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140 x 186 cm
Linha de algodão costurada sobre tela de algodão, tinta acrílica de alta densidade e seladora acrílica
Foto Ramiro Cháves
“Comecei Manifestantes uma semana antes da primeira marcha da ‘revolución diamantina’ (uma marcha que protestava contra o estupro de uma jovem por policiais no norte da Cidade do México). Comecei a pensar em uma série de pinturas costuradas em grande escala retratando mulheres em diferentes marchas e protestos ao redor do mundo. A série destaca o momento de protesto uníssono – quando a voz se eleva. Costurar para mim é uma espécie de desenho barulhento. Esses retratos são vozes.”
Tania Candiani, 2023
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140 x 186 cm
Linha de algodão costurada sobre tela de algodão, tinta acrílica de alta densidade e seladora acrílica
Foto Ramiro ChávesNa série, Tania Candiani realiza retratos em que monumentaliza manifestantes em diferentes protestos pelo mundo através de personagens brasileiras, mexicanas, palestinas, egípcias e paquistanesas.
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5’54’’
Vídeo Full HD. Cor e som estéreo
Foto Vídeo stillDanzas para la tierra é um vídeo inspirado na Danza de los Negritos, de origem Totonac, dançada na zona montanhosa dos estados de Veracruz, Puebla e Hidalgo, no México, e em diversos países da América Latina.
Danzas para la tierra compõe um amplo projeto de Tania Candiani de recuperação e releitura das danças tradicionais – de origem pré-hispânica e colonial – a partir da análise das partes narrativas, simbólicas, sonoras e coreográficas que as compõem. O vídeo registra a dança vista de cima, traçando sua coreografia com recursos digitais coloridos, como uma instrução documental somada ao som alto do sapateado dos bailarinos, criando tensão entre instrução e catarse.
A dança tem origem no período de invasão do território mexicano por espanhóis e remonta a história de uma africana escravizada que, ao ver seu filho ser picado por uma serpente, começou a realizar uma cerimônia típica da África, que consistia em dançar, cantar e gritar em volta do jovem enfermo. Os índios Totonac, que observavam esse ritual, ficaram maravilhados com o que a mãe estava fazendo e imediatamente começaram a imitá-la. Nasce assim, a dança dos negros, representando a cultura afro-mexicana e caracterizada por fortes golpes de percussão.
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50 x 302 cm
Tinta acrílica sobre tela
Foto Ramiro ChavesA série Cerimônias codifica coreografias ancestrais de danças e rituais que evocam o vento e a chuva, por exemplo.
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Candiani convidou mulheres do arquipélago das ilhas Canárias para reproduzir o trabalho que era realizado pelas mulheres nipo-americanas que tentavam garantir a cidadania americana durante a II Guerra Mundial. Fotografadas na célebre série de Dorothea Lange, em 1942, as mulheres teciam lonas de camuflagem para provar sua lealdade e obter algum dinheiro.
Nessa versão do projeto Camouflage (realizado pela primeira vez em 2020), as tiras foram tingidas com cochonilha escarlate, evidenciando como as migrações derivadas do comércio tecem uma teia capaz de mudar as sociedades e a paisagem de um território.
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Candiani convidou mulheres do arquipélago das ilhas Canárias para reproduzir o trabalho que era realizado pelas mulheres nipo-americanas que tentavam garantir a cidadania americana durante a II Guerra Mundial. Fotografadas na célebre série de Dorothea Lange, em 1942, as mulheres teciam lonas de camuflagem para provar sua lealdade e obter algum dinheiro.
Nessa versão do projeto Camouflage (realizado pela primeira vez em 2020), as tiras foram tingidas com cochonilha escarlate, evidenciando como as migrações derivadas do comércio tecem uma teia capaz de mudar as sociedades e a paisagem de um território.
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Argila não esmaltada de Acático, corte a jato de água
Foto MUAC MéxicoBaseado na “Carte des Environs de la Ville de Mexic” de Jakob van der Schley e Jacques Nicolas Bellin, 1758. Esta peça foi inspirada em uma representação dos rios do Vale do México em um mapa do século XVI, marcando afluentes que desapareceram. A peça, uma escultura em cerâmica que os visitantes podem atravessar, pisar e habitar, reproduz a hidrografia desses rios, que eram largos e abundantes até desaparecerem durante a Conquista como parte de uma estratégia de dessecação e controle territorial. A cartografia e o volume da peça permitem recolher a chuva, que volta a encher de água esses caminhos e canais. Esta peça se apresenta como um exercício de recordação e recuperação da geografia devastada desta cidade à beira de um lago. Ao mesmo tempo, faz referência ao atual problema global do consumo de água e sua exploração como um bem comum.
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Argila não esmaltada de Acático, corte a jato de água
Foto MUAC MéxicoBaseado na Carte des Environs de la Ville de Mexic de Jakob van der Schley e Jacques Nicolas Bellin, 1758.
Esta peça foi inspirada em uma representação dos rios do Vale do México em um mapa do século XVI, marcando afluentes que desapareceram. A peça, uma escultura em cerâmica que os visitantes podem atravessar, pisar e habitar, reproduz a hidrografia desses rios, que eram largos e abundantes até desaparecerem durante a Conquista como parte de uma estratégia de dessecação e controle territorial.
A cartografia e o volume da peça permitem recolher a chuva, que volta a encher de água esses caminhos e canais. Esta peça se apresenta como um exercício de recordação e recuperação da geografia devastada desta cidade à beira de um lago.
Ao mesmo tempo, faz referência ao atual problema global do consumo de água e sua exploração como um bem comum.
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Linha de algodão costurada sobre tela de algodão, tinta acrílica de alta densidade e seladora acrílica
Foto MUAC México“Comecei “Manifestantes” uma semana antes da primeira marcha da “revolución diamantina” (uma marcha que protestou contra o estupro de uma jovem por quatro policiais no norte da Cidade do México). Decidi costurar os retratos assim que comecei a pensar em uma série de pinturas costuradas em grande escala retratando mulheres em diferentes marchas e protestos ao redor do mundo. Privilegiando o momento de protesto e uníssono quando a voz se eleva. Costurar para mim é uma espécie de desenho barulhento. Esses retratos são vozes”
– Tania Candiani
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355 x 270 cm
Linha de algodão costurada sobre tela de algodão, tinta acrílica de alta densidade e seladora acrílica.
Foto MUAC México“Comecei Manifestantes uma semana antes da primeira marcha da “revolución diamantina” (uma marcha que protestou contra o estupro de uma jovem por quatro policiais no norte da Cidade do México).
Decidi costurar os retratos assim que comecei a pensar em uma série de pinturas costuradas em grande escala retratando mulheres em diferentes marchas e protestos ao redor do mundo. Privilegiando o momento de protesto e uníssono – quando a voz se eleva. Costurar para mim é uma espécie de desenho barulhento. Esses retratos são vozes”
Tania Candiani
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200 x 148 cm
Linha de algodão costurada sobre tela de algodão, tinta acrílica de alta densidade e seladora acrílica
Foto Vermelho“Comecei Manifestantes uma semana antes da primeira marcha da “revolución diamantina” (uma marcha que protestava contra o estupro de uma jovem por quatro policiais no norte da Cidade do México). Decidi costurar os retratos pensando em uma série de pinturas bordadas em grande escala retratando mulheres em diferentes marchas e protestos ao redor do mundo. Privilegiando o momento de protesto e o uníssono – quando a voz se eleva.
Costurar para mim é uma espécie de desenho barulhento. Esses retratos são vozes.”
Tânia Candiani
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Rede e pedaços de lona de algodão. Tecido por Thania Álvarez, Grecia Coria, Miranda Cuevas, Iris Ortega, Martha Rangel
Foto MUAC MéxicoInspirado nas imagens da fotógrafa Dorothea Lange em Making Camouflage Nets for the War Department (1942), Candiani recriou o trabalho forçado realizado pelo povo japonês nos campos de internação Manzanar e Santa Anita Assembly Center, na Califórnia, durante a Segunda Guerra Mundial.
Grupos de mulheres foram forçados a tecer enormes redes de camuflagem de cânhamo, que deveriam ser colocadas sobre tanques e outros materiais de guerra. Esta peça foi originalmente criada para a Frieze Art Fair em Los Angeles, a apenas uma hora de distância desses centros de detenção. Candiani recria esses tecidos militares em colaboração com o coletivo Bordar Cuerpo Tejer Barrio de Santo Domingo, tornando visível o trabalho forçado que ocorreu durante esse momento esquecido da história dos EUA.
A instalação estabelece uma conexão com as condições dos imigrantes atualmente mantidos em campos de detenção na fronteira EUA-México e com a guerra na Ucrânia, onde muitas mulheres transformam suas roupas em trapos para fazer redes de camuflagem para o Exército ucraniano.
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Instalação sonora. Mós de pedra e cochonilha
Foto MUAC MéxicoEsta instalação é composta por 12 metates (mós), pedras de moagem onde se processa a cochonilha seca, criando assim o som que ativa a obra.
Um grupo de mulheres moeu cochonilha nos metates, deixando o pigmento para trás como registro da performance. Este pó fino, conhecido em nahuatl como nocheztli (sangue de cacto), é usado para tingir cerâmicas e tecidos, para escrever e pintar em murais e em papel amate.
