Em sua 14ª presença na Feria Internacional de Arte de Bogotá – ARTBO, a Vermelho participa da edição de 2023 em três áreas da feira.
Na seção Sítio, Iván Argote mostra uma instalação da série Señores.
A artista peruana Ximena Garrido-Lecca e a portuguesa Gabriela Albergaria participam da seção Referentes, curada por Julieta González.
No stand principal, na secção General, a Vermelho mostra obras de André Komatsu, Andrés Ramírez Gaviria, André Vargas, Carlos Motta, Chiara Banfi, Claudia Andujar, Dora Longo Bahia, Gabriela Albergaria, Iván Argote, Marilá Dardot, Mônica Nador + JAMAC, Nicolás Bacal, Tania Candiani e Ximena Garrido-Lecca.
Iván Argote participa da mostra Sembrar la duda: indicios sobre las representaciones indígenas en Colombia, da Colecciones Banco de la República. Argote exibe Levitate, filme que estreou no Centre Georges Pompidou durante o último Prix Marcel Duchamp, do qual o artista foi finalista. A curaduria é de Sigrid Castañeda, Julien Petit e María Wills Londoño.
A exposição Celeste, curada por Maria Iovino, ocupa o LIA (Laboratorio Interdisciplinario para las Artes). Nicolás Bacal e Andrés Ramírez Gaviria participam da coletiva com trabalhos que lidam com a dificuldade de representar a realidade física e, consequentemente, tempo e espaço.
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Argila cozida, terra e plantas
Foto Vermelho
Señores, é uma série de bustos de cerâmica contendo plantas vivas. A figura representada é um homem de bigode e com insígnias de traje militar ou diplomático, figura com aspecto do século XVII ou XIX semelhante a um herói nacional, um homem de letras ou um conquistador.
A figura é na verdade um personagem anônimo, um amálgama de reproduções de estátuas concentradas em um corpo reconhecível, mas sem nome. Os bustos remetem a uma certa estética monumental e histórica, visível não só na Colômbia, mas no mundo ocidental. Esta série de Señores brancos com bigodes que inundam praças e parques, rotundas e livros escolares, a quem segundo a história devemos a nossa herança, a nossa língua e liberdade.Señores para vestir e despir, figuras masculinas que continuam a dominar as nossas narrativas históricas e imaginações, deixando na sombra tantas outras histórias paralelas, a das mulheres para começar, a dos povos originários, mas também histórias de plantas e animais.
A obra refere-se à mudança de paradigmas e às questões relativas à nossa relação com as instituições, com o poder e com uma certa história hegemónica. Estes Senhores caídos, talvez enviados para serem recolhidos, podem agora servir-nos de outra forma, não mais como paradigma mas como objecto de uso, como contentor. A figura viril do herói invertido e virado para baixo libera um espaço que agora pode ser usado para semear e armazenar vida nova. O princípio das esculturas é que elas se adaptem ao contexto onde são expostas, bem como ao clima e à vegetação local.
dimensões variáveis
Argila cozida, terra e plantas
Foto VermelhoSeñores, é uma série de bustos de cerâmica contendo plantas vivas. A figura representada é um homem de bigode e com insígnias de traje militar ou diplomático, figura com aspecto do século XVII ou XIX semelhante a um herói nacional, um homem de letras ou um conquistador.
A figura é na verdade um personagem anônimo, um amálgama de reproduções de estátuas concentradas em um corpo reconhecível, mas sem nome. Os bustos remetem a uma certa estética monumental e histórica, visível não só na Colômbia, mas no mundo ocidental. Esta série de Señores brancos com bigodes que inundam praças e parques, rotundas e livros escolares, a quem segundo a história devemos a nossa herança, a nossa língua e liberdade.Señores para vestir e despir, figuras masculinas que continuam a dominar as nossas narrativas históricas e imaginações, deixando na sombra tantas outras histórias paralelas, a das mulheres para começar, a dos povos originários, mas também histórias de plantas e animais.
A obra refere-se à mudança de paradigmas e às questões relativas à nossa relação com as instituições, com o poder e com uma certa história hegemónica. Estes Senhores caídos, talvez enviados para serem recolhidos, podem agora servir-nos de outra forma, não mais como paradigma mas como objecto de uso, como contentor. A figura viril do herói invertido e virado para baixo libera um espaço que agora pode ser usado para semear e armazenar vida nova. O princípio das esculturas é que elas se adaptem ao contexto onde são expostas, bem como ao clima e à vegetação local.
Foto Vermelho
Impressão jato de tinta e óleo sobre tela
Essa série explora diversas narrativas da arte abstrata do século XX. Cada pintura serve como uma representação visual de obras de arte do último século, selecionadas por amigos ou conhecidos do artista. As composições seguem um sistema de grade, baseado nos princípios do Sistema de Cronologia Polonês-Americano.
Originalmente concebido pelo educador polonês Antoni Jażwiński na década de 1820, o sistema ganhou reconhecimento através do General Józef Bem nas décadas de 1830 e 1840. Posteriormente, foi aprimorado e popularizado na década de 1850 pela educadora americana Elizabeth Palmer Peabody. O Sistema de Cronologia Polonês-Americano traduz de forma única eventos históricos em formas coloridas dentro de uma grade de 900 quadrados.
