ponta seca e cabos
Foto Edouard FraipontFeita com desenho e fios sobre fotografia, a série apresenta um céu agora cinza, rasurado e cortado por fiações elétricas. Essa série possui uma luz soturna e enfatiza o vazio e a fragilidade do cenário urbano. Os condutores que seriam as veias para manter pulsante a cidade foram apagados, estão desativados e soltos no ar. Estamos frente a uma situação que indica estar ocorrendo danificações no ambiente urbano.


225 x 215 cm
Carpete e cabos
Foto Edouard FraipontEm Alambrado, a origem da instalação encontra-se na tela de proteção utilizada largamente na cidade para proteger propriedades. A trama de arame e a dureza do metal transformam-se em uma rede maleável que se agarra à parede ou se esparrama pelo chão. Um emaranhado de tela protetora, cuja função era excluir, impedir, separar. Entretanto, o poder de cerceamento é colocado em questão, pois a tela é frágil e possui partes rasgadas e rupturas, indicando tentativas para romper o cerco.

225 x 215 cm
Carpete e cabos Foto Edouard Fraipont
60 x 60 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Lumijet Classic Velour 290 gr. Foto Reprodução



Políptico composto por 23 peças
Desenho e nanquim sobre papel, cabos e caixas de som Foto Edouard Fraipont
66,3 x 66,4 cm
ampliação fotográfica
Foto reprodução
62,5 x 88 cm
Fotografia analógica sobre papel fotográfico fosco Foto Pinacoteca do Estado

88 x 62,5 cm
Fotografia analógica sobre papel fotográfico fosco Foto Pinacoteca do Estado
Lia Chaia trabalha as percepções e vivências do cotidiano, como a permanente tensão entre espaço urbano, corpo e natureza. Faz parte de seu interesse a discussão do modo como a natureza vem sendo apropriada pelos padrões da cultura urbana. Também se dedica a pensar e perceber como o corpo reage aos estímulos e rupturas do mundo contemporâneo. Um corpo que se adapta às paisagens, que cria relações com outros espaços, objetos e pessoas, tornando-se um território de investigação. Assim, para dar conta dessa complexa trama de questões, a artista procura refletir em seu trabalho sobre a dissolução das fronteiras entre suportes e linguagens.
Entre as exposições individuais recentes que realizou Percurso, Galeria Aymoré, Rio de Janeiro (2019); Febril, Vermelho, São Paulo (2018); Estacionamente, Galeria do Senac Rua Scipião, São Paulo (2018); Pulso, Vermelho, São Paulo (2017); É como dançar sobre a arquitetura, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2017); [Co]Habitar, Casa da América Latina, Lisboa (2016); Entre outras, as exposições coletivas Tales from na old world, LOOP Salon, Museu d’ Historia de Catalunya, Barcelona (2020); Clube de colecionadores de fotografia do MAM – 20 anos, Museu de Arte Moderna de São Paulo [MAM SP] (2020); Life, Still Life, Galeria Presença, Porto (2019); Paisajes entre paisajes, BIENALSUR, Museo de Arte Fueguino (MFA), Rio Grande (2019); Que Barra!, Ateliê 397, São Paulo (2018); How to Remain Silent?, A4 Arts Foundation, Cape Town (2018); Past/Future/Present: Contemporary Brazilian Art from the Museum of Modern Art, Phoenix Art Museum Phoenix (2017); Metrópole: experiência Paulistana, Estação Pinacoteca, São Paulo (2016).
Lia Chaia é formada em artes plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado, FAAP, em paralelo estudou dança e clown. Ocasionalmente ministra aulas e workshops. Sua obra transita por diferentes suportes e linguagens, como fotografia, vídeo, performance, desenho e instalação.
Lia Chaia trabalha as percepções e vivências do cotidiano, como a permanente tensão entre espaço urbano, corpo e natureza. Faz parte de seu interesse a discussão do modo como a natureza vem sendo apropriada pelos padrões da cultura urbana. Também se dedica a pensar e perceber como o corpo reage aos estímulos e rupturas do mundo contemporâneo. Um corpo que se adapta às paisagens, que cria relações com outros espaços, objetos e pessoas, tornando-se um território de investigação. Assim, para dar conta dessa complexa trama de questões, a artista procura refletir em seu trabalho sobre a dissolução das fronteiras entre suportes e linguagens.
Entre as exposições individuais recentes que realizou Percurso, Galeria Aymoré, Rio de Janeiro (2019); Febril, Vermelho, São Paulo (2018); Estacionamente, Galeria do Senac Rua Scipião, São Paulo (2018); Pulso, Vermelho, São Paulo (2017); É como dançar sobre a arquitetura, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2017); [Co]Habitar, Casa da América Latina, Lisboa (2016); Entre outras, as exposições coletivas Tales from na old world, LOOP Salon, Museu d’ Historia de Catalunya, Barcelona (2020); Clube de colecionadores de fotografia do MAM – 20 anos, Museu de Arte Moderna de São Paulo [MAM SP] (2020); Life, Still Life, Galeria Presença, Porto (2019); Paisajes entre paisajes, BIENALSUR, Museo de Arte Fueguino (MFA), Rio Grande (2019); Que Barra!, Ateliê 397, São Paulo (2018); How to Remain Silent?, A4 Arts Foundation, Cape Town (2018); Past/Future/Present: Contemporary Brazilian Art from the Museum of Modern Art, Phoenix Art Museum Phoenix (2017); Metrópole: experiência Paulistana, Estação Pinacoteca, São Paulo (2016).
