Em DOCUMENTO-MONUMENTO | MONUMENTO-DOCUMENTO, sua 7ª individual na Vermelho, Rosângela Rennó apresenta novos trabalhos que investigam a natureza da imagem e o lugar da imagem fotográfica na contemporaneidade a partir de um ponto de vista iconoclasta em torno da perpetuação memorialística de signos, símbolos e ícones.
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Na Sala Antonio de projeção, a Vermelho exibe Monumentos efímeros [Monumentos efêmeros], de Tania Candiani. O projeto desenvolvido para a 13a Bienal de Havana (2019), investiga o projeto revolucionário cubano a partir do ponto de vista do esporte enquanto instrumento político.
Monumentos efímeros é baseado em uma série de obras feitas a partir de uma performance executada por atletas profissionais cubanos no Centro Esportivo José Martí (Havana), dos quais a Vermelho exibe um conjunto de fotografias, desenhos e um vídeo em sua sala de projeção. A ação consistia em criar e sustentar construções corporais efêmeras que exploram formas de solidariedade, união e resistência. As construções simbolizam um exercício de confiança e esforço coletivo: se um dos participantes falha, tudo cai.
As instalações esportivas deterioradas da cidade de Havana, Cuba, são o ponto de partida deste ensaio visual, no qual algumas ideias sobre o movimento arquitetônico moderno, o esporte como bandeira ideológica e o abandono da infraestrutura pública se entrelaçam.
Monumentos efímeros é um projeto que aponta as correspondências entre a resistência física e emocional dos atletas ao colapso de seu ambiente.
Foto Edouard Fraipont
Impressão com tinta mineral pigmentada Epson Ulrachrome sobre papel Hahnemühle Photo Rag 308g; nanquim sobre papel vegetal 95g
Foto Vermelho
Monumentos efêmeros, apresentado originalmente durante a 13ª Bienal de Havana, parte de uma performance executada por atletas profissionais cubanos no Centro Esportivo José Martí (Havana). A ação consistia em criar e sustentar construções corporais efêmeras que exploram formas de solidariedade, união e resistência. As construções simbolizam um exercício de confiança e esforço coletivo: se um dos participantes falha, tudo cai. As instalações esportivas deterioradas da cidade de Havana, Cuba, são o ponto de partida deste ensaio visual, no qual algumas ideias sobre o movimento arquitetônico moderno, o esporte como bandeira ideológica e o abandono da infraestrutura pública se entrelaçam.
Monumentos efêmeros, apresentado originalmente durante a 13ª Bienal de Havana, parte de uma performance executada por atletas profissionais cubanos no Centro Esportivo José Martí (Havana). A ação consistia em criar e sustentar construções corporais efêmeras que exploram formas de solidariedade, união e resistência. As construções simbolizam um exercício de confiança e esforço coletivo: se um dos participantes falha, tudo cai. As instalações esportivas deterioradas da cidade de Havana, Cuba, são o ponto de partida deste ensaio visual, no qual algumas ideias sobre o movimento arquitetônico moderno, o esporte como bandeira ideológica e o abandono da infraestrutura pública se entrelaçam.
Vídeo, cor e som
Foto Video still
Monumentos efêmeros, apresentado originalmente durante a 13ª Bienal de Havana, parte de uma performance executada por atletas profissionais cubanos no Centro Esportivo José Martí (Havana). A ação consistia em criar e sustentar construções corporais efêmeras que exploram formas de solidariedade, união e resistência. As construções simbolizam um exercício de confiança e esforço coletivo: se um dos participantes falha, tudo cai. As instalações esportivas deterioradas da cidade de Havana, Cuba, são o ponto de partida deste ensaio visual, no qual algumas ideias sobre o movimento arquitetônico moderno, o esporte como bandeira ideológica e o abandono da infraestrutura pública se entrelaçam.
Monumentos efêmeros, apresentado originalmente durante a 13ª Bienal de Havana, parte de uma performance executada por atletas profissionais cubanos no Centro Esportivo José Martí (Havana). A ação consistia em criar e sustentar construções corporais efêmeras que exploram formas de solidariedade, união e resistência. As construções simbolizam um exercício de confiança e esforço coletivo: se um dos participantes falha, tudo cai. As instalações esportivas deterioradas da cidade de Havana, Cuba, são o ponto de partida deste ensaio visual, no qual algumas ideias sobre o movimento arquitetônico moderno, o esporte como bandeira ideológica e o abandono da infraestrutura pública se entrelaçam.
Foto Video still
Foto Edouard Fraipont
A Vermelho apresenta CARLOS MOTTA: NÓS, X INIMIGX, a 1ª exposição individual do artista no Brasil.
Através de vídeos, fotografias, esculturas e instalações, Carlos Motta aborda e documenta criticamente as condições sociais e as lutas políticas históricas e atuais das minorias sexuais, de gênero e étnicas, a fim de desafiar os discursos dominantes e normativos por meio da visibilidade e da auto-representação.
Entre as principais características do trabalho de Carlos Motta está a exposição de histórias suprimidas de indivíduos e comunidades de sexo e gênero desconformes, na tentativa de produzir contra narrativas que reconheçam relatos não-hegemônicos da história. Em NÓS, X INIMIGX, Motta contrasta histórias de repressão sexual e de gênero históricas e contemporâneas para desafiar as convenções narrativas, seus termos e formas de representação e a escrita da história.
Pintura mural e publicação em papel jornal
Foto Edouard Fraipont
Em sua oitava instauração, o mural instalado na fachada da galeria examina os desenvolvimentos políticos do ativismo sexual e de gênero. Formas da liberdade revisita a história do triângulo rosa e de outros emblemas da diversidade sexual.
Ao enfatizar a importância de processos coletivos avança-se a noção de liberdade social. O mural é acompanhado por uma linha do tempo histórica, listando momentos importantes da história LGBTQI + no Brasil e no exterior, desenvolvida em colaboração com Guilherme Altmayer.
Em sua oitava instauração, o mural instalado na fachada da galeria examina os desenvolvimentos políticos do ativismo sexual e de gênero. Formas da liberdade revisita a história do triângulo rosa e de outros emblemas da diversidade sexual.
Ao enfatizar a importância de processos coletivos avança-se a noção de liberdade social. O mural é acompanhado por uma linha do tempo histórica, listando momentos importantes da história LGBTQI + no Brasil e no exterior, desenvolvida em colaboração com Guilherme Altmayer.
Vídeo HD. 16:9. cor e som
Foto Carlos Motta
No vídeo, Carlos Motta entrevista Paulo Pascoal, que interpreta José Francisco Pereira em Corpo fechado: a obra do diabo. Pascoal tem reconhecida carreira em Angola, seu país natal.
Após assumir sua homossexualidade em uma conferência do TEDxLuanda Pascoal foi vítima de uma série de ameaças de morte, o que o levou a migrar para Portugal. Em Lisboa, onde reside atualmente, Pascoal se vê preso em uma espécie de limbo imigratório, sendo incapaz de voltar a entrar em Portugal, caso saia. Como escreveu Jack McGrath, “a biografia do ator ecoa, assim, a vida de seu personagem, mutatis mutandis, cruzando oceanos tanto de água quanto de tempo na completude espectral do método histórico de Benjamin”.
No vídeo, Carlos Motta entrevista Paulo Pascoal, que interpreta José Francisco Pereira em Corpo fechado: a obra do diabo. Pascoal tem reconhecida carreira em Angola, seu país natal.