A grade abrange um século, lida da esquerda para a direita, de cima para baixo. Cada ano é dividido em um quadrado, subdividido em nove quadrados menores representando diferentes eventos históricos. Em “Historias abstractas”, o sistema foi adaptado, com cada quadrado pintado representando uma obra de arte categorizada por ano e meio. As cores indicam o local de nascimento do respectivo artista.
100 x 100 cm
Impressão jato de tinta e óleo sobre tela
Essa série explora diversas narrativas da arte abstrata do século XX. Cada pintura serve como uma representação visual de obras de arte do último século, selecionadas por amigos ou conhecidos do artista. As composições seguem um sistema de grade, baseado nos princípios do Sistema de Cronologia Polonês-Americano.
Originalmente concebido pelo educador polonês Antoni Jażwiński na década de 1820, o sistema ganhou reconhecimento através do General Józef Bem nas décadas de 1830 e 1840. Posteriormente, foi aprimorado e popularizado na década de 1850 pela educadora americana Elizabeth Palmer Peabody. O Sistema de Cronologia Polonês-Americano traduz de forma única eventos históricos em formas coloridas dentro de uma grade de 900 quadrados.
A grade abrange um século, lida da esquerda para a direita, de cima para baixo. Cada ano é dividido em um quadrado, subdividido em nove quadrados menores representando diferentes eventos históricos. Em “Historias abstractas”, o sistema foi adaptado, com cada quadrado pintado representando uma obra de arte categorizada por ano e meio. As cores indicam o local de nascimento do respectivo artista.
Impressão jato de tinta e óleo sobre tela
Essa série explora diversas narrativas da arte abstrata do século XX. Cada pintura serve como uma representação visual de obras de arte do último século, selecionadas por amigos ou conhecidos do artista. As composições seguem um sistema de grade, baseado nos princípios do Sistema de Cronologia Polonês-Americano.
Originalmente concebido pelo educador polonês Antoni Jażwiński na década de 1820, o sistema ganhou reconhecimento através do General Józef Bem nas décadas de 1830 e 1840. Posteriormente, foi aprimorado e popularizado na década de 1850 pela educadora americana Elizabeth Palmer Peabody. O Sistema de Cronologia Polonês-Americano traduz de forma única eventos históricos em formas coloridas dentro de uma grade de 900 quadrados.
A grade abrange um século, lida da esquerda para a direita, de cima para baixo. Cada ano é dividido em um quadrado, subdividido em nove quadrados menores representando diferentes eventos históricos. Em “Historias abstractas”, o sistema foi adaptado, com cada quadrado pintado representando uma obra de arte categorizada por ano e meio. As cores indicam o local de nascimento do respectivo artista.
100 x 100 cm
Impressão jato de tinta e óleo sobre tela
Essa série explora diversas narrativas da arte abstrata do século XX. Cada pintura serve como uma representação visual de obras de arte do último século, selecionadas por amigos ou conhecidos do artista. As composições seguem um sistema de grade, baseado nos princípios do Sistema de Cronologia Polonês-Americano.
Originalmente concebido pelo educador polonês Antoni Jażwiński na década de 1820, o sistema ganhou reconhecimento através do General Józef Bem nas décadas de 1830 e 1840. Posteriormente, foi aprimorado e popularizado na década de 1850 pela educadora americana Elizabeth Palmer Peabody. O Sistema de Cronologia Polonês-Americano traduz de forma única eventos históricos em formas coloridas dentro de uma grade de 900 quadrados.
A grade abrange um século, lida da esquerda para a direita, de cima para baixo. Cada ano é dividido em um quadrado, subdividido em nove quadrados menores representando diferentes eventos históricos. Em “Historias abstractas”, o sistema foi adaptado, com cada quadrado pintado representando uma obra de arte categorizada por ano e meio. As cores indicam o local de nascimento do respectivo artista.
Óleo sobre concreto e metal
Foto Filipe Berndt
A série “Bondage” é composta por pinturas em concreto em pequena escala que representam a remoção real ou fictícia de várias estátuas ao redor do mundo, especificamente aquelas que celebram figuras coloniais ou ideólogos militares. As estátuas são retratadas contra um fundo abstrato, como se estivessem levitando.
40 x 30 x 37 cm
Óleo sobre concreto e metal
Foto Filipe BerndtA série “Bondage” é composta por pinturas em concreto em pequena escala que representam a remoção real ou fictícia de várias estátuas ao redor do mundo, especificamente aquelas que celebram figuras coloniais ou ideólogos militares. As estátuas são retratadas contra um fundo abstrato, como se estivessem levitando.