Lia Chaia é formada em artes plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado, FAAP, em paralelo estudou dança e clown. Ocasionalmente ministra aulas e workshops. Sua obra transita por diferentes suportes e linguagens, como fotografia, vídeo, performance, desenho e instalação.
Lia Chaia
1978. São Paulo
Vive e trabalha em São Paulo
Exposições Individuais
2024
– Lia Chaia. Organoide – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2022
– Lia Chaia. Máscara Corpo – Projeto Clareira – Museu de Arte Contemporânea [MAC USP] – São Paulo – Brasil
– Lia Chaia. Átomo – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2019
– Lia Chaia. Percurso – Galeria Aymoré – Rio de Janeiro – Brasil
– Lia Chaia. Febril – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2018
– Lia Chaia. Estacionamente – Senac Lapa Scipião – São Paulo – Brasil
2017
– Lia Chaia: Pulso – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Como dançar sobre a arquitetura – Instituto Tomie Ohtake (ITO) – São Paulo – Brasil
2016
– (CO)HABITAR – Casa da América Latina – Lisboa – Portugal
2015
– Corpo Mitológico – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2013
– Contrapasso – Galeria de Arte da Fundação Ecarta – Porto Alegre – Brasil
– Contratempo – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2012
– Esqueleto Aéreo – Galeria Vermelho – São Paulo – SP – Brasil
– Solo Project – ARCO 2012 – Madri – Espanha
2010
– Anônimo- Galeria Vermelho- São Paulo- Brasil
2009
– Rodopio – Centro Cultural Mariantonia – São Paulo – Brasil
2008
– Baralhada – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2007
– Pelos Tubos – Ateliê Aberto – Campinas – Brasil
– Mostravídeo – Instituto Itaú Cultural – Belo Horizonte – Brasil
2006
– Fauna – Paço das Artes – São Paulo – Brasil
– Entre Vias – Museo Laboratorio di Arte Contemporanea dell’Università di Roma – Roma – Itália
– Via Invertida – Galeria Vermelho –São Paulo – Brasil
2005
– Lia Chaia – Centre de Creation Bazouges la Perouse – França
2004
– Vereda – Programa Sítio – Base 7 – São Paulo – Brasil
2003
– A Sala de Lia – Ateliê Aberto – Campinas – São Paulo – Brasil
2002
– Experiências com o Corpo – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo – Brasil
Exposições Coletivas
2024
– Programa FONTE – Projeto Fidalga – São Paulo – Brasil
– Refundação (itinerância) – Museu da Inconfidência – Ouro Preto – Brasil
– Plástico Bolha – C.A.M.A. – São Paulo – Brasil
– 621 e todas nós. Mulheres artistas na Coleção do Instituto Figueiredo Ferraz – Instituto Figueiredo Ferraz (IFF) – Ribeirão Preto – Brasil
– Técnicas de diversão no campo da arte – Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM SP) – São Paulo – Brasil
– Antes e Agora, Longe e Aqui Dentro – Museu Oscar Niemeyer [MON] – Curitiba – Brasil
– Message from Our Planet – Chazen Museum of Art – Madison – EUA
– Percepções e Movimentos – Galeria Presença – Porto – Portugal
2023
– Corpo-Gesto – Nonada – Rio de Janeiro – Brasil
– O Pequeno Colecionador – Galeria Carbono – São Paulo – Brasil
– O tempo é uma criança que brinca – Galeria Carbono – São Paulo – Brasil
– O cio da Terra, Ócio da Terra – The55Project – Miami – EUA
– Ana Mendieta Silhueta em Fogo. Terra Abrecaminhos – Sesc Pompeia – São Paulo – Brasil
– Message from Our Planet – Pensacola Museum of Art – Pensacola – EUA
– Refundação – Galeria Reocupa – Ocupação 9 de Julho – São Paulo – Brasil
– Message from Our Planet – Grand Rapids Art Museum – Grand Rapids – EUA
– Cuando la casa se queima. Bienalsur – Centro Cultural Parque de España – Rosário – Argentina
– She Devil. Bienalsur – MUNTREF – Buenos Aires – Argentina
– Video Muro – Isla Flotante Galeria – Buenos Aires- Argentina
– Casa no céu – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– 2o Fórum de Fotoperformance – Teatro Francisco Nunes – Belo Horizonte – Brasil
– Good Vibes – Ateliê 397 – Pavilhão da Bienal/SP Arte – São Paulo – Brasil
– II Mostra de Audiovisual ES. Tempo em Suspensão – Cine Metrópolis – Universidade Federal do Espirito Santo – Vitória – Brasil
– Message from Our Planet – Weisman Art Museum – Minneapolis – EUA
– Brasil futuro: as formas da democracia – Museu Nacional da República – Brasília – Brasil
– Tridimensional: entre o sagrado e o estético – Arte123 galeria – São Paulo – Brasil
2022
– 20 anos de Faxinal das Artes: lacunas e processos – Sala 09 do MAC no MON – Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR) – Curitiba – Brasil
– O Legado – Galeria Presença – Porto – Portugal
– Message from Our Planet – Figge Art Museum – Davenport – EUA
– Videoarte no acervo MIS – Museu da Imagem e do Som [MIS] – São Paulo – Brasil
– Breaking Up – Phoenix Art Museum – Phoenix – EUA
– Coleção Sartori — A arte contemporânea habita Antônio Prado – Museu de Arte do Rio Grande do Sul [MARGS] – Porto Alegre – Brasil
2021
– Filmes e vídeos de artistas [Mostra Virtual] – Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– Somos Aunque Nos Olviden- El Parque De Las Americas- Mérida/ Yucatan- México
– Dizer Não – Rua Cruzeiro, 802 – Barra Funda – São Paulo – Brasil