Após assumir sua homossexualidade em uma conferência do TEDxLuanda Pascoal foi vítima de uma série de ameaças de morte, o que o levou a migrar para Portugal. Em Lisboa, onde reside atualmente, Pascoal se vê preso em uma espécie de limbo imigratório, sendo incapaz de voltar a entrar em Portugal, caso saia. Como escreveu Jack McGrath, “a biografia do ator ecoa, assim, a vida de seu personagem, mutatis mutandis, cruzando oceanos tanto de água quanto de tempo na completude espectral do método histórico de Benjamin”.
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Luster 260 gr.
Foto Carlos Motta
O díptico de retratos de José Francisco Pedroso (2019) – um homem africano escravizado que, juntamente com José Francisco Pereira, criou e distribuiu bolsas de mandinga – faz parte da série de obras contextuais de Corpo fechado: a obra do diabo. Carlos Motta colaborou com o ator lusoguineense Welket Bungué para criar esse retrato, onde Bungué usa uma bolsa de mandiga oferecida a ele por sua mãe.
O díptico de retratos de José Francisco Pedroso (2019) – um homem africano escravizado que, juntamente com José Francisco Pereira, criou e distribuiu bolsas de mandinga – faz parte da série de obras contextuais de Corpo fechado: a obra do diabo. Carlos Motta colaborou com o ator lusoguineense Welket Bungué para criar esse retrato, onde Bungué usa uma bolsa de mandiga oferecida a ele por sua mãe.
Chicote emoldurado
Foto Vermelho
Vídeo HD 16:9, som, cor
Foto Still do vídeo
O filme de 2018 conta a história de José Francisco Pereira, que foi sequestrado e vendido como escravo no século XVIII. Pereira foi levado de Uidá (atual Republica do Benim, na África ocidental) para o Pernambuco, no Brasil, onde recorreu ao sincretismo como meio de sobrevivência. Vendido a um senhor de escravos em Portugal, Pereira foi descoberto fabricando amuletos para seus companheiros escravizados, as chamadas bolsas de mandinga. Em 1731, Pereira foi julgado pela Inquisição de Lisboa por feitiçaria. Além da condenação por feitiçaria, Pereira confessou ter feito pactos e copulado com demônios masculinos, o que o levou a uma condenação por sodomia. José Francisco Pereira foi então condenado a permanecer nas galés como um remador escravizado e ao exílio, sendo proibido de entrar em Lisboa para sempre.
O roteiro do filme baseia-se nos documentos de julgamento de Pereira, na Carta 31 de São Pedro Damião – O Livro de Gomorra, e em ‘Teses sobre o conceito de história’, de Walter Benjamin. Escrita pelo monge reformista italiano Pedro Damião, a ‘Carta 31’ contém o tratamento mais extenso e condenatório sobre pederastia e práticas homoeróticas. Como escreve o historiador de arte Jack McGrath em seu ensaio para Conatus, realizada por Motta em Nova Iorque, “O discurso do sodomita também desempenhou um papel central no colonialismo europeu, um tema que Motta explorou extensivamente em obras anteriores em vídeo como Trilogia Nefandus (2013) e na instalação Rumo a uma historiografia homoerótica (2014), entre outras”.
Teses sobre o conceito de história é composto por 18 teses onde Walter Benjamin expõe criticamente as convenções do historicismo. Benjamin propõe uma abordagem aberta da história, propondo a construção de diferentes resultados para o futuro por meio da ação dos derrotados, opondo-se, portanto, à ideia de que o futuro é o resultado da evolução histórica do progresso econômico e científico. Segundo McGrath, “Em Corpo fechado, Pereira encarna o anjo da história de Benjamin, um querubim surpreendido por uma tempestade vinda do Paraíso, propulsionado inexoravelmente ao futuro, mas com o rosto voltado para trás, condenado a ver apenas os escombros do passado. […] o filme de Motta reúne figuras pouco conhecidas como Pereira e Damião, resgatados de arquivos de um passado distante para uma história de migração, raça, sexualidade, lei e fé, cuja urgência contemporânea reestrutura as condições do presente.”
O filme de 2018 conta a história de José Francisco Pereira, que foi sequestrado e vendido como escravo no século XVIII. Pereira foi levado de Uidá (atual Republica do Benim, na África ocidental) para o Pernambuco, no Brasil, onde recorreu ao sincretismo como meio de sobrevivência. Vendido a um senhor de escravos em Portugal, Pereira foi descoberto fabricando amuletos para seus companheiros escravizados, as chamadas bolsas de mandinga. Em 1731, Pereira foi julgado pela Inquisição de Lisboa por feitiçaria. Além da condenação por feitiçaria, Pereira confessou ter feito pactos e copulado com demônios masculinos, o que o levou a uma condenação por sodomia. José Francisco Pereira foi então condenado a permanecer nas galés como um remador escravizado e ao exílio, sendo proibido de entrar em Lisboa para sempre.
O roteiro do filme baseia-se nos documentos de julgamento de Pereira, na Carta 31 de São Pedro Damião – O Livro de Gomorra, e em ‘Teses sobre o conceito de história’, de Walter Benjamin. Escrita pelo monge reformista italiano Pedro Damião, a ‘Carta 31’ contém o tratamento mais extenso e condenatório sobre pederastia e práticas homoeróticas. Como escreve o historiador de arte Jack McGrath em seu ensaio para Conatus, realizada por Motta em Nova Iorque, “O discurso do sodomita também desempenhou um papel central no colonialismo europeu, um tema que Motta explorou extensivamente em obras anteriores em vídeo como Trilogia Nefandus (2013) e na instalação Rumo a uma historiografia homoerótica (2014), entre outras”.
Teses sobre o conceito de história é composto por 18 teses onde Walter Benjamin expõe criticamente as convenções do historicismo. Benjamin propõe uma abordagem aberta da história, propondo a construção de diferentes resultados para o futuro por meio da ação dos derrotados, opondo-se, portanto, à ideia de que o futuro é o resultado da evolução histórica do progresso econômico e científico. Segundo McGrath, “Em Corpo fechado, Pereira encarna o anjo da história de Benjamin, um querubim surpreendido por uma tempestade vinda do Paraíso, propulsionado inexoravelmente ao futuro, mas com o rosto voltado para trás, condenado a ver apenas os escombros do passado. […] o filme de Motta reúne figuras pouco conhecidas como Pereira e Damião, resgatados de arquivos de um passado distante para uma história de migração, raça, sexualidade, lei e fé, cuja urgência contemporânea reestrutura as condições do presente.”
Vídeo HD 16:9, som, cor
Foto Video still
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Luster 260 gr.
Foto Carlos Motta
Esta série é composta por um conjunto de fotografias de figuras mascaradas que manipulam cobras. As imagens são reminiscentes de práticas de fetiches gay associadas a “desvios sexuais”.
Esta série é composta por um conjunto de fotografias de figuras mascaradas que manipulam cobras. As imagens são reminiscentes de práticas de fetiches gay associadas a “desvios sexuais”.
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Luster 260 gr.
Foto Carlos Motta
Esta série é composta por um conjunto de fotografias de figuras mascaradas que manipulam cobras. As imagens são reminiscentes de práticas de fetiches gay associadas a “desvios sexuais”.
Esta série é composta por um conjunto de fotografias de figuras mascaradas que manipulam cobras. As imagens são reminiscentes de práticas de fetiches gay associadas a “desvios sexuais”.
