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A Verbo 2023 acontecerá nos dias 19, 20 e 21 de julho, no Chão SLZ e no Centro Cultural Vale Maranhão (São Luís, MA), nos dias 27, 28, 29 e 30 de julho, na Pinacoteca do Ceará (Fortaleza, CE), e nos dias 9, 10, 11 de agosto, na Galeria Vermelho (São Paulo, SP).
A seleção de projetos ficou a cargo de Carolina Vieira (Pinacoteca do Ceará), Samantha Moreira (Chão SLZ), e de Marcos Gallon (Galeria Vermelho).
O recorte curatorial da Verbo foi criado a partir da leitura das 300 propostas recebidas de várias regiões do país e do mundo, num total de 10 países. Além dos projetos selecionados por meio do edital, a Verbo 2023 contará também com artistas convidados, totalizando 36 ações.
Cada cidade receberá um programa distinto de performances que dialogam com as especificidades de cada local, com exceção do eixo de ações criadas para cameras de vídeo cujo programa será apresentado integralmente nas três cidades.
A Verbo 2023 inclui também a 5ª edição do ciclo de conversas Verbo Conjugado no Centro Cultural Vale Maranhão – CCVM (São Luís, MA), duas residências na Casa do Sereio (Alcântara, MA), a oficina Performance-escrita, na Pinacoteca do Ceará (Fortaleza, CE).
A Verbo é um evento sem fins lucrativos, criado, produzido e gerido pela Vermelho desde 2005.
Verbo 2023
17ª Mostra de Performance Arte
Para mais informações : verbo@galeriavermelho.com.br
Lista de artistas selecionados por meio de edital e artistas convidadas:
Aline Motta (Niterói)
André Vargas (Rio de Janeiro)
Andrea Hygino e Artur Souza (Rio de Janeiro, Belo Horizonte)
Boris Nikitin (Basileia)
Carchíris Barcelos (Paço do Lumiar)
Carolina Cony (Rio de Janeiro)
Charlene Bicalho (Nova Era)
Clara Carvalho,Thiago Sogayar Bechara e Tuna Dwek (São Paulo)
Daniel Fagus Kairoz (São Paulo)
Dinho Araújo (São Luís)
DJ Agojy de Exu e Profana ao Mel (São Luís)
Eduardo Bruno e Waldirio Castro (Fortaleza)
Eduardo Hargreaves (Tiradentes)
Elilson (Recife)
Fabiana Faleiros (São Paulo)
Felipe Teixeira e Mariana Molinos (São Paulo)
Galia Eibenschutz (Cidade do México)
Génova Alvarado (Serra Grande)
Guilherme Peters (São Paulo)
Isadora Ravena (Fortaleza)
Julha Franz (Porto Alegre)
Lilibeth Cuenca Rasmussen (Copenhage)
Lucas Bebiano (Ibiúna)
Lucimélia Romão (São Félix)
No Barraco da Constância tem! (Fortaleza)
Pablo Assumpção (Fortaleza)
Renan Marcondes (São Paulo)
Ruy Cézar Campos (Fortaleza)
Sy Gomes (Eusébio)
Tania Candiani (Cidade do México)
Ting-tong Chang (Taipei)
Ton Bezerra (São Luís)
Yhuri Cruz (Rio de Janeiro)
Yuri Firmeza (Fortaleza)
Performance
20′
A artista-autora fará uma leitura performativa com projeção de vídeo baseada no seu livro “A água é uma máquina do tempo”. Construindo um mosaico fluido de épocas a partir de documentos históricos, a artista cruza diversos planos entre si, num percurso que passa pelo luto por sua mãe e vai até o Rio de Janeiro de fins do século XIX, através dos fragmentos que reconstroem as vidas de antepassadas da autora.
Aline Motta nasceu em Niterói (RJ), em 1974, e mora em São Paulo. Combina diferentes técnicas e práticas artísticas em seu trabalho, como fotografia, vídeo, instalação, performance e colagem. Em 2023, expôs na 15a Bienal de Sharjah, no MoMA (NY), em “Chosen Memories. Chosen Memories: Contemporary Latin American Art from the Patricia Phelps de Cisneros Gift and Beyond” e, proximamente, participará da 35a Bienal de Arte de São Paulo.
Performance
20’
Da boca sai a palavra que evoca o invisível, pela boca entra a comida que alimenta a cabeça e a cuida. A performance se dará nesse caminho da boca à cabeça, preenchendo com as cores da minha guia – o espaço maciço e oco do topo do meu firmamento.