– Cobra Norato – Biblioteca Raul Bopp – Parque da Aclimação – São Paulo – Brasil
– Língua Solta – Museu da Língua Portuguesa – São Paulo – Brasil
– Matéria-linha – Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia [MUBE] – São Paulo – Brasil
2020
– Tá me vendo? Tá me ouvindo? Narrativas do digital – Casa Niemeyer, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de Brasília [UnB] – Brasília – Brasil
– Sandra Cinto: das ideias na cabeça aos olhos no céu – ItaúCultural – São Paulo – Brasil
– Tales from an old world. LOOP Salon – Museu d’ Historia de Catalunya – Barcelona- Espanha
– Clube de colecionadores de fotografia do MAM – 20 anos – Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM SP) – São Paulo – Brasil
2019
– Mulheres em Cena – Museu de Arte de Ribeirão Preto [MARP] – Ribeirão Preto – Brasil
– Verbo 2019. 15ª edição da Mostra de Performance Arte – Galeria Vermelho – São Paulo e Chão SLZ – São Luis – Brasil
– Ambages – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Mulheres em Cena – Pinacoteca Fórum das Artes de Botucatu –Botucatu – Brasil
– Arte y Territorio – Instituto Cultural Peruano Norteamericano (ICPNA) – Lima – Peru
– SEGUNDA-FEIRA, 6 DE JUNHO DE 2019 – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Paisajes entre paisajes – BIENALSUR 2019 – Museo de Arte Fueguino (MFA) – Rio Grande – Argentina
– Life, Still Life – GaleriaPresença – Porto – Portugal
– Passado/Futuro/Presente: Arte contemporânea brasileira no acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo – Museu de Arte Moderna de São Paulo [MAM SP] – São Paulo – Brasil
2018
– YOYO. Tudo que vai volta – Sesc Taubaté – Taubaté – Brasil
– Mulheres na coleção do MAR – Museu de Arte do Rio [MAR] – Rio de Janeiro – Brasil
– Verbo 2018: 14ª edição da Mostra de Performance Arte – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Vigilância Líquida – Galeria Luisa Strina – São Paulo – Brasil
– Que Barra – Atelier 397 – São Paulo – Brasil
– Yoyo, tudo que vai volta – Sesc Belenzinho – São Paulo – Brasil
– Ação e Reação – Casa do Brasil: Colegio Mayor Universitario – Madri – Espanha
2017
– How to Remain Silent? – A4 Arts Foundation – Cidade do Cabo – África do Sul
– Past/Future/Present: Contemporary Brazilian Art from the Museum of Modern Art, São Paulo – Phoenix Art Museum – Phoenix – EUA
– Prólogo contemporáneo para una colección moderna [Bienalsur] – Montevideo – Uruguai
– Yes, nós temos biquíni – Centro Cultural Banco do Brasil RJ (CCBB RJ) – Rio de Janeiro – Brasil
– Metrópole: experiência Paulistana – Estação Pinacoteca – São Paulo – Brasil
– Coletiva Artistas Contemporâneos / Acervo – Galeria Berenice Arvani – São Paulo – Brasil
2016
– OVNI – Objectif Vidéo Nice – Hotel Windsor e Grand Hotel Le Florence – Nice – França
– Coletiva – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– O Útero do Mundo – Museu de Arte Moderna (MAM) – São Paulo – Brasil
– Os muitos e o um: a arte contemporânea brasileira na coleção de José Olympio e Andrea Pereira – Instituto Tomie Ohtake (ITO) – São Paulo – Brasil
– Silêncio(s) do Feminino – Caixa Cultural RJ – Rio de Janeiro – Brasil
– VERBO 2016 – Mostra de Performance Arte (12ª ed.) – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Coletiva – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– FLAM VI – Forum for Live Art – Amsterdam – Holanda
– O Estado da Arte – Instituto Figueiredo Ferraz (IFF) – Ribeirão Preto – Brasil
– Silêncio(s) do Feminino – Caixa Cultural São Paulo – São Paulo – Brasil
2015
– Ficções – Caixa Cultural RJ – Rio de Janeiro – Brasil
– Sur Global: horizontes para uma nueva Bienal de Artes – Buenos Aires – Argentina
– Metadados – Ateliê Aberto – Campinas – São Paulo – Brasil
– Publishing in the Frontier – Edição Tijuana – MDM Gallery – Paris – Fança
– Fotos contam Fatos – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Parati em Foco – Casa da Cultura de Parati – Parati – Brasil
– Paisagem Opaca – MAM SP – São Paulo – Brasil
– Aprendendo a Viver com a Sujeira – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– 30 Artistas Selecionados da 5ª Edição do Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça – MAC Ibirapuera – São Paulo – Brasil
– O que não é performance? – Centro Universitário Maria Antonia – São Paulo – Brasil
– Frestas – Trienal de Arte Contemporânea – SESC Sorocaba – Sorocaba – Brasil
2014
– Pinacoteca do Estado de São Paulo visita o MAC Sorocaba – MAC Sorocaba – Sorocaba – Brasil
– Made by… Feito por Brasileiros – Hospital Matarazzo – São Paulo – Brasil
– Verbo 2014. Mostra de Performance Arte (10ª ed.) – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Entre Tiempos… Presencias de la Colección Jozami en el Museo Lázaro Galdiano- Museo Lázaro Galdiano – Madri
Espanha
– Cool Stories IV – ARTPORT_making waves [online platform]
– 140 Caracteres – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
2013
– Tomie Correspondências – Centro Cultural dos Correios – Rio de Janeiro – Brasil
– ExpoProjeção 1973-2013 – SESC Pinheiros – São Paulo – Brasil