Corte a laser em papel John Purcel Bookwhite 315 gr
Foto Filipe Berndt
74 x 19 cm cada [cada] / total 74 x 261 cm
Corte a laser em papel John Purcel Bookwhite 315 gr
Foto Filipe BerndtImpressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Pearl 310 gr
Foto Reprodução
Francisco de Orellana (Trujillo, Extremadura; 1511 – c. entre o rio Amazonas e Orinoco, novembro de 1546), foi um explorador, conquistador e corregedor espanhol na época da colonização hispânica na América. Participou da conquista do Império Inca e, posteriormente, da descoberta do Rio Amazonas. Foi nomeado governador em várias cidades, também foi considerado um dos mais ricos conquistadores de sua época. Em 1535, participou da pacificação e fundação de Portoviejo, onde ocupou os cargos de terceiro tenente, prefeito comum e vice-governador. Em 1537 fundou a cidade de Guayaquil, que havia sido destruída por índios nativos em várias ocasiões e realojada por diferentes colonos espanhóis. No ano seguinte, recebeu o título de vice-governador de Guayaquil. Depois de terminar a reconstrução da cidade, partiu para Quito e, juntamente com Gonzalo Pizarro, organizou uma expedição que terminaria com a descoberta do grande rio. Depois de sobreviver à viagem pelo rio, partiu de volta à Espanha onde foi acusado de traição por acusações de Pizarro. Após ser absolvido, organizou outra expedição, mas não obteve sucessos. Por esta razão, se dedicou à pirataria e voltou para o rio Amazonas, onde juntamente com a maioria de sua tripulação, morreram sem uma localização específica ao longo da foz do rio.
160 x 160 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Pearl 310 gr
Foto ReproduçãoFrancisco de Orellana (Trujillo, Extremadura; 1511 – c. entre o rio Amazonas e Orinoco, novembro de 1546), foi um explorador, conquistador e corregedor espanhol na época da colonização hispânica na América. Participou da conquista do Império Inca e, posteriormente, da descoberta do Rio Amazonas. Foi nomeado governador em várias cidades, também foi considerado um dos mais ricos conquistadores de sua época. Em 1535, participou da pacificação e fundação de Portoviejo, onde ocupou os cargos de terceiro tenente, prefeito comum e vice-governador. Em 1537 fundou a cidade de Guayaquil, que havia sido destruída por índios nativos em várias ocasiões e realojada por diferentes colonos espanhóis. No ano seguinte, recebeu o título de vice-governador de Guayaquil. Depois de terminar a reconstrução da cidade, partiu para Quito e, juntamente com Gonzalo Pizarro, organizou uma expedição que terminaria com a descoberta do grande rio. Depois de sobreviver à viagem pelo rio, partiu de volta à Espanha onde foi acusado de traição por acusações de Pizarro. Após ser absolvido, organizou outra expedição, mas não obteve sucessos. Por esta razão, se dedicou à pirataria e voltou para o rio Amazonas, onde juntamente com a maioria de sua tripulação, morreram sem uma localização específica ao longo da foz do rio.
Foto Vermelho
Fotografia – impressão com tinta mineral pigmentada Epson Ultrachrome sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr
Foto Filipe Berndt
1944 – Primeiro encontrei aqueles “marcados para morrer” quando eu tinha treze anos. Foi na Transilvânia, Hungria, no final da Segunda Guerra Mundial. Meu pai, meus parentes, meus amigos da escola, foram “marcados” com uma estrela amarela de David costurada nas roupas à altura do peito, para identificá-los, aterrorizá-los, intimidá-los e, em seguida, deportá-los para campos de extermínio. Podia-se sentir no ar que algo terrível estava acontecendo […]
1980 – Quase quarenta anos depois, já morando no Brasil como fotógrafo dedicado à causa indígena, acompanhei alguns médicos em expedições de ajuda médica. Desde 1973, durante os anos do “milagre brasileiro”, o território Yanomami na Amazônia brasileira foi invadido com a abertura de uma rodovia. Com a mineração, a busca por ouro, diamantes, cassiterita, minas clandestinas e não tão clandestinas floresciam. Muitos Yanomami foram vítimas, marcados por esses tempos sombrios em que a doença alcançou sua terra. Nosso modesto grupo de salvamento, apenas dois médicos e eu, mergulhou na floresta amazônica. Nossa intenção era começar a organizar o trabalho em torno dos problemas de saúde. Uma de minhas atividades era registrar as Comunidades Yanomami em arquivos. Para isso, penduramos um sinal com um número no pescoço de cada Yanomami: “vacinado”. Foi uma tentativa de salvação. Criamos uma nova identidade para eles, sem dúvida, um sistema alheio à cultura deles […]
2008 – É esse sentimento ambíguo que me levou, sessenta anos depois, a transformar o simples registro do Yanomami como povo “marcado para viver” em uma obra que questiona o método de rotular as pessoas para qualquer finalidade. Agora vejo este trabalho, um esforço objetivo de organizar e identificar uma população em risco de extinção, como algo à beira de uma peça conceitual.
