93 x 90 cm
bordado sobre veludo e veludo molhado
Foto Filipe BerndtO conceito de um sol central, muitas vezes considerado como o coração cósmico do universo, intrigou várias culturas ao longo da história. Essa ideia está enraizada na crença de que existe uma fonte celestial de força vital da qual emana toda a criação. Várias civilizações antigas e tradições místicas teceram intrincadas narrativas cosmológicas em torno da noção de um sol central. Para eles, essa entidade radiante e transcendente representa a origem da energia, da consciência e da harmonia cósmica.
Embora as interpretações possam diferir, o fio comum entre essas crenças é a noção de que o sol central serve como uma força orientadora, iluminando os caminhos da existência e infundindo vida com propósito e vitalidade. Tais perspectivas culturais sobre o sol central oferecem percepções profundas sobre a interconexão de todos os seres vivos com o cosmos, inspirando uma profunda reverência pelos vastos mistérios que estão além de nossa compreensão.
Ao contemplar o conceito do sol central, essas culturas nos encorajam a explorar a natureza ilimitada do universo e nosso lugar dentro de sua grande tapeçaria.
129 x 80 x 9 cm aberto / 69 x 80 x 13 cm fechado
Pelúcia, mdf, isopor e teclado em polipropileno
Foto Filipe BerndtEm Cases (2022) Banfi constrói objetos que preveem o acondicionamento, transporte e proteção para um único disco de vinil. No entanto, só há ali a memória desses objetos e suas diferente possibilidades sonoras, dadas por materiais e cores que sugerem ritmos diferentes para cada obra.
Ø 30 cm
Vinil Foto Filipe Berndt “Em 2012 eu tive a sorte de presenciar a gravação da Elza Soares cantando Aquarela do Brasil para o disco Sonzeira - Brasil Bam Bam Bam, produzido por Gilles Peterson e Kassin. Foi uma experiência inigualável. Pedi ao Gilles para usar o “take” onde Elza mais se emociona, e que eles não iriam usar no disco, para pensar alguma obra e ele topou. Eu, na época queria a voz da Elza acapella, mas o violão tinha vazado no microfone da voz e não tinha como separar. No ano passado retomei o projeto. Com um novo plug-in, foi possível separar o violão da voz da Elza e após uma visita à fábrica de disco Rocinante, do meu amigo Pepe Monnerat, pensei em uma coleção discos “pintados” com a voz da Elza acapella. Entrei em contato com o Pedro Loureiro, empresário da Elza, para contar do projeto e ele achou a ideia linda e me deu todo o apoio. No dia 19 de janeiro de 2022 fui para a fábrica e passei o dia com a equipe desenvolvendo uma maneira de juntar partes coloridas de LPs descartados e resíduos de polímeros criando pinturas únicas. Elza partiu no dia seguinte. Sou muito agradecida a todos que participaram deste projeto, tornando-o possível” – Chiara Banfi64 x 52 x 3 cm (cada) - díptico
Chapa de compensado laminada revestida de sapele e marcador a base d’água; chapa de compensado laminada revestida de faia e colagem de madeira maciça faia
Prateleira 25 x 35 x 3 cm / Cabo RCA 3m
Quartzo branco, quartzo fume, cabo RCA e madeira maciça cumaru
Foto Fabio AudiPrateleira 25 x 40 x 3 cm / Cabo RCA 3m
Granadas, cabo RCA e madeira maciça cumaru
Foto Fabio AudiDimensões variáveis
Livro de partituras de Bach, pintado com nanquim e pedestal
Foto Edouard Fraipont210 x 480 cm
13 pedras obsidianas, RCA e cabos RCA
Foto Edouard Fraipont134 x 90 x10 cm
Madeira maciça e madeira compensada, couro sintético preto e tela ortofônica Marshall
Foto Edouard FraipontDimensões variáveis
Madeira imbuia, pedras de quartzo e cabos RCA
Foto Edouard Fraipont160 x 110 x 7 cm
Compensado laminado reengrossado, MDF revestido com lâminas de imbuia, seladora e parafusos aparentes
Foto Edouard Fraipont160 x 110 x 7 cm
Foto Edouard Fraipont160 x 110 x 7 cm
Pintura sunburst sobre madeira
Foto Rafael Cañas“Sunburst”, ou do inglês explosão solar, se refere a uma técnica empregada na pintura de instrumentos musicais, como violões, guitarras e baixos. Na individu-al, Banfi apresenta um conjunto de 12 pinturas sobre madeira em grande formato, que incorporam essa técnica. O resultado revela campos que irradiam de seu interior explosões de luz, que aproxima essa nova fase de Banfi dos campos pictóricos abstratos criados Mark Rothko e Arcângelo Ianelli. Sobre essas superfícies brilhantes, de 160 x 110 cm, entretanto, o observador terá sua imagem refletida justo no centro do campo pictórico, graças às técnicas de pintura utilizadas.