– Proyechos Ultra Violeta – Museu de Arte Contemporáneo y Diseño de Costa Rica – San Jose – Costa Rica
– O Corpo é o meu – Laboratório Curatorial [SPArte 2013] – Pavilhão da Bienal de São Paulo – São Paulo – Brasil
– Cleaning Up – Johannes Vogt Gallery – Nova Iorque – EUA
– Tomie Correspondências – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo – Brasil
– Circuitos Cruzados: o Centre Pompidou encontra o MAM – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– Walking – 1ª Temporada de projeto 2013 – Paço das Artes – São Paulo – Brasil
2012
– Aver – Mostra de video-arte – Atelier Aberto – Campinas – Brasil
– 11ª Bienal de la Habana: Praticas Artisticas e Imaginários Sociales – Havana – Cuba
– Expansivo – Galeria Vermelho – São Paulo – SP – Brasil
– Daquilo que me habita – Centro Cultural Banco do Brasil [CCBB DF] – Brasília – Brasil
– Olhares Oblicuos – Galeria Deco – São Paulo – Brasil
– Otra Generacion – Galeria Blanca Soto – Madri – Espanha
2011
– Contra a Parede – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Os Primeiros Dez Anos – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo – Brasil
– Geração 00 – A nova fotografia Brasileira – SESC Belenzinho – São Paulo – Brasil
– Virada Cultural “dos Reis e Rainhas” – SESC Pompéia – São Paulo – Brasil
– Ordem e Progresso – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
2010
– En Conversacion – Galeria Nueve Ochenta – Bogotá – Colômbia
– Vidéo et Après – Centre Pompidou – Paris -França
– Convivências – Fundação Iberê Camargo-Porto Alegre – Brasil
– Ponto de Equilibrio- Instituto Tomie Ohtake – São Paulo- Brasil
– Verbo 2010 – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Film and Video from Brazil – New Museum – Nova Iorque – EUA
– Gradiado – Atêlie Aberto – Campinas- São Paulo
– Quem tem medo? – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Rhodislândia – Hélio Oiticica – Museu é o Mundo – Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– Focus Brasil – Galeria Moro – Santiago – Chile
– Projection – Paris 8e. Station Europe – Paris – França
2009
– Narracje – Gdansk’s Open Space – Gdansk – Polônia
– Por Aqui – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Setamanco – Jornada Internacional Na Cidade Sem Meu Carro – Campinas – São Paulo- Brasil
– Nuevas Miradas – Galeria Fernando Pradilla – Madri – Espanha
– Brazil Contemporary- Nederlands Fotomuseum – Rotterdam – Holanda
– Vértice – Galeria Millan – São Paulo – Brasil
– pH Neutro – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Nova Arte Nova – Centro Cultural Banco do Brasil [CCBB] – São Paulo – Brasil
2008
– Início Após 100 anos: Brasil-Japão – Galeria Deco – São Paulo – Brasil
– Container Art – mostra de videoarte – Parque Villa Lobos – São Paulo – Brasil
– GLOW – Fórum of Light in Art and Architecture – Eindhover – Holanda
– Preparações e Tarefas – Bienal Internacional de Dança do Ceará/De Par Em Par – Ceará – Brasil
– É claro que você sabe do que estou falando – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Creative Art Session 2008: Japan-Brazil Firendship Exhibition – Kawasaki City Museum – Kawasaki – Japão
– Provas de Contato – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Verbo 2008 – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Turistas, Volver – Galeria Carminha Macedo – Belo Horizonte – Brasil
– Mão Dupla – movimento/identidade – Sesc Pinheiros – São Paulo – Brasil
– Parangolé – Fragmentos desde los noventa en España, Portugal y Brasil – Museo Patio Herreriano – Valladolid – Espanha
– Merrill Lynch Arteamericas – The Latin American Art Fair – Miami Beach Convention Center – Miami – EUA
2007
– Arte Conceitual no MAM-SP – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– Recortar e Colar – CRTL_C + CRTL_V – SESC Pompéia – São Paulo – Brasil
– Jardim do Poder –Centro Cultural Banco do Brasil [CCBB DF] – Brasília – Brasil
– 10° Istambul Biennial – Istambul – Turquia
– Futuro do Presente – Instituto Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
2006
– Paralela – PRODAN – São Paulo – Brasil
– MAM [na] OCA – OCA – São Paulo – Brasil
– Geração da virada – 10 + 1: os anos recentes da arte brasileira – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo – Brasil
– This is not a love song – Galeria Vermelho – São Paulo – Bra
– Urban Scapes – Contemporary Brazilian Art – DNA Gallerie – Berlim – Alemanha
– Videometry – Loop/06 – Galeria Dels Àngels – Barcelona – Espanha
– Con los ojos del otro – Centro Cultural de España – Montevideo – Uruguai
– Observatori 2006 – Valencia – Espanha
– Paradoxos – Rumos Itaú Cultural 2005-2006 Artes Visuais – Instituto Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– 5° Bienal Internacional de Liége – Centro Cultural Lês Chiroux- Liége – Bélgica
– Doações/Aquisições 2005 –Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– ARTEBA06 – Pavilhão la Rural – Buenos Aires – Argentina
– Padronagens – Galeria Marília Razuk – São Paulo – Brasil
– Urbe – Casa Triângulo – São Paulo – Brasil
2005
– Galeria Garash – Cidade do México – México
