
























































dimensões variáveis
Instalação – 4 painéis luminosos
Foto Filipe BerndtGATO é uma das obras inéditas desta exposição, criada especificamente para o prédio do Sesc Pompeia. É a única obra que está na área externa.
A obra são grandes palavras escritas em caligrafia luminosa, uma em cada cor, uma em cada passarela. Carmela realiza um projeto, que era apenas um desenho de Lina Bo Bardi, arquiteta que projetou o Sesc Pompeia, em que as passarelas aparecem representadas à mão livre. No desenho, a arquiteta pintou com caneta colorida uma das passarelas em amarelo, outra em vermelho, outra em azul e a outra em verde – anotando ao lado as palavras que designam essas cores em italiano: giallo, rosso, blu e verde.
Carmela, então, imaginou, tornar real aquilo que teria sido um esboço da arquiteta.
– Trecho retirado do catálogo “QUASE CIRCO”, produzido pelo Sesc Pomepia, 2024

dimensões variáveis
Instalação – 4 painéis luminosos
Foto Filipe BerndtGATO é uma das obras inéditas desta exposição, criada especificamente para o prédio do Sesc Pompeia. É a única obra que está na área externa.
A obra são grandes palavras escritas em caligrafia luminosa, uma em cada cor, uma em cada passarela. Carmela realiza um projeto, que era apenas um desenho de Lina Bo Bardi, arquiteta que projetou o Sesc Pompeia, em que as passarelas aparecem representadas à mão livre. No desenho, a arquiteta pintou com caneta colorida uma das passarelas em amarelo, outra em vermelho, outra em azul e a outra em verde – anotando ao lado as palavras que designam essas cores em italiano: giallo, rosso, blu e verde.
Carmela, então, imaginou, tornar real aquilo que teria sido um esboço da arquiteta.
– Trecho retirado do catálogo “QUASE CIRCO”, produzido pelo Sesc Pomepia, 2024

430 m² (aprox)
Objetos e cordas
Foto Filipe BerndtRODA GIGANTE é uma instalação em grande escala composta por um conjunto de aproximadamente 320 objetos no chão. Cada um dos objetos, fixos no solo, é amarrado com cordas que vão até o telhado. Assim, o todo do ambiente aparece permeado pelas múltiplas cordas entrecruzadas em várias direções, criando, visualmente, uma espécie de trama irregular de muitas cores e espessuras variadas.
A primeira criação desta obra foi em 2019 e é uma das obras reeditadas em 2024 para este espaço do Sesc Pompeia. Foram escolhidos objetos fora de uso ou obsoletos…, que podem ser reconhecidos como fragmentos do que já foram um dia…são utensílios banais: como baldes, tambores, fardos, peças mecânicas, pneus, contrapesos…em suma, uma monstruosa coleção de mercadorias.
Paulo Miyada, curador desta exposição, escreveu que Carmela Gross cria um ambiente que sugere movimento, tensão e suspensão. Ele pergunta: “É uma roda gigante que entretém com sua ilusão de mobilidade, girando e girando sem sair do lugar?”.
– Trecho retirado do catálogo “QUASE CIRCO”, produzido pelo Sesc Pomepia, 2024

430 m² (aprox)
Objetos e cordas
Foto Filipe BerndtRODA GIGANTE é uma instalação em grande escala composta por um conjunto de aproximadamente 320 objetos no chão. Cada um dos objetos, fixos no solo, é amarrado com cordas que vão até o telhado. Assim, o todo do ambiente aparece permeado pelas múltiplas cordas entrecruzadas em várias direções, criando, visualmente, uma espécie de trama irregular de muitas cores e espessuras variadas.
A primeira criação desta obra foi em 2019 e é uma das obras reeditadas em 2024 para este espaço do Sesc Pompeia. Foram escolhidos objetos fora de uso ou obsoletos…, que podem ser reconhecidos como fragmentos do que já foram um dia…são utensílios banais: como baldes, tambores, fardos, peças mecânicas, pneus, contrapesos…em suma, uma monstruosa coleção de mercadorias.
Paulo Miyada, curador desta exposição, escreveu que Carmela Gross cria um ambiente que sugere movimento, tensão e suspensão. Ele pergunta: “É uma roda gigante que entretém com sua ilusão de mobilidade, girando e girando sem sair do lugar?”.
– Trecho retirado do catálogo “QUASE CIRCO”, produzido pelo Sesc Pomepia, 2024

78 desenhos - dimensões variadas
Serigrafia sobre zinco
Foto Filipe BerndtBANDO são 78 desenhos de animais. Cada um deles sugere uma silhueta, um vulto sem detalhes. Na primeira versão deste trabalho, em 2016, o conjunto de 78 desenhos era feito com tinta verde e grafite sobre o papel. Os animais eram situados em meio a campos cinzas de rabiscos de grafite.
Para esta exposição, o Bando foi refeito, os mesmos desenhos foram impressos com tinta verde em cima de chapas metálicas. A diferença é que agora eles aparecem dispostos, lado a lado, num extenso corredor de madeira. São espectros de animais de todos os tipos que nos cercam, à espreita.
As placas de zinco e as pranchas rosa de madeirite, materiais que compõem o corredor, nos lembram dos tapumes e do arranjo precário de tantas construções, nos becos e terrenos baldios de nossas cidades.
– Trecho retirado do catálogo “QUASE CIRCO”, produzido pelo Sesc Pomepia, 2024