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Luster 260 gr.
Foto Carlos Motta
Esta série é composta por um conjunto de fotografias de figuras mascaradas que manipulam cobras. As imagens são reminiscentes de práticas de fetiches gay associadas a “desvios sexuais”.
Esta série é composta por um conjunto de fotografias de figuras mascaradas que manipulam cobras. As imagens são reminiscentes de práticas de fetiches gay associadas a “desvios sexuais”.
Bronze, acrílico, água e cimento
Foto Vermelho
Motta criou a efígie de bronze à imagem de uma escultura de madeira do século XVIII, da coleção do Museu Afro Brasil de São Paulo, um objeto eclesiástico feito por artesãos que trabalhavam em submissão colonial. Como artefato de exploração, a obra acusa a arte e a religião que serviam ao sistema colonial. Como Benjamin colocou em O anjo da história, ‘não há documento da civilização que não seja ao mesmo tempo um documento da barbárie’”.
Motta criou a efígie de bronze à imagem de uma escultura de madeira do século XVIII, da coleção do Museu Afro Brasil de São Paulo, um objeto eclesiástico feito por artesãos que trabalhavam em submissão colonial. Como artefato de exploração, a obra acusa a arte e a religião que serviam ao sistema colonial. Como Benjamin colocou em O anjo da história, ‘não há documento da civilização que não seja ao mesmo tempo um documento da barbárie’”.
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Luster 260 gr.
Foto Carlos Motta
Esta série é composta por um conjunto de fotografias de figuras mascaradas que manipulam cobras. As imagens são reminiscentes de práticas de fetiches gay associadas a “desvios sexuais”.
Esta série é composta por um conjunto de fotografias de figuras mascaradas que manipulam cobras. As imagens são reminiscentes de práticas de fetiches gay associadas a “desvios sexuais”.
Bronze
Foto Vermelho
A série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
A série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
Bronze
Foto Vermelho
A série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
A série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
Bronze
Foto Vermelho
A série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
A série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
Bronze
Foto Vermelho
A série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
A série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
Vídeo – cor, som
Foto still do vídeo
Este vídeo apresenta uma performance de resistência de 30 minutos feita por Carlos Motta para a câmera. Legado mostra o artista olhando diretamente para a câmera enquanto usa uma mordaça dentária e tenta ler uma linha do tempo sobre o HIV / AIDS, de 1908 a 2019, ditada a ele pelo radialista norte-americano Ari Shapiro. Incapaz de falar com clareza, lutando para se lembrar das falas e contra a dor, o artista se esgota gradual e visivelmente.
direção e performance: Carlos Motta
pesquisa: Ted Kerr, Carlos Motta
narração: Ari Shapiro
câmera: Tyler Haft
desenho: Luca Cruz Salvati, Carlos Motta
Este vídeo apresenta uma performance de resistência de 30 minutos feita por Carlos Motta para a câmera. Legado mostra o artista olhando diretamente para a câmera enquanto usa uma mordaça dentária e tenta ler uma linha do tempo sobre o HIV / AIDS, de 1908 a 2019, ditada a ele pelo radialista norte-americano Ari Shapiro. Incapaz de falar com clareza, lutando para se lembrar das falas e contra a dor, o artista se esgota gradual e visivelmente.
direção e performance: Carlos Motta
pesquisa: Ted Kerr, Carlos Motta
narração: Ari Shapiro
câmera: Tyler Haft
desenho: Luca Cruz Salvati, Carlos Motta
Vídeo HD, 16:9, cor, som
Foto Video still
SPIT! (Sodomite, Inverts, Perverts Together!) é um coletivo formado em 2017 por Carlos Motta, pelo escritor John Arthur Peetz e pelo artista Carlos Maria Romero. SPIT! escreveu uma série de manifestos cuir inicialmente performados no Frieze projects, London. No vídeo de 2019, a artista grega Despina Zacharopoulos performa WE THE ENEMY, um compêndio de gírias depreciativas e insultos a pessoas cuir. Ditos por Zacharopoulos com orgulho desafiador, esses termos são reapropriados, tornando-se palavras de ordem ou uma espécie de chamamento aos “sem-poder”.
SPIT! (Sodomite, Inverts, Perverts Together!) é um coletivo formado em 2017 por Carlos Motta, pelo escritor John Arthur Peetz e pelo artista Carlos Maria Romero. SPIT! escreveu uma série de manifestos cuir inicialmente performados no Frieze projects, London. No vídeo de 2019, a artista grega Despina Zacharopoulos performa WE THE ENEMY, um compêndio de gírias depreciativas e insultos a pessoas cuir. Ditos por Zacharopoulos com orgulho desafiador, esses termos são reapropriados, tornando-se palavras de ordem ou uma espécie de chamamento aos “sem-poder”.
Bronze, concreto, ferro e estrutura interna de madeira
Foto Edouard Fraipont
WE THE ENEMY (2019) é uma série composta por 41 esculturas em bronze baseadas em representações do diabo que foram extraídas da história da arte: de pinturas históricas que retratam Satanás no inferno, desenhos, ilustrações e esculturas que se relacionam com a imaginário do mal encarnado. As figuras desafiam os padrões morais normativos de beleza, respeitabilidade e comportamento. Nesse exército de demônios, há personagens que sugerem desvios e perversões sexuais – como tipificado pela imaginação católica tradicional.
WE THE ENEMY (2019) é uma série composta por 41 esculturas em bronze baseadas em representações do diabo que foram extraídas da história da arte: de pinturas históricas que retratam Satanás no inferno, desenhos, ilustrações e esculturas que se relacionam com a imaginário do mal encarnado. As figuras desafiam os padrões morais normativos de beleza, respeitabilidade e comportamento. Nesse exército de demônios, há personagens que sugerem desvios e perversões sexuais – como tipificado pela imaginação católica tradicional.
Bronze
Foto Edouard Fraipont
WE THE ENEMY (2019) é uma série composta por 41 esculturas em bronze baseadas em representações do diabo que foram extraídas da história da arte: de pinturas históricas que retratam Satanás no inferno, desenhos, ilustrações e esculturas que se relacionam com a imaginário do mal encarnado. As figuras desafiam os padrões morais normativos de beleza, respeitabilidade e comportamento. Nesse exército de demônios, há personagens que sugerem desvios e perversões sexuais – como tipificado pela imaginação católica tradicional.
WE THE ENEMY (2019) é uma série composta por 41 esculturas em bronze baseadas em representações do diabo que foram extraídas da história da arte: de pinturas históricas que retratam Satanás no inferno, desenhos, ilustrações e esculturas que se relacionam com a imaginário do mal encarnado. As figuras desafiam os padrões morais normativos de beleza, respeitabilidade e comportamento. Nesse exército de demônios, há personagens que sugerem desvios e perversões sexuais – como tipificado pela imaginação católica tradicional.
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Luster 260 gr.
Foto Edouard Fraipont
Em Autorretrato Sem título n° 3, Motta aparece lamentoso e firme simultaneamente, com o pulso cerrado, resiliente, e a cabeça pensa sobre uma superfície espelhada. Como adverte Jack McGrath: “Às vezes, olhar no espelho é enxergar os malfeitores da história novamente projetando-se de soslaio para fora, e o progresso verdadeiro requer coragem para criticar até a si mesmo”.