A cochonilha é um inseto, domesticado no México, que vive como parasita na superfície dos cactos. O corante é extraído das fêmeas adultas, as ninfas permanecem na almofada do cacto. A presença deste pigmento na peça evoca as trocas comerciais em que esteve envolvida na época colonial, a exploração da terra e a força política representada pela recuperação desta matéria-prima.
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21 x 8 cm (cada) - políptico com 5 peças
Colagem sobre tela
Foto MUAC MéxicoEm Ahora, Candiani parte da foto de “Estudantes em roupas esportivas” que a artista Varvara Stepanova (1894-1958) tirou durante a “Noite do Livro”, encenação organizada por Stepanova como parte de uma campanha governamental para promovendo a alfabetização universal.
O evento foi uma performance que contou com personagens da literatura pré-revolucionária e pós-revolucionária lutando entre si.
Os figurinos da peça foram desenhados pela própria Stepanova, que desenhou tecidos e estampas inovadores para libertar seu corpo e dar outro uso às roupas. Ela criou peças de vestuário baseadas nas necessidades na produção, adequando assim trajes para diferentes atividades e profissões, proporcionando o conforto e a proteção que necessitavam.
A foto original de 1924 mostra 9 personagens de costas vestindo os trajes desenhados por Stepanova com pôsteres anexados com a palavra !АнтрАкт! (intermediário).
Ahora reflete o interesse de Candiani na investigação e recuperação de materiais e também no papel do vestuário na sociedade como meio de expressão.
![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/07/8_tania_candiani_creditos_muac_mexico.jpg)
160 x 160 cm
200 relógios brancos e 200 relógios pretos em prateleiras de madeira Foto Galeria Vermelho O trabalho de Tania Candiani muitas vezes busca explicitar os conteúdos discursivos de artefatos e materiais textuais. Seu trabalho também evidencia a nostalgia do obsoleto. Esse sentimento de nostalgia também se materializa em obras articuladas em torno da passagem invisível do tempo, criando consciência desse tempo. Na série “Sobre el tiempo”, peças de parede contendo um grande número de relógios-despertadores ressoam alto e criam uma textura de tempo constantemente presente.![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/1_-_2022_geometrias.jpg)
160 x 160 cm
200 relógios brancos e 200 relógios pretos em prateleiras de madeira Foto Galeria Vermelho O trabalho de Tania Candiani muitas vezes busca explicitar os conteúdos discursivos de artefatos e materiais textuais. Seu trabalho também evidencia a nostalgia do obsoleto. Esse sentimento de nostalgia também se materializa em obras articuladas em torno da passagem invisível do tempo, criando consciência desse tempo. Na série “Sobre el tiempo”, peças de parede contendo um grande número de relógios-despertadores ressoam alto e criam uma textura de tempo constantemente presente.![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/2_-_2022_geometrias.jpg)
300 x 140 cm
Linha de algodão costurada sobre tela de algodão, tinta acrílica de alta densidade e seladora acrílica. Foto Galeria Vermelho “Comecei “Manifestantes” uma semana antes da primeira marcha da “revolución diamantina” (uma marcha que protestou contra o estupro de uma jovem por quatro policiais no norte da Cidade do México). Decidi costurar os retratos assim que comecei a pensar em uma série de pinturas costuradas em grande escala retratando mulheres em diferentes marchas e protestos ao redor do mundo. Privilegiando o momento de protesto e uníssono - quando a voz se eleva. Costurar para mim é uma espécie de desenho barulhento. Esses retratos são vozes” – Tania Candiani![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/3_-_2022_quito__ecuador_manifestantes.jpg)
300 x 140 cm
Linha de algodão costurada sobre tela de algodão, tinta acrílica de alta densidade e seladora acrílica. Foto Galeria Vermelho “Comecei “Manifestantes” uma semana antes da primeira marcha da “revolución diamantina” (uma marcha que protestou contra o estupro de uma jovem por quatro policiais no norte da Cidade do México). Decidi costurar os retratos assim que comecei a pensar em uma série de pinturas costuradas em grande escala retratando mulheres em diferentes marchas e protestos ao redor do mundo. Privilegiando o momento de protesto e uníssono - quando a voz se eleva. Costurar para mim é uma espécie de desenho barulhento. Esses retratos são vozes” – Tania Candiani![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/4_-_2022_quito__ecuador_manifestantes.jpg)
Dimensões variáveis
Instalação comissionada pela 23ª Bienal de Sydney. Foto Galeria Vermelho “Waterbirds. Migratory Sound Flow” é um “rio” suspenso feito com galhos de árvores coletados na margem de um rio no México. Sua forma orgânica é vagamente baseada em uma vista aérea da bacia do rio Murray, na Austrália. “A instalação tem como ponto de partida as migrações de aves aquáticas. Como um grande sistema sanguíneo, o caminho dessas aves conecta centenas de corpos d'água no território australiano. Proponho uma instalação que consiste em uma rede de som, luz, vento e água. O sistema usa reproduções artesanais de aerofones pré-hispânicos tradicionais (ocarinas de barro, conchas, flautas de madeira) e gravações de campo de aves aquáticas na Austrália, para criar um canto contínuo e mutável no espaço do Cutaway” – Tania Candini![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/5_-_2022_waterbirds-_migratory_sound_flow_bienal_de_sydney.jpg)
Dimensões variáveis
Instalação comissionada pela 23ª Bienal de Sydney. Foto Galeria Vermelho “Waterbirds. Migratory Sound Flow” é um “rio” suspenso feito com galhos de árvores coletados na margem de um rio no México. Sua forma orgânica é vagamente baseada em uma vista aérea da bacia do rio Murray, na Austrália. “A instalação tem como ponto de partida as migrações de aves aquáticas. Como um grande sistema sanguíneo, o caminho dessas aves conecta centenas de corpos d'água no território australiano. Proponho uma instalação que consiste em uma rede de som, luz, vento e água. O sistema usa reproduções artesanais de aerofones pré-hispânicos tradicionais (ocarinas de barro, conchas, flautas de madeira) e gravações de campo de aves aquáticas na Austrália, para criar um canto contínuo e mutável no espaço do Cutaway” – Tania Candini![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/6_-_2022_waterbirds-_migratory_sound_flow_bienal_de_sydney.jpg)
24’4”
Vídeo em três canais e som quadrifônico Foto Price Lang “Four Industries” é um filme em que um coro feminino recita sons associados às principais indústrias de Cincinnati do final do século XIX e início do século XX: fundição de metal, empacotamento de carne, impressão e marcenaria. Filmado em uma cervejaria histórica em Over-the-Rhine, o coro à cappella resultante é rítmico e repetitivo, lembrando o derramar, bater, cortar e martelar associados à fabricação de mercadorias. Ao usar a voz humana para emular sons mecanizados, Candiani nos lembra do impacto corporal do trabalho – os corpos que eram necessários para apoiar o processamento de matérias-primas durante a Revolução Industrial dos Estados Unidos. Através do movimento de câmera, o filme demonstra ainda a mecanização imposta aos trabalhadores, espelhando poeticamente as trajetórias da máquina e assumindo o movimento metódico de subida e descida da prensa, ou o balanço lateral da fresagem e lixamento na indústria da marcenaria.![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/7_-_2020_four_industries_sounding_labor_silent_bodies_foto_prince_lang.jpg)
3 canais de vídeo com 5 canais de som
Candiani se interessou pelas ilustrações científicas que representam tradicionalmente a anatomia dos animais. Influenciado pela estética inicial de vários ilustradores de diferentes períodos, os desenhos foram minuciosamente feitos usando as mesmas técnicas. Eles ilustram como cada animal escuta e apresentar detalhes do tímpano de cada animal, bem como o comprimento onda das frequências auditivas dos animais.
![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/06/still-for-the-animals-one-channel-4.jpg)
77x40 inches
Borracha fundida, pasta e resina Foto Price Lang![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/8_-_2020_divided_we_fall_foto_prince_lang.jpg)
102 x 98 cm
Tinta acrílica sobre lona de algodão Foto Galeria Vermelho O projeto “Monumentos Efêmeros”, originalmente apresentado por Tania Candiani na 13ª Bienal de Havana (2019), é baseado em uma série desenvolvida a partir de uma performance realizada por atletas profissionais cubanos no Centro Esportivo José Martí (Havana). A ação foi orquestrada em torno da construção e sustentação de construções corporais efêmeras que exploram ideias de solidariedade, união e resiliência. As construções simbolizam um exercício de confiança e esforço coletivo: se um dos participantes falhar, tudo desmorona.![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/9_-_2019_serie_gimnastas-_monumentos_efimeros_ii.jpg)
7’20”
Vídeo HD
Foto Still do vídeoO projeto Monumentos Efêmeros, originalmente apresentado por Tania Candiani na 13ª Bienal de Havana (2019), é baseado em uma série desenvolvida a partir de uma performance realizada por atletas profissionais cubanos no Centro Esportivo José Martí (Havana).
A ação foi orquestrada em torno da construção e sustentação de construções corporais efêmeras que exploram ideias de solidariedade, união e resiliência. As construções simbolizam um exercício de confiança e esforço coletivo: se um dos participantes falhar, tudo desmorona.