André Vargas [1986. Cabo Frio], é graduando em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro [UFRJ], e, além de artista visual, é compositor, educador e poeta. Sua produção no campo das Artes Visuais está ligada às memórias e às heranças culturais afro-diaspóricas, suburbanas e da infância. Suas obras empregam linguagens diversas que se dão na dobra das interpretações pelo hibridismo, pelo encruzo e pelas ambiguidades que são produto das trocas e gingas entre signo, significados e significantes e entre lugar, território e territorialidade.
Vídeo-performance
10’23’’
Sentada diante de uma mesa de escola, a artista dispõe de um tabuleiro de metal. Nele estão postos – como escrita num caderno – pães em formato das letras cursivas.
Andréa Hygino (Rio de Janeiro, 1992) é artista visual, arte-educadora e professora. Atualmente leciona no Instituto de Artes da UERJ. Em sua prática, a artista lança mão do ambiente escolar, dos processos de aprendizado, adestramentos, disciplina, repetição e encontra na desobediência de estudante o lugar necessário de contestação e criação.
Artur Souza (Belo Horizonte, 1994) é artista gráfico e de novas mídias, arquiteto e urbanista. Trabalha com direção de arte e produção audiovisual experimental. Integra o JA.CA – Centro de Arte e Tecnologia, onde trabalha com produção, documentação, pesquisa cartografias e infâncias.
Performance
55”
Um ano após a morte de seu pai, Boris Nikitin começou a escrever a história do seu genitor acometido por Esclerose Lateral Amiotrófica – ELA. Logo após o diagnóstico, o pai começou a considerar o suicídio assistido, que é uma forma legal de morrer na Suíça. A doença foi rápida e todo o processo durou menos de um ano. Em Ensaio sobre o morrer, Nikitin combina a história do suicídio assistido do pai à sua experiência em assumir a sua sexualidade, há 20 anos.
Boris Nikitin (1970, Basileia, Suíça) é diretor de teatro, autor, performer e artista visual. Há mais de 15 anos, suas produções, textos e happenings abordam a produção e a representação da identidade e da realidade. Sua prática rompe as fronteiras entre o teatro e performance, entre o documentário e a propaganda. Cruas, mas sempre compostas com precisão, elas buscam os limites e pontos de ruptura da estética.
Performance
55”
Um ano após a morte de seu pai, Boris Nikitin começou a escrever a história do seu genitor acometido por Esclerose Lateral Amiotrófica – ELA. Logo após o diagnóstico, o pai começou a considerar o suicídio assistido, que é uma forma legal de morrer na Suíça. A doença foi rápida e todo o processo durou menos de um ano. Em Ensaio sobre o morrer, Nikitin combina a história do suicídio assistido do pai à sua experiência em assumir a sua sexualidade, há 20 anos.
Boris Nikitin (1970, Basileia, Suíça) é diretor de teatro, autor, performer e artista visual. Há mais de 15 anos, suas produções, textos e happenings abordam a produção e a representação da identidade e da realidade. Sua prática rompe as fronteiras entre o teatro e performance, entre o documentário e a propaganda. Cruas, mas sempre compostas com precisão, elas buscam os limites e pontos de ruptura da estética.
Performance
Duração variavél
O que faz com que algo se torne uma ruína? A pergunta dá início a uma pesquisa acerca dos diversos caminhos interligados com histórias passadas, presentes e futuras dos espaços. Com isso, a artista propõe a criação de um processo performático dividido em dois atos em um único dia. O ato I conta com gravações do processo e culto da construção de uma instalação dentro do espaço do Chão SLZ. O ato II é constituído pela criação de desenhos e pinturas de caminhos e raízes terrenas em uma das paredes do Chão SLZ.
Fruto das entranhas sagradas e salgadas da ilha de São Luís, Carchíris, atualmente graduanda em Artes Visuais e Arquitetura e Urbanismo, traça rotas apoiadas na união dos saberes dessas linguagens para fomentar pesquisas e trabalhos que nadam pelo questionar do poder relacional entre o campo exterior e interior.
Vídeo-performance
15’41”
2020
Concepção, performance e direção de arte: Carol Cony Dariano
Artista convidada: Luana Bezerra
Músico convidado: Ricardo Dias Gomes
Dança em Pequenos Lugares integra uma série de vídeos que investigam os espaços internos da casa, como possíveis cenários para pequenas coreografias. O corpo na relação com o espaço propõe outras paisagens de casa: habita os cantos, o chão, as paredes. Os diferentes gestos e ângulos da câmera criam narrativas dramáticas e transformam o espaço da casa em paisagens efêmeras.