Em Autorretrato Sem título n° 3, Motta aparece lamentoso e firme simultaneamente, com o pulso cerrado, resiliente, e a cabeça pensa sobre uma superfície espelhada. Como adverte Jack McGrath: “Às vezes, olhar no espelho é enxergar os malfeitores da história novamente projetando-se de soslaio para fora, e o progresso verdadeiro requer coragem para criticar até a si mesmo”.
O corpo inserido nos ambientes natural e urbano é um dos temas de pesquisa de Lia Chaia e orienta Febril, sua nova exposição individual na Vermelho. Chaia aponta a influência da conjuntura social e política atual na produção da exposição: “O título está ligado à temperatura do corpo. A febre, funciona como um mecanismo de defesa. É um momento para se estar alerta. O corpo em questão é o humano, o corpo social”. Lia faz referências a ancestralidade e a cerimônias ritualísticas de alteração de estado corpóreo em vídeos, objetos, desenhos e fotografias.
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Video still
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Vídeo – 16:9, cor, áudio
Foto Still do vídeo
Mil olhos integra o conjunto de performances de Chaia feitas para a câmera de vídeo. O plano estático e sequencial reforça a experiência vivida na situação registrada como dado principal do trabalho. De acordo com Chaia, o vídeo é a captura de uma ação de “movimentos insistentes, repetitivos e delirantes da cabeça. Aí está presente a potente recusa – o ‘não’ – e o estado febril. É uma ativação dos conceitos que estão em Máscaras.”
colaboração: João Marcos de Almeida
fotografia: Bruno Risas
som direto: Juliana R.
edição: João Marcos de Almeida
Mil olhos integra o conjunto de performances de Chaia feitas para a câmera de vídeo. O plano estático e sequencial reforça a experiência vivida na situação registrada como dado principal do trabalho. De acordo com Chaia, o vídeo é a captura de uma ação de “movimentos insistentes, repetitivos e delirantes da cabeça. Aí está presente a potente recusa – o ‘não’ – e o estado febril. É uma ativação dos conceitos que estão em Máscaras.”
colaboração: João Marcos de Almeida
fotografia: Bruno Risas
som direto: Juliana R.
edição: João Marcos de Almeida
A Vermelho apresenta Ka’rãi, a nona exposição individual de Dora Longo Bahia na galeria. Longo Bahia apresenta objetos, desenhos, pinturas e obras em Realidade Aumentada. O título da exposição vem da expressão Tupi para “rasgar com as garras” ou “arranhar”, e está na origem da palavra Carcará, que designa a ave de rapina que habita o centro e o sul da América do Sul.
Foto Edouard Fraipont
Foto Reprodução
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
As fugas são composições polifônicas, onde uma melodia se sobrepõe a outra. As fugas são estruturadas por um tema principal, o “sujeito” da composição, com o qual as “vozes” subsequentes estabelecem variações.
Em sua série de pinturas chamada Fuga, Longo Bahia trabalha com experiências de Realidade Aumentada, onde pinturas escondem conteúdos adicionais que são revelados através do uso de um aplicativo de telefone.
Fuga (Sujeito) é apresentada como uma pincelada vermelha que, através do aplicativo, é substituída por um vídeo da atriz Mayara Baptista gritando.
A Primeira voz mostra retratos de mulheres forçadas a deixar seus países devido a conflitos políticos ou desastres naturais.
A Segunda voz mostra pinturas ocultas de mulheres que pertencem aos grupos mais suscetíveis a tornarem-se vítimas de violência no Brasil.
A Terceira voz retrata mulheres vítimas das ditaduras latino-americanas.
Baixe o aplicativo Fuga – Dora Longo Bahia, disponível para Apple e Android.
As fugas são composições polifônicas, onde uma melodia se sobrepõe a outra. As fugas são estruturadas por um tema principal, o “sujeito” da composição, com o qual as “vozes” subsequentes estabelecem variações.
Em sua série de pinturas chamada Fuga, Longo Bahia trabalha com experiências de Realidade Aumentada, onde pinturas escondem conteúdos adicionais que são revelados através do uso de um aplicativo de telefone.
Fuga (Sujeito) é apresentada como uma pincelada vermelha que, através do aplicativo, é substituída por um vídeo da atriz Mayara Baptista gritando.
A Primeira voz mostra retratos de mulheres forçadas a deixar seus países devido a conflitos políticos ou desastres naturais.
A Segunda voz mostra pinturas ocultas de mulheres que pertencem aos grupos mais suscetíveis a tornarem-se vítimas de violência no Brasil.
A Terceira voz retrata mulheres vítimas das ditaduras latino-americanas.
Baixe o aplicativo Fuga – Dora Longo Bahia, disponível para Apple e Android.
Foto Edouard Fraipont
As fugas são composições polifônicas, onde uma melodia se sobrepõe a outra. As fugas são estruturadas por um tema principal, o “sujeito” da composição, com o qual as “vozes” subsequentes estabelecem variações.
Em sua série de pinturas chamada Fuga, Longo Bahia trabalha com experiências de Realidade Aumentada, onde pinturas escondem conteúdos adicionais que são revelados através do uso de um aplicativo de telefone.
Fuga (Sujeito) é apresentada como uma pincelada vermelha que, através do aplicativo, é substituída por um vídeo da atriz Mayara Baptista gritando.
A Primeira voz mostra retratos de mulheres forçadas a deixar seus países devido a conflitos políticos ou desastres naturais.
A Segunda voz mostra pinturas ocultas de mulheres que pertencem aos grupos mais suscetíveis a tornarem-se vítimas de violência no Brasil.
A Terceira voz retrata mulheres vítimas das ditaduras latino-americanas.
Baixe o aplicativo Fuga – Dora Longo Bahia, disponível para Apple e Android.
As fugas são composições polifônicas, onde uma melodia se sobrepõe a outra. As fugas são estruturadas por um tema principal, o “sujeito” da composição, com o qual as “vozes” subsequentes estabelecem variações.
Em sua série de pinturas chamada Fuga, Longo Bahia trabalha com experiências de Realidade Aumentada, onde pinturas escondem conteúdos adicionais que são revelados através do uso de um aplicativo de telefone.
Fuga (Sujeito) é apresentada como uma pincelada vermelha que, através do aplicativo, é substituída por um vídeo da atriz Mayara Baptista gritando.
A Primeira voz mostra retratos de mulheres forçadas a deixar seus países devido a conflitos políticos ou desastres naturais.
A Segunda voz mostra pinturas ocultas de mulheres que pertencem aos grupos mais suscetíveis a tornarem-se vítimas de violência no Brasil.
A Terceira voz retrata mulheres vítimas das ditaduras latino-americanas.
Baixe o aplicativo Fuga – Dora Longo Bahia, disponível para Apple e Android.
Foto Edouard Fraipont
As fugas são composições polifônicas, onde uma melodia se sobrepõe a outra. As fugas são estruturadas por um tema principal, o “sujeito” da composição, com o qual as “vozes” subsequentes estabelecem variações.
Em sua série de pinturas chamada Fuga, Longo Bahia trabalha com experiências de Realidade Aumentada, onde pinturas escondem conteúdos adicionais que são revelados através do uso de um aplicativo de telefone.
Fuga (Sujeito) é apresentada como uma pincelada vermelha que, através do aplicativo, é substituída por um vídeo da atriz Mayara Baptista gritando.
A Primeira voz mostra retratos de mulheres forçadas a deixar seus países devido a conflitos políticos ou desastres naturais.