![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/10_-_2019_monumentos_efimeros.jpg)
![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/11_-_2019_monumentos_efimeros_vermelho_edouard_fraipont.jpg)
2’33”
vídeo – cor e som
Foto Still do vídeoNeste filme, a artista constrói palavra por palavra uma performance visual que recupera a primeira frase do romance “A hora da estrela”, de Clarice Lispector. As palavras, bordadas com fio em balões de látex, estão em contínuo estado de tensão, tanto material quanto narrativa. O trabalho é derivado de uma série maior de trabalhos chamados “Contos e outros pesadelos”, onde Candiani se apropria das linhas iniciais de histórias escritas por autores como Camus, Kundera ou Duras, desdobrando novas possibilidades narrativas.
![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/12_-_2017_a_hora_da_estrela.jpg)
90 x 100 cm
Impressão digital feita a partir da instalação da obra.
Foto ReproduçãoFlying Boat faz parte de um projeto produzido durante um período de residência no sul da França. As peças desenvolvidas durante esta residência têm como ponto de partida uma investigação sobre a história da aviação na Europa: dispositivos voadores rudimentares, balões de ar quente, barcos voadores e todo o tipo de dispositivos concebidos para fazer o homem voar.
O barco com balões de Francesco Lara de Terzi, concebido por este pioneiro da aeronáutica em 1670, baseia-se no pressuposto de produzir vácuo num par de esferas de cobre fixadas ao barco, tornando o contentor supostamente mais leve que o ar.
Flying Boat pertence a uma série de trabalhos baseados na reinterpretação de antigas tecnologias. Nesta peça o cobre foi substituído por esferas com balões cheios de hélio.
Flying Boat voou diante de um público que presenciou os momentos em que o barco ficou suspenso sobre a água. A ação foi registrada por três câmeras, uma submersa, outra na lagoa e outra de cima. No vídeo, a câmera captura o barco voador debaixo d’água e da superfície, focando no reflexo mútuo de ambos: o reflexo do balão na água e o reflexo da água na aeronave.
Após o dia de vôo, a obra foi instalada em uma galeria ao lado do vídeo, uma série de colagens e recortes feitos com material do arquivo e um balão de tecido recheado com palha.
![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/13_-_2016_flying_boat.jpg)
11m41s
performance; videoinstalação de três canais, áudio 5.1. 11m41s. teponaztlis (tambores pré-hispânicos), tambores tarahumara e huipiles (túnica pré-hispânica) tingidos de escarlate cochonilha
Foto Galeria VermelhoA instalação baseou-se em uma cerimônia iniciada com a viagem de mais de 200 mulheres pelo Metrô da Cidade do México, tocando tambores cujo som se constrói evocando simultaneamente memória e presente. Essa evocação baseia-se no fato de que há uma coincidência entre o mapa do metrô da Cidade do México e o antigo mapa hidrográfico da cidade – que foi quase inteiramente aterrado.
Com as mãos manchadas de cochonilha escarlate (inseto que vive em cactos nativos do México, usado tradicionalmente na produção de pigmentos alimentícios e decorativos), as mulheres, organizadas em grupos, percorreram de ponta a ponta as doze linhas do metrô, gerando uma pulsação na cidade.
![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/14_-_2016_pulso.jpg)
11m41s
performance; videoinstalação de três canais, áudio 5.1. 11m41s. teponaztlis (tambores pré-hispânicos), tambores tarahumara e huipiles (túnica pré-hispânica) tingidos de escarlate cochonilha
Foto Galeria VermelhoA instalação baseou-se em uma cerimônia iniciada com a viagem de mais de 200 mulheres pelo Metrô da Cidade do México, tocando tambores cujo som se constrói evocando simultaneamente memória e presente. Essa evocação baseia-se no fato de que há uma coincidência entre o mapa do metrô da Cidade do México e o antigo mapa hidrográfico da cidade – que foi quase inteiramente aterrado.
Com as mãos manchadas de cochonilha escarlate (inseto que vive em cactos nativos do México, usado tradicionalmente na produção de pigmentos alimentícios e decorativos), as mulheres, organizadas em grupos, percorreram de ponta a ponta as doze linhas do metrô, gerando uma pulsação na cidade.
![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/15_-_2016_pulso.jpg)
180 x 240x 180 cm
Metal galvanizado, projetor para ouvidos
Foto Galeria Vermelho![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/16_-_2016_landscape_sound_amplifiers.jpg)
180 x 240x 180 cm
Metal galvanizado, projetor para ouvidos Foto Galeria Vermelho![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/17_-_2016_landscape_sound_amplifiers.jpg)
180 x 180 x 120 cm
Tear, mesa de ressonância, cordas, ponte, cabeçote, pinos, pedais e manivela Foto Galeria Vermelho![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/18_-_2015_zanfona_cromatica.jpg)
600 x 210 cm
Lã tingida com cores naturais e tecida em telar Foto Galeria Vermelho![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/19_-_2015_colores_primarios-_cromatica-.jpg)
![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/20_-_2015_possessing_nature_bienal_de_veneza.jpg)
![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/21_-_2015_possessing_nature_bienal_de_veneza.jpg)
Dimensões variáveis
Cacto, insetos grana cochinilha, madeira, areia e paredes pigmentadas Foto Galeria Vermelho![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/22_-_2015_nocheztli.jpg)
Dimensões variáveis
19 aros de madeira bordados, tecido de algodão bordado com fio de algodão Foto Galeria Vermelho![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/23_-_2015_acerca_del_amarillo-_cromatica.jpg)
Dimensões variáveis
Painel recortado a laser, vidro em relevo, suportes de madeira e luzes Foto Galeria Vermelho![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/24_-_2014_geometria_de_estaciones_espaciales.jpg)
Dimensões variáveis
Painel recortado a laser, vidro em relevo, suportes de madeira e luzes Foto Galeria Vermelho![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/25_-_2014_geometria_de_estaciones_espaciales.jpg)
Dimensões variáveis
Alto-falantes de madeira, reprodutor de áudio e peça de som Foto Galeria Vermelho![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/26_-_2014_wooden_trumpets.jpg)
60 x 60 cm
Padrões em compensado de madeira e projetos em pergaminho Foto Galeria Vermelho![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/27_-_2013_cherner-do_it_yourself.jpg)
Dimensões variáveis
Barco de madeira em duas partes, monitor de TV e pintura mural Foto Galeria Vermelho![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/28_-_2013_la_magdalena.jpg)
115 x 86 cm (cada)
Impressão fotográfica Foto Reprodução![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/29_-_2013_perspectografo.jpg)
110 x 110 x 15 cm
Trompetes de alumínio, estrutura metálica, alto-falantes, amplificadores e composição sonora Foto Galeria Vermelho![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/30_-_2012_plataforma_sonora.jpg)
60 x 90 cm
Impressão digital Foto Reprodução![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/31_-_2008_sobre_el_tiempo-_giza.jpg)
83 x 115 cm (cada)
Impressão digital Foto Reprodução “Toque de Valla” representa outro modo de ver a paisagem inexistente ao redor da cerca fronteiriça entre o México e os Estados Unidos, ao mesmo tempo em que envolve o público que busca uma maior compreensão física de sua própria realidade. Enquanto uma banda em estilo militar toca, voluntários apoiam escadas de madeira contra a fronteira, sinalizando a possibilidade de superá-la.![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/32_-_2007_toque_de_valla.jpg)
185 x 85 cm
Fio de algodão bordado em colchão
Foto Galeria VermelhoMattresses Mantras consiste em uma série de intervenções em colchões reciclados utilizando frases de amor, dor, satisfação e desejo.
As peças foram concebidas e produzidas entre os Estados Unidos e a Europa Central: dois universos diferentes, que se conectam através de palavras, provenientes de filmes pornográficos e fóruns de hot-line, que foram bordadas nos colchões.
Os colchões estão associados à intimidade, ao descanso, aos sonhos, à segurança e ao lar, mas também estão repletos de implicações sexuais e diferentes formas de violência.
Mattresses Mantras representa o cruel jogo de sedução nestes espaços onde objetos e palavras se relacionam conceitualmente.
![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/33_-_2005_2007_please_please_-_da_serie_mattresses_mantras.jpg)
190 x 190 cm
Tinta acrílica, carvão e linha de algodão costurada em tela Foto Galeria Vermelho “Repulsión I” faz parte de uma extensa instalação intitulada “Gordas” (Mulheres Gordas), 2002-2005, que foca o corpo feminino e o ambiente que o define. Esculturas, vídeos, néons, objetos reciclados, livros de receitas e até recomendações médicas moldaram as diferentes versões da obra. Para Tania Candiani, o tema da esbeltez está no cerne de suas ideias, embora parta do extremo oposto, o da corpulência e os métodos tortuosos empregados para alcançar a figura desejada. Revistas de moda, programas de televisão, o estereótipo feminino imposto às top-models, clínicas especializadas em redução de tamanho, tratamentos médicos, pílulas e o protagonismo que as academias de ginástica adquiriram no ambiente da cidade contemporânea, definem a psique do novo ego feminino e a concepção cultural que Candiani analisa. “Repulsión” faz parte de uma série de volumes pictóricos que desafiam a própria técnica. A partir dos desenhos em tela, a artista decidiu costurar e não pintar os corpos na tela. Nesse sentido, Tania parece estar reproduzindo uma das técnicas mais comumente empregadas para atingir o grau de esbeltez desejado, aludindo, como faz, à míope indústria da cirurgia estética; no entanto, na sua abordagem, a artista abarca também um sentido genérico de aprisionamento ao assumir um trabalho feminino tradicional, a costura à máquina, o que confere ao seu discurso uma severidade e uma dramaticidade que beira o cinismo. Taiyana Pimentel. Tijuana Sessions. Catálogo da exposição. 2005.![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2022/04/34_-_2002_2005_repulsion_i_-_da_serie_gordas.jpg)
11’41’’
Vídeo Full HD em três canais. Cor e som 5.1
Foto Still do vídeoPulso foi filmado a partir de uma ação sonora em escala urbana, coletiva e feminista. A ação consistia na viagem de mais de 200 mulheres pelo Metrô da Cidade do México, tocando tambores cujo som se constrói evocando simultaneamente memória e presente. Com as mãos manchadas de cochonilha escarlate (inseto que vive em cactos nativos do México, usado tradicionalmente na produção de pigmentos alimentícios e decorativos), as mulheres, organizadas em grupos, percorreram de ponta a ponta as doze linhas do metrô, gerando uma espécie de pulsação da cidade.