Carol Cony é Mestra em Educação pela UNIRIO e formada em dança pela Faculdade Angel Vianna (RJ), artista da dança e educadora. Atualmente, ela investiga a relação entre dança, imagem e performance. Suas últimas criações foram Breves danças para pequenas telas (IMS), Dança em Pequenos Lugares, Mão-translação da casa pela paisagem e Retratos, espetáculo inspirado na obra de Cindy Sherman.
Performance
Duração variavél
Com a participação de Taygoara Schiavinoto
CUIDADO! tudo o que é sólido se [des]mancha n´água consiste na escrita de frases no pátio da Vermelho utilizando mop com uma barra de gelo acoplada, e ao som de vissungos (cantos com funções sociais) reproduzidos e prosados. A performance propõe reposicionar temporariamente, saberes protagonizados por trabalhadores brasileiros que atuam na manutenção da limpeza de “casas de família”, empresas e instituições de arte. Com ela, a artista pretende criar espaços de liberdade junto a trabalhadores terceirizados atuantes em espaços institucionais.
Charlene Salles Bicalho (1982) é artista visual, curadora de articulações criativas e educadora, cujo trabalho processual explora as relações de poder, presenças afro-diaspóricas e memórias.
Taygoara Schiavinoto (Ribeirão Preto, 1985) é artista visual e educador, graduado em Artes Visuais pela Universidade de São Paulo (USP).
Performance
50′
Leitura dramática do monólogo teatral escrito por Thiago Sogayar Bechara para a atriz Tuna Dwek, com direção de Clara Carvalho, que aborda a vida da pintora francesa Jeanne Hébuterne.
Tuna Dwek é atriz, intérprete, tradutora e cientista social. Formada pela EAD da USP e pelo Institut d´Études du Développement Économique et Social da Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne. No teatro, foi dirigida por nomes como Jorge Takla, Jô Soares e Márcio Aurélio.
Clara Carvalho é atriz, diretora teatral e bailarina clássica premiada, além de licenciada em Letras e Literatura Brasileira/Francesa pela PUC-RJ.
Thiago Sogayar Bechara é escritor, poeta, dramaturgo, investigador teatral, compositor musical e entrevistador.
Vídeo-performance
9’40’’
Em um dos maiores cruzamentos do centro de São Paulo, na encruzilhada entre arquiteturas símbolo da elite e da segregação cultural e social da cidade, dos monumentos do genocídio e etnocídio indígena e do ecocídio dos rios da cidade, o artista se deixa atingir por forças visíveis e invisíveis e assim, mover o que precisa ser movido: símbolos, memórias, histórias.
Daniel Faguz Kairoz é artista transdisciplinar que encontrou no pensamento coreográfico um meio de articular seu gesto artístico e realizar suas obras, sempre na encruzilhada entre perspectivas e tradições às quais pertence, mas também da filosofia, arquitetura e espiritualidade. Seus trabalhos tem o corpo enquanto princípio de coletividade, em manifestações poéticas, políticas, eróticas e espirituais.
Performance
Duração variável
Na ação, um corpo de brincantes articula formas não verbais de contar uma história a partir da presença de encaretados, que acionam imagens de animais, árvores, acidentes geográficos, rios, mangues e biomas que aproximaram indígenas e pretos em resistência no Maranhão.
Dinho Araújo é artista visual e mestre em Antropologia pela Universidade Federal da Paraíba. A partir de objetos, da fotografia, do vídeo e do lambe, sua obra lida com aparições no espaço, raça e história.
Vídeo-performance
10’07’’
Participações especiais: Alla Soub, Jessica, Lucas Eulirio, Negonica e Mayara.
“Essa é sobre a potência de corpos dissidentes em cena. Com produção musical minha e produção visual de Profana ao Mel. Então, se deliciem com o amor, com o poder, a gostosura, o prazer, a felicidade de corpas gordes se amando.” – Dj Agojy
Performance urbana/ Compartilhamento de processo
Duração: variável
A ação consiste em uma deriva pelo centro da cidade de Fortaleza e finalização na Pinacoteca do Ceará.
Eduardo Bruno é artista-curador-pesquisador, doutorando em artes pela UFPA, bolsa FAPESPA, com pesquisa voltada para a historiografia da performance urbana no Norte e Nordeste do Brasil, Mestre em Artes pela USP. Curador do Festival Imaginários Urbanos e um dos coordenadores da plataforma Imaginários.
Waldírio Castro é artista-curador-pesquisador, doutorando em artes pela UFPA com pesquisa voltada para a relação entre curadoria e os estudos queer. Mestre em artes pela UFC. Tem como um dos seus últimos trabalhos de curadoria a mostra Imaginários Queer que ocorreu em Valência (ES), e em Quixadá (CE).