550 × 2150 × 370 cm
13 escadas e lâmpadas tubulares vermelhas
Foto Filipe BerndtESCADAS VERMELHAS é uma instalação que foi realizada pela primeira vez em 2012, no Sesc Belenzinho, em São Paulo. Fáceis de carregar e armar, escadas são máquinas simples. Diminui o esforço do corpo para atingir alturas desejadas pelo olhar. Hoje, as escadas viraram, para nós, utensílios corriqueiros e banais.
Porém, na memória esquecida, no avesso de tudo, são mais do que isso. Nasceram como armas de guerra. Foram da primeira geração de máquinas a levar a luta para além do solo, como as pedras e as flechas. Essa ambivalência era instigante: banalidade e potência a um só tempo – coisa do dia-a-dia e máquina de vida ou morte…
Para compor este trabalho, a artista escolheu 13 escadas industriais disponíveis no mercado, e imaginou lâmpadas fluorescentes brancas acopladas a cada um dos degraus e das traves verticais.
Nesta nova instalação em 2024, as lâmpadas brancas foram substituídas por lâmpadas vermelhas, fazendo reverberar no espaço e nos reflexos do espelho d’água a luminosidade de vermelho intenso.
– Trecho retirado do catálogo “QUASE CIRCO”, produzido pelo Sesc Pomepia, 2024


Tinta esmalte e primer sobre escada – site specific
Foto Filipe Berndt
Tinta esmalte e primer sobre escada — site specific

74 x 138 cm
neon azul e estrutura metálica
Foto edson kumasakaOs neons são uma presença constante na obra de Carmela Gross. Seus textos e desenhos luminosos estabelecem vínculos com a comunicação visual das ruas: dos letreiros, anúncios e pixos que aparecem pelo espaço público.
NÓS, escrito em luz, nos convoca à coletividade.

dimensões variadas
grrafite, ecoline e fixador de desenho sobre papel Hahnemühle 80 gr
Foto Parque LageBando é um conjunto de desenhos, que compõem uma multidão de bichos, feitos de manchas verdes que evocam vultos de animais, situados em meio a campos acinzentados feitos de rabiscos de grafite – formam um ambiente propício a projeções imaginárias de várias ordens. Eles cercam, feito uma horda à espreita, quem está de passagem pela sala.
– Carmela Gross

Dimensões variáveis
corda e ferragem
Foto Filipe BerndtX (2021) afrontava quem pretendia adentrar a exposição de Gross.
Era um X de grandes proporções – incisivo –, tensionado com cordas de escalada a partir da parede e fixadas no chão, tomando conta do pátio da Vermelho. O visitante tinha que atravessar o X para entrar na exposição.
X é uma interdição e um sinal do incógnito, do desconhecido. Carmela tirou o símbolo do campo abstrato e traz à corporeidade.

Dimensões variáveis
corda e ferragem
Foto Filipe Berndt
342 x 300 cm
neon laranja 12 mm, estrutura de ferro
Foto Filipe BerndtFONTE LUMINOSA nasceu de um desenho de um vulcão, uma erupção de lava, de massa informe que invade todos os campos visuais do espectador, vazando às adjacências. O fogo é força que queima e, tragicamente, sugere um espelhamento da situação atual do pais, onde o governo imprime um esforço suicida que transforma os alicerces e a memória coletiva do pais em cinzas.

colagem, nanquim sobre papel
Foto Filipe BerndtA instalação CABEÇAS é composta por 226 desenhos negros – feitos com manchas de tinta e rasgos – que induzem o espectador a imaginar as cabeças “retratadas”.
Os “retratos” são resultados de um processo que conta com o acaso em sua feitura e, portanto, são faces imaginadas de figuras que não existem.


4,50 x 6,30 m
neon LED e estrutura metálica Foto MAM Rio


3 x 4 x 3 m
lona e estrutura de madeira Foto Filipe Berndt


60 x 12 x 10 cm
Oléo sobre madeira
Foto Filipe BerndtHélices mostram a dinâmica de relações de cor e forma no espaço, incluindo o espectador como participante. O toque manual propicia a dinâmica da obra: a forma se expande, a cor se desmaterializa e pulsa no ar.