Os tambores utilizados em Pulso reproduzem instrumentos pré-colombianos, ou pré-hispânicos, reforçando a força ancestral feminina do território conhecido como México
![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2023/08/pulso_montagem.jpg)
Um dos interesses centrais na obra de Tania Candiani é a ideia expandida de tradução, estendida ao campo experimental através do uso de linguagens visuais, sonoras, textuais e simbólicas. Muitos de seus projetos consideram o universo do som e a política da escuta como uma ferramenta capaz de expandir e transformar percepções, tanto humanas quanto não humanas. Outra parte fundamental de seu trabalho está relacionada às políticas e práticas feministas, entendendo-as como uma experiência comunitária, afetiva e ritualística.
Sua prática geralmente envolve grupos de trabalho interdisciplinares em vários campos, consolidando interseções entre arte, literatura, música, arquitetura, ciência e trabalho, com ênfase no conhecimento e técnicas ancestrais, tecnologias e sua história na produção de conhecimento. Ela é membro do Sistema Nacional de Criadores de Arte do México; é laureada com a Bolsa Guggenheim nas Artes // a Bolsa de Pesquisa para Artistas da Smithsonian Institution; é artista residente no programa Arts at CERN, em Genebra, Suíça. Em 2015, representou o México na 56ª Bienal de Veneza. Seu trabalho tem sido exibido internacionalmente em museus, instituições e espaços independentes, e faz parte de importantes coleções públicas e privadas.
Um dos interesses centrais na obra de Tania Candiani é a ideia expandida de tradução, estendida ao campo experimental através do uso de linguagens visuais, sonoras, textuais e simbólicas. Muitos de seus projetos consideram o universo do som e a política da escuta como uma ferramenta capaz de expandir e transformar percepções, tanto humanas quanto não humanas. Outra parte fundamental de seu trabalho está relacionada às políticas e práticas feministas, entendendo-as como uma experiência comunitária, afetiva e ritualística.
Sua prática geralmente envolve grupos de trabalho interdisciplinares em vários campos, consolidando interseções entre arte, literatura, música, arquitetura, ciência e trabalho, com ênfase no conhecimento e técnicas ancestrais, tecnologias e sua história na produção de conhecimento. Ela é membro do Sistema Nacional de Criadores de Arte do México; é laureada com a Bolsa Guggenheim nas Artes // a Bolsa de Pesquisa para Artistas da Smithsonian Institution; é artista residente no programa Arts at CERN, em Genebra, Suíça. Em 2015, representou o México na 56ª Bienal de Veneza. Seu trabalho tem sido exibido internacionalmente em museus, instituições e espaços independentes, e faz parte de importantes coleções públicas e privadas.
Tania Candiani
1974. Cidade do México
Vive e trabalha na Cidade do México
Exposições Individuais
2024
– Tania Candiani. Desminar – Fragmentos – Espacio de Arte y Memoria – Bogotá – Colômbia
– Tania Candiani. Pista de Baile – Museo Kaluz – Cidade do México – México
2023
– Tania Candiani. Waterbirds: Migratory, Sound and Flows – Locust Project – Miami – EUA
– Tania Candiani. Cerimônia – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Las Furias – Galería Instituto de Visión – Nova York – EUA
– Tania Candiani. Lifeblood – Blaffer Art Museum – University of Houston – Houston – EUA
– Xiquilte. Donde nace el azul. Fundación Casa Wabi – Cidade do México – México
– Pepe Mogt & Tania Candiani: metal on metal on wind – Plaza Artz Pedregal – Cidade do México – México
2022
– Tania Candiani. Como el trazo, su sonido – Museu Universitario Arte Contemporáneo [MUAC] – Cidade do México – México
– Tania Candiani. For the animals -Museum of Contemporary Art Denver [MCA] – Denver – EUA
2021
– Tania Candiani. Pulso – Centro Cultural de España en México – Cidade do México – México
– Household Requiem. Tania Candiani and Rogelio Sosa with the Grace Chorale Brooklin – BioBat Art Space – Brooklin – EUA
2020
– Tania Candiani. The Sonorous Object (mostra digital) – Museo Universitario Arte Contemporáneo (MUAC) – Cidade do México – México
– Tania Candiani. Sounding Labor, Silent Bodies – Contemporary Art Center – Cincinnati – EUA
– Tania Candiani. For the Animals – Hole in the Rock, Papago Park – ASU Art Museum – Phoenix – EUA
– Cuba. La singularidad de diseño – Museo de Arte Moderno – Cidade do México – México
– Mecarõ. Amazonia en la Colección Petitgas – Montpellier Contemporain [MO.DO] – Montpellier – França
– Tania Candiani. Cromática – 516 Arts – Albuquerque – EUA
– Frieze Projects Los Angeles 2020 – Los Angeles – EUA
2019
– Tania Candiani. Monumentos Efímerios – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Tania Candiani: ríos antiguos, ríos entubados, ríos muertos – Centro Roberto Garza Sada de Arte – Monterrey – México
– Tania Candiani: monumentos efímeros – Artista x Artista – Havana – Cuba
– Tania Candiani: Cromática – Museo de Arte de Ciudad Juárez – Ciudad Juárez – México
– Platform – Armory Show 2019 – Nova York – EUA
– De fábulas y telones – Fundación Marso – Cidade do México – México
2018
– Tania Candiani: Cuatro Actos – Espacio Odeón – Bogotá – Colombia
– Tania Candiani: Ascensión Cautiva – Museo Universitario del Chopo – Cidade do México – México
– Tania Candiani: Language as Sound – Laznia II – Gdansk – Polônia
– Tania Candiani: El pulso de la ciudad antigua – Alumnos 47 Foundation – Cidade do México – México
– Tania Candiani: Code, Sound, Signs – Krasnoyarsk Museum Centre – Sibéria – Rússia
2017
– Tania Candiani: Taller de confección – Museo Universitario del Chopo – Cidade do México – México
– Tania Candiani: Pausa – Galeria Vermelho/Sala Antonio – São Paulo – Brasil
– Tania Candiani: Cromática – Museo de Arte de Sonora [MUSAS] – Sonora – México
– Chair 4. ArteBa / Cabinet – Buenos Aires – Argentina
– Tania Candiani: Acción para escultura pública – Museo Taller José Clemente Orozco – Guadalajara – México
2016
– Como Kogi – ArtBo 2016 (Projeto especial) – Bogotá – Colômbia
– Pulso – Metrô da Cidade do México – Cidade do México – México
– Code – Sound – Signs – National Centre for Contemporary Arts (NCCA) – Nizhni Novgorod – Rússia
– Cônica – Sitio – ArtBo (Special Project) – Bogotá – Colômbia
– PULSO Proyecto Líquido – Fundación Alumnos 47 – Linhas de Metro da Cidade do México
– Code – Sound – Signs – Polytechnic Museum – Moscou – Rússia
– Tania Candiani: Cromática – ExConvento del Carmen – Guadalajara – México
2015
– Tania Candiani: Cromática – Museo de Arte Contemporáneo de Oaxaca – Oaxaca – México
– Possessing Nature 56 Bienal de Veneza – Pavilhão do México– Arsenale – Veneza – Itália
2014
– Cinco variaciones de circunstancias fónicas y una pausa – KIBLA Festival – Moribor – Eslovênia
– Atlas for New Port – LAZNIA II – Gdansk – Polônia
– Sound of Alchemy – Glenfiddich – Escócia
– La Magdalena – Museo de la Ciudad – Querétaro – México
2013
– Serendipia – Centro Museo Vasco de Arte Contemporáneo – Vitoria-Gasteiz – Espanha
– La Magdalena y otros estudios de campo – Flora Ars+Natura – Bogotá – Colômbia
2012
– Cinco variaciones de circunstancias fónicas y una pausa – Laboratorio de Arte Alameda – Cidade do México– México
– Plataforma Sonora – Condesa DF Hotel – Cidade do México- México
2011
– Refranes – Mission Cultural Center for Latino Arts – San Francisco – EUA
2010
– Tania Candiani: From Floor Plans to Confection Patterns: Apartment Houses in New York City – 1900-1914 – Upper Main Gallery – Abrons Art Centre – Nova York EUA
– Otros paseos Otras historias Lugar Cero – Casa Vecina – Cidade do México- México
2009
– Tales and Other Nightmares – Kuntshaus Miami – Miami – EUA
– Writters y Escritores – Biblioteca Vasconcelos – Cidade do México- México
– Other Narrratives – Meno Parkas Galerija – Kaunas – Lituânia
– Kaunas Graffitti – Kaunas – Lituânia
– Battleground Tania Candiani & Regina José Galindo – Rubin Center University of El Paso – El Paso – EUA
2008