Video-performance
19’30”
Edição: Artur Souza
O vídeo-performance com o próprio artista refletido com um pequeno espelho a luz do jato luminoso de um retroprojetor contra a objetiva, cegando-a (e cegando-nos). Ao seu lado, em um vídeo conexo, mãos manuseiam pequenos pedaços de parafina recortados sobre a prancha de vidro de um retroprojetor.
Eduardo Hargreaves (1994, Juiz de Fora) é bacharel em Artes Visuais com habilitação em Desenho pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Contemplado com o 3o Prêmio Décio Noviello com a exposição “Brasil, Hy-Brasil” (2023), e pelo prêmio Mostras BDMG, com a exposição “Cartas para um lugar” (2018). Desde 2014 realiza e participa de residências artísticas, exposições individuais e coletivas. Foi artista convidado na VI edição da residência artística Regards d’Artistes sur l’Urbanisme, em Tourcoing (França).
Performance
50’
Programa Chão SLZ, São Luís
Reading of the letter addressed to Tibira do Maranhão, a Tupinambá man who was condemned to death in a cannon (c.1612-1613). Tibira from Maranhão was the first victim of homophobia to be recorded on Brazilian soil.
Elilson (1991), is an artist and teacher. PhD in Visual Arts at USP, São Paulo, he holds a Master’s in Performing Arts from UFRJ, RJ, and a degree in Letters from the UFPE, Recife. His research unfolds in performances, writings and installations. In 2018, he received a scholarship from the EAV. He received the Rumos Itaú Cultural and EDP (2018). In 2020, joins the artistic residency program at FAAP, São Paulo. In the same year, he holds his first individual exhibition in the 30th of the exhibition program CCSP, and in 2022, the solo show Tempo-mandíbula, at Galeria Vermelho.
Performance
50’
1 2 3 ponteiros concatena memória oral e arte postal com o intuito foi promover uma rede de contação de histórias sobre o Juquery, colônia psiquiátrica localizada no município de Franco da Rocha, que teve o serviço de internação de permanência desativado no início de 2021, após 123 anos de funcionamento ininterrupto.
Elilson (1991), é artista e professor. Doutorando em Artes Visuais na USP, é Mestre em Artes da Cena pela UFRJ, e graduado em Letras pela UFPE, Recife. Suas pesquisas se desdobram em performances, escritos e instalações. Em 2018, foi bolsista do Programa de Formação e Deformação da EAV, Parque Lage, Rio de Janeiro. Recebeu os prêmios Rumos Itaú Cultural e EDP (2018). Em 2020, integra o programa de residências da FAAP, São Paulo. No mesmo ano, participa na 30a edição do programa de exposições do CCSP, e, em 2022, a individual Tempo-mandíbula, na Galeria Vermelho.
Performance
23’
Antes daqueles que são consideradxs do espectro da espécie humana se moverem com dois pés sobre a terra, pélvis e esfenóide (osso que fica no cérebro) tinham uma conexão horizontal. Quando deixamos de ser quadrúpedes, a relação entre esses dois ossos se torna vertical, e tudo muda. Com instrumentos musicais imaginários, a performance busca uma afinação entre a boca de baixo e a boca de cima.
Fabiana Faleiros trabalha na intersecção entre arte e invenção de pedagogias criando instalações ativadas com vídeo, música e performances que combinam música e fala a partir de teorias/ficções próprias sobre noções de gênero e da espécie humana. Em 2023, expôs nas coletivas Orifficicore, Collega, Copenhague; Dissidente Practices, Shiva Gallery, NY. Em 2022, foi artista residente da FAAP, onde realizou a performance ‘Há Boca virada pra terra’.
Performance
23’
Antes daqueles que são consideradxs do espectro da espécie humana se moverem com dois pés sobre a terra, pélvis e esfenóide (osso que fica no cérebro) tinham uma conexão horizontal. Quando deixamos de ser quadrúpedes, a relação entre esses dois ossos se torna vertical, e tudo muda. Com instrumentos musicais imaginários, a performance busca uma afinação entre a boca de baixo e a boca de cima.
Fabiana Faleiros trabalha na intersecção entre arte e invenção de pedagogias criando instalações ativadas com vídeo, música e performances que combinam música e fala a partir de teorias/ficções próprias sobre noções de gênero e da espécie humana. Em 2023, expôs nas coletivas Orifficicore, Collega, Copenhague; Dissidente Practices, Shiva Gallery, NY. Em 2022, foi artista residente da FAAP, onde realizou a performance ‘Há Boca virada pra terra’.
Video-performance
Montagem: Felipe Teixeira
30’34”
Programa de filmes e vídeos
Obra criada a partir de coleções de materiais audiovisuais, que combina dança contemporânea a elementos do pop dos anos 1990.