A Segunda voz mostra pinturas ocultas de mulheres que pertencem aos grupos mais suscetíveis a tornarem-se vítimas de violência no Brasil.
A Terceira voz retrata mulheres vítimas das ditaduras latino-americanas.
Baixe o aplicativo Fuga – Dora Longo Bahia, disponível para Apple e Android.
As fugas são composições polifônicas, onde uma melodia se sobrepõe a outra. As fugas são estruturadas por um tema principal, o “sujeito” da composição, com o qual as “vozes” subsequentes estabelecem variações.
Em sua série de pinturas chamada Fuga, Longo Bahia trabalha com experiências de Realidade Aumentada, onde pinturas escondem conteúdos adicionais que são revelados através do uso de um aplicativo de telefone.
Fuga (Sujeito) é apresentada como uma pincelada vermelha que, através do aplicativo, é substituída por um vídeo da atriz Mayara Baptista gritando.
A Primeira voz mostra retratos de mulheres forçadas a deixar seus países devido a conflitos políticos ou desastres naturais.
A Segunda voz mostra pinturas ocultas de mulheres que pertencem aos grupos mais suscetíveis a tornarem-se vítimas de violência no Brasil.
A Terceira voz retrata mulheres vítimas das ditaduras latino-americanas.
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Foto Edouard Fraipont
Foto Vermelho
Foto Vermelho
Foto Edouard Fraipont
Foto Vermelho
Foto Vermelho
Foto Edouard Fraipont
Foto Vermelho
O jornal faz mais que noticiar fatos e registrar opiniões. O jornal polariza, enaltece, irrita, protege frutas e embrulha peixes. A Vermelho, na exposição coletiva que se apresenta aqui, aproveita para pensar em possíveis conexões e diálogos entre os trabalhos selecionados, todos lidando com a mídia impressa.
SEGUNDA-FEIRA, 4 DE JUNHO DE 2019, conta com trabalhos de 11 artistas representados e uma intervenção na fachada da galeria feita coletivamente por Fernanda Roriz, Julie Uszkurat, Marina Secaf e Pedro Feris, que também trabalharam no desenho gráfico da exposição.
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Reprodução
Foto Vermelho
Foto Edouard Fraipont
Foto Vermelho
Foto Vermelho
Foto Edouard Fraipont
Foto Vermelho
Foto Vermelho
Foto Vermelho
Foto Edouard Fraipont
Foto Vermelho
Foto Edouard Fraipont
Foto Estúdio Rosângela Rennó
Foto Vermelho
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Serigrafia sobre compensado de madeira
Foto Edouard Fraipont
Na série A___________ social, de 2015, Marcelo Cidade apresenta imagens colecionadas a partir da internet em que figuram tentativas de invasão a domicílios. Nas imagens, salteadores inábeis aparecem presos em elementos arquitetônicos como janelas, chaminés e grades. Junto a cada imagem reproduzida em serigrafia, Cidade acrescenta aforismos retirados do texto Arquitectura social, três olhares críticos, de Luís Santiago Baptista, Joaquim Moreno e
Fredy Massad, aonde os autores articulam aspectos essenciais das relações e implicações da arquitetura social num mundo em crise e conflito. Cidade, finalmente, retira o termo “Arquitetura Social” de cada axioma, deixando em seu lugar uma linha, como que a ser preenchida pelo observador.
Na série A___________ social, de 2015, Marcelo Cidade apresenta imagens colecionadas a partir da internet em que figuram tentativas de invasão a domicílios. Nas imagens, salteadores inábeis aparecem presos em elementos arquitetônicos como janelas, chaminés e grades. Junto a cada imagem reproduzida em serigrafia, Cidade acrescenta aforismos retirados do texto Arquitectura social, três olhares críticos, de Luís Santiago Baptista, Joaquim Moreno e
Fredy Massad, aonde os autores articulam aspectos essenciais das relações e implicações da arquitetura social num mundo em crise e conflito. Cidade, finalmente, retira o termo “Arquitetura Social” de cada axioma, deixando em seu lugar uma linha, como que a ser preenchida pelo observador.
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Vermelho
Foto Edouard Fraipont
Alguém lê um jornal totalmente em branco que tem apenas o título impresso na capa: The Imbecil. O performer lê durante todo o tempo, ora alheio ao entorno, ora interagindo com as pessoas, sempre com o jornal bastante visível para o público. The Imbecil poderá ser adquirido na Banca Tijuana como um resíduo da performance, criando um mecanismo de indução no qual a própria performance é a publicidade do jornal, reproduzindo assim uma das estruturas do capital.
Alguém lê um jornal totalmente em branco que tem apenas o título impresso na capa: The Imbecil. O performer lê durante todo o tempo, ora alheio ao entorno, ora interagindo com as pessoas, sempre com o jornal bastante visível para o público. The Imbecil poderá ser adquirido na Banca Tijuana como um resíduo da performance, criando um mecanismo de indução no qual a própria performance é a publicidade do jornal, reproduzindo assim uma das estruturas do capital.
Foto Vermelho
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Tinta acrílica sobre vidro laminado quebrado
Foto Edouard Fraipont
O título dessa série faz referência ao refrão da música Polícia, da banda punk brasileira Mercenárias. Longo Bahia utiliza vidros quebrados em referência as vitrines de bancos da avenida Paulista, quebradas em algumas manifestações, como suporte para suas pinturas que retratam conflitos entre polícia e manifestantes em diferentes cidades do globo. A artista utiliza imagens oriundas do fotojornalismo como matriz para o trabalho.
O título dessa série faz referência ao refrão da música Polícia, da banda punk brasileira Mercenárias. Longo Bahia utiliza vidros quebrados em referência as vitrines de bancos da avenida Paulista, quebradas em algumas manifestações, como suporte para suas pinturas que retratam conflitos entre polícia e manifestantes em diferentes cidades do globo. A artista utiliza imagens oriundas do fotojornalismo como matriz para o trabalho.
Foto Reprodução
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel
Foto Reprodução
Corpo da alma é uma série desenvolvida a partir de fotografias publicadas em jornais e manipuladas digitalmente para ficarem com aparência de retícula de impressão. Parte das imagens foi gravada em aço inoxidável, parte foi recortada em vinil adesivo para ser colada diretamente sobre a parede e parte foi impressa colorida sobre papel. As imagens mostram pessoas exibindo retratos de parentes desaparecidos ou de líderes políticos durante protestos.
Corpo da alma é uma série desenvolvida a partir de fotografias publicadas em jornais e manipuladas digitalmente para ficarem com aparência de retícula de impressão. Parte das imagens foi gravada em aço inoxidável, parte foi recortada em vinil adesivo para ser colada diretamente sobre a parede e parte foi impressa colorida sobre papel. As imagens mostram pessoas exibindo retratos de parentes desaparecidos ou de líderes políticos durante protestos.
Foto Edouard Fraipont
Vídeo. branco e preto, sem som
Foto Reprodução
Carmela Gross colecionou, a partir de jornais, imagens de conflitos e confrontos de diversos países, além de imagens dos incêndios que consumiram, neste século, instituições culturais brasileiras, para compor o vídeo Luz del Fuego II. O título do trabalho vem do nome artístico de Dora Vivacqua, que foi uma dançarina, naturista, atriz e feminista brasileira que viveu entre 1917 e 1967.