– Habita intervenido – Hotel Habita – Cidade do México– México
– Refranes – Centro Cultural Espanha- Cidade do México– México
– Instrucciones y recetas – Galería La Refaccionaria – Cidade do México– México
– Toque de valla – Praias de Tijuana – Tijuana – México
– Cierre Libertad – Colonia Libertad – Tijuana – México
2007
– Habitantes y fachadas – Intervención de fachadas – Programa de viviendas sociales (URBI) – Tijuana – México
2006
– La Constancia dormida – La Constancia Mexicana – Textile Factory – Puebla – México
– Studio Dust – Studio – Londres – Inglaterra
2005
– Food Quilt The Eating Project – Salina Art Center – Salina – EUA
– Lo visible intervenido – Centro Cultural Espanha- Cidade do México– México
– Mattresses – Kunsthaus Miami – Miami – EUA
2004
– Mi casa no es tu casa – White Box – Nova York – EUA
– Protección Familiar Festival Internacional Cervantino – Galeria Kunsthaus Santa Fe – San Miguel de Allende – México
2003
– Gordas – Movimiento de Arte y Cultura Latinoamericana (MACLA) – San Jose – EUA
2002
– Cerca Series: Tania Candiani at MCA – Museum of Contemporary Art San Diego – San Diego – EUA
– Gordas – Museo de la Ciudad – Querétaro – México
– Gordas – Centro Cultural Tijuana – Tijuana – México
Exposições Coletivas (seleção)
2024
– Territorios. Arte contemporáneo latinoamericano en la Colección Jorge M. Pérez – Centro Andaluz de Arte Contemporáneo [CAAC]
Sevilha – Espanha
– Labor of Love – The Jordan Schnitzer Museum of Art – Eugene – EUA
2023
– Shifting Center – Curtis R.Priem Experimental Media and Performing Art Center – Troy – EUA
– (Re)generando. Narrativas e imaginarios. Mujéres en diálogo – Museo de Arte de Sonora [MUSAS] – Hermosillo – México
– To Weave the Sky. Textile Abstractions – El Espacio Twenty Three – Miami – EUA
– Spiritual Abstractions – Galería RGR – Cidade do México – México
– Rayuela – Galería Marlborough – Madri – Espanha
– Gut Brain 1: Destructive Desires and Other Destinies of Excess – The Blackwood Gallery – University of Toronto
Toronto – Canadá
– Andar pelas bordas: bordado e gênero como práticas de cuidado – Arte132 – São Paulo – Brasil
– Verbo mostra de performance arte (17ª ed.) – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Paisaje espectral – MAĀT – Paris – França
– Humano demasiado Humano – Centro de Arte Contemporaneo – Quito – Equador
– Transfaktura – Museo de Arte Contemporáneo de Querétaro – Museo de Arte Contemporáneo de Querétaro – Querétaro – México
– New Acquisitions – Museum of Latin American Art [MOLAA] – Los Angeles – EUA
– El Dorado. Un Territorio [The Golden Myth] – Fundación Proa – Buenos Aires – Argentina
– An Unfinished Journey. Embodying the Feminist City – Jordan Schnitzer Museum of Art – Eugene – EUA
– 2020 Grants and Commissions Program of the Cisneros Fontanals Art Foundation [CIFO] – Museo de Arte Contemporaneo de Monterrye [MARCO] Monterrey – México
– Rivermouth – Monash University Museum of Art [MUMA] – Melbourne – Austrália
– Paréntesis. Relatos desde la incerttidumbre – Centro cultural de España en México – Cidade do México – México
– Riverside Residencies. Exhibition – Ormston House – Limerick – Irlanda
2022
– Contemporary Sculpture from Mexico – Assembly – Nova York – EUA
– Sensitive Machines – Cuenca Biennial – City Hall Gallery – Cuenca – Ecuador
– Con los pies en la tierra – Centro Atlantico de Arte Moderno – Las Palmas – Canarias
– Como la liebre en el páramo – XI Bienal de Arte de Lanzarote, Museu Internacional de Arte Contemporáneo Castillo de San José, Lazarote, Espanha
– [RE]Generando narrativas e imaginários – Kaluz Museum – Cidade do México – México
– Magical Hackerism or the Elasticity of Resilience – SAVVY Contemporary – Berlim – Alemanha
– El diario de Frida Kahlo. De la urgencia por la belleza – Museo de Arte Moderno – Cidade do México – México
– Beyond the Sounds of Silence. Latin-American Artists Connecting Sound, Art, and Society – Lowe Art Museum. University of Miami – Miami – EUA
– Bitácoras: Colección Fundación Casa Wabi – Museo de Arte Contemporáneo de Querétaro – Querétaro – México
– Intervención/intersección: MASA at Rockefeller Center – Rockefeller Center – Nova York – EUA
– Paréntesis. Relatos desde la incertidumbre – Centro Cultural España – Managua – Nicaragua
– Aura Múltiple – Museo de Arte Abstracto Manuel Felguérez – Zacatecas – México
– The Sea was walking the earth with a heavy heel – Locust Projects – Miami – EUA
– Sonic Terrains in Latinx Art – Vincent Price Art Museum – Los Angeles – EUA
– 23rd Biennale of Sydney – the Cutaway – Sydney
– Whiteness as Property. Rassismus und Eigentumsverhältnisse – Künstlerhaus Wien – Viena – Áustria
– Raíz y Rizoma. México en la Colección Otazu – Fundación Casa de México en España – Madri – Espanha
2021
– En esta vida hay otra vida – Galería Albarrán Bourdais – Madri – Espanha
– Desde la herida – Centro Cultural Kirchner – Buenos Aires – Argentina
– Bienal del Bioceno – XV Bienal de Cuenca – Cuenca – Equador
– La oficina del agua. Bienal Sur 2021 – Museo de la Inmigración (MUNTREF) – Buenos Aires – Argentina
– Land/Tierra – Tiro al Blanco – Guadalajara – México
– Life, Death, Justice. Latin American & Latinx Art for the 21st Century – Ogden Contemporary Arts Center – Ogden – EUA
– A Poet in New York or New York in a Poet – The Clemente – Nova York – EUA
– Intersecciones. Seis aproximaciones a la física de lo posible – Recinto Escandón – Cidade do México – México
– Overview Effect – Museum of Contemporary Art – Belgrado – Sérvia
– Reclamation, New Rocks, Stray Dogs, Birds, and Acoustics of the Garden – Incheon Art Platform – Incheon – Coreia do Sul
– Common Frequencies – BioBAT Art Space – Brooklyn – EUA
– Re-habitar el LAA – Laboratorio Arte Alameda – Cidade do México – México
– Live Streams – Entre Ríos (plataforma digital) – Essex University – Colchester – Inglaterra
– Excepciones Normales. Arte Contemporáneo en Mexico – Museo Jumex – Cidade do México – México
– La Luz entre Nosotros – Part I – @kadist [Mostra Virtual]
– Hindsight in 2020 – ASU Art Museum – Tempe – EUA
2020
– Co-Terminous – Union Hall – University of Colorado – Boulder – EUA
– La luz entre nosotros – Kadist Foundation – San Francisco – EUA
– Videolimbo (online) – Museo Carrillo Gil – Cidade do México – México
– Mecarõ. Amazonia en la Colección Petitgas – Montpellier Contemporain [MO.CO] – Montpellier – França
– 50 mujeres, 50 obras, 50 años – Museo de la Ciudad de México – Cidade do México – México
– Ad-hoc or How To Live Together – Seminario 12 – Cidade do México – México
– Organismen in Verbindung – Instituto Cultural de México en Alemania – Berlim – Alemanha
2019
– Time for Change: Art and Social Unrest in the Jorge M. Pérez Collection – El Espacio 23 – Miami – EUA
– Ambages – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Relational Economies: Labor over Capital – The 8th Floor – Nova York – EUA
– CUBA. La singularidad del diseño – Museo de Arte Moderno – Cidade do México – México
– Sinestasia Olfativa – Museo del Perfume [MUPE] – Cidade do México – México
– El Árbol de la vida y la Abundancia – Galería Instituto de Visión – Bogotá – Colômbia
– Sinestesia olfativa, la asociación perceptual a través del arte contemporâneo – Museo del Perfume [MUPE] – Cidade do México – México
– The Water Office – Former Residence of the Ambassadors of Spain – Washington – EUA
– Reverberaciones: arte y sonido en las colecciones del MUAC – Museo Espacio – Aguascalientes – México
– Archiwum Vol. 1 Kontest Lokalny – LAZNIA for Contemporary Art – Gdańsk – Polônia
– 13ª Bienal de Habana – Havana – Cuba
– Mundos Alternos: Art and Science Fiction in the Americas – Queens Museum – Nova York – EUA
– Unravelling Collective forms – Los Angeles Contemporary Exhibitions (LACE) – Los Angeles – EUA
– Persisting Realities – Kunstraum Kreuzberg/Bethanien – Berlim – Alemanha
– A Decolonial Atlas, Strategies in Contemporary Art of the Americas – Mandeville Gallery, Union College – Schenectady – EUA
2018