Cláudia Andujar
30 x 35 cm e 57 x 38,5 cm - díptico
Fotografia – impressão com tinta mineral pigmentada Epson Ultrachrome sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 315 gr
Foto Filipe Berndt1944 – Primeiro encontrei aqueles “marcados para morrer” quando eu tinha treze anos. Foi na Transilvânia, Hungria, no final da Segunda Guerra Mundial. Meu pai, meus parentes, meus amigos da escola, foram “marcados” com uma estrela amarela de David costurada nas roupas à altura do peito, para identificá-los, aterrorizá-los, intimidá-los e, em seguida, deportá-los para campos de extermínio. Podia-se sentir no ar que algo terrível estava acontecendo […]
1980 – Quase quarenta anos depois, já morando no Brasil como fotógrafo dedicado à causa indígena, acompanhei alguns médicos em expedições de ajuda médica. Desde 1973, durante os anos do “milagre brasileiro”, o território Yanomami na Amazônia brasileira foi invadido com a abertura de uma rodovia. Com a mineração, a busca por ouro, diamantes, cassiterita, minas clandestinas e não tão clandestinas floresciam. Muitos Yanomami foram vítimas, marcados por esses tempos sombrios em que a doença alcançou sua terra. Nosso modesto grupo de salvamento, apenas dois médicos e eu, mergulhou na floresta amazônica. Nossa intenção era começar a organizar o trabalho em torno dos problemas de saúde. Uma de minhas atividades era registrar as Comunidades Yanomami em arquivos. Para isso, penduramos um sinal com um número no pescoço de cada Yanomami: “vacinado”. Foi uma tentativa de salvação. Criamos uma nova identidade para eles, sem dúvida, um sistema alheio à cultura deles […]
2008 – É esse sentimento ambíguo que me levou, sessenta anos depois, a transformar o simples registro do Yanomami como povo “marcado para viver” em uma obra que questiona o método de rotular as pessoas para qualquer finalidade. Agora vejo este trabalho, um esforço objetivo de organizar e identificar uma população em risco de extinção, como algo à beira de uma peça conceitual.
Cláudia Andujar
Impressão UV em alumínio
Foto Vermelho
Nesta obra Andrés Ramírez Gaviria reflete sobre as possibilidades e limitações da interpretação e da representação, bem como sobre as convenções conceituais no mundo que habitamos. O foco de sua reflexão neste caso é a definição histórica da unidade de peso denominada quilograma.
As imagens registram então algumas das cópias oficiais (numeradas) do protótipo do objeto de referência para essa unidade de peso, que foram distribuídas entre as instituições encarregadas do controle de pesos e medidas em distintos países do planeta.
O modelo foi fabricado em platina iridiada, um metal de alta densidade e por isso resistente à corrosão, com o que se garantia a permanência do peso convencionado como referência.
Apesar disso, a observação permitiu constatar que depois de algum tempo registravam-se algumas variações. O enfoque de Ramírez Gaviria assinala uma vez mais neste trabalho o suporte cambiante em que se sustenta a ilusão do formal, do sólido e do concreto.
27,5 x 21cm
Impressão UV em alumínio
Foto VermelhoNesta obra Andrés Ramírez Gaviria reflete sobre as possibilidades e limitações da interpretação e da representação, bem como sobre as convenções conceituais no mundo que habitamos. O foco de sua reflexão neste caso é a definição histórica da unidade de peso denominada quilograma.
As imagens registram então algumas das cópias oficiais (numeradas) do protótipo do objeto de referência para essa unidade de peso, que foram distribuídas entre as instituições encarregadas do controle de pesos e medidas em distintos países do planeta.
O modelo foi fabricado em platina iridiada, um metal de alta densidade e por isso resistente à corrosão, com o que se garantia a permanência do peso convencionado como referência.
Apesar disso, a observação permitiu constatar que depois de algum tempo registravam-se algumas variações. O enfoque de Ramírez Gaviria assinala uma vez mais neste trabalho o suporte cambiante em que se sustenta a ilusão do formal, do sólido e do concreto.
Impressão UV em alumínio
Foto Vermelho
Nesta obra Andrés Ramírez Gaviria reflete sobre as possibilidades e limitações da interpretação e da representação, bem como sobre as convenções conceituais no mundo que habitamos. O foco de sua reflexão neste caso é a definição histórica da unidade de peso denominada quilograma.
As imagens registram então algumas das cópias oficiais (numeradas) do protótipo do objeto de referência para essa unidade de peso, que foram distribuídas entre as instituições encarregadas do controle de pesos e medidas em distintos países do planeta.
O modelo foi fabricado em platina iridiada, um metal de alta densidade e por isso resistente à corrosão, com o que se garantia a permanência do peso convencionado como referência.
Apesar disso, a observação permitiu constatar que depois de algum tempo registravam-se algumas variações. O enfoque de Ramírez Gaviria assinala uma vez mais neste trabalho o suporte cambiante em que se sustenta a ilusão do formal, do sólido e do concreto.
27,5 x 21 cm
Impressão UV em alumínio
Foto VermelhoNesta obra Andrés Ramírez Gaviria reflete sobre as possibilidades e limitações da interpretação e da representação, bem como sobre as convenções conceituais no mundo que habitamos. O foco de sua reflexão neste caso é a definição histórica da unidade de peso denominada quilograma.
As imagens registram então algumas das cópias oficiais (numeradas) do protótipo do objeto de referência para essa unidade de peso, que foram distribuídas entre as instituições encarregadas do controle de pesos e medidas em distintos países do planeta.
O modelo foi fabricado em platina iridiada, um metal de alta densidade e por isso resistente à corrosão, com o que se garantia a permanência do peso convencionado como referência.