Carmela Gross colecionou, a partir de jornais, imagens de conflitos e confrontos de diversos países, além de imagens dos incêndios que consumiram, neste século, instituições culturais brasileiras, para compor o vídeo Luz del Fuego II. O título do trabalho vem do nome artístico de Dora Vivacqua, que foi uma dançarina, naturista, atriz e feminista brasileira que viveu entre 1917 e 1967.
Foto Vermelho
Em sua terceira exposição individual na Vermelho, Guilherme Peters trabalha em torno de episódios políticos ocorridos no Brasil a partir de 2013 e seus desdobramentos até a chegada ao governo federal dos presidentes Michel Temer e Jair Bolsonaro. Em um conjunto de 21 aquarelas, Peters combina fatos das duas administrações com ícones presentes em pinturas históricas de Jean Baptiste Debret, Théodore Géricault, Jacques-Louis David e Joseph Albers, além de fazer referência às primeiras representações da fauna e flora brasileiras feitas por pintores holandeses após a colonização do território. Episódios que alimentaram a polarização política enfrentada pela sociedade brasileira são combinados com as figuras históricas em um diálogo que ecoa a frase de Karl Marx “a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”.
As relações históricas com os mais recentes governos brasileiros, nas obras, também se dão com as duas ditaduras vividas no Brasil do século passado, a Era Vargas (1930-1945) e a Ditadura Militar do Brasil (1964-1985), além do escravismo implementado nos períodos Colonial (1500-1815) e Imperial (1822-1889) do Brasil. A primeira aparece apontada pela presença do personagem Zé Carioca, criado pelos Estúdios Disney em 1942, quando apareceu no filme de animação ‘Alô, Amigos”’. O papagaio antropomórfico representaria o “brasileiro típico” sob a ótica norte-americana: alegre, amigável, receptivo e esperto. O personagem, no contexto da Segunda Guerra Mundial, foi instrumental na política de “boa vizinhança” entre os governos de Getúlio Vargas e Franklin Roosevelt. Dos outros períodos vêm representações de procedimentos de tortura e punição física.
A interpretação de uma história cíclica, destaca declarações do atual presidente que demostram sua simpatia pela prática de tortura. Algumas práticas de obtenção de confissões por via da dor física ou psicológica empregadas durante a Ditadura Militar do Brasil e durante o escravismo aparecem representadas junto aos ícones históricos da arte, da política ou de representações de um Brasil de natureza exuberante. Algumas aquarelas trazem QR Codes em suas imagens, levando a conteúdo adicional online. A internet, e em especial os aplicativos para smart phones, foram veículo para as narrativas que permearam as últimas eleições para presidente no Brasil e, são para Peters, o terreno onde as obras se completam.
Além das conexões históricas presentes nas aquarelas, Guilherme Peters reflete a respeito do atrito atual entre os Três Poderes do Brasil em duas instalações. Na fachada da Vermelho, o artista apresenta Três poderes (2019), um desenho feito com arame farpado que sobrepõe três cubos vazados. Na sala 1 da galeria, Penalty (2019) propõe um possível jogo de futebol, com um gol pintado em cada parede da sala. A bola que fica disponível para os lances ao gol é, no entanto, feita de cimento maciço.
‘Negativo do ato’ (2019) se divide entre as salas 1 e 2 da galeria. A frase título da exposição foi gravada em uma placa de ferro, utilizando sua própria oxidação a partir de banhos de ácido. A placa foi, então, usada como matriz para estampar, também com a oxidação do ferro, uma tela de pintura com a frase espelhada. “Não pense em crise, trabalhe”, foi uma frase dita pelo presidente Michel temer ao assumir a presidência após o processo de impeachment que tirou Dilma Roussef do comando do executivo na metade de seu segundo mandato. Temer disse que viu a frase estampada em um outdoor em um posto de gasolina e considerou que o mantra ajudaria a reverter o “clima de crise” do país, assumindo-a como um slogan informal de seu governo. Um jornalista localizou o autor do outdoor preso no município de Guareí, no estado de São Paulo, por uma condenação de homicídio depois de atirar em um desafeto. João Mauro de Toledo Piza foi acusado, ainda, de vender combustível adulterado no posto de gasolina que inspirou o presidente.
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Galeria Vermelho
Foto Galeria Vermelho
Foto Galeria Vermelhor
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Galeria Vermelho
Foto Galeria Vermelho
Foto Galeria Vermelho
Foto Edouard Fraipont
Foto Galeria Vermelho
Foto Galeria Vermelho
Foto Galeria Vermelho
Foto Galeria Vermelho
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Galeria Vermelho
Foto Edouard Fraipont
Foto Galeria Vermelho
Foto Edouard Fraipont
Em sua sétima exposição individual na Vermelho, Marcelo Cidade apresenta dois conjuntos de trabalhos inéditos que propõem uma reflexão sobre a agressividade implícita projetos arquitetônicos e urbanistas, com estratégias como a da ‘Arquitetura hostil’.
O termo ‘Arquitetura hostil’ foi cunhado por Ben Quinn, em reportagem de 2014 no jornal britânico The Guardian. O texto “Anti-homeless spikes are part of a wider phenomenon of ‘hostile Architecture’” (Os espetos anti- moradores de rua são parte de um fenômeno mais amplo de ‘arquitetura hostil’”) disserta sobre como novos recursos de design influenciam o uso dos centros urbanos, em uma tentativa de excluir a população pobre, promovendo uma ocupação higienista das cidades.
Três suportes para ar condicionado antigos sobrepostos
Foto Edouard Fraipont
Foto Vermelho
Foto Edouard Fraipont
15 módulos – blocos de concreto, canos de PVC, canos de ferro de viga metálica (originária de prédio modernista de 1950) e pintura com tinta látex cinza sobre parede
Foto Edouard Fraipont
Marcelo Cidade apropriou-se dos pedaços de canos ferrosos da substituição da prumada do prédio onde mora e os apresenta agora em Refluxo estrutural, 2019, em um exercício comparativo com os teoricamente mais avançados canos de pvc.
Sobre uma estrutura de blocos de concreto, Cidade contrapõe os dois materiais. Um olhar atento, no entanto, percebe os trincos feitos pelas marretas nos canos de ferro cuidadosamente reproduzidos nos canos de pvc. É esse gesto, que recorre a uma série de procedimentos tradicionais das artes, como a frottage (usada para transferir as marcas do ferro ao pvc) e ao entalhe (utilizado na reprodução em si), que chama a atenção ao paralelismo proposto pela obra.
Marcelo Cidade apropriou-se dos pedaços de canos ferrosos da substituição da prumada do prédio onde mora e os apresenta agora em Refluxo estrutural, 2019, em um exercício comparativo com os teoricamente mais avançados canos de pvc.
Sobre uma estrutura de blocos de concreto, Cidade contrapõe os dois materiais. Um olhar atento, no entanto, percebe os trincos feitos pelas marretas nos canos de ferro cuidadosamente reproduzidos nos canos de pvc. É esse gesto, que recorre a uma série de procedimentos tradicionais das artes, como a frottage (usada para transferir as marcas do ferro ao pvc) e ao entalhe (utilizado na reprodução em si), que chama a atenção ao paralelismo proposto pela obra.