– Espaço urbano x Natureza Intrínseca – Espace Topographie de l’ art – Paris – França
– Parrilla de Video Arte – Centro Cultural Matucana 100 – Santiago – Chile
– As aparências não enganam – FAV /Faculdade de Artes Visuais/ UFG – Goiânia – Brasil
– Rencontres Parallèles – Centre D ‘Art Contemporain De Basse-Normandie – Hérouville-Saint-Clair – França
– 15° Festival Internacional de Arte Eletrônica Vídeobrasil – São Paulo – Brasil
– 1° Mostra do Programa de Exposições 2005 –Centro Cultural São Paulo [CCSP] – São Paulo – Brasil
– Verbo – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Marking Time – LACE – Los Angeles – EUA
– Corpo Câmera Ação – Instituto Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– Coletiva do Programa de Exposições –Centro Cultural São Paulo [CCSP] – São Paulo – Brasil
– O Corpo na Arte Contemporânea Brasileira – Instituto Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– O Retrato como Imagem do Mundo –Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
2004
– Mostra Made in Brazil – Ybakatu Espaço de Arte – Curitiba – Brasil
– Vol. – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Paralela – São Paulo – Brasil
– Entre Pindorama – Künstlerhaus Stuttgart – Stuttgart – Alemanha
– Artista Personagem – Centro Universitário Mariantonia – São Paulo – Brasil
– Artista Personagem – Museu de Arte de Ribeirão Preto [MARP] – Ribeirão Preto – Brasil
– Seja lá onde for –– Museu de Arte Contemporânea [MAC] – Americana – Brasil
– Caderno Especial – Folha de São Paulo – 31 Artistas, 1 Metrópole – São Paulo – Brasil
– Underground – Corpo de Baile – Sesc Consolação – São Paulo – Brasil
– O Corpo Entre o Público e o Privado – Paço das Artes – São Paulo – Brasil
– O Corpo Entre o Público e o Privado – Casa das Onze Janelas – Belém – Brasil
– Título de Pintura – Ateliê Aberto – Campinas – Brasil
– Corpo de Baile 2 – Galeria Vermelho (Bem-Vindo) – São Paulo e Lord Palace Hotel – São Paulo – Brasil
2003
– Young Brazilian Artists – Galeria André Viana – Porto – Portugal
– Imagética – Fundação Cultural de Curitiba – Curitiba – Brasil
– Metacorpos – Corpo De Baile – Paço Das Artes – São Paulo – Brasil
– 1 Lúcia 2 Lúcias – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Sábado de Performances – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Um Incômodo – Nu-Sol – PUC – São Paulo – Brasil
– Ordenação e Vertigem – CCBB – Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo – Brasil
– Corpo de Baile- Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2002
– Matéria Prima – Novo Museu – Curitiba – Brasil
– 34ª Anual de Arte- FAAP – São Paulo – Brasil
– Genius Loci – O Espírito do Lugar – Vila Buarque – São Paulo – Brasil
– III Bienal de Artes Visuais de São João da Boa Vista – Centro Cultural Fernando Arrigucci Estação Ferroviária Fepasa – São João da Boa Vista – Brasil
– Faxinal das Artes – Viagem/Residência – Museu de Arte Contemporânea do Paraná [MAC PR] – Curitiba – Brasil
– Desdobramentos: Desenhos – Museu de Arte Contemporânea [MAC] – Americana – Brasil
– Marrom – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Com que Corpo Eu Vou? – Espaço de Artes Unicid – São Paulo – Brasil
– Fachada Brasileira – fachada – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2001
– 50 + 5 – São Paulo – Brasil
– São Paulo/Universidades – 1ª Mostra 2001 – Euroart Galeria – São Paulo – Brasil
– Políticas Pessoais – Museu de Arte Contemporânea – Americana – Brasil
– 33ª Anual de Arte – Fundação Armando Alvares Penteado [FAAP] – São Paulo – Brasil
– Bienal Extra – São Paulo – Brasil
2000
– Dadá é mais que Dadá – Paço das Artes – São Paulo – Brasil
– Fumaça – Fundação Armando Alvares Penteado [FAAP] – São Paulo – Brasil
– 32ª Anual de Arte – Fundação Armando Alvares Penteado [FAAP] – São Paulo – Brasil
1999
– 31ª Anual De Arte – Fundação Armando Alvares Penteado [FAAP] – São Paulo – Brasil
Bolsas e residências
2009
– CURRENTS – ART & MUSIC – Beijing – China
2005
– Bolsa Iberê Camargo /Bolsa para a Sala de Arte Publico Siqueiros e Galeria Garash – México
2003
– Programa de Residência/ Artist In Residence Programme- Cité des Arts- Paris – França
Coleções Públicas
– Casa Niemeyer – Museu de Arte Contemporânea da Universidade de Brasília [UnB] – Brasília – Brasil
– Coleção Pinacoteca do Estado de São Paulo – São Paulo – Brasil
Coleções Privadas abertas ao público
– Museu de Arte do Rio [MAR] – Rio de Janeiro – Brasil
– Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM SP) – São Paulo – Brasil
– Colección Jozami – Madri – Espanha
– Instituto Inhotim – Brumadinho – Brasil
– Comodato Gilberto Chateaubriand – Museu de Arte Moderna – Rio de Janeiro – Brasil
– Banco do Espirito Santo – Lisboa – Portugal
– Comodato Roger Wright – Coleção Pinacoteca do Estado de São Paulo – São Paulo –Brasil
Esse texto começa com uma chave na mão. Giro a maçaneta e fecho a porta de casa, convencida de que devo experimentar pensar sobre o trabalho da Lia Chaia em movimento. Esse texto não será escrito, será transcrito a partir da gravação dos meus apontamentos durante a caminhada.