Felipe Teixeira e Mariana Molinos são artistas visuais, diretores, coreógrafes e performers. Pesquisam a relação entre tempo e sensibilização desenvolvendo um vocabulário próprio para a captação de imagens que potencializa a relação entre fotografia e movimento. Dentre suas produções destacam-se Meltdown, Underneath-1, Sem Título e Tv Chorume (1ª temporada).
Video-performance
7’06’’
Conceito e direção: Galia Eibenschutz
Câmera: Xavier Cunilleras
Música original: Carlos Iturralde
Dançarino: Javier Velazco
Edição: Alfonso Cornejo e Galia Eibenschutz
Programa de filmes e vídeos.
Jogos de composição baseados no acaso e em exercícios plásticos propostos por um dançarino em movimento a partir de uma série de desenhos feitos pela artista.
Galia Eibenschutz (1970) é artista, performer e coreógrafa. Graduada em Artes Visuais pela ENAP-UNAM (Cidade do México), é mestre pela DasArts atual DAS de Amsterdã. Expôs no Museu Jumex, Museu Tamayo, Museu Arte Carrillo Gil, Laboratório Arte Alameda, Museu Universitário El Chopo (Cidade do México), Teatro de Dança México, Hospicio Cabañas, Guadalajara; Centro Cultural Cedar, Minneapolis; e Center for the Arts and Communication, entre outros.
performance
Duração aproximada: 75’
Programa Galeria Vermelho, São Paulo
A ação aborda o feminicídio e as violências sofridas por mulheres que realizam travessias migratórias.
Génova Alvarado é artista visual, performer e pesquisadora com experiências em arte-educação. Atualmente trabalha no @canto.daonca. @canto.daonca é um espço autônomo onde os participantes, adultos e crianças, se envolvem em dinâmicas vivenciais combinando arte, sociedade, natureza e comunidade.
Performance
Duração: variável
Programa Galeria Vermelho, São Paulo
Um possível jogo de futebol com três gols pintados. A bola que fica disponível para os lances ao gol é, no entanto, feita de cimento.
Guilherme Peters (1987, São Paulo) realiza trabalhos que transitam entre o vídeo, performance, instalação e cinema. Se formou em bacharel em artes plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado. É representado pela Galeria Vermelho desde 2011, e, desde 2022, vive e traba;lha em Berlim.
Performance
50’
Programa Pinacoteca do Ceará, Fortaleza
“É tempo de trabalho com a matéria. A transmutação só ocorre em desfiliação com o mundo. Eu desejei um casulo e me vi envolta por um véu, onde a morte me é translúcida, onde a penumbra gesta o esquecimento da forma e me faz fechar os olhos para enxergar o escuro do mundo por vir. Quero a sorte de uma boa morte mas isso é segredo.” IR
Isadora Ravena é artista, professora, crítica e curadora. É doutoranda em Artes Cênicas pela Universidade do Estado de Santa Catarina, Mestra em Artes e Graduada em Teatro pela Universidade Federal do Ceará.
Performance
Duração: variável
Programa Galeria Vermelho, São Paulo
Sobre uma plataforma giratória em constante movimento, Julha Franz evoca em Safeword as relações de poder entre corpo e tecnologia. Sobre seu corpo, celulares dispostos em um colete com vídeos de sua boca e de seus olhos, vibram de acordo com a batida da trilha sonora que acompanha a ação.
Julha Franz (1993) é artista visual, Drag Queer e performer com passagem pela NYU (NY), onde cursou o programa EMERGENYC, oferecido pelo Hemispheric Institute of Performance and Politics (2019). No mesmo ano, realizou a exposição Layers of Erasure, no AC Institute (NY). Participou de residências artísticas em Veneza (2017), e Buenos Aires (2015), além de exposições coletivas e festivais de performance, como o ITINERANT Festival, Nova York (2019), e da Verbo, São Paulo (2017 e 2022). Foi finalista do BIG Awards Competition 2019, e contemplada Prêmio RespirArte, Funarte (2020).
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On a rotating platform, Julha Franz evokes in Safeword the power relations between body and technology. Over her body, cell phones placed on a vest with videos of her mouth and eyes vibrate to the beat of the soundtrack that accompanies the action.
Julha Franz (1993) is a visual artist, Drag Queer and performer who attended NYU (NY) EMERGENYC program, offered by the Hemispheric Institute of Performance and Politics (2019). In the same year, she held the exhibition Layers of Erasure, at the AC Institute (NY). She participated in artistic residencies in Venice (2017), and in Buenos Aires (2015), as well as in group exhibitions and performance festivals, such as the ITINERANT Festival, New York (2019); Verbo, São Paulo (2017 and 2022). She was nominated for Aliança Francesa Contemporary Art Award (2018); finalist of the BIG Awards Competition 2019 and winner of the RespiroArte Prize, Funarte (2020).