Apesar disso, a observação permitiu constatar que depois de algum tempo registravam-se algumas variações. O enfoque de Ramírez Gaviria assinala uma vez mais neste trabalho o suporte cambiante em que se sustenta a ilusão do formal, do sólido e do concreto.
Tinta vinílica e removedor sobre sacos de entulho costurados e barra de ferro
Foto Ana Pigosso
As peças da série Massa falida (2018) são compostas por sacos de entulho usados na construção civil.Os sacos, costurados uns aos outros, formam estandartes ou bandeiras. Dispostos lado a lado, evidenciam uma repetição a partir de informações textuais que constavam no produto original. Com tinta e solvente, Komatsu apaga ou destaca trechos desses textos originais e desenha linhas e gráficos, criando novos significados.O saco para entulho sai do lugar mais baixo do descarte na construção civil para chamar a atenção para as repetições históricas das disparidades sociais.
267 x 138 x 7 cm
Tinta vinílica e removedor sobre sacos de entulho costurados e barra de ferro
Foto Ana PigossoAs peças da série Massa falida (2018) são compostas por sacos de entulho usados na construção civil.Os sacos, costurados uns aos outros, formam estandartes ou bandeiras. Dispostos lado a lado, evidenciam uma repetição a partir de informações textuais que constavam no produto original. Com tinta e solvente, Komatsu apaga ou destaca trechos desses textos originais e desenha linhas e gráficos, criando novos significados.O saco para entulho sai do lugar mais baixo do descarte na construção civil para chamar a atenção para as repetições históricas das disparidades sociais.
Foto Ana Pigosso
Ferro fundido
Foto Studio Iván Argote
Ladrillo mordido é um tijolo artesanal, fundido em ferro, feito e mordido pelo artista. Iván Argote se refere ao tijolo como um elemento essencial na construção e reconstrução da história, e sua mordida simboliza como essas construções são permeadas por indivíduos.
20 x 10 x 7 cm / base opcional de concreto - 110 x 45 x 45 cm
Ferro fundido
Foto Studio Iván ArgoteLadrillo mordido é um tijolo artesanal, fundido em ferro, feito e mordido pelo artista. Iván Argote se refere ao tijolo como um elemento essencial na construção e reconstrução da história, e sua mordida simboliza como essas construções são permeadas por indivíduos.
ferro fundido
20 x 10 x 7 cm (tijolo)
ferro fundido
fios de cobre tecidos
Foto Filipe Berndt
“O cobre é um elemento que eu uso muito em meu trabalho porque somos os segundos maiores produtores de cobre globalmente e os maiores exportadores de cobre para a China. Portanto, a economia do Peru é fortemente baseada nas exportações de cobre. No meu trabalho, tenho muito interesse na transmutação do material de uma forma para outra. Em diferentes séries, utilizo diversas formas de cobre industrializado, como tubos ou chapas, para revertê-lo em expressões culturais como tecidos, como uma espécie de gesto de resistência.”
Ximena Garrido-Lecca
50 x 44 cm
fios de cobre tecidos
Foto Filipe Berndt“O cobre é um elemento que eu uso muito em meu trabalho porque somos os segundos maiores produtores de cobre globalmente e os maiores exportadores de cobre para a China. Portanto, a economia do Peru é fortemente baseada nas exportações de cobre. No meu trabalho, tenho muito interesse na transmutação do material de uma forma para outra. Em diferentes séries, utilizo diversas formas de cobre industrializado, como tubos ou chapas, para revertê-lo em expressões culturais como tecidos, como uma espécie de gesto de resistência.”
Ximena Garrido-Lecca
39 bordados com fios de algodão sobre tecido de algodão montados em bastidores de bambu
Foto Ramiro Cháves
Nesta série, Candiani trabalha com as qualidades matemáticas de danças tradicionais mexicanas. A artista trabalhou a partir da metodologia de notação coreográfica desenvolvida por Zacarías Segura Salinas e apresentada no livro Danzas Folkloricas de Mexico. O estudo apresentado no livro procura detalhar as coreografias, de modo que seja possível registrar todos os movimentos das danças, já que movimentos como o zapateado não tinham codificação anterior.
Traduções e codificação são procedimentos constantes na produção de Candiani. Dance Scores lida, ao mesmo tempo, com a codificação apresentada no estudo de Segura Salinas e com as qualidades simbólicas do bordado em bastidor.
Ø 15 cm cada
39 bordados com fios de algodão sobre tecido de algodão montados em bastidores de bambu
Foto Ramiro ChávesNesta série, Candiani trabalha com as qualidades matemáticas de danças tradicionais mexicanas. A artista trabalhou a partir da metodologia de notação coreográfica desenvolvida por Zacarías Segura Salinas e apresentada no livro Danzas Folkloricas de Mexico. O estudo apresentado no livro procura detalhar as coreografias, de modo que seja possível registrar todos os movimentos das danças, já que movimentos como o zapateado não tinham codificação anterior.
Traduções e codificação são procedimentos constantes na produção de Candiani. Dance Scores lida, ao mesmo tempo, com a codificação apresentada no estudo de Segura Salinas e com as qualidades simbólicas do bordado em bastidor.