160 x 110 x 7 cm
Pintura sunburst sobre madeira
Foto Rafael Cañas“Sunburst”, ou do inglês explosão solar, se refere a uma técnica empregada na pintura de instrumentos musicais, como violões, guitarras e baixos. Na individu-al, Banfi apresenta um conjunto de 12 pinturas sobre madeira em grande formato, que incorporam essa técnica. O resultado revela campos que irradiam de seu interior explosões de luz, que aproxima essa nova fase de Banfi dos campos pictóricos abstratos criados Mark Rothko e Arcângelo Ianelli. Sobre essas superfícies brilhantes, de 160 x 110 cm, entretanto, o observador terá sua imagem refletida justo no centro do campo pictórico, graças às técnicas de pintura utilizadas.
65,5 x 33,5 cm cada - políptico composto por 12 peças
Foto Edouard Fraipont57 x 78,3 cm
Colagem sobre papel
51 x 36 cm
Jato de tinta sobre papel75 x 75 x 4 cm
Vinil adesivo sobre papel e madeira pintada55 x 50 x 15 cm
Diferentes tipos de tecido33 x 124cm
Discos de vinil, papel e madeira Foto Edouard FraipontRipas de madeira e barbante
33 x 65 cm (cada)
Madeira caixeta, papel e vinil Foto Edouard Fraipont “O magnífico mundo novo da música” [2013] materializa a finalização de um processo em extinção nos dias hoje. Um conjunto com 36 discos de vinil, ou LPs, são apresentados ao lado dos envelopes que os protegem, em molduras de madeira, sugere a finalização de um ritual anacrônico nos nossos dias de MP3, que envolvia uma relação diferenciada entre o corpo [audição] e o som.dimensões variáveis
Quartzo branco e obsidiana, RCA e cabo RCA
Foto Edouard FraipontO interesse de Chiara Banfi mora na confluência entre a natureza e o som – ou natureza e música. Desde seus primeiros desenhos instalativos em grande escala – que invadiam e dialogavam com o espaço arquitetônico, formando ondas sonoras visuais – até seus trabalhos mais recentes que implementam rochas como sólidos dispersores de ritmo, sua produção busca dar corporeidade às descobertas incorpóreas.
O interesse de Chiara Banfi mora na confluência entre a natureza e o som – ou natureza e música. Desde seus primeiros desenhos instalativos em grande escala – que invadiam e dialogavam com o espaço arquitetônico, formando ondas sonoras visuais – até seus trabalhos mais recentes que implementam rochas como sólidos dispersores de ritmo, sua produção busca dar corporeidade às descobertas incorpóreas.
A frequência rítmica dos sólidos levou Banfi a investigar o silêncio como uma parte construtiva do som. Não um silêncio enquanto ausência de som, muito pelo contrário, as pausas são tão importantes quanto as notas em uma composição musical. O trabalho de Banfi investiga as vibrações e oscilações não percebidas pelo ouvido humano – seja devido às baixas frequências ou à falta de consciência das pausas.
A este respeito, Banfi trabalhou em torno das escritas musicais de Johan Sebastian Bach obliterando notações musicais nas partituras musicais do compositor, deixando apenas os sinais de silêncio e pausas em um gesto que muda a compreensão de suas partituras.
Ao trabalhar com pedras, cabos e plugues RCA, Banfi deixa evidente a forma espectral das frequências que viajam pela complexa rede da natureza. Ela usa discos de vinil como monumentos para a indústria da música em dificuldades e, às vezes, como elementos visuais que anunciam novas formas de representação do som. Os discos de vinil de Banfi não têm grooveless – sem nenhuma música gravada – e coloridos como, por exemplo, a série de obras intitulada “The Empty Recordings” (2013) e “The Albers collection” (2019).
Essa monumentalidade também está presente em obras que homenageiam determinados instrumentos musicais, transformando seus materiais constitutivos em monólitos, ou expondo o ambiente interior desses instrumentos onde o som é criado e disperso no espaço.
A seleção de materiais é a chave para a produção de Banfi. Fibras de papel, madeiras, pedras e joias específicas dialogam com a produção conceitual de compositores, gravadoras ou tendências musicais, oferecendo uma nova consciência das diversas paisagens sonoras.