15 módulos – blocos de concreto, canos de PVC, canos de ferro de viga metálica (originária de prédio modernista de 1950) e pintura com tinta látex cinza sobre parede
Foto Edouard Fraipont
Marcelo Cidade apropriou-se dos pedaços de canos ferrosos da substituição da prumada do prédio onde mora e os apresenta agora em Refluxo estrutural, 2019, em um exercício comparativo com os teoricamente mais avançados canos de pvc. Sobre uma estrutura de blocos de concreto, Cidade contrapõe os dois materiais. Um olhar atento, no entanto, percebe os trincos feitos pelas marretas nos canos de ferro cuidadosamente reproduzidos nos canos de pvc. É esse gesto, que recorre a uma série de procedimentos tradicionais das artes, como a frottage (usada para transferir as marcas do ferro ao pvc) e ao entalhe (utilizado na reprodução em si), que chama a atenção ao paralelismo proposto pela obra.
Marcelo Cidade apropriou-se dos pedaços de canos ferrosos da substituição da prumada do prédio onde mora e os apresenta agora em Refluxo estrutural, 2019, em um exercício comparativo com os teoricamente mais avançados canos de pvc. Sobre uma estrutura de blocos de concreto, Cidade contrapõe os dois materiais. Um olhar atento, no entanto, percebe os trincos feitos pelas marretas nos canos de ferro cuidadosamente reproduzidos nos canos de pvc. É esse gesto, que recorre a uma série de procedimentos tradicionais das artes, como a frottage (usada para transferir as marcas do ferro ao pvc) e ao entalhe (utilizado na reprodução em si), que chama a atenção ao paralelismo proposto pela obra.
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Foto Edouard Fraipont
Pintura com esmalte sintético a base d’água sobre ferro
Foto Edouard Fraipont
Na obra ‘Escala disciplinar’, 2019, Marcelo Cidade utiliza os espetos anti-moradores de rua como parte de uma pesquisa tipológica sobre os métodos da ‘Arquitetura hostil’. Partindo da estatura média do brasileiro, Cidade organiza uma coleção desses dispositivos com referência aos tradicionais cortes (ou vistas) apresentados em projetos arquitetônicos: vista frontal, vista lateral e detalhe. Ao unir a linguagem de projeto à escala humana, Cidade devolve ao humano a disfunção ocasionada por dispositivos da ‘Arquitetura hostil’.
“Tenho percebido o uso desses elementos em diversas cidades, e me intriga cada vez mais essa dualidade entre função e disfunção no proposito principal da arquitetura, gerando a exclusão do corpo humano em relação ao espaço dito público,” afirma o artista sobre a série.
Na obra ‘Escala disciplinar’, 2019, Marcelo Cidade utiliza os espetos anti-moradores de rua como parte de uma pesquisa tipológica sobre os métodos da ‘Arquitetura hostil’. Partindo da estatura média do brasileiro, Cidade organiza uma coleção desses dispositivos com referência aos tradicionais cortes (ou vistas) apresentados em projetos arquitetônicos: vista frontal, vista lateral e detalhe. Ao unir a linguagem de projeto à escala humana, Cidade devolve ao humano a disfunção ocasionada por dispositivos da ‘Arquitetura hostil’.
“Tenho percebido o uso desses elementos em diversas cidades, e me intriga cada vez mais essa dualidade entre função e disfunção no proposito principal da arquitetura, gerando a exclusão do corpo humano em relação ao espaço dito público,” afirma o artista sobre a série.
Foto Edouard Fraipont
Pintura com esmalte sintético a base d’água sobre ferro
Foto Edouard Fraipont
Na obra ‘Escala disciplinar’, 2019, Marcelo Cidade utiliza os espetos anti-moradores de rua como parte de uma pesquisa tipológica sobre os métodos da ‘Arquitetura hostil’. Partindo da estatura média do brasileiro, Cidade organiza uma coleção desses dispositivos com referência aos tradicionais cortes (ou vistas) apresentados em projetos arquitetônicos: vista frontal, vista lateral e detalhe. Ao unir a linguagem de projeto à escala humana, Cidade devolve ao humano a disfunção ocasionada por dispositivos da ‘Arquitetura hostil’.
“Tenho percebido o uso desses elementos em diversas cidades, e me intriga cada vez mais essa dualidade entre função e disfunção no proposito principal da arquitetura, gerando a exclusão do corpo humano em relação ao espaço dito público,” afirma o artista sobre a série.
Na obra ‘Escala disciplinar’, 2019, Marcelo Cidade utiliza os espetos anti-moradores de rua como parte de uma pesquisa tipológica sobre os métodos da ‘Arquitetura hostil’. Partindo da estatura média do brasileiro, Cidade organiza uma coleção desses dispositivos com referência aos tradicionais cortes (ou vistas) apresentados em projetos arquitetônicos: vista frontal, vista lateral e detalhe. Ao unir a linguagem de projeto à escala humana, Cidade devolve ao humano a disfunção ocasionada por dispositivos da ‘Arquitetura hostil’.
“Tenho percebido o uso desses elementos em diversas cidades, e me intriga cada vez mais essa dualidade entre função e disfunção no proposito principal da arquitetura, gerando a exclusão do corpo humano em relação ao espaço dito público,” afirma o artista sobre a série.
Escultura em ferro pintada com esmalte sintético à base de água
Foto Edouard Fraipont
Na obra ‘Escala disciplinar’, 2019, Marcelo Cidade utiliza os espetos anti-moradores de rua como parte de uma pesquisa tipológica sobre os métodos da ‘Arquitetura hostil’. Partindo da estatura média do brasileiro, Cidade organiza uma coleção desses dispositivos com referência aos tradicionais cortes (ou vistas) apresentados em projetos arquitetônicos: vista frontal, vista lateral e detalhe. Ao unir a linguagem de projeto à escala humana, Cidade devolve ao humano a disfunção ocasionada por dispositivos da ‘Arquitetura hostil’.
“Tenho percebido o uso desses elementos em diversas cidades, e me intriga cada vez mais essa dualidade entre função e disfunção no proposito principal da arquitetura, gerando a exclusão do corpo humano em relação ao espaço dito público,” afirma o artista sobre a série.
Na obra ‘Escala disciplinar’, 2019, Marcelo Cidade utiliza os espetos anti-moradores de rua como parte de uma pesquisa tipológica sobre os métodos da ‘Arquitetura hostil’. Partindo da estatura média do brasileiro, Cidade organiza uma coleção desses dispositivos com referência aos tradicionais cortes (ou vistas) apresentados em projetos arquitetônicos: vista frontal, vista lateral e detalhe. Ao unir a linguagem de projeto à escala humana, Cidade devolve ao humano a disfunção ocasionada por dispositivos da ‘Arquitetura hostil’.
“Tenho percebido o uso desses elementos em diversas cidades, e me intriga cada vez mais essa dualidade entre função e disfunção no proposito principal da arquitetura, gerando a exclusão do corpo humano em relação ao espaço dito público,” afirma o artista sobre a série.
Em seu novo filme, La Plaza del Chafleo, 2019, Iván Argote propõe uma praça pública imaginária que seria batizada em homenagem ao verbo “chaflear”, que é, também, um verbo imaginário, um neologismo. Argote propõe esse novo verbo como um monumento para essa praça, um verbo definido pela maneira como as pessoas usam o lugar; por exemplo, se as pessoas vierem para se beijar, “chaflear” significaria “beijar”, se as pessoas vierem protestar, “chaflear” significaria “protestar”. O filme especula sobre o que poderia ser “chaflear”, e levanta diferentes questões sobre como usamos simbolicamente e fisicamente os espaços públicos.