– Kochi-Muziris Biennale 2018 – Kochi – Índia
– Presentación Resultados Programa Vena 2018 – La Villa del Valle – Valle de Gadalupe – Mèxico
– Modos de oír: prácticas de arte y sonido en México – Ex Teresa Arte Actual e Laboratorio Arte Alameda – Cidade do México – México
– M68 – Centro Cultural Tlatelolco – Cidade do México – México
– White Anxieties – White Bo – Nova York – EUA
– Contemplaciones materiales, escrituras abiertas – Sala José Emilio Pacheco/Casa del Lago – Cidade do México – México
– Regresando al Presente: un acercamiento al textile – Consulado General del Mexico – Montreal – Canadá
– A Decolonial Atlas: Strategies in contemporary art of Americas – Tufts University Art Gallery – Medford – EUA
– El Exploratorio, zona I. Beyond the Limits and Processes of Creation – Museu de Arte Latino Americana [MOLAA] – Los Angeles – USA
– Lecturas de un territorio fracturado – Museo de Artes – Universidade de Guadalajara – México
2017
– Energ(ética) – Monumento a los Héroes – Bogotá – Colômbia
– Here the border is you – proyectosLA – Los Angeles – EUA
– Mundos Alternos: Art and Science Fiction in the Americas [Pacific Standard Time: LA/LA] – California Museum of Photography – Riverside – EUA
– Here the border is you – ProyectosLA & Pacific Standard Time: LA/LA – Los Angeles – EUA
– Frecuencia Doméstica – Instituto de Visión – Bogotá – Colômbia
– Out of Place – 60 Wall Gallery – Nova York – EUA
– Lecturas de um Territorio Fracturado – Museu Amparo – Puebla – México
– A Decolonial Atlas: Strategies in Contemporary Art of the Americas – Vincent Price Art Museum – Los Angeles – EUA
– No Such Thing as Gravity – National Museum of Fine Arts Taiwan – Taichung – Taiwan
– Reverberaciones: arte y sonido en las colecciones del MUAC – Museo Universitario de Arte Contemporáneo (MUAC) – México DF – México
2016
– Code, Sound, Signs – National Centre for Contemporary Arts NCCA – Nizhni Novgorod – Rússia
– The Future of Transportation – Serendipity Art Festival (Goa), Outhouse, Mill Hall (Kochi), Venkatappa Art Gallery + Srishti – Índia
– Exoplanète Lot – Maison des Arts Georges Pompidou – Cajarc – França
– The Future of Transportation – Srishti – Bangalore – Índia
– No Such Thing As Gravity – FACT – Liverpool – Inglaterra
– La gravedad de los Asuntos – Museo de Arte Contemporáneo de Zapopan – Guadalajara – México
– Exoplanète Lot – Maison des Arts Georges Pompidou – Cajarc – França
2015
– 4ta Trienal Poligráfica de San Juan – América Latina y el Caribe – San Juan – Porto Rico
– La Gravedad de los Asuntos – Laboratorio Arte Alameda – Cidade do México; Polytechnical Museum – Moscou; Stanlee and Gerald Rubin Center for the Visual Arts – El Paso; KSEVT – Eslovênia
– La Ciencia de la gravedad de los asuntos Universum – Museo de las Ciencias – Cidade do México– México
– Sights and Sounds: Global Film and Video – The Jewish Museum – Nova York – EUA
– Nothing to Hide – The Feminine Landscape of 12 Latin American Artists – Kinz + Tillou Fine Art – Nova York – EUA
– Una singularidad desnuda – Carlos Garaicoa Open Studio 10 – Madri – Espanha
– The Impossibility of the Present: Colección Elías Fuentes – Centro Cultural Tijuana – Tijuana – México
– Ready Media: Hacia una Arqueología de los medios y la invención en México- Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo – LABoral Centro de Arte y Creación Industrial – Gijón; La Neomudéjart – Madri – Espanha
2014
– The director´s project Listening as Context – Sounds Positions Pavilion – Miami – EUA
– The Future of Fashion is Now – Museum Boijmans Van Beuningen – Rotterdam – Holanda
– Transcripciones – Museo del Chopo – Cidade do México
– Contemporary Mexican Art – Oxxo Tower Bargerhouse – Londres – Inglaterra
– Sonoplastia – Museo de Arte Contemporáneo de Oaxaca – Oaxaca – México
– TIME::CODE Video Art from the Past to the Present into the Future – White Box – Nova York – EUA
– Signos – Sentidos y Deseo – Museo Instituto de Investigaciones Culturales – Mexicali – México
– Capital Orgánico – Galería de Arte del Palacio Municipal – Puebla – México
2013
– An Antipode so Close Mexican Contemporary Art – Vadhera Art Gallery – Nova Deli – Índia
– Sonorama Del Hi-Fi al Mp3 – Museo Universitario del Chopo – Cidade do México– México
– Prix Ars Electronica CyberArts Exhibition – OÖ Kuturquartier – Linz – Áustria
– Art at the Border 21 Century Responses – 516 Arts – Albuquerque – EUA
– Ninguna forma de vida es inevitable – Flora ars+natura – Bogotá – Colômbia
– La elipsis arquitectónica – Centro Cultural Tlatelolco – Cidade do México– México
– Teoría de la entropía – Centro Cultural Tijuana – Cidade do México– México
– The Very Large Array: San Diego/Tijuana Artists in the MCA – Museum of Contemporary Art San Diego – San Diego – EUA
2012
– Residencia URRA (Exposição Coletiva) – Galería del Infinito Arte – Buenos Aires – Argentina
– Contested Territories – Dorsky Gallery – Nova York – EUA
– Maletas migrantes – Museo de la Memoria y la Tolerancia – Cidade do México– México
– Mnemografías Entre la superficie y la memoria – Museo Nacional de la Estampa – Cidade do México– México
– About Change in Latin America and the Caribbean – The World Bank – Washington DC – EUA
2011
– XI Bienal de Cuenca – Museo de Arte Moderno – Cuenca – Equador
– Arte y política Conflictos y disyuntivas – Centro Cultural Tijuana – Tijuana – México
– SF>DF>TJ>GOT – Galleri Rotor The Valand School of Fine Arts – Göteborg – Suécia
– Vivienda social y autoconstrucción – Museo de Arte Moderno – Cidade do México– México
– Fashion is for Ugly People – Illuminated Metropolis Gallery – Nova York – EUA
– Obra Negra – Centro Cultural Tiijuana – Tijuana – México
– Tracing the Unseen Border – La MaMa Galleria – Nova York – EUA
– DF < SF < TJ – Mission Cultural Center for Latino Arts – San Francisco – EUA
2010
– Espectrografías Memorias e Historia – Museo Universitario Arte Contemporáneo (MUAC) – Cidade do México- México
– Fake It – Studio XX – Quebec – Canadá
– smart – Miami Dade College – Miami – EUA
– Citizen Participant – Darb 1718 – Cairo – Egito
– Open Studios International Studios & Curatorial Program (ISCP) – Nova York – EUA
– Trienal Internacional del Caribe – Museo de Arte Moderno – Santo Domingo – República Dominicana
– Project Birch Forest Part II – White Box – Nova York – EUA
– Ready Media Arqueología de los medios y la invención en México- Laboratorio Arte Alameda – Cidade do México– México
– Creación en Movimiento Jovenes Creadores – Biblioteca Vasconcelos – Cidade do México– México
– Mudanzas: Migraciones multiples – Centro Fotográfico Álvarez Bravo – Oaxaca – México
2009
– Textile 09 – Textile Biennial – Kaunas – Lituânia
– 20 años FONCA Creación en Movimiento – Biblioteca Vasconcelos – Cidade do México- México
– Mudanzas: Migraciones multiples – Celda Contemporánea – Cidade do México; Centro Fotográfico Manuel Alvarez Bravo – Oaxaca – Mexico
– El Ahijado – Alterna y Corriente – Cidade do México
– Drawing the Line – Museum of Contemporary Art San Diego – San Diego – EUA
2008
– XI Cairo Biennial – Palace of Arts – Cairo – Egito
– Laugh Track – Brussels Biennial 1/Off Program – Bruxelas – Bélgica
– Insurrectas y estridentes Festival Internacional Cervantino Guanajuato – México
– Neurotic Playground Symptoms of Distress – Tension and Irritability – The Redhead Gallery – Toronto – Canadá
– Parientes de Ocasión – Centro de la Imagen – Cidade do México- México
– Detrás del Sueño – Centro Fotográfico Manuel Álvarez Bravo – Oaxaca – México
2007
– Textile 07 – Kaunas Art Biennial – Kaunas – Lituânia
– Mi Tema – Centro Cultural Tijuana – Tijuana – México
– Viva México – Zacheta National Gallery of Art – Varsóvia – Polônia
– Media Asta – Half Mast Haydee Rovirosa Gallery – Nova York – EU
– Nit/Thread – Koroska Galerija Slovenj Gradec – Slovenj Gradec – Eslovênia
– Behind the Dream. Contemporary Mexican Photography – National Center for Contemporary Art – Moscou – Rússia
– Sister Cities Testing Boundaries Exhibition – El Paso Museum of Art – El Paso – EUA