Performance duracional com a participação do público.
Duração: 3 horas
Programa Chão SLZ, São Luís
Na ação, Lilibeth Cuenca Rasmussen cria um jogo de números em um processo duracional criando palíndromos. Embora seja fascinada por números que se espelham continuamente, Lilibeth tem dificuldades com essa linguagem e é, até certo ponto, number blind, o que torna essa ação ainda mais desafiadora.
Lilibeth Cuenca Rasmussen (1970, Manila) realizou exposições e performances internacionalmente, que incluem participações em edições anteriores da Verbo (2010, 2012, 2015). Já expôs no KIASMA Art Museum, Helsinque; Brooklyn Museum, Nova York; Tate Modern, Londres; Performa, NY; Bienal de Veneza; Bienal de Thessaloniki; Bienal de Busan; The Drawing Room Manila; Röda Sten, Gotemburgo; AROS Art Museum, Aarhus; National Gallery, Singapura; e em Copenhague no SMK/National Gallery Denmark; Nikolaj Kunsthal; Copenhagen Contemporary.
Performance
Programa Pinacoteca do Ceará, Fortaleza
Abertura, curiosidade, emoção e um pouco de ingenuidade são algumas das sensações que afetam o turista ao visitar um lugar pela primeira vez. O significado da palavra Turista se transformou ao longo da última década com a chegada da pandemia, as mudanças climáticas, a crise energética e a recessão. Nesta performance inédita, criada para a Verbo 2023, Lilibeth cria uma reflexão acerca do conceito atual do termo turismo.
Lilibeth Cuenca Rasmussen (1970, Manila) realizou exposições e performances internacionalmente. Já expôs no KIASMA Art Museum, Helsinque; Brooklyn Museum, NY; Tate Modern, Londres; Performa, NY; Bienal de Veneza; The Drawing Room Manila; Röda Sten, Gotemburgo; AROS Art Museum, Aarhus; National Gallery, Singapura; e em Copenhague no SMK/National Gallery Denmark; Nikolaj Kunsthal; Copenhagen Contemporary.
Performance
30’
Programa Galeria Vermelho, São Paulo
A performance materializa algumas implicações acerca da hipersexualização da masculinidade negra no universo homoerótico, partindo de experiências afetivo-políticas do performer Lucas Bebiano, um artista jovem e negro. Em cena, desejo e movimento dão contorno a relação genuína do performer com a ideia de “preto-biológico-sexual-sensual-e-genital” proposta pelo filósofo e psiquiatra martinicano Frantz Fanon.
Lucas Bebiano é performer e pesquisador licenciado em teatro pela UFPE, técnico em Artes Visuais pelo IFPE, e atualmente, mestrando do PPGAC da UFRJ. Em 2020, elaborou um mapeamento das dramaturgias negras brasileiras publicadas durante os primeiros 20 anos do século XXI. É autor de dois capítulos do livro “Pontilhados: pesquisas da cena universitária”, Instituto Itaú Cultural. Publicou também textos críticos e ensaísticos nas revistas Quarta Parede (PE), e Experimenta/o (RJ).
Vídeo performance
Com: Maria Lucia e Josefa Ambrozia
Assistente de produção e filmagem: Elenária de Fátima
Edição de vídeo: Mar de Paula
Programa de filmes e vídeos.
A partir do texto Em Busca do Jardins de Nossas Mães de Alice Walker, a vídeo-performance “Não Perecemos na Selva” apresenta Lucimélia Romão auxiliando suas familiares Maria Lucia e Josefa Ambrozia na retirada das máscaras que as impede de enxergar seus potenciais artísticos, num processo de descolonização de poéticas e subjetividades.
Lucimélia Romão (1988) é dramaturga, artista visual e performer. Pós Graduanda em Artes pela Universidade Federal de Pelotas – RS, graduada em Teatro pela UFSJ e técnica em artes dramáticas pela Escola Municipal de Artes Maestro Fêgo Camargo. Vive entre Jacareí SP e São Félix BA, onde cursa graduação em Artes Visuais. Já participou como atriz de festivais e mostras competitivas em diversos lugares do Brasil. Foi premiada no 8° Prêmio Foco da ARTRio, com 3° Prêmio Leda Maria Martins de Artes Cênicas Negras, e pelo FESTU em 2018.
Performance
60’
Programa Chão SLZ (São Luís), Pinacoteca do Ceará (Fortaleza), e Galeria Vermelho (SP).