Seguir à direita ou à esquerda? Programar para onde ir ou assumir uma deriva mais livre? Não planejo nada, mas decido ir pela esquerda, parte mais movimentada da rua. São nove da noite e ainda tem carros passando, mas já quase não há pedestres. Um primeiro pensamento me incomoda: a falta de luz, à noite, vai prejudicar o experimento. Onde ficarão as cores tão intensas desse conjunto de trabalhos que Lia agora mostra na exposição “Organoide”?
Caminho lentamente. Na minha frente, as pessoas se despedem “Beijo, gente, vão com Deus” é a frase que ouço aqui do lado. É o gancho para eu pensar nesse gesto convencional, o aperto de mãos, com o qual a Lia abre a exposição. Um gesto automático, formal, quase burocrático de dar as boas-vindas. “Como vai? Como vai? Como vai?” Latidos dos cachorros anunciam a minha presença nas casas em que passo pelo caminho, o que não deixa de ser um modo de me saudar. Penso naquelas mãos flutuando no espaço, apartadas de seus corpos, penduradas em móbiles e que giram e se movem como uma gangorra. “Como vai? Como vai?” Por que respondemos uma pergunta com outra pergunta e ambas permanecem sem resposta? A pintura na superfície das mãos, que evoca músculos, tendões e articulações, curiosamente se junta à imagem de um teatro de marionetes onde os personagens são manipulados por fios presos à mão de alguém sempre oculto na cena. Mãos que usam seus tendões e músculos para moverem outras mãos com seus tendões e músculos. “Como vai? Como vai? Como vai?”.
Passando por uma árvore plantada próxima à guia, que exige que meu corpo se desloque, lembro de outros trabalhos da Lia em que natureza e cidade formam um par. Um interrogando o outro, buscando um diálogo às vezes conflitante, às vezes harmonioso. Penso em trabalhos como “Verdejar” em que trepadeiras, plantas tropicais, numa vasta tonalidade de verdes, invadem os muros das construções.
Já chegando na esquina, preciso decidir se sigo em frente ou se viro à esquerda. A opção da direita nem é cogitada: uma subida muito íngreme inibiria meus pensamentos. É preciso encontrar um equilíbrio entre raciocínio e esforço físico. Acabo seguindo em frente. Observo a lua embaçada no céu, criando assim um eixo vertical na caminhada que, a princípio, se estabelece no plano horizontal. Vindo em minha direção, reconheço alguém vagamente familiar, um vizinho que frequenta os restaurantes e padarias da região. Nos cruzamos.
Conforme avanço, avança também a exposição da Lia. Passada essa primeira sala, em que os objetos flutuam, chegamos no centro da galeria sutilmente modificado. Transformado no coração pulsante da exposição no qual encontra-se o vídeo “Desenho dançante” em que a artista projeta em seu próprio corpo uma série de desenhos que passam a caminhar na superfície de sua pele. Os desenhos passeiam, movendo-se, até desaparecerem. O corpo parado da artista aparece em um enquadramento específico. Sem pé nem cabeça: apenas o tronco. Assemelha-se um pouco às árvores que encontro no caminho das quais não percebo nem a raiz nem a copa, observo apenas aquilo que está na altura do meu olho. Um corpo-árvore que, embora vivo, se faz de suporte nos convidando a pensar na relação entre superfície e interioridade. Haveria alguma correspondência entre as formas que vemos passar pelo corpo da artista e seus movimentos internos? Digestão, respiração, concentração, pensamentos?
Passo por uma hamburgueria que tem duas mesas ocupadas. Chego a um posto de gasolina completamente iluminado. Desvio dos carros, das pessoas das mesas na calçada. A farmácia, observo, está aberta. Viro à esquerda novamente, numa rua bastante escura, mas que julgo segura a essa hora. Não quero voltar pelo mesmo caminho.
Os portões e janelas que escoltam meu passeio me lembram das pequenas intervenções que a artista fez na arquitetura da galeria. Vejo grades de metal, cobogós, arame farpado em forma de espiral em cima do muro alto e até um vidro fumê na janela. Na galeria, Lia não criou um ambiente completamente fechado. Mas, de certa forma, construiu uma interioridade naquele vão que – no projeto arquitetônico – funciona como espaço de articulação e comunicação entre os demais. O que há dentro de cada uma dessas casas pelas quais estou passando agora? Será que tem alguém assistindo TV? Uma criança chorando? Na galeria vemos um espaço mais recluso, ambiente delicado, protegido, uma penumbra iluminada apenas pela luz da TV.
