“A idéia da série luladepelucia surgiu ainda em janeiro de 2003 – quando a população e a mídia saudavam o novo presidente com euforia. Como relembra Mourão, “o presidente não podia aparecer em público, pois uma multidão estava sempre a postos para pedir um autógrafo, tirar fotos ou ao menos tocá-lo”. Percebendo que o maior líder nacional era tratado como um astro pop, Mourão lançou a idéia: fazer um Lula de pelúcia, para entregar a população deslumbrada e deixar o homem trabalhar em paz. Em 2004, após um ano de piadas, a história transformou-se em trabalho de arte.
Em boa parte de sua pesquisa, Mourão se utiliza da ironia e do humor. Aqui, outra vez essas características surgem, antecedendo uma denúncia de fato. Seus trabalhos em geral enfocam elementos do cotidiano urbano e da esfera pública, tais como grades de segurança, o futebol, cães vira-lata, e até artistas pendurados nas paredes da galeria, promovendo uma sutil reflexão sobre sistemas culturais, políticos e sociais.”
– Texto por Daniela Labra
“A idéia da série luladepelucia surgiu ainda em janeiro de 2003 – quando a população e a mídia saudavam o novo presidente com euforia. Como relembra Mourão, “o presidente não podia aparecer em público, pois uma multidão estava sempre a postos para pedir um autógrafo, tirar fotos ou ao menos tocá-lo”. Percebendo que o maior líder nacional era tratado como um astro pop, Mourão lançou a idéia: fazer um Lula de pelúcia, para entregar a população deslumbrada e deixar o homem trabalhar em paz. Em 2004, após um ano de piadas, a história transformou-se em trabalho de arte.
Em boa parte de sua pesquisa, Mourão se utiliza da ironia e do humor. Aqui, outra vez essas características surgem, antecedendo uma denúncia de fato. Seus trabalhos em geral enfocam elementos do cotidiano urbano e da esfera pública, tais como grades de segurança, o futebol, cães vira-lata, e até artistas pendurados nas paredes da galeria, promovendo uma sutil reflexão sobre sistemas culturais, políticos e sociais.”
– Texto por Daniela Labra