Foto Edouard Fraipont
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Canson Rag Photographique 310 gr cortado a laser
Foto Galeria Vermelho
A série New Methods reproduz imagens de fragmentos de cópias de esculturas clássicas adquiridas por Argote na China. Sobre elas o artista insere textos que revelam alguns de seus questionamentos sócio-políticos e artísticos.
A série New Methods reproduz imagens de fragmentos de cópias de esculturas clássicas adquiridas por Argote na China. Sobre elas o artista insere textos que revelam alguns de seus questionamentos sócio-políticos e artísticos.
Foto Edouard Fraipont
vídeo, cor e som
Foto Still do vídeo
Em seu novo filme, La Plaza del Chafleo, 2019, Iván Argote propõe uma praça pública imaginária que seria batizada em homenagem ao verbo “chaflear”, que é, também, um verbo imaginário, um neologismo. Argote propõe esse novo verbo como um monumento para essa praça, um verbo definido pela maneira como as pessoas usam o lugar; por exemplo, se as pessoas vierem para se beijar, “chaflear” significaria “beijar”, se as pessoas vierem protestar, “chaflear” significaria “protestar”. O filme especula sobre o que poderia ser “chaflear”, e levanta diferentes questões sobre como usamos simbolicamente e fisicamente os espaços públicos. Através dessa especulação, La Plaza del Chafleo faz alguns saltos no tempo e no espaço: parte de sua narrativa acontece em um estúdio de gravação – em um tipo ou jardim reconstituído – onde ações com partes de corpos e objetos acontecem. Outro ato acontece em uma praça pública em Douala, Camarões, e analisa a maneira com a qual a palavra “Camarões” perdeu seu sentido entre diferentes períodos de colonização por diferentes nações e línguas. Em outro momento, o filme registra uma intervenção feita em um espaço público de Buenos Aires. Na capital Argentina, Argote promoveu o reabastecimento de uma fonte pública esvaziada conhecida como Fonte da Poesia. O monumento havia sido abandonado pelo governo há oito anos, depois de servir como ponto de encontro para leitura de poesias. Durante sua ação, Argote preencheu a fonte com 15.000 litros de água e retomou sua funcionalidade. La Plaza del Chafleo também registra um protesto infantil que emerge de uma oficina ministrada por Argote no museu MALBA (BsAs). Essa natureza elástica do filme faz dele uma ferramenta para o debate ideias sobre os espaços públicos e para promover intervenções e experiências colaborativas.
Em seu novo filme, La Plaza del Chafleo, 2019, Iván Argote propõe uma praça pública imaginária que seria batizada em homenagem ao verbo “chaflear”, que é, também, um verbo imaginário, um neologismo. Argote propõe esse novo verbo como um monumento para essa praça, um verbo definido pela maneira como as pessoas usam o lugar; por exemplo, se as pessoas vierem para se beijar, “chaflear” significaria “beijar”, se as pessoas vierem protestar, “chaflear” significaria “protestar”. O filme especula sobre o que poderia ser “chaflear”, e levanta diferentes questões sobre como usamos simbolicamente e fisicamente os espaços públicos. Através dessa especulação, La Plaza del Chafleo faz alguns saltos no tempo e no espaço: parte de sua narrativa acontece em um estúdio de gravação – em um tipo ou jardim reconstituído – onde ações com partes de corpos e objetos acontecem. Outro ato acontece em uma praça pública em Douala, Camarões, e analisa a maneira com a qual a palavra “Camarões” perdeu seu sentido entre diferentes períodos de colonização por diferentes nações e línguas. Em outro momento, o filme registra uma intervenção feita em um espaço público de Buenos Aires. Na capital Argentina, Argote promoveu o reabastecimento de uma fonte pública esvaziada conhecida como Fonte da Poesia. O monumento havia sido abandonado pelo governo há oito anos, depois de servir como ponto de encontro para leitura de poesias. Durante sua ação, Argote preencheu a fonte com 15.000 litros de água e retomou sua funcionalidade. La Plaza del Chafleo também registra um protesto infantil que emerge de uma oficina ministrada por Argote no museu MALBA (BsAs). Essa natureza elástica do filme faz dele uma ferramenta para o debate ideias sobre os espaços públicos e para promover intervenções e experiências colaborativas.
Renato Maretti ocupa a vitrine da galeria com uma pintura site-specific que transforma o janelão de 20 metros da Vermelho em uma grade pantográfica fechada. Maretti frequentemente utiliza a pintura em sua obra para simular situações relacionadas a circulação de pessoas nos espaços urbanos, ou para reproduzir objetos ordinários do uso cotidiano, como materiais de limpeza e de escritório, a fim de lançar atenção sobre eles. Em Mal-estar, o artista acrescenta à grade emulada, placas de sinalização de venda de imóveis que jogam tanto com a transitoriedade dos espaços expositivos quanto com a própria lógica do mercado de arte.
Foto Galeria Vermelho
Foto Galeria Vermelho
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Relacionei capas e discos como um estudo de forma com pontuações de cores e os chamei de “Coleção Albers”, uma referência a Josef Albers e ao seu trabalho que explora a interação cromática entre quadrados sobrepostos.
Montei coleções de ausências com sobreposições de silêncios. São discos transparentes com algumas cores, sem som; ou, discos com o ruído final, conhecido como the runout groove: uma ranhura em espiral que sinaliza o fim. Não é música, é a sonoridade de uma memória de um som que acabou.”
Chiara Banfi, 2019
Foto Edouard Fraipont
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Foto Galeria Vermelho
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“Desde 2014 tenho feito trabalhos construídos a partir de pedaços de livros. Tudo começou quando fazia uma residência em Viena. Rodeada de livros escritos numa língua que não leio, minha atenção voltou-se para suas partes, para a matéria mesma de que eram feitos. Libertos de suas palavras, daqueles livros eu lia seus corpos: capas, miolos e folhas de guarda; cores, formas e desenhos
de tempos e origens diversos. Lá comecei as séries Minha biblioteca e Código desconhecido. Ao longo dos anos pedaços de livros foram se acumulando no meu atelier, e daí vieram outros trabalhos: Investigação, Antologia de Inverno, Flyleaf, A pronúncia do mundo.
Alguma vez me perguntei por que eu, amante dos livros, ousava destruí-los. Descobri que a bibliofagia, como a antropofagia, podia ser libertadora. Entendi que, para além do prazer que gozo na prática formal dessas experimentações, esses trabalhos sem palavras, mudos à primeira vista, encarnam outras potências e aberturas. Seus silêncios engendram a construção dialógica de novas narrativas, um novo pronunciar do mundo, um ato de criação.”
Marilá Dardot, 2019
Foto Edouard Fraipont
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Foto Edouard Fraipont
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Em Timewaves, palavras aparecem e desaparecem com o passar do tempo. O movimento, como de ponteiros de relógio, quebra a sintaxe de uma página do livro The Waves, de Virginia Woolf, criando novas leituras. O trabalho marca as horas do local onde é exibido a partir do texto de abertura de cada um dos nove interlúdios do livro de Woolf, que acontecem entre o alvorecer e o anoitecer de um dia.
Apropriando-se do texto de Woolf, Angela Detanico e Rafael Lain provocam o espectador a decifrar novos códigos provenientes da linguagem verbal. Forma e sentido pedem tempo e atenção do observador, que se torna cúmplice da construção da obra.
Foto Edouard Fraipont
Foto Still do vídeo
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