Linha de algodão costurada sobre tela de algodão, tinta acrílica de alta densidade e seladora acrílica
“Comecei “Manifestantes” uma semana antes da primeira marcha da “revolución diamantina” (uma marcha que protestava contra o estupro de uma jovem por quatro policiais no norte da Cidade do México). Decidi costurar os retratos pensando em uma série de pinturas bordadas em grande escala retratando mulheres em diferentes marchas e protestos ao redor do mundo. Privilegiando o momento de protesto e o uníssono – quando a voz se eleva.
Costurar para mim é uma espécie de desenho barulhento. Esses retratos são vozes.”
Tânia Candiani
148 x 160 cm
Linha de algodão costurada sobre tela de algodão, tinta acrílica de alta densidade e seladora acrílica
“Comecei “Manifestantes” uma semana antes da primeira marcha da “revolución diamantina” (uma marcha que protestava contra o estupro de uma jovem por quatro policiais no norte da Cidade do México). Decidi costurar os retratos pensando em uma série de pinturas bordadas em grande escala retratando mulheres em diferentes marchas e protestos ao redor do mundo. Privilegiando o momento de protesto e o uníssono – quando a voz se eleva.
Costurar para mim é uma espécie de desenho barulhento. Esses retratos são vozes.”
Tânia Candiani
Foto Vermelho
Bronze
Foto Vermelho
A série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
92 x 33 x 4 cm
Bronze
Foto VermelhoA série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
Fotografia digital impressa por Epson p800 em papel Canson infinity rag photographic 310g
“A profundidade das coisas” é uma série de 24 fotografias criadas a partir de um planisfério estelar. Bacal isolou e separou o plano galáctico (a Via Láctea) em 24 fragmentos que usou como guias precisas para compor suas imagens.
O artista colocou objetos domésticos sobre uma mesa preta, seguindo as posições das estrelas e nebulosas. Para estrelas pertencentes a qualquer uma das constelações da ciência moderna, ele posicionou os objetos em uma altura precisa. Bacal usou uma profundidade de campo muito rasa para que apenas esses objetos estivessem em foco. Ao fundo, itens como palha de aço, grãos de arroz, nozes, botões, etc. perdem sua definição e se transformam em formas galácticas.
A obra também serve como uma homenagem doméstica às imagens astronômicas captadas pelos telescópios Hubble e Webb. O mundano se transforma no estelar, revelando uma cosmologia da desordem.
70 x 52,5 cm
Fotografia digital impressa por Epson p800 em papel Canson infinity rag photographic 310g
“A profundidade das coisas” é uma série de 24 fotografias criadas a partir de um planisfério estelar. Bacal isolou e separou o plano galáctico (a Via Láctea) em 24 fragmentos que usou como guias precisas para compor suas imagens.
O artista colocou objetos domésticos sobre uma mesa preta, seguindo as posições das estrelas e nebulosas. Para estrelas pertencentes a qualquer uma das constelações da ciência moderna, ele posicionou os objetos em uma altura precisa. Bacal usou uma profundidade de campo muito rasa para que apenas esses objetos estivessem em foco. Ao fundo, itens como palha de aço, grãos de arroz, nozes, botões, etc. perdem sua definição e se transformam em formas galácticas.
A obra também serve como uma homenagem doméstica às imagens astronômicas captadas pelos telescópios Hubble e Webb. O mundano se transforma no estelar, revelando uma cosmologia da desordem.
serigrafia sobre tecido
Foto Filipe Berndt
Quando convidados a expor seu trabalho, Mônica Nador + JAMAC promovem oficinas com um grupo de pessoas da cidade ou instituição com a qual vão trabalhar. A partir dessas experiências, são gerados desenhos, que se tornam estênceis, utilizados nas pinturas produzidas para a exposição. Na série Estamparada, várias imagens geradas nas oficinas são sobrepostas a um acúmulo de 19 anos de atividades do JAMAC.
300 x 44,5 cm
serigrafia sobre tecido
Foto Filipe BerndtQuando convidados a expor seu trabalho, Mônica Nador + JAMAC promovem oficinas com um grupo de pessoas da cidade ou instituição com a qual vão trabalhar. A partir dessas experiências, são gerados desenhos, que se tornam estênceis, utilizados nas pinturas produzidas para a exposição. Na série Estamparada, várias imagens geradas nas oficinas são sobrepostas a um acúmulo de 19 anos de atividades do JAMAC.
Foto Vermelho
bordado sobre veludo e veludo molhado
Foto Filipe Berndt
O conceito de um sol central, muitas vezes considerado como o coração cósmico do universo, intrigou várias culturas ao longo da história. Essa ideia está enraizada na crença de que existe uma fonte celestial de força vital da qual emana toda a criação. Várias civilizações antigas e tradições místicas teceram intrincadas narrativas cosmológicas em torno da noção de um sol central. Para eles, essa entidade radiante e transcendente representa a origem da energia, da consciência e da harmonia cósmica.