“A” é uma performance inédita, criada para a Verbo 2023, desdobramento do trabalho coreográfico “Delirantes e Malsãs”, de 2020, criado para praças públicas. A ação se divide em atos, no total de quatro – o quadrado – que traz a magia de tudo que é concreto e se assenta na camada externa da assimilação: o reflexo das galáxias distantes, a concretude da abundância exuberante.
No Barraco da Constância tem! é um coletivo que exercita a invenção, a coletividade e a transversalidade. Residente na cidade de Fortaleza, atua dxesde 2012 de maneira ininterrupta em criações voltadas para as artes cênicas, visuais, performativas e audiovisuais. Tem em seu currículo passagens pela Verbo (SP/MA 2015/2022); Conexão Dança (MA 2015); Festival de Arte Contemporânea (MA 2015); Bienal Internacional de Dança do Ceará (CE 2015/2017/2021) e Trema! Festival Internacional (PE 2022). Em 2022, ganhou o prêmio 100 Artists (SUI), organizado pela Artlink em parceria com o Südkulturfonds (SUI).
Performance
60’
Programa Chão SLZ (São Luís), Pinacoteca do Ceará (Fortaleza), e Galeria Vermelho (SP).
“A” é uma performance inédita, criada para a Verbo 2023, desdobramento do trabalho coreográfico “Delirantes e Malsãs”, de 2020, criado para praças públicas. A ação se divide em atos, no total de quatro – o quadrado – que traz a magia de tudo que é concreto e se assenta na camada externa da assimilação: o reflexo das galáxias distantes, a concretude da abundância exuberante.
No Barraco da Constância tem! é um coletivo que exercita a invenção, a coletividade e a transversalidade. Residente na cidade de Fortaleza, atua dxesde 2012 de maneira ininterrupta em criações voltadas para as artes cênicas, visuais, performativas e audiovisuais. Tem em seu currículo passagens pela Verbo (SP/MA 2015/2022); Conexão Dança (MA 2015); Festival de Arte Contemporânea (MA 2015); Bienal Internacional de Dança do Ceará (CE 2015/2017/2021) e Trema! Festival Internacional (PE 2022). Em 2022, ganhou o prêmio 100 Artists (SUI), organizado pela Artlink em parceria com o Südkulturfonds (SUI).
Performance
60’
Programa Chão SLZ (São Luís), Pinacoteca do Ceará (Fortaleza), e Galeria Vermelho (SP).
“A” é uma performance inédita, criada para a Verbo 2023, desdobramento do trabalho coreográfico “Delirantes e Malsãs”, de 2020, criado para praças públicas. A ação se divide em atos, no total de quatro – o quadrado – que traz a magia de tudo que é concreto e se assenta na camada externa da assimilação: o reflexo das galáxias distantes, a concretude da abundância exuberante.
No Barraco da Constância tem! é um coletivo que exercita a invenção, a coletividade e a transversalidade. Residente na cidade de Fortaleza, atua dxesde 2012 de maneira ininterrupta em criações voltadas para as artes cênicas, visuais, performativas e audiovisuais. Tem em seu currículo passagens pela Verbo (SP/MA 2015/2022); Conexão Dança (MA 2015); Festival de Arte Contemporânea (MA 2015); Bienal Internacional de Dança do Ceará (CE 2015/2017/2021) e Trema! Festival Internacional (PE 2022). Em 2022, ganhou o prêmio 100 Artists (SUI), organizado pela Artlink em parceria com o Südkulturfonds (SUI).
Performance
30”
Programa Pinacoteca do Ceará, Fortaleza
Em sua obra “Política”, Aristóteles identifica a possessão do logos, ou da linguagem articulada, como signo diferenciador da natureza política do ser humano, em contraste com a mera voz (phoné) dos outros animais. Em “O Animal Político”, variações áudio/visuais da phoné articulam uma dissonância com a concepção grega antiga de política e anunciam um vínculo estético elementar entre corpo, voz e litígio.
Pablo Assumpção pesquisa a “antimaterialidade” da performance desde 1999. É professor associado da Universidade Federal do Ceará, onde coordena o Programa de Pós-graduação em Artes. Vive e trabalha em Fortaleza.
Video-performance
24’22’’
Concepção e direção: Renan Marcondes
Performers: Carolina Callegaro e Clarissa Sacchelli
Filmagem: Bruta Flor filmes
Montagem: Bruna Lessa
Trilha original: Sérgio Abdalla
Produção: Melanina Produções
Texto: Renan Marcondes a partir da Suite 1, de Philippe Minyana.
Programa de filmes e vídeos.