O interesse de Chiara Banfi mora na confluência entre a natureza e o som – ou natureza e música. Desde seus primeiros desenhos instalativos em grande escala – que invadiam e dialogavam com o espaço arquitetônico, formando ondas sonoras visuais – até seus trabalhos mais recentes que implementam rochas como sólidos dispersores de ritmo, sua produção busca dar corporeidade às descobertas incorpóreas.
A frequência rítmica dos sólidos levou Banfi a investigar o silêncio como uma parte construtiva do som. Não um silêncio enquanto ausência de som, muito pelo contrário, as pausas são tão importantes quanto as notas em uma composição musical. O trabalho de Banfi investiga as vibrações e oscilações não percebidas pelo ouvido humano – seja devido às baixas frequências ou à falta de consciência das pausas.
A este respeito, Banfi trabalhou em torno das escritas musicais de Johan Sebastian Bach obliterando notações musicais nas partituras musicais do compositor, deixando apenas os sinais de silêncio e pausas em um gesto que muda a compreensão de suas partituras.
Ao trabalhar com pedras, cabos e plugues RCA, Banfi deixa evidente a forma espectral das frequências que viajam pela complexa rede da natureza. Ela usa discos de vinil como monumentos para a indústria da música em dificuldades e, às vezes, como elementos visuais que anunciam novas formas de representação do som. Os discos de vinil de Banfi não têm grooveless – sem nenhuma música gravada – e coloridos como, por exemplo, a série de obras intitulada “The Empty Recordings” (2013) e “The Albers collection” (2019).
Essa monumentalidade também está presente em obras que homenageiam determinados instrumentos musicais, transformando seus materiais constitutivos em monólitos, ou expondo o ambiente interior desses instrumentos onde o som é criado e disperso no espaço.
A seleção de materiais é a chave para a produção de Banfi. Fibras de papel, madeiras, pedras e joias específicas dialogam com a produção conceitual de compositores, gravadoras ou tendências musicais, oferecendo uma nova consciência das diversas paisagens sonoras.
Chiara Banfi
1979. São Paulo, Brasil
Vive e trabalha no Rio de Janeiro
Exposição Individual
2022
– Take 3 – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2020
– Loud Sound (mostra online)
2018
– Chiara Banfi. The Runout – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2017
– Ebu D’Água – Oi Futuro Flamengo – Rio de Janeiro – Brasil
2016
– Palpitaciones – Carmem Araujo Arte – Caracas – Venezuela
– Notações – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2015
– Fiume Achates – Galeria Silvia Cintra+Box4 – Rio de Janeiro – Brasil
2013
– Gravações Perdidas – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– No No Yes Please – Galeria Silvia Cintra + Box4 – Rio de Janeiro – Brasil
2012
– Sunburst – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2011
– O papel do jardim – Galeria Silvia Cintra + Box4 – Rio de Janeiro – Brasil
2010
– KOTO – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Place to Be – GaleryRio – Nantes – França
2009
– LUGAR – Camara de Comércio de Bogotá – Bogotá – Colômbia
2007
– Mirante – Galeria Lunara – Porto Alegre – Brasil
– Pausa – Galeria Vemelho – São Paulo – Brasil
2006
– Cruzamentos – Caminhos – DRCLAS – Cambridge – EUA
– Cruzamentos – Encontros – Boston Arts Academy – Boston – EUA
– Sweet Melody – LABF15 – Lyon – França
2005
– Firehouse – De Vleeshal – Middelburg – Holanda
– Viga Mestra – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2004
– Várias Marés – Espaço ECCO – Brasília – Brasil
– Open Studios – Gasworks – Londres – Inglaterra
Exposições Coletivas
2019
– Novas Frequências – Cine Jóia Copacabana e MAC Niterói – Rio de Janeiro – Brasil
– Canção Enigmática – relações entre arte e som nas coleções MAM RJ – Museu de Arte Moderna [MAM] – Rio de Janeiro – Brasil
– Ambages – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Entre Sentidos – Museo de la Universidad Nacional de Tucumán [MUNT] – San Miguel de Tucumán – Argentina
– Lado B: O disco de vinil na arte contemporânea brasileira – Sesc Belenzinho – São Paulo – Brasil
2018
– Uniqueness and Convergence. Especial Exhibition of BRICKS Alliance of Art Museums and Galleries – National Art Museum of China – Pequim – China
2017
– A invenção da praia – Instituto Europeu de Design – Rio de Janeiro – Brasil
– Disco É Cultura: o disco de vinil e o toca-disco na arte contemporânea brasileira 1969-2017 – Castelinho do Flamengo – Rio de Janeiro – Brasil