10 m x 370m2
Cerca de 300 objetos Foto Carmela Gross “RODA GIGANTE é uma instalação concebida especialmente para o espaço interno do Farol Santander de Porto Alegre. Trata-se de um conjunto de cerca de 300 objetos que serão dispostos no chão do saguão principal do edifício. Cada um dos objetos será amarrado por meio de cordas ao alto das colunas e dos balaústres do edifício. Assim, todo o vão livre será ocupado pelas cordas entrecruzadas em muitas direções, criando visualmente uma espécie de trama irregular de muitas cores e espessuras variáveis. RODA GIGANTE tem a ver com a precariedade da vida nas grandes cidades, seja de seus habitantes, seja daqueles que moram nas ruas. O morador de rua ou o vendedor ambulante, por exemplo, tem que improvisar jeitos de viver, inventar um habitar nômade e incerto a cada dia, entre coisas achadas, objetos e móveis descartados, e recombiná-los em um equilíbrio frágil num vão qualquer da rua, encostado a um muro ou embaixo de um viaduto.” (Carmela Gross em entrevista para a composição do material educativo da mostra)
2,4 x 16m e 2,4 x 21,5m
292 lâmpadas tubulares de LED e estrutura metálica Foto Carmela Gross “Esse trabalho foi concebido para ser construído em duas passarelas de pedestres, em ruas diferentes da cidade de Christchurch, na Nova Zelândia. Uma conteria a frase “REAL PEOPLE” e a outra, “ARE DANGEROUS”,* ambas construídas com tubos de luz fluorescente vermelha. A descontinuidade espacial entre as duas partes da frase buscava abrir o sentido e suscitar múltiplas leituras. Por outro lado, quando lidas juntas e reunidas numa afirmação, a junção passava a refletir a retórica do medo que domina e controla muitos aspectos da vida contemporânea. A segunda parte da frase foi interditada pelas autoridades locais, com o argumento de que a própria palavra “DANGEROUS” era perigosa.” Carmela Gross
11’24’’
Vídeo. branco e preto, sem som
Foto ReproduçãoCarmela Gross colecionou, a partir de jornais, imagens de conflitos e confrontos de diversos países, além de imagens dos incêndios que consumiram, neste século, instituições culturais brasileiras, para compor o vídeo Luz del Fuego II. O título do trabalho vem do nome artístico de Dora Vivacqua, que foi uma dançarina, naturista, atriz e feminista brasileira que viveu entre 1917 e 1967.

66,5 x 52,5 cm
Neon 12mm vermelho flamingo com estrutura de alumínio composto
Foto Vermelho
7 × 5,50 × 1,30 m
Lâmpadas fluorescentes e cavaletes metálicos Foto Kunsthalle Bratislava [...] Em O FOTÓGRAFO, ´[...] por um lado, as lâmpadas fluorescentes constituem a unidade básica do desenho, ancoram o trabalho todo à dimensão de um traço quase infantil, esquemático, elementar; por outro, como nos Carimbos, esse gesto singelo, mesmo mantendo sua espontaneidade, é transformado e subvertido ao tornar-se mecânico, neste caso até industrial, com sua proliferação de cabos, transformadores, reatores, energia… A profusão de cabos e outros elementos funcionais, aliás, é bastante relevante na economia do trabalho, porque permite situar O FOTÓGRAFO no conjunto de obras da Carmela que se colocam, direta ou indiretamente, numa relação osmótica com a cidade. [...] trecho de (Algumas coisas) de que falamos quando falamos de Carmela Gross Jacopo Crivelli Visconti LAB: 2014-2017. Bratislava: Slovenské centrum vizuálnych umení, Kunsthalle Bratislava, 2017, p. 219-220.
Dimensões variáveis
Papel kraft - intervenção no Museu da Cidade – Chácara Lane Foto João Nitsche Em ESCUTA o trabalho também é pele e superfície, mas é também estratégia de visibilidade e ocultamento. O trabalho foi realizado pela primeira vez em 2001 para um projeto de televisão que revelava o ateliê do artista. Carmela propôs, então, que em vez de exibir seu ateliê, exibiria uma nova obra sendo realizada, e cobriu todo o ateliê com papel kraft. Nada mais podia ser visto, mas em compensação criou-se um novo ambiente, banhado de luz âmbar, novas texturas e com o cheiro característico do papel. Aquela pele de kraft que cobria a sala acabava convertendo-a em caverna, ou estômago, ocultava a arquitetura rígida, borrava as linhas e definições duras do espaço. Trecho de A GIGANTESCA CARTILHA DE CARMELA GROSS PARA ENFRENTAR O MUNDO Douglas de Freitas Carmela Gross: Arte à mão armada. Textos de Douglas de Freitas e Carmela Gross. São Paulo: Museu de Arte da Cidade – Chácara Lane, 2017 / Rio de Janeiro: Endora Arte Produções, 2017. Catálogo de exposição.


114 x 233 x 9,5 cm
Painel de LED
Foto VermelhoO painel luminoso vermelho de LED, Figurantes (2016), de Carmela Gross, se assemelha aos tantos que se encontram usualmente em bares, lojas e postos de gasolina com anúncios. Só que aqui, ao invés de produtos e serviços, o painel apresenta um cortejo insólito de dúbias figuras. São aquelas listadas por Marx, em O 18 de Brumário de Luís Bonaparte (1852), como membros da Sociedade 10 de Dezembro, constituída de biscateiros, arrivistas, herdeiros arruinados, vagabundos e desocupados de toda ordem: batedores de carteira, ex-presidiários, vigaristas, rufiões decadentes e muitos outros… O resgate luminoso deste grupo peculiar de ativistas políticos, estampado no painel de LED montado pela artista, reatualiza outros grupos que vieram na esteira deste, e aponta para tantos mais em circulação nas cidades contemporâneas.


Dimensões variáveis
2 cancelas de estacionamento e lona
Foto Edouard FraipontA sala 1 da galeria é ocupada pela instalação Darlenes (2014), constituída de duas cancelas de estacionamento. Usualmente a cancela sinaliza a passagem ou a interdição para os carros. Só que aqui, não. Estas são cancelas para pedestres que podem delas se aproximar e manejá-las, como quiserem, para outros significados.
As hastes mecânicas são comandadas a distância por um controle remoto à disposição de quem passa. O movimento de subir e descer das hastes desdobra e estende uma massa informe de tecido vermelho, desenhando no espaço um grande x. As hastes podem ser novamente acionadas e voltar à posição inicial, desfazendo o desenho em vermelho. Pode-se repetir este processo todas as vezes que se quiser.