Embora as interpretações possam diferir, o fio comum entre essas crenças é a noção de que o sol central serve como uma força orientadora, iluminando os caminhos da existência e infundindo vida com propósito e vitalidade. Tais perspectivas culturais sobre o sol central oferecem percepções profundas sobre a interconexão de todos os seres vivos com o cosmos, inspirando uma profunda reverência pelos vastos mistérios que estão além de nossa compreensão.
Ao contemplar o conceito do sol central, essas culturas nos encorajam a explorar a natureza ilimitada do universo e nosso lugar dentro de sua grande tapeçaria.
93 x 90 cm
bordado sobre veludo e veludo molhado
Foto Filipe BerndtO conceito de um sol central, muitas vezes considerado como o coração cósmico do universo, intrigou várias culturas ao longo da história. Essa ideia está enraizada na crença de que existe uma fonte celestial de força vital da qual emana toda a criação. Várias civilizações antigas e tradições místicas teceram intrincadas narrativas cosmológicas em torno da noção de um sol central. Para eles, essa entidade radiante e transcendente representa a origem da energia, da consciência e da harmonia cósmica.
Embora as interpretações possam diferir, o fio comum entre essas crenças é a noção de que o sol central serve como uma força orientadora, iluminando os caminhos da existência e infundindo vida com propósito e vitalidade. Tais perspectivas culturais sobre o sol central oferecem percepções profundas sobre a interconexão de todos os seres vivos com o cosmos, inspirando uma profunda reverência pelos vastos mistérios que estão além de nossa compreensão.
Ao contemplar o conceito do sol central, essas culturas nos encorajam a explorar a natureza ilimitada do universo e nosso lugar dentro de sua grande tapeçaria.
Capas de livros sobre nações do mundo descascadas e páginas de índices
Foto Filipe Berndt
Capas de livros da coleção Nações do Mundo são desfeitas, deixando fragmentos de mapas, compondo novas geografias.
Os índices dos mesmos livros anunciam capítulos que descrevem países a partir de frases nacionalistas. Uma parte do tecido da capa, dobrada, dá título ao trabalho: Ações do mundo.
120 x 166 cm
Capas de livros sobre nações do mundo descascadas e páginas de índices
Foto Filipe BerndtCapas de livros da coleção Nações do Mundo são desfeitas, deixando fragmentos de mapas, compondo novas geografias.
Os índices dos mesmos livros anunciam capítulos que descrevem países a partir de frases nacionalistas. Uma parte do tecido da capa, dobrada, dá título ao trabalho: Ações do mundo.
Acrílico sobre desenhos feitos na infância da artista entre 1964 – 1973
Foto Vermelho
Minas (trabalho em andamento), 1964-2022, é uma série em andamento que emprega desenhos criados por Dora Longo Bahia entre os anos de 1964 e 1973 como suporte material na composição de um conjunto em andamento de retratos de mulheres importantes em sua trajetória artística. A partir de 2021, Dora passa a utilizar seus desenhos de infância como base para retratar amigas, artistas, curadoras, professoras e historiadoras da arte, na série que, até o momento, conta com 155 retratos.
29,5 x 20 cm
Acrílico sobre desenhos feitos na infância da artista entre 1964 – 1973
Foto VermelhoMinas (trabalho em andamento), 1964-2022, é uma série em andamento que emprega desenhos criados por Dora Longo Bahia entre os anos de 1964 e 1973 como suporte material na composição de um conjunto em andamento de retratos de mulheres importantes em sua trajetória artística. A partir de 2021, Dora passa a utilizar seus desenhos de infância como base para retratar amigas, artistas, curadoras, professoras e historiadoras da arte, na série que, até o momento, conta com 155 retratos.
Acrílico sobre desenhos feitos na infância da artista entre 1964 – 1973
Foto Vermelho
Minas (trabalho em andamento), 1964-2022, é uma série em andamento que emprega desenhos criados por Dora Longo Bahia entre os anos de 1964 e 1973 como suporte material na composição de um conjunto em andamento de retratos de mulheres importantes em sua trajetória artística. A partir de 2021, Dora passa a utilizar seus desenhos de infância como base para retratar amigas, artistas, curadoras, professoras e historiadoras da arte, na série que, até o momento, conta com 155 retratos.
46 x 32 cm
Acrílico sobre desenhos feitos na infância da artista entre 1964 – 1973
Foto VermelhoMinas (trabalho em andamento), 1964-2022, é uma série em andamento que emprega desenhos criados por Dora Longo Bahia entre os anos de 1964 e 1973 como suporte material na composição de um conjunto em andamento de retratos de mulheres importantes em sua trajetória artística. A partir de 2021, Dora passa a utilizar seus desenhos de infância como base para retratar amigas, artistas, curadoras, professoras e historiadoras da arte, na série que, até o momento, conta com 155 retratos.
Argila cozida, terra e plantas
Señores, é uma série de bustos de cerâmica contendo plantas vivas. A figura representada é um homem de bigode e com insígnias de traje militar ou diplomático, figura com aspecto do século XVII ou XIX semelhante a um herói nacional, um homem de letras ou um conquistador.