– Art for Art’s Shake – Palazzo Zambeccari – Bologna – Itália
2006
– Transactions: Contemporary Latin American and Latino Art – Museum of Contemporary Art – San Diego – EUA; Memorial Art Gallery – University of Rochester – Rochester – EUA; High Museum of Art – Atlanta; Weatherspoon Art Museum – Greensboro – EUA
– Strange New World: Art and Design from Tijuana – Museum of Contemporary Art – San Diego – EUA
– Tijuana Organic: Women’s Border Realities – Cornerhouse Manchester – Inglaterra; SPACE Gallery – Londres – Inglaterra; Centro Cultural Tijuana – Tijuana – México
– Tracking and Tracing: Contemporary Acquisitions 2000-2005 – San Diego Museum of Art – San Diego – EUA
2005
– Vértigos y Delirios – Centro Cultural Espanha- Cidade do México
– Espejos/Mirrors. Contemporary Mexican Artists in the United States – Instituto Cultural de México – Washington DC – EUA
– Democracy was Fun – White Box – Nova York – EUA
2004
– Soy y que New Chicano/Latino Representations – Yerbabuena Center for the Arts – San Francisco – EUA
– Larva Centro Cultural Tijuana -Tijuana – México; Pinacoteca – Centro de las Artes Monterrey – México
– IX Salón Bancomer Museo de Arte Moderno – Cidade do México
2003
– Manualidad UABC – Proyecto del Grupo Martes – Tijuana – México
2002
– Torture – The Latino Museum of History Arts & Culture – Los Angeles – EUA
– Herbst International – Exhibition Hall – Presídio – San Francisco – EUA
2001
– Tapetes 01 Proyecto del Grupo Martes Tijuana – Centro Cultural Tijuana – Tijuana – México
– Bienal Internacional de Estandartes – Centro Cultural Tijuana – Tijuana – México
– IV Bienal de Monterrey – Museo de Monterrey – Monterrey – México
Prêmios e Condecorações
2021
Collide residency award [Honorary Mentions] – Genebra – Suíça
2017-2018
Smithsonian Artist Research Fellowship (SARF). Washington DC – EUA
2016
Wharhol Foundation – EUA
Sistema Nacional de Creadores de Arte – México
2014-2012
Sistema Nacional de Creadores de Arte México – México
2013
Prix Ars Electronica Award of Distinction – Hybrid Arts – Linz – Áustria
2012
Fonoteca Nacional.Residência de Producción – Cidade do México – México
Fundación Bancomer Beca de Producción México
2012 – 2011
Guggenheim Fellowship Creative Fields Latin America & Caribbean Fellows
2010
Trienal Internacional del Caribe Mención Especial del Jurado
2009
XI Cairo Biennial Mención Especial del Jurado – Cairo – Egito
2007
Textile 07 Biennial Primer Lugar Kaunas – Lituânia
2007-2006
Fondo Nacional para la Cultura y las Artes Jóvenes Creadores – México
2003
Alberta Du Pont Bonsal Foundation Prize in Arts La Jolla – EUA (2003)
1999
Fondo Estatal para la Cultura y las Artes Beca de producción – México
Residências
2022
Ormstonhouse – River Residencies – Irlanda
2019
Artista x artista – La Habana – Cuba
2018
Residência de producción – Kochi – India
Proyecto Lara – Barioloche – Argentina
Residency in the State University – Phoenix, Arizona- EUA
Proyecto Charco – La Villa del Valle – Valle de Guadalupe – México
2017
Casa Wabi – Oaxaca – México
2017-2015
ASU Art Museum Residency Arizona – EUA
2016
Artist in Residence, Srishti – Bangalore – Índia
Maison des Arts Georges Pompidou; Saint Cirq Lapopie – França
2014
Artist in Residence LAZNIA II Gdansk – Polônia
Artist in Residence – Glenfiddich – Escócia
2013
Residência de producción – Museo Vasco de Arte Contemporáneo – Vitoria – Espanha
Flora Ars+Natura (Primera residência) – Colômbia
2012
URRA Programa de Residencias – Buenos Aires – Argentina
2010
Artist in Residency Program – FONCA & ISCP – Nova York – EUA
2009
Kaunas Biennial Residencia Kaunas – Lituânia
2006
Residência de producción, Plataforma, Puebla Mexico
2007
Artist in Residence, Slovenj Gradec – Eslovênia
2005
Residência de producción, Salina Art Center. Kansas EUA
2004
Bemis Center for Contemporary Art Nebraska – EUA *es Omaha Nebraska, en ambos casos
2003
Bemis Center for Contemporary Art – Omaha – EUA
Coleções (seleção)
– Cincinnati Art Museum – Cincinnati – EUA
– Deutsche Bank, Alemanha
– Instituto Nacional de Bellas Artes (INBA) – Cidade do México – México
– Museum of Contemporary Art San Diego – San Diego – EUA
– The Mexican Museum – San Francisco – EUA
– Museo Carrillo Gil – Cidade do México – México
– Museum of Contemporary Art San Diego [La Joola] – San Diego – EUA
– Alberta Du Pont Bonsal Foundation – San Diego- EUA
– Museum of Latin American Art – Los Angeles – EUA
– Centro Cultural Tijuana – Tijuana – México
– Museo Universitario de Arte Contemporâneo (MUAC) – Cidade do México – México
– Museo Amparo – Puebla – México
– Perez Museum – Miami – EUA
Bibliografia (seleção)
– Jasso – Karla editora Possessing Nature Tania Candiani/Luis Felipe Ortega Pavilion of Mexico 56 Bienal de Venecia INBA/ CONACULTA – 2015
– Jasso – Karla y Tania Candiani editoras Cinco variaciones de circunstancias fónicas y una pausa Cidade do México: INBA/ Fundación Telefónica – 2015
– Habita Intervenido Tania Candiani Arquine – Grupo Habita 2015
– 4ta Trienal Poligráfica de San Juan: América Latina y el Caribe; Instituto de Cultura Portorriqueña – 2015
– Mexico:The Future is Unwritten Contemporary Artists from Mexico Luciano Benetton Collection Imago Mundi 2015
– Amirsadeghi – Hossein Contemporary Art Mexico London: TransGlobe Publishing – 2014
– Giménez Cacho Julieta, Palacios Víctor editores, Casa del Lago, Memoria 2013-2014, UNAM, 2015.
– Bonansinga – Kate Curating at the Edge: Artists Respond to the US/Mexico Border El Paso: University of Texas Press: 2014
– Teunissen – José – Han Nefkens – Jos Arts y Hanka van der Voet The Future of Fashion is Now Rotterdam: Museum Boijmans Van Beuningen – 2014
– Estevez – Ruth – Javier Toscano editores La elipsis arquitectónica Arquine; Cidade do México – 2013 Catálogo de la exposición en el Centro Cultural Universitario Tlatelolco – Cidade do México
– Fischer-Schreiber Ingrid editora Prix Ars Electronica: CyberArts 2013 Hatje Cantz: Ostfildern – Alemania: 2013
Hernández – Edgar Alejandro e Inbal Miller Gurfinkel Sin límites: arte contemporáneo en la Cidade do México2000-2010 RM: Cidade do México – 2013
– Romo – Sebastián y Tanya Meléndez editores Cross-pollination: masterpieces of the collections Condesa: Cidade do México – 2013 Catálogo de la exposición en la Sala de Arte Público Siqueiros – Cidade do México
– Fernández Barrios – Octavio y Octavio Avedaño Trujillo – editores Mnemografias Entre la superficie y la memoria Editado por INBA: Cidade do México – 2012 Catálogo de la exposición en el Museo Nacional de la Estampa – Cidade do México
– Entre/abierto Catálogo de la XI Bienal de Cuenca Fundación Municipal Bienal de Cuenca: Cuenca – Ecuador – 2012
– Lugar cero: Reflexión polifónica sobre el arte y la ciudad Casa Vecina: Cidade do México – 2012
– Jasso – Karla – and Daniel Garza Usabiaga – editores (Ready) Media: hacia una arqueología de los medios y la invención en MéxicoMexico: Instituto Nacional de Bellas Artes y Literatura – 2012
– Blanco-Cano – Rosana y Rita E Urquijo-Ruiz – editoras Global Mexican Cultural Productions Palgrave y Macmillan: Nova York – 2011
– About Change in Latin America and the Caribbean World Bank – 2011
– Barrios – José Luis – etal Espectrografías Memorias e Historia Cidade do México: UNAM – 2010
– Catálogo de la Bienal de Kaunas – Textile 2009 – Kauno Bienale: Kaunas – Lituania – 2009
– Catálogo de la 11va Edición de la Bienal del Cairo Ministerio de Cultura de la República Árabe de Egipto – 2009
– Tijuana Sessions Mexico/Madrid: Turner/Comunidad de Madrid – 2005 Catálogo de exhibición
– Gordas Bifocur/Centro Cultural Tijuana 2002 Catálogo de Exposición
– Hanor – Stephanie editora TRANSactions Contemporary LatinAmerican and Latino Art San Diego: Museum of Contemporary Art San Diego – 2006
– Strange New Word Art and Design from Tijuana San Diego: Museum of Contemporary Art San Diego – 2006
Revistas e Periódicos
– Art Monthly, Tania Candiani, Profile by Rob La Frenais, Jul-Ag 2015.