29 x 21 cm
Grafite e aquarela líquida sobre papel
Foto Galeria Vermelho78 desenhos dispostos lado a lado formam um ambiente propício a projeções imaginárias de várias ordens. Os desenhos compõem uma multidão de bichos, feitos de manchas verdes que evocam vultos de animais, situados em meio a campos acinzentados feitos de rabiscos de grafite. Eles cercam, feito uma horda à espreita, quem está de passagem pela sala.

32,5 x 50 cm
Grafite e aquarela líquida sobre papel
Foto Galeria Vermelho78 desenhos dispostos lado a lado formam um ambiente propício a projeções imaginárias de várias ordens. Os desenhos compõem uma multidão de bichos, feitos de manchas verdes que evocam vultos de animais, situados em meio a campos acinzentados feitos de rabiscos de grafite. Eles cercam, feito uma horda à espreita, quem está de passagem pela sala.


Variable dimensions
Escadas e lâmpadas Foto Sergio Araújo “Antes de serem utensílio de trabalho, as escadas foram armas de guerra quando não se concebia outra forma de ataque ou defesa pelo ar. Frente aos muros e fossos, as escadas eram peças frágeis, mas de grande mobilidade como as pedras e as flechas, e foram da primeira geração de máquinas de guerra a levarem a luta para além do solo” Carmela Gross




330 x 200 x 200 cm
Filó de nylon e estrutura de ferro sobre rodas
Duas mulheres negras
Há uma correlação de A Negra com A Negra de Tarsila*, mas essa correlação não foi previamente arranjada. Eles não se relacionam por seus aspectos formais, nem se movem juntos no mesmo espaço. Apropriei-me do nome para repensar meu trabalho com uma nota histórica. Uma obra pronta para o título, uma espécie de canal temporal para o nosso modernismo.
A Negra, de minha autoria, é um objeto-montagem em ferro e tule de náilon preto, montado sobre rodas, que possibilita seu deslocamento pela avenida, no asfalto; penso também como um objeto-imagem, que se confunde com o movimento das ruas, dos carros, dos sons e ruídos, das luzes dos prédios, das lojas, dos anúncios; é também um objeto-desejo, que atua com a cidade mutante dos transeuntes – atravessando, vagando, caminhando, indo e vindo, retornando.
A figura de A Negra de Tarsila é cor-território, forma-casa, pintura corporal em quase todo o quadro. Ela é a ala de abertura, a música-tema, a porta-bandeira feminina e a primeira mestra de dança, o destaque e o carro alegórico, tudo ao mesmo tempo, no desfile de um Brasil que se quis moderno e olhou para suas raízes nas alas de uma escola de samba. Mas enquanto na obra antológica de Tarsila a negra aparece como um corpo sem roupa, apenas superfície, em minha obra a figura fantasmagórica negra é um corpo vazio, com sua vestimenta de tule.
Carmela Gross
Agosto de 2004.
* Tarsila do Amaral
A Negra, 1923
Coleção do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo, MAC USP