A figura é na verdade um personagem anônimo, um amálgama de reproduções de estátuas concentradas em um corpo reconhecível, mas sem nome. Os bustos remetem a uma certa estética monumental e histórica, visível não só na Colômbia, mas no mundo ocidental. Esta série de Señores brancos com bigodes que inundam praças e parques, rotundas e livros escolares, a quem segundo a história devemos a nossa herança, a nossa língua e liberdade.Señores para vestir e despir, figuras masculinas que continuam a dominar as nossas narrativas históricas e imaginações, deixando na sombra tantas outras histórias paralelas, a das mulheres para começar, a dos povos originários, mas também histórias de plantas e animais.
A obra refere-se à mudança de paradigmas e às questões relativas à nossa relação com as instituições, com o poder e com uma certa história hegemónica. Estes Senhores caídos, talvez enviados para serem recolhidos, podem agora servir-nos de outra forma, não mais como paradigma mas como objecto de uso, como contentor. A figura viril do herói invertido e virado para baixo libera um espaço que agora pode ser usado para semear e armazenar vida nova. O princípio das esculturas é que elas se adaptem ao contexto onde são expostas, bem como ao clima e à vegetação local.
dimensões variáveis
Argila cozida, terra e plantas
Señores, é uma série de bustos de cerâmica contendo plantas vivas. A figura representada é um homem de bigode e com insígnias de traje militar ou diplomático, figura com aspecto do século XVII ou XIX semelhante a um herói nacional, um homem de letras ou um conquistador.
A figura é na verdade um personagem anônimo, um amálgama de reproduções de estátuas concentradas em um corpo reconhecível, mas sem nome. Os bustos remetem a uma certa estética monumental e histórica, visível não só na Colômbia, mas no mundo ocidental. Esta série de Señores brancos com bigodes que inundam praças e parques, rotundas e livros escolares, a quem segundo a história devemos a nossa herança, a nossa língua e liberdade.Señores para vestir e despir, figuras masculinas que continuam a dominar as nossas narrativas históricas e imaginações, deixando na sombra tantas outras histórias paralelas, a das mulheres para começar, a dos povos originários, mas também histórias de plantas e animais.
A obra refere-se à mudança de paradigmas e às questões relativas à nossa relação com as instituições, com o poder e com uma certa história hegemónica. Estes Senhores caídos, talvez enviados para serem recolhidos, podem agora servir-nos de outra forma, não mais como paradigma mas como objecto de uso, como contentor. A figura viril do herói invertido e virado para baixo libera um espaço que agora pode ser usado para semear e armazenar vida nova. O princípio das esculturas é que elas se adaptem ao contexto onde são expostas, bem como ao clima e à vegetação local.
Vídeo, cor e som
Foto Still do vídeo
Contornos, 2014, registra diferentes cercas e barreiras encontradas em Cerro de Pasco. As imagens do vídeo estudam essas divisas, algumas parecem ser temporárias e vulneráveis, outras, impenetráveis, são visivelmente limites entre as operações de mineração e o espaço público. O áudio contrasta com as imagens, trazendo uma conversa com Alcibiades Cristobál, do Santuário Nacional Huayllay, uma floresta de pedras nos arredores de Cerro de Pasco. Cristobál descreve as formações geológicas da região ao mesmo tempo que faz alusão a um passado cultural que está desaparecendo à medida que a própria terra e as suas camadas de história vão sendo removidas pela mineração. O vídeo foi exibido na 20º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, em 2017.
10'44''
Vídeo, cor e som
Foto Still do vídeoContornos, 2014, registra diferentes cercas e barreiras encontradas em Cerro de Pasco. As imagens do vídeo estudam essas divisas, algumas parecem ser temporárias e vulneráveis, outras, impenetráveis, são visivelmente limites entre as operações de mineração e o espaço público. O áudio contrasta com as imagens, trazendo uma conversa com Alcibiades Cristobál, do Santuário Nacional Huayllay, uma floresta de pedras nos arredores de Cerro de Pasco. Cristobál descreve as formações geológicas da região ao mesmo tempo que faz alusão a um passado cultural que está desaparecendo à medida que a própria terra e as suas camadas de história vão sendo removidas pela mineração. O vídeo foi exibido na 20º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, em 2017.
Vídeo, cor e som – dois canais
Foto Still do vídeo
Yacimientos [Depósitos], 2013, foi filmado no Peru, em Cerro de Pasco e seus arredores. O vídeo mostra a decadência de uma cidade que é consumida pela expansão de uma mina. Vemos o contraste entre a beleza do meio natural, com formações rochosas e ruínas de adobe, e as consequências físicas das operações extrativistas que consomem lentamente tudo o que está à sua volta, provocando danos irreversíveis ao ambiente.
10' 45''
Vídeo, cor e som – dois canais
Foto Still do vídeoYacimientos [Depósitos], 2013, foi filmado no Peru, em Cerro de Pasco e seus arredores. O vídeo mostra a decadência de uma cidade que é consumida pela expansão de uma mina. Vemos o contraste entre a beleza do meio natural, com formações rochosas e ruínas de adobe, e as consequências físicas das operações extrativistas que consomem lentamente tudo o que está à sua volta, provocando danos irreversíveis ao ambiente.
cerâmica
cerâmica