Artérias e Capilares apresenta uma seleção de trabalhos de artistas que se valem do desenho. A coletiva revela a relação crítica entre pensamento e desenho e aponta para os diferentes empregos dados ao desenho na arte atual, que podem aparecer de forma abstrata, figurativa ou ligada a sistemas técnicos precisos.
Há artistas que criam aparatos técnicos de alta precisão, mas que, depois de instalados no espaço expositivo, seguem dinâmicas próprias cujos resultados fogem do controle do artista. É o caso de Equivalências (2003-2009), do carioca Cadu. A obra, composta por um motor elétrico, um sensor de presença e uma haste de alumínio, identifica a presença do observador no espaço expositivo e, a partir disso, inicia um desenho que só será completado na data de encerramento da exposição.
Há também aqueles que associam o desenho e a fotografia colocando, lado a lado, essas duas formas de documentar um instante, como ocorre nas escarificações e fotografias de Odires Mlászho e com os desenhos de Leandro da Costa.
Nas obras realizadas por Maurício Ianês, Nicolás Robbio e Chiara Banfi o desenho é empregado como instrumento inicial de esboço e elaboração de instalações tridimensionais.
Já em Pré-desenho (2009), Fabio Morais se apropria das salas 1 e 2 da galeria criando um desenho continuo, uma linha de grafite que se expande e se contrai pelo espaço. Na obra o desenho surge como um instrumento eficaz de trânsito entre um estudo bidimensional e um objeto que rompe com a frontalidade gerando objetos tridimensionais. O mesmo procedimento aparece em Na Medida das Coisas (2009) de Cinthia Marcelle. Na obra, uma régua de 360 cm, instrumento que tem uma função bastante específica em desenhos técnicos, tem suas funções subvertidas criando no espaço um objeto escultural orgânico que rompe com a precisão normalmente vinculada a ele. Marcelle apresenta também Volver (2009), vídeo em que uma pá escavadeira percorre um trajeto na forma de um símbolo de infinito, transportando terra de um lado para o outro como uma espécie de ampulheta gigante que nunca pára de girar.
Artérias e Capilares apresenta uma seleção de trabalhos de artistas que se valem do desenho. A coletiva revela a relação crítica entre pensamento e desenho e aponta para os diferentes empregos dados ao desenho na arte atual, que podem aparecer de forma abstrata, figurativa ou ligada a sistemas técnicos precisos.
Há artistas que criam aparatos técnicos de alta precisão, mas que, depois de instalados no espaço expositivo, seguem dinâmicas próprias cujos resultados fogem do controle do artista. É o caso de Equivalências (2003-2009), do carioca Cadu. A obra, composta por um motor elétrico, um sensor de presença e uma haste de alumínio, identifica a presença do observador no espaço expositivo e, a partir disso, inicia um desenho que só será completado na data de encerramento da exposição.
Há também aqueles que associam o desenho e a fotografia colocando, lado a lado, essas duas formas de documentar um instante, como ocorre nas escarificações e fotografias de Odires Mlászho e com os desenhos de Leandro da Costa.
Nas obras realizadas por Maurício Ianês, Nicolás Robbio e Chiara Banfi o desenho é empregado como instrumento inicial de esboço e elaboração de instalações tridimensionais.
Já em Pré-desenho (2009), Fabio Morais se apropria das salas 1 e 2 da galeria criando um desenho continuo, uma linha de grafite que se expande e se contrai pelo espaço. Na obra o desenho surge como um instrumento eficaz de trânsito entre um estudo bidimensional e um objeto que rompe com a frontalidade gerando objetos tridimensionais. O mesmo procedimento aparece em Na Medida das Coisas (2009) de Cinthia Marcelle. Na obra, uma régua de 360 cm, instrumento que tem uma função bastante específica em desenhos técnicos, tem suas funções subvertidas criando no espaço um objeto escultural orgânico que rompe com a precisão normalmente vinculada a ele. Marcelle apresenta também Volver (2009), vídeo em que uma pá escavadeira percorre um trajeto na forma de um símbolo de infinito, transportando terra de um lado para o outro como uma espécie de ampulheta gigante que nunca pára de girar.