11,20 × 9,60 × 4,65 m
Grafite, ferro, mica, espuma de borracha, graxa sobre papel A obra de Carmela Gross nesta 20ª Bienal Internacional de São Paulo revela, desde a primeira aproximação, o processo pelo qual a artista submete cada uma de suas precisas intenções a todas as outras. Desvenda o campo de forças das transformações dialéticas entre agentes de um universo em interação e movimento, no interior do qual é introduzido o observador. O gesto primordial situa o homem no espaço. Define o lugar, delimitado por claras superfícies abstratas, paredes ortogonais, muros a serem transpostos. O interior mostra-se ilimitado, de um vazio imensurável plástico, elástico, maior que o continente. Entramos assim no âmbito da própria imagem. A experiência do espaço real, imediatamente presente, deverá permanecer uma referência constante e perturbadora, enquanto a imagem poderá deslizar, percorrer o vácuo, durar no tempo, lançar-se em vôo livre e saltos no escuro. Há muitos anos, Carmela vem intensificando as forças que animam suas formas em gravitação, tão vibrantes e oscilantes que parecem não se conter em si mesmas. Não por acaso, Carmela tem associado a constituição da matéria visível a condensações que atingem os limites da integração e da desintegração espacial, a corpos em movimento e suspensão. Suas formas pulsam e os efeitos de adensamento e rarefação das figuras vão definindo entes do universo da visualidade. Ao longo dos anos, Carmela percorreu livremente o impalpável espaço aéreo, o imenso vazio, criou intimidade com o desconhecido e o incerto. Seu domínio se estabeleceu pela eliminação de todo vestígio tátil e de todo corpo físico, em proveito da imagem ótica, esta mais abstrata. Também pelo humor peculiar com que soube propor seus jogos óticos e enganar a vista com a ilusão e magia da imagem. O PROJETO PARA A CONSTRUÇÃO DE UM CÉU, de 1981, fixava manchas fugidias, imagens desmanchadas comentadas ironicamente por notações geométricas em grafia de desenho técnico. Em conjunto, formavam paisagem envolvente. Os QUASARES expunham a indefinição da imagem ótica desfocada e abreviada em mínimos meios. As figuras que definem o universo visível de Carmela apresentam-se em momento anterior ao signo. Resistem como forma aos automatismos e às facilidades da linguagem e se impõem como presenças visuais anteriores a qualquer significação. Tudo é recriado pelo desvio do semelhante e aparece como uma revelação primeira, que guarda o encanto da forma e o frescor da garatuja infantil. A familiaridade que descobrimos em relação com os rabiscos da Carmela procede seguramente da fluência dos gestos curvos e da afetividade da forma, não provém do terreno das idéias. Carmela provoca lembranças ancestrais. As figurações dos paíneis murais presentes nesta 20ª Bienal são densas sedimentações dessa experiência acumulada pela artista, permanências obstinadas da remota vida do homem das cavernas, ecos atravessando o tempo. Os gestos largos e simples estão agigantados numa grandeza cósmica. Cortam a continuidade de uma suave superfície de papel de fibra artesanal pintada de tinta prateada. Os riscos rasgam o espaço luminoso e espelhante como questionamentos, não-objetividades, não-aparições. São desaparições, sombras que ampliam a luminosidade e a espacialidade. As mesmas figuras projetadas ou refletidas numa parede frontal à primeira são então absorvidas, como se, filtradas por uma poeira rósea, adentrassem a porosa superfície da parede, nela se inscrevendo. São ainda visões a distância. A apropriação da terceira parede, menor, dá-se em outra escala, numa escrita com a sugestão de um X (um X marca: aqui, um X anula: não). Trata-se de uma sugestão, não chegando a se configurar o sinal, cujos riscos, orientados para diversos sentidos espaciais, se dispersam. A rigor, não se trata de riscos, nem de pintura. Nem tampouco se deve falar em objeto, apesar do desenho ser construído com hastes de metal pintado de preto e valorizado pelas tensões obtidas por meio da ambigüidade existente entre o traçado da mão e o material fundido. Diante da dispersão das hastes do não-objeto, sinal que não se divisa, um ponto ocupa a quarta parede. Momento de concentração, resultante da superposição de várias camadas aglomeradas. É o contraponto necessário às teias imaginárias que enrendam o homem nesse espaço. Ana Maria de Moraes Belluzzo Publicado em: ARTISTAS brasileiros na 20ª Bienal Internacional de São Paulo. São Paulo: Fundação Bienal: Ed. Marca D’Água, 1989. p.58-59.
3,78 x 2,69 m
6 peças de alumínio pintado Foto Ana Pigosso "uma escrita com a sugestão de um X (um X marca: aqui, um X anula: não). Trata-se de uma sugestão, não chegando a se configurar o sinal, cujos riscos, orientados para diversos sentidos espaciais, se dispersam. A rigor, nao se trata de riscos, nem de pintura. Nem tampouco se deve falar em objeto, apesar do desenho ser construído com hastes de metal pintado de preto e valorizado pelas tensões obtidas por meio da ambiguidade existente entre o traçado da mão e o material fundido. [...] Momento de concentração, resultante da superposição de várias camadas aglomeradas. É o contraponto necessário às teias imaginárias que enredam o homem no espaco". Trecho de "Carmela Gross", de Ana Maria de Moraes Belluzzo. ARTISTAS brasileiros na 20ª Bienal Internacional de São Paulo. São Paulo: Fundação Bienal: Ed. Marca D’Água, 1989
100 x 70 cm cada parte de 11
Off-set sobre papel
Foto Ana Pigosso“A exposição Quasares (1983), trazia um nome enigmático, a significar, segundo a artista, “vibrações sonoras captadas por sensores de sons”. Pensávamos estar novamente diante das experimentações da década anterior: impressões em off-set registravam imagens fantasmáticas, a nos transportar incorporeidade em sua imprecisão, alusivas, embora por sua própria indefinição, nada nos remetesse às fontes de onde a artista extraia essas formas interferidas pelos processos até a impressão gráfica.”
Trecho de “Carmela Gross: Um olhar em perspectiva”, de Aracy Amaral.
Carmela Gross: Hélices. Rio de Janeiro: MAM, 1993. Catálogo de exposição.

21 x 29 cm cada parte de 3
fotocópias frente e verso montadas em molduras basculantes de alumínio e acrílico transparente
Foto Ana PigossoVia Láctea, de 1979, parte do soneto XIII do poema Via Láctea – também conhecido como “Ouvir Estrelas” – uma das obras mais celebradas do poeta brasileiro Olavo Bilac, expoente do Parnasianismo no Brasil.
O conjunto de fotocópias montadas em molduras basculantes traz, de um lado de cada parte do tríptico, uma imagem que se refere a galáxia da qual o Sistema Solar faz parte e, do outro lado de cada parte, trechos do soneto de Bilac. O poema vem esquadrinhado nas páginas, criando uma espécie de caça-palavras.

60 x 40 cm
Impressão com pigmento mineral sobre papel Hahnemühle Museum Etching 350 gr
Foto VermelhoGosto de pensar este trabalho como um desenho. Talvez um grafismo paleolítico, pois ele evoca a maneira mais primitiva de desenhar – um risco de tinta sobre uma superfície de terra.
Durante um período de greve, saí com um grupo de amigos que estudavam como eu numa escola de arte, para fotografar pinturas de bares e borracharias, na periferia da cidade. Neste dia levávamos também conosco alguns tubos de tinta spray. Decidimos parar numa zona quase deserta, lá pelos lados de Santo Amaro, onde uma avenida recém aberta cortava uma área acidentada entre curvas, buracos e grandes barrancos. Um paredão de terra parecia bom para pintar. Um deles, com a terra frisada horizontalmente, funcionava exatamente como uma escada, pela qual podia se subir e descer livremente. Me aproveitei para desenhar nele linhas em ziguezague, como os degraus de uma escada.
A coisa observada (barranco/degraus de terra) e a coisa desenhada (risco/esquema), quase na mesma escala, ressoaram uma na outra. Um desenho urbano.
Carmela Gross