Volto à relação entre desenho e suporte observando as pichações e os grafites: quem passa por eles sou eu ou são eles que passam por mim? Me diverte pensar que meu corpo também é impregnado pelos desenhos e grafismos da cidade. O trabalho da Lia já me ensinou que a cidade é suporte, tanto quanto uma tela esticada num chassi.
Nessa zona mais escura do percurso, não sei se devo apertar o passo, mantê-lo na mesma frequência ou ainda andar mais devagar e cuidadosamente para evitar que tropece. Passo em frente à primeira escola do meu filho. O que me leva a outro vídeo da exposição, “Desenho com”, um trabalho em que mãe e filhas fazem um desenho espelhado. Ambas fazem o mesmo caminho, uma copiando a outra. Mas o resultado é sempre um pouco diferente. Aquele curto percurso de poucos metros que separava minha casa da escola, feito automaticamente por mim, na pressa dos dias, dos trabalhos, dos prazos, das contas, era, para meu filho, em tempos pandêmicos, toda sua circulação em espaço público. Cercada de novidades, de apreensão e desafios.
Passo pelo portão dos fundos de minha própria casa, ponto de partida dessa caminhada. Tal como o vídeo de Lia, “Desenho dançante”, frente e verso se apresentam, mas nunca simultaneamente. Os desenhos projetados no seu corpo sobrepõem-se a ele de modo a juntar essas duas presenças, fazê-las habitar o mesmo espaço. Na montagem do vídeo, as duas telas são colocadas de costas uma para outra como a engolir o volume do corpo.
Adio por um momento a volta para casa pois sinto que há mais a ser pensado. Estico o passeio até a outra esquina, mesmo sabendo que na volta vou percorrer a mesma calçada, para não aumentar demasiadamente o passeio. O cheiro da pizzaria da esquina me lembra de que ainda não jantei. Volto pelo mesmo lado que vim. Se tomarmos essa minha caminhada como um desenho, a linha que traço agora passaria em cima da outra.
No segundo andar, a exposição torna-se mais abstrata, separa-se mais da imagem do corpo físico, humano, tal como o reconhecemos. Não vemos mais o corpo da artista, suas formas femininas, sua maciez, sua beleza. Mas permanece dele algo forte, a coluna vertebral, que nossa espécie compartilha com tantas outras. Os “Organóides” são formados por placas feitas da mesma matéria das mãos de “Como vai?..” São formas arredondadas, planas, que pendem do teto criando uma linha vertical. Em cada pedaço – ou vértebra – vemos, pintadas, estruturas orgânicas: sangue, células, membranas, nervos, músculo, gordura são algumas das palavras que me ocorrem tentando decifrar o que aquelas pequenas partes articuladas condensam. Uma variedade de tecidos em formação que se expandem verticalmente, sendo a base desse organismo ainda em construção. Em “Vértebra por Vértebra” a coluna é desmembrada, rearticulada, fragmentada, misturada a outras. Perde, aos poucos, sua função de sustentação. Há algo nelas que me lembra os diagramas de dança de Warhol, mas essa dança performada pelas colunas é também embaralhamento, confusão, dissolução. Movimentos impossíveis para o corpo humano.
Estou parada em frente a minha casa. Já é hora de entrar? Em frente ao meu portão, observando os pneus dos carros, as marcas que deixam no asfalto, vejo também ali as vértebras da Lia, espalhadas pela cidade. A chuva parece começar a querer cair nessa noite quente. O desenho que acabei de traçar nas calçadas pode se dissolver, ou se alterar, tomando formas inesperadas. Há algo dessa dissolução iminente no grande painel de desenhos que Lia monta no primeiro andar. Vemos ali o movimento das mãos, solto, ritmado. Um descondicionamento do corpo. Alguns deles foram, de fato, feitos com a mão direita (Lia é canhota). Eles pulsam e propõem articulações entre si, porém não se fecham em um único significante.
A calçada em frente a minha casa tem aquelas lajotas pretas e brancas que, montadas de um jeito específico, perfazem os contornos do Estado de São Paulo. Uma combinação simples entre lajotas pretas, brancas e metade pretas e metade brancas, dividindo o ladrilho na diagonal, gerando um desenho geométrico, modular, com ângulos precisos. Os desenhos da Lia vão em outra direção, usam cores, criam texturas, parecem estar em movimento, relacionam-se uns com os outros como seres que se atraem e repelem. Formas orgânicas que misturam fauna, flora, microrganismos… abro a porta e já estou no jardim de casa, com suas plantas, árvores, teias de aranha, insetos, flores. Uma passarela sinuosa me conduz para dentro de casa.
Em conversas sobre a sua exposição , quando Lia Chaia me contou que daria o título de “Contratempo” a ela, clarificou-me uma linha de pensamento para refletir sobre a mostra, uma linha que aproximasse trabalhos distintos: os contratempos são os resultados de uma 2ª natureza alcançada pela civilização na contemporaneidade.
1. Para realizar o vídeo “Aleph”, Lia Chaia procurou um pedaço árido da cidade de São Paulo que fosse muito parecido com outras metrópoles do mundo e um exemplo de um tipo insalubre de urbanização que extinguiu a vegetação. A vastidão urbana, que sobrepõe centro e periferia, foi sintetizada numa pequena esfera de vidro, produto da engenharia industrial.