– Cheryl Hartup, Cuarta Trienal Poligráfica de San Juan:Latinoamérica y el Caribe, ArtNexus num 100, 2016
– Pohlenz Ricardo “Tania Candiani Casa del Lago” Art Nexus – No 92 – Vol 13 – 2014
– Castellano Piñar – Mariana y Teresa Fernada Gil García “El hilo narrativo en la obra ‘Bordadora’ de Tania Candiani” Revista Croma – No3 – Vol 1 – enero-junio 2014
– Josefa Ortega, Tania Candiani, Museo de Arte Contemporáneo de Oaxaca, Crónicas. ArtNexus num 100, 2016
– Tania Candiani – la vivienda desde el arte Housing and Art” Arquine No64 – Verano 2013
– Amanda de la Garza – “Pensar la lengua” La tempestad No88 Vol14 – 2013
– Hernandez – Edgar “ Candiani: miedo y encanto al artefato” Excelsior – 1 de marzo – 2013
– Cinco variaciones de circunstancias fónicas y una pausa” La tempestad No88 Vol14 – 2013
– Gómez Escorcia Alejandro “Tania Candiani: La Magdalena y otros trabajos de campo”
– Artishock – noviembre – 2013 http://wwwartishockcl/2013/11/tania-candiani-la-magdalena-y-otros-estudios-de-campo/
– Chimal – Alberto “Leer la memoria” Fahrenheit No51 – 2012
– Tania Candiani Bio, John Simon Guggenheim Memorial Foundation – 2011 http://wwwgforg/fellows/17127-tania-candiani 8uj
Garza Usabiaga – Daniel “Tania Candiani Escribir sobre telas – escribir sobre paredes” Exit Express Periodico Mensual de Información y debate sobre Arte n 59 – junio-julio 2011
– Bonet – Rubén “Tania Candiani Galería Casa Vecina” ArtNexus No79 Vol 9 – 2010
– Cebreros Urzaiz Carmen “Tania Candiani: Atisbos y afectos” Literal Latin American Voices Reflections – Art and Culture No 21 – Verano 2010
– Bonet Rubén “Tales and other nightmares” Revista Replicante – Junio 2010 http://revistareplicantecom/tales-and-other-nightmares/
– Bonet – Rubén “Tania Candiani La Refaccionaria Galería de Arte y Diseño” ArtNexus No70 – Vol 7 – 2008
Artigos Acadêmicos (seleção)
– Tania Candiani: Sound Piece from Plataforma Sonora/Torre Reloj” Leonardo Music Journal MIT Press – Vol 23 (2013): 95
Perez-Bobadilla Mariana – Rodrigo Guzmán “Language and Magic an Archaeological Approach to Tania Candiani’s Órgano” Actas del 18th International Symposium of Electronic Art ISEA – Albuquerque – EUA – (2012): 29-33
– Roca – José “Tania Candiani – herbarios” PRŌTOCOLLUM Global Perspectives on Visual Vocabulary Dickersback Kunstverlag Berlin – (2014): 180-182
The Artist Tania Candiani Accepts the ‘Invitation to Listen Closely’
She does deep research to create her videos, sound installations and other works that draw attention to the things that go unnoticed.
By Ray Mark Rinaldi
Reporting from Mexico City
April 25, 2024, 5:03 a.m. ET
Tania Candiani never planned on being an artist. Growing up in Mexico City, she dreamed of working as a writer and that is what led her to leave home, at 20, and move to Tijuana. A cousin, who ran a magazine there, offered her a job.
Among her first assignments: writing a story about a group of artists who were finishing a large, public mural. She got caught up in the moment.
“They were like, ‘well, you are here, why don’t you help us,’” she said. Candiani picked up a paintbrush and joined the crew.
“And then they invited me to do something else with them,” the artist said, explaining how her career in journalism came to a quick close. Scores of art projects followed, solo work and collaborations with local painters, musicians, writers, dancers, weavers and, perhaps most influentially, filmmakers.
That was all the art school Candiani ever had and, she said, all that she ever needed, and it led to the unusually varied career she has today, which brings all those disciplines together into multimedia projects that rely heavily on collaboration with other artists. She is known primarily for her videos, but she makes sound installations, sculpture, textiles and performative works.
At 50, she is in demand internationally. In the past year, there have been exhibitions of her work in New York, Houston, Madrid, Toronto and São Paulo, Brazil.
This month, she has concurrent shows in Mexico City and in Bogotá and Medellín, Colombia, and beginning on Thursday, she will debut a series of works at Frieze New York.
It will not stop there. She is in the thick of work on projects for an expo in Abu Dhabi, United Arab Emirates, and a group show opening soon in Ogden, Utah. Earlier this month, she traveled to Southern California to put together a proposal for next year’s Desert X, an art biennial that features large, site-specific works in outdoor settings, including the Coachella Valley.
What ties it all together? Deep research into each topic she takes on, she said, and a commitment to letting her learning shape the final product. The Utah piece, for example, will be a multimedia exploration into the history of trains in the United States. For the show now on view in Medellín, she made a video, but also designed a giant harp in the shape of a river she was researching; she will invite local musicians to play during the show.
“I’m a storyteller,” she said. “It does not matter what kind of media I’m using.”
Candiani lives in Mexico City and maintains a studio in a former warehouse, located along a set of railroad tracks in the Miguel Hidalgo neighborhood. It is a vast, clean space with high ceilings and plenty of room for her staff of three, who help with tasks including scheduling, video editing and maquette making. But the place is nearly empty, with just a few tables and computer monitors set up in the main room.
Her real work, she said, is commission based and happens on location. She goes to unfamiliar places, often at the invitation of museums or artist residencies, and finds stories that are relevant to the region. She then weaves them into what she describes as “poetic documentaries.” For each she tries to come up with a unique method of telling the tale, often at the intersection of art, science and technology, and usually with a dose of environmental, labor or feminist politics edited in.
A good example is “For the Animals,” a video commissioned by Arizona State University Art Museum in 2020. Candiani researched the animals that live in the southwestern United States and Northern Mexico and how sound influences their behavior. Recognizing that each species has a unique ability to hear higher or lower frequencies than humans, she collaborated with electronic musicians to create musical scores that could be calming to wolves, coyotes, jaguars and other desert creatures.
The idea was incorporated into a 10-minute video displayed across three screens, which also explains how sound waves work in the ear. Candiani explained in her artist’s statement that she also intended the work to “bring awareness to the plight of these animals should a border wall be built to prevent their ancient migration patterns in their native region.”
For her project in São Paulo last year, in which she highlighted the women’s rights movement in Brazil, her language was sewing and embroidery. She made a quilt, 50 feet tall and 30 feet wide, decorated with text spelling out slogans from recent streets protests, and used it to cover the facade of Vermelho Gallery.
To construct the piece, she worked with a cooperative of immigrant women known for their ancestral knowledge of textile techniques and their struggle for worker rights. It was her way of documenting the struggle for gender equality while also bringing attention to the treatment of foreign laborers.
“She’s tapping into a lot of issues that are very much a part of the zeitgeist when you look at our global environment,” said Jan Fjeld, who runs the gallery. “She deals with things that are being forgotten.”
Or as Candiani puts it, she accepts the “invitation to listen closely” to the stories that each place and its people tell about their own histories, then creates works that emphasize the parts that “get no attention because they are tiny.”
Her pieces, she said, are translations. She hears things and then interprets them into whatever language fits the moment. For a piece in Ireland, she wanted to explain how the tides in local rivers impact the patterns of social behavior and the way locals interact with their environment, so she created a synchronized swimming routine for a group of women who meet daily to exercise at high tide. The result is the video, “Tidal Choreography,” which captures the aquatic routine above and below the water’s surface as music plays. “Patterns are created, gravity shifts and ecological worlds revealed,” she wrote in her artist’s statement of the piece.
In that way, she delivers frank messages about social issues wrapped in graceful creative expression, using music, textiles and movement. Topical politics are a driver of the work, but so is natural beauty and, frequently, joy.
The works that Instituto de Visión will show at Frieze are part of a series that Candiani has been making about dance. She recently came across “Las Danzas Folklóricas de México,” a 1976 book by a researcher named Zacarías Segura Salinas, documenting traditional choreography practiced across Mexico. He created his own system of symbols and lines that come together into diagrams that capture specific foot movements.
For Candiani, the diagrams appeared as a code, a separate language of sorts for those who might want to recreate the dances. She learned to decipher it and adapted it into works of art, recreating the marks using yellow and silver thread sewn into panels of black fabric mounted on sewing rings.
Employing that particular media brings two Mexican traditions together, dance and embroidery, and elevates the popular arts into the stuff of museums and international art fairs.
“To Tania, that is very important,” said Beatriz López, one of the three female directors who together run Instituto de Visión. “To show all of this work, this economy that is very strong, very important, and historically related to women, but has been invisible.”