Dimensões variáveis
6 unidades de madeira esmaltada Foto Isabella Matheus A cena artística durante o final dos anos 1960 presta-se a experimentações conceituais e técnicas, ainda que o governo da ditadura civil-militar cerceie a liberdade de expressão no País. O percurso de Carmela Gross, iniciado nesse período, trata da pesquisa teórica e formal, criando um repertório complexo. O material utilizado em sua obra, extraído do contexto original, serve como meio para a observação do processo artístico. Sua produção engloba desenhos, gravuras, pinturas, esculturas e intervenções públicas. Conceitualmente, a discussão sobre o limite da arte encontra-se desde os primeiros trabalhos, como Nuvens (1967): um conjunto de seis peças de madeira pintadas com material industrial (esmalte azul) representando nuvens, cuja perfeição da forma sugere que se trata da replicação de um desenho. A ligação com a arte pop na escolha do tema e do material é evidenciada pela repetição na execução (que não implica a marca individual do artista) e pela crítica à avidez da sociedade de consumo. Enciclopédia Itaú Cultural http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8666/carmela-gross
A produção artística de Carmela Gross assinala um olhar incisivo e crítico sobre a cidade contemporânea em sua dimensão política e social. O eixo comum, para além da diversidade dos contextos e das propostas elaboradas, está na relação entre o trabalho de arte e a cidade.
O conjunto de operações que envolvem desde a concepção do trabalho, passando pelo processo de produção, até a disposição no lugar de exibição enfatizam a relação dialética entre a obra e o espaço urbano, entre a obra e o público/transeunte. Seus trabalhos procuram engendrar novas percepções artísticas que afirmam uma ação e um pensamento críticos e que trazem à tona a carga semântica do lugar, seja ele um espaço público, uma instituição ou o momento de uma exposição.
Gross participou da Bienal de São Paulo em 7 edições, da Bienal de Moscou de 2007 e da 5ª Bienal do Mercosul. A artista tem obras públicas permanentes em Paris, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba e Laguna. Ela foi destaque na exposição Mulheres Radicais, que, entre 2017 e 2018, ocupou o Hammer Museum, em Los Angeles, o Brooklyn Museum, em Nova York, e a Pinacoteca do Estado de São Paulo, reunindo 127 artistas e coletivos de 15 países.
Seu trabalho faz parte de coleções permanentes como: Culturgest (Lisboa); MoMA (New York); MAC USP (São Paulo); Museu de Arte Moderna (São Paulo); Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo); Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Recife); Museum of Fine Arts (Houston); Colección de Arte del Banco de la República (Bogotá).
A produção artística de Carmela Gross assinala um olhar incisivo e crítico sobre a cidade contemporânea em sua dimensão política e social. O eixo comum, para além da diversidade dos contextos e das propostas elaboradas, está na relação entre o trabalho de arte e a cidade.
O conjunto de operações que envolvem desde a concepção do trabalho, passando pelo processo de produção, até a disposição no lugar de exibição enfatizam a relação dialética entre a obra e o espaço urbano, entre a obra e o público/transeunte. Seus trabalhos procuram engendrar novas percepções artísticas que afirmam uma ação e um pensamento críticos e que trazem à tona a carga semântica do lugar, seja ele um espaço público, uma instituição ou o momento de uma exposição.
Gross participou da Bienal de São Paulo em 7 edições, da Bienal de Moscou de 2007 e da 5ª Bienal do Mercosul. A artista tem obras públicas permanentes em Paris, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba e Laguna. Ela foi destaque na exposição Mulheres Radicais, que, entre 2017 e 2018, ocupou o Hammer Museum, em Los Angeles, o Brooklyn Museum, em Nova York, e a Pinacoteca do Estado de São Paulo, reunindo 127 artistas e coletivos de 15 países.
Seu trabalho faz parte de coleções permanentes como: Culturgest (Lisboa); MoMA (New York); MAC USP (São Paulo); Museu de Arte Moderna (São Paulo); Pinacoteca do Estado de São Paulo (São Paulo); Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Recife); Museum of Fine Arts (Houston); Colección de Arte del Banco de la República (Bogotá).
Carmela Gross
1946. São Paulo, Brasil
Vive e trabalha em São Paulo
Exposições Individuais
2024
-Carmela Gross. Boca do Inferno – Fundação Iberê Camargo – Porto Alegre – Brasil
– Carmela Gross. Quase Circo – Sesc Pompéia – São Paulo – Brasil
2023