2. Nessa atual exposição, “Contratempo”, a artista está às voltas com alguns temas que a perseguem continuamente: a natureza, o corpo, a cultura e a civilização urbana.
3. Para dar conta dessa complexa trama de questões, ela faz uso de múltiplas práticas das artes visuais baseadas no desenho, na fotografia, no tridimensional, no vídeo e na instalação. Dessa vez, deixa de lado a performance. Verifica-se, assim, que a obra de Lia Chaia vem se realizando por meio de inúmeros entrecruzamentos de linguagem, de suportes e de preocupações. Afinal, como indagar o mundo contemporâneo sem acionar múltiplas percepções e recursos?
4. Frente a essa heterogeneidade, algumas amarrações imprimem unidade à obra de Lia Chaia. O primeiro aspecto que se sobressai de imediato, a uma primeira mirada, é a presença de uma identificável poética que perpassa todos os seus trabalhos. Pode-se dizer que a artista elabora uma poética que articula formas, ressalta a expressividade das matérias e destaca a representação de imagens.
5. Num segundo momento, para além da visualidade, Lia Chaia levanta questões que se escondem recatadamente por baixo de cada trabalho e imprimem aproximações entre suas obras. A artista defronta-se com as contingências da vida e preocupa-se com a natureza e a cultura não a partir de uma ótica interna a cada uma delas, mas sim tomando como perspectiva o impacto da civilização urbana sobre elas.
6. Essas preocupações estão quase sempre permeadas pelo humor, num tom baixo, exposto seja na forma, seja no assunto. Desde “Madrugada”, 2002, passando por “Da sorte dos que gozam”, 2002, “Folíngua”, 2003, até “Setamancos”, 2009, percebe-se um ar bem-humorado que imprime aos trabalhos um certo estranhamento, apontando para algo fora do lugar.
7. Lia Chaia indaga sobre os danos causados por um determinado tipo de sociedade, aquela que abandonou gradativamente a natureza original e criou uma outra natureza. Daí a centralidade do assunto corpo humano para a artista que, acompanhando Michel Foucault, entende o corpo como local de inscrição dos acontecimentos. Assim, nos seus trabalhos, homem, natureza, cultura e cidade se complementam, mas também entram em situações de tensões: o corpo destituído em “Madrugada”, 2002; o mar em desequilíbrio no vídeo “Desorientação”, 2001; o horizonte urbano cimentado em “Horizonte”, 2003; o hibrido vegetal-humano em “Folíngua”, 2003; a vegetação destruída pela urbanização em “Árvores carecas”, 2006; a metamorfose do corpo em “Escápula pena pelo”, 2011.
8. Diante dessas questões, a obra de Lia Chaia tem por base a ideia de processo, tornando relevante a consideração do fluxo do tempo. Uma de suas primeiras performances, “Rede”, 2003, já antecipava tal preocupação, pois ela tinha como referência Santo Agostinho, o filósofo do tempo. Nessa tendência, cabe lembrar também “Trepadeira”, 2003, com uma série de imagens fotográficas e desenhos que captam a natureza se alterando no transcorrer das quatro estações do ano. Outro trabalho paradigmático é o vídeo “Desenho corpo”, 2001, no qual risca seu corpo, durante 51 minutos, até acabar a carga da caneta.
9. A artista retém a passagem do tempo para retirar desse processo o significado inevitável das transformações das coisas e captar as marcas do domínio do homem sobre a natureza: veja-se a série “Fóssil”, fotografias de 2003, realizadas no México.
10. Nessa atual exposição, “Contratempo”, Lia Chaia reafirma sua preocupação com os sentidos adquiridos pelas transformações a que estão submetidas as vidas humana, animal e vegetal, frente aos contratempos suscitados no ambiente.
11. Os seus trabalhos fornecem pistas de que foi ultrapassado o estágio da natureza original e, agora, experimenta-se uma 2ª natureza. O ser humano e a civilização distanciaram-se gradativamente da natureza, processo este de afastamento, que gera contratempos.
12. Nessa exposição, a instalação “A queda“ recupera a imagem poética das folhas caídas e esparramadas pelo chão, mas efetivamente Lia Chaia nos faz defrontar com a mudança de situação e do estado da matéria. A representação se dá pela passagem das folhas verdes para folhas secas, desfalecidas, recortadas e costuradas umas às outras pelo ato civilizatório do tecer. A matéria orgânica da vegetação é substituída pela inerte materialidade do carpete cinza sintético. A instalação refere-se ao tombamento da árvore, considerada como símbolo do ser vivente que foi abatida, para tratar de uma 2ª natureza, isto é, de uma mutação da matéria, da substituição do natural pelo artificial.
13. Na série fotográfica “Quadrada“, as imagens das folhas perderam seus contornos naturais e orgânicos e ganharam formas retangulares, com predomínio de ângulos e linhas retas. A natureza continua viva, mas sob nova formatação, indicando o distanciamento da natureza original e a presença de uma outra natureza, bem mais próxima da forma gerada pela crescente racionalização. A lógica técnica se esparrama, torna-se planetária, sem limites – estamos frente a um novo princípio de criação da vida.
14. O vídeo “Aleph” retoma Jorge Luis Borges e faz a civilização urbana convergir para um único ponto, uma pequena e transparente esfera de vidro que passa a conter toda a Cosmópolis. Nesse trabalho, a cidade é colocada de cabeça para baixo. O som do vídeo remete par