2016
– Os muitos e o um: a arte contemporânea brasileira na coleção de José Olympio e Andrea Pereira – Instituto Tomie Ohtake (ITO) – São Paulo – Brasil
– Do Clube para a Praça – Jacarandá – Rio de Janeiro, RJ – Brasil
– Fase 3 – MUBE – São Paulo – Brasil
– Natureza Franciscana – Museu de Arte Moderna (MAM SP) – São Paulo – Brasil
2015
– Imagine Brazil – DHC/Art Foundation for Contemporary Art – Montreal – Canadá
– Intervenções Públicas ArtRio – Museu da República – Rio de Janeiro – Brasil
– Ruído – Oficina Oswald Andrade – São Paulo – Brasil
2014
– Huna, Hunak: Here/There – Al Riwaq Exhibitihion space Doha – Catar
– Imagine Brazil – MAC Lyon – Lion – França
2013
– Imagine Brazil (Artist’s Books) – Astrup Fearnley Museet – Oslo – Noruega
– Além da Biblioteca – Feira do Livro de Frankfurt 2013 – Frankfurt – Alemanha
– Além da Biblioteca – Itochu Aoyama Art Square – Tóquio – Japão
– Brasil Vívido – Sotheby’s – Nova York – EUA
– Prospect 1 – Museum of Contemporary Art San Diego – San Diego – EUA
– Tomie Ohtake Correspondências – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo – Brasil
2011
– Contra a Parede – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– 32º Panorama da arte Brasileira – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– Convivendo com Arte [diálogos do moderno ao contemporâneo] – Torre Santander – São Paulo – Brasil
– Miradas Sin Coordenadas – Galería 80m2 Arte & Debates – Lima – Peru
2010
– Paralela 2010- A contemplação do mundo- Liceu de Artes e Ofício – São Paulo- Brasil
– Quem tem medo? – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2009
– Artérias e Capilares – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– pH Neutro – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2008
– Blooming Brasil-Japão – O seu lugar – Toyota Municipal Museum of Art – Província de Aichi – Japão
– Exposição de Verão – Galeria Silvia Cintra-Box 4 – Rio de Janeiro – Brasil
2007
– Futuro do Presente – Instituto Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
2006
– 10 anos + 1 – Os anos recentes da arte brasileira – Instituto Tomie Othake – São Paulo – Brasil
– Paralela – Prodan – São Paulo – Brasil
– Urban Spaces – DNA Galerie – Berlin – Alemanha
– Rumos Itaú Cultural 2005/2006 Artes Visuais – Instituto Itaú Cultural – São Paulo – Brasil
– Rumos Itaú Cultural 2005/2006 Artes Visuais – Paço Imperial – Rio de Janeiro – Brasil
– Rumos Itaú Cultural 2005/2006 Artes Visuais – Casa das Onze janelas – Belém – Brasil
– Rumos Itaú Cultural 2005/2006 Artes Visuais – Dragão do Mar – Fortaleza – Brasil
2005
– Além da Imagem – Centro Cultural Telemar – Rio de Janeiro – Brasil
– Panorama – Museu de Arte de São Paulo [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– Verbo – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– J’en Rêve – Fondation Cartier – Paris – França
2004
– Tudo Aquilo que Escapa – 46° Salão Pernambucano de Artes Plásticas – Espaço Cícero Dias do Museu do Estado – Recife – Brasil
– Prêmio Chamex de Arte Jovem – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo – Brasil
– Underground – Corpo de Baile – Sesc Consolação – São Paulo – Brasil
2003
– Yba – Young Brazilian Artists – Galeria André Viana – Porto – Portugal
– Sem Título – Chiara Banfi – (A Operação Ilegal/ O Lugar Do Homem) – Galeria Vermelho – São Paulo – SP
– Figura 4 – Espaço Bananeiras – Rio de Janeiro – Brasil
– Corpo de Baile – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Metacorpos – Corpo de Baile – Paço das Artes – São Paulo – Brasil
– 35° Anual de Arte – FAAP – São Paulo – Brasil
2002
– 34° Anual de Arte – Fundação Armando Álvares Penteado [FAAP] – São Paulo – Brasil
Bolsas e Residências
2013
– URRA – Residencia de Arte de Buenos Aires – Buenos Aires – Argentina
2008
– Mountain School of Arts – Los Angeles – EUA
Prêmios
2013
– Prêmio Aquisição EFG Bank e ArtNexus
2004
– Art in Residency Programme at Gasworks Gallery – 1° lugar Prêmio Chamex de Arte Jovem – Londres – Inglaterra
2003
– Bolsa-Prêmio – 35° Anual de Arte – FAAP – São Paulo – Brasil
Coleções Públicas
– Museu de Arte do Rio (MAR) – Rio de Janeiro – Brasil
– Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil
– Vleeshal Center for Contemporary Art – Middelburg – Holanda
– Museum of Contemporary Art San Diego – EUA
– Harvard University – Cambridge – EUA
Coleções Privadas abertas ao Público
– Deutsche Bank Collection – New York – EUA
– Coleção Pinacoteca do Estado de São Paulo. Comodato Roger Wright – São Paulo – Brasil