– A Negra – Projeto Clareira – Museu de Arte Contemporânea (MAC USP) – São Paulo – Brasil
– Carimbos – Instituto de Arte Contemporânea (IAC) – São Paulo – Brasil
2022
– Iracemas – Instituto de Arte Contemporânea ((IAC) – São Paulo – Brasil
– Bando – Projeto Escândalo – Parque Lage – Rio de Janeiro – Brasil
2021
– fendas, fagulhas [cracks, sparks] – Vermelho – São Paulo – Brasil
– Vulcão – Museu de Arte Moderna (MAM Rio) – Rio de Janeiro – Brasil
2019
– Carmela Gross. Projeto Escada – Galeria Virgílio – São Paulo – Brasil
– Carmela Gross. Roda Gigante – Santander Cultural – Porto Alegre Brasil
2018
– Real People are Dangerous – Auroras – São Paulo – Brasil
2017
– Carmela Gross: The Photographer – Kunsthalle Bratislava – Bratislava – Eslováquia
2016
– Um, Nenhum, Muitos – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Arte à mão armada – Chácara Lane – Museu da Cidade – São Paulo – Brasil
– Instalação da artista Carmela Gross na Capela do Morumbi – Capela do Morumbi – São Paulo – Brasil
2014
– Carmela Gross – Projeto Parede – Museu de Arte de Moderna (MAM SP) – São Paulo – Brasil
2013
– Escadas – Casa França-Brasil – Rio de Janeiro – Brasil
2012
– Serpentes – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Escadas – SESC Belenzinho – São Paulo – Brazil
– La Carga – Museo Experimental El Eco – Cidade do México – México
2010
– Carmela Gross: Um Corpo de Ideias – Estação Pinacoteca – São Paulo – Brasil
2009
– Arte à Mão Armada – Galeria Cilindro – Campina Grande – Brasil
2008
– SE VENDE – Matadero – Madri – Espanha
2007
-Uma Casa – Gabinete de Arte Raquel Arnaud – São Paulo – Brasil
– O Fotógrafo – Escola da Cidade – São Paulo – Brasil
2006
– Arte Passageira – Centro Universitário Mariantonia – São Paulo – Brasil
– O Fotógrafo – SESC Ribeirão Preto – São Paulo – Brasil
– SUL – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo – Brasil
2004
– Bleujaunerougerouge – Intervenção Arquitetônica – École René Binet – Paris – França
– AURORA – Galeria Olido – São Paulo – Brasil
– Um azul um amarelo dois vermelhos – Espaço Cultural Marcantonio Vilaça – Brasília – Brasil
2003
– Carmela Gross – Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães [MAMAM] – Recife – Brasil
– HOTEL – Gabinete de Arte Raquel Arnaud – São Paulo – Brasil
2001
-Alagados e Monumentos – Celma Albuquerque Galeria de Arte – Belo Horizonte – Brasil
2000
– Alagados – Centro Universitário Mariantonia – São Paulo – Brasil
– Projeto Parede – Museu de Arte Moderna [MAM ] – São Paulo – Brasil
1999
– Espaço Aberto – Oficina Cultural Oswald de Andrade – São Paulo – Brasil
– Projéteis – Paço das Artes – São Paulo – Brasil
– Comedor de Luz- Gabinete de Arte Raquel Arnaud – São Paulo – Brasil
1998
– 300 Desenhos – Instituto de Artes da UFRS – Porto Alegre – Brasil
1997
– Feche a Porta e Projeto para a Construção de um Céu – Centro Cultural São Paulo [CCSP] – São Paulo – Brasil
1995
– Carmela Gross – Gabinete de Arte Raquel Arnaud – São Paulo – Brasil
– Facas – Museu de Arte Moderna [MAM] – São Paulo – Brasil
1994
– Facas – Centro Cultural Banco do Brasil [CCBB] – Rio de Janeiro – Brasil
- Facas – European Ceramics Work Centre – Hertogenbosch – Holanda
– Larvas – Galeria Ido Finotti – Universidade Federal de Uberlândia – Uberlândia – Brasil
– Hélices – Museu de Arte de Ribeirão Preto – Ribeirão Preto – Brasil
1993
– Hélices – Galeria de Arte da Universidade Federal Fluminense – Niterói – Brasil
– Hélices – Museu de Arte Moderna [MAM RJ] – Rio de Janeiro – Brasil
1992
– Desenhos – Museu de Arte Moderna [MAM ] – São Paulo – Brasil
– Pinturas – Galeria São Paulo – Brasil
– Instalação – Capela do Morumbi – São Paulo – Brasil
1990
– Objetos – Galeria São Paulo – São Paulo – Brasil
1989
– Objetos Bestas – Galeria Eaço Capital – Brasília – Brasil
1988
– Pintura/Objeto – Museu de Arte do Rio Grande do Sul – Porto Alegre – Brasil
– Pintura/Objeto – Galeria São Paulo – São Paulo – Brasil
1987
– Pintura/Desenho – Museu de Arte Contemporânea [MAC U] – São Paulo – Brasil
1986
– Quasares – Eaço Latino-Americano – Paris – França
– Pinturas – Galeria Luiza Strina – São Paulo – Brasil
1984
– Pinturas – Montagens – Cartazes – Galeria Luisa Strina – São Paulo – Brasil
1983
– Quasares – Museu de Arte Moderna [MAM RJ] – e Centro Cultural São Paulo [CC] – Brasil
1982
– Projeto para a Construção de um Céu – Brazilian-American Cultural Institute – Washington – EUA
1980
– Carimbos – Espaço N.O. – Porto Alegre – Brasil
1978
– Carimbos – Gabinete de Artes Gráficas – São Paulo – Brasil
1977
– Desenhos – Gabinete de Artes Gráficas – São Paulo – Brasil
Exposições Coletivas