Salas de aula, palestras, oficinas e ensaios são terrenos de negociação, comércio e troca de saberes. Orquestra explora as tensões inerentes a esse local de contato entre mestre e discípulo e o que é dele feito na sociedade brasileira contemporânea. (Ruy Luduvice).
Renan Marcondes é artista e pesquisador de performance. Doutor em artes pela USP, com a tese “Desaparecer” contemplada em 2022 pelo Prêmio Tese Destaque USP, e publicada pela editora Annablume. Já recebeu prêmios e editais, como Edital Cultura Inglesa (2020), e Temporada de projetos do Paço das Artes (2017). Atualmente é mentor convidado do programa de mestrado da DAS Choreography (Amsterdã), e pós-doutorando na USP.
Video-performance
9’06’’
Programa de filmes e vídeos.
Emaranhado em 500m de fibra óptica, o artista performa microcirculações ao redor dos pontos terminais – bueiros – de cabos submarinos que conectam as praias de Sangano (Angola), e Salgar (Colômbia), com a Praia do Futuro (Brasil), principal hub no Atlântico Sul dessa rede infraestrutural global que distribui entre 95% e 99% dos dados digitais intercontinentais.
Ruy Cézar Campos pesquisa a distribuição de dados e de recursos naturais, bem como as paisagens e narrativas infraestruturais que envolvem essa distribuição. Expôs em Take Me To The River (Hamburger Bahnhoff); XIII Bienal de Havana (CDAV); Bienal de Arte Digital (Oi Futuro Flamengo/Museu da Pampulha); Campos de Invisibilidade (Sesc Belenzinho); 28º Mostra de Arte da Juventude (Sesc Ribeirão Preto, prêmio gráfico).
Vídeo- performance
6’12’’
Programa de filmes e vídeos.
A potência mágica dos números; a dimensão do segredo e daquilo que não sabemos falar; criação de linguagem; a união de corpos através de perguntas performativas; a transformação da linguagem escrita em movimento. Foram inúmeras as formas de se conectar nas quarentenas de 2020 e essas foram as nossas. Um vídeo-marca do período pandêmico. Você consegue me responder? Quantas vezes seu centro de gravidade mudou?
Sy Gomes é uma travesti negra nascida em Eusébio (CE). Tem feito arte há pelo menos 6 anos. Música, performance, instalação, criação ritualística, produção cultural e musical, design e paisagismo estão entre suas obras/pesquisas. É formada em História pela Universidade Federal do Ceará (2020). Também é realizadora de projetos como “Travestis são como Plantas”, “Me Vejam de Longe – Outdoor Travesti”, “Centro de Gravidade” e “Ecossystema – Programa Formativo”.
Coro de vozes não humanas (2023)
Performance para coro de mulheres
Duração variável
Programa Galeria Vermelho, São Paulo
Com Camila Costa Isidoro, Caroline Baptiston Calsone, Glenys Alves, Heloisa Xavier da Silveira Andrade, Jéssica Paula dos Santos Menezes, Martha Galdos, Natália Eimi Ueda e Nike Krepischi.
A performance consistirá em uma ação sonora vocal não lingüística onde um coro de mulheres imitará sons de fêmeas não humanas conectadas com comportamentos específicos como alerta, vigilância, defesa territorial e acasalamento.
Tania Candiani (1974) vive e trabalha na Cidade do México. Recebeu inúmeros prêmios, incluindo o Artes no CERN (2020); o Smithsonian Research Grant for Artists (2018) e o Guggenheim Grant (2011), entre outros. Participou de residências como River Residencies, Ormston House, Irlanda (2022); CERN (Organização Europeia para Pesquisa Nuclear) Meyrin, Suíça (2022). Participou de exposições no Museo Universitario de Arte Contemporáneo (MUAC), México; Instituto Nacional de Belas Artes (INBA), México; Museu da Universidade Estadual do Arizona, Museu de Arte de Cincinnati; entre outros.
Vídeo
10’
Direção: Chang Ting-Tong
Com Huang Chih-Chia, Chen Ciou-Ye e Chien Tzu-Yi.
Programa de filmes e vídeos.
The Blue Wave Women é um projeto criado para a 3ª Bienal de Jeju (Coréia do Sul), em 2022. O vídeo surge a partir da pesquisa sobre os contos do Santuário Samseonghyeol e da Caverna Gimnyeongsagul, com o objetivo de coletar amostras de várias canções folclóricas tradicionais na Ilha de Jeju. Combinando dança coreana e os movimentos da dança moderna, Chang explora, por meio do movimento, o significado multifacetado de “buracos” como origem da raça humana, nascimento e morte de um ser humano por meio de contos xamânicos.
Ting Tong Chang (1982) é artista visual. Vive e trabalha em Taipei (Taiwan), e em