– Coleção Gilberto Chateaubriand – Museu de Arte Moderna [MAM RJ] – Rio de Janeiro – Brasil
– Sayago & Pardon Collection – Tustin, CA – EUA
– Coleção Andrea and José Olympio Pereira – São Paulo – Brasil
“The real sunset is imponderable and transitory. The sunset of your dreams is fixed and eternal”
Livro do desassossego [The Book of restlessness], Fernando Pessoa
When Chiara Banfi showed me her exhibition project for the Galeria Vermelho, I raised a thousand issues – as I usually do – but I was especially skeptical with her wish to make the main beam of the mezzanine “descend and spin” (in the mental, not physical sense, of course) and “embrace the place with the drawing”. I’ve known that exhibition space since it still was three joint houses. After the remodeling, the mainstay of the building consists of five crossbeams scissoring away from the main beam, forming the roof’s framework. From a bottom-up perspective, this trellis obstructs the overlying effect of the main beam. I let my questions keep some tension in the air.
How to write a critique along with the artistic creation, i.e., based on a still invisible object on the order of the ideas, which would not be the cold description of a result visible to any observer once it was ready? The critic’s task requires comments (a less evident requirement than it seems), and then what? Yet the search of interpretation demands, in the case of contemporary art, the knowledge of a fumbling walk in the dark We will arrive somewhat together, Chiara at the gallery and I at the printer’s, blind to each other. Not so blind, however.
Like few artists of her generation, Chiara Banfi has built her own repertoire, characterized by a spontaneous line, which dilates into cellular elements; free in space, they would be blessed conversations with Calder’s mobiles. To be recognizable for a formal unity is a double-edged sword: while it represents an achievement, it can signal a shyness to experiment a feat outside of the assured territory. Not content in having an unmistakable stroke, Chiara lets herself be guided by curiosity, which has given her the transition from a wall painting to an environmental occupation.
Chiara’s drawing unfolded after a trip to the Amazon, from the contact with the traces of Toltec civilization and from her bond with the phenomena of nature, the rational field being activated by the spiritual . There is a “magical” dimension – always present in Chiara’s statements – whose transcendental character reminds me of Kandinski’s freedom with balance, his painting integrated to musicality
Her apotheosis took place last year in Brasília, with “Várias marés” [Many tides], her first individual exhibition. Waters and clouds penetrated and came out of eight shades of gray. It can even be said that Chiara’s slow metamorphosis came from a surrealist wave foretelling a latent surrealism, but found stability in a kind of abstraction, in which the third dimension corresponds to an ideal plane to be cautiously subdued. The material world, reality as it presents itself, does not seem to seduce this artist.
Yesterday, when I arrived at the gallery, the beam had already been taken down. Just with the strength of the green color. Together with Calder, it was possible to distinguish a tangent toward Leda Catunda’s shapes (drops, tongues, bellies). The trimmed wood structures showed the outline of extracted “fullness”, each one maintaining its autonomy. The glued vinyl drawing was not there yet, awaiting the end of the dust-raising sanding and polishing phase; nor was the sound track of the “minima” band, which would give the impression of constant rain outside. As to the mezzanine, I suddenly saw it reduced to a rudimentary shoulder pad. Besides the main beam, a liquid beam, spilled or drunk, overflows from the walls to the floor. The beam is down and there is a beam which almost rises, inflated by the drawing. This very beam, stretched on the floor, gets in the way. This obstacle-beam will certainly trip the inattentive, and a sharpening of the senses will come, I believe, from this inattention. The environment can influence traffic: the public will “avoid” the passage through a virtual wall raised with the simple drop down of a girder, now dividing space…
The role of art, for Chiara, is still close to the moment in which the sun shines on the leaves and has the power to take the visitor to another place. Just like Alice’s rabbit….
Lisette Lagnado, January, 2005