2023
– Veredas Festival de Arte Contemporânea (2ª edição) – Mostra Virtual
– Pedra Viva: Serra da Capivara – O Legado de Niède Guidon – Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MUBE) – São Paulo – Brasil
– Chão da praça: obras do acervo da Pinacoteca – Pinacoteca Contemporânea – São Paulo – Brasil
– Eu enterrei meu umbigo aqui – Galeria Marco Zero – Recife – Brasil
– Tridimensional: entre o estético e o sagrado (Um recorte da coleção Vera e Miguel Chaia) – Arte 132 Galeria – São Paulo – Brasil
2022
– 34a Bienal de São Paulo Itinerâncias – LUMA Arles – Arles – França
– Dentro de ti – Quadra – São Paulo – Brasil
– Vivemos prá isso – Galpão Vermelho e Ateliê397 – São Paulo – Brasil
– A Barganha – coleção moraes-barbosa – São Paulo – Brasil
– Horizontes Moventes – Boa Vista – Brasil
– Histórias Brasileiras – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand [MASP] – São Paulo – Brasil
– Lugar comum – Museu de Arte Contemporânea [MAC] – São Paulo – Brasil
– Contar o tempo – Mariantonia – São Paulo – Brtasil
2021
– Da Letra à Palabra – Museu Judaico – São Paulo – Brasil
– 34a Bienal de São Paulo. Faz escuro mas eu canto – Pavilhão Ciccillo Matarazzo – São Paulo – Brasil
– Janelas para dentro – Casa Míllan – São Paulo – Brasil
– 1991-2021: Arte Contemporânea Brasileira na Coleção Andrea e José Olympio Pereira – Centro Cultural Banco do Brasil [CCBB] – Rio de Janeiro – Brasil
– Amilcar de Castro, Diálogos Contemporâneos: Matéria-Linha – Museu Brasileiro da Escultura e Ecologia (MUBE) – São Paulo – Brasil
2020
– Connecting Currents. Contemporary Art at the Museum of Fine Arts – Museum of Fine Arts – Houston – EUA
– Decategorized Artists From Brazil – Fundación ArtNexus – Bogotá – Colômbia
– Pinacoteca: Acervo – Pina_Luz – Pinacoteca do Estado de São Paulo – São Paulo – Brasil
– Luzes da Memória – Instituto de Arte Contemporânea [IAC] – São Paulo – Brasil
– Farsa – Sesc Pompéia – São Paulo – Brasil
– Vídeo_MAC – Museu de Arte Contemporânea [MAC] – São Paulo – Brasil
– Bienal 12 Online – Bienal do Mercosul – Porto Alegre – Brasil
– Clube de Colecionadores de Fotografia do MAM – 20 anos – Museu de Arte Moderna [MAM SP] – São Paulo – Brasil
– Dupla Central na Biblioteca Mário de Andrade – Biblioteca Mário de Andrade – São Paulo – Brasil
2019
– SEGUNDA-FEIRA, 6 DE JUNHO DE 2019 – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
– Arte Naïf – Nenhum museu a menos – Parque Lage – Rio de Janeiro – Brasil
– O ano em que vivemos em perigo – Museu de Arte Moderna (MAM SP) – São Paulo – Brasil
– Passado/Futuro/Presente: Arte contemporânea brasileira no acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo. Museu de Arte Moderna de São Paulo [MAM SP] – São Paulo – Brasil
2018
– Mulheres na coleção do MAR – Museu de Arte do Rio [MAR] – Rio de Janeiro – Brasil
– Invenção de Origem – Estação Pinacoteca – São Paulo – Brasil
– Exceção – Espaço Cultural Casa do Lago – Unicamp – Campinas – Brasil
– AI-5 50 ANOS. Ainda não terminou de acabar – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo – Brasil
– Mulheres radicais: arte latino-americana, 1960–1985 – Pinacoteca do Estado – São Paulo – Brasil
– Arte tem gênero? Mulheres na Coleção de Arte da Cidade – Centro Cultural São Paulo (CCSP) – São Paulo – Brasil
– Brasile. Il coltello nella carne – Padiglione di Arte Contemporanea (PAC) – Milão – Itália
– Radical Women: Latin American Art, 1960–1985 – Brooklyn Museum – Nova York – EUA
– #iff2018 – Instituto Figueiredo Ferraz (IFF) – Ribeirão Preto – Brasil
– A Vastidão dos Mapas – Palacete das Artes – Salvador – Brasil
2017
– Potência e Adversidade. Arte da América Latina nas coleções em Portugal – Museu de Lisboa – Lisboa – Portugal
– ON ANAM. Where are we going? – Es Baluard Museu d’Art Modern i Contemporani – Palma de Mallorca – Espanha
– Radical Women: Latin American Art, 1960-1985 (Pacific Standard Time: LA/LA) – Hammer Museum – Los Angeles – EUA
– Past/Future/Present: Contemporary Brazilian Art from the Museum of Modern Art, São Paulo – Phoenix Art Museum – Phoenix – EUA
– São Paulo não é uma cidade, invenções do Centro – Sesc 24 de Maio – São Paulo – Brasil
– Here the border is you – ProyectosLA & Pacific Standard Time: LA/LA – Los Angeles – EUA
– Metrópole: experiência Paulistana – Estação Pinacoteca – São Paulo – Brasil
– OSSO Exposição-apelo pelo amplo direito de defesa de Rafael Braga – Instituto Tomie Ohtake – São Paulo – Brasil
– A vastidão dos mapas. Arte contemporânea em diálogo com mapas da Coleção Santander – Museu Oscar Niemeyer – Curitiba – Brasil
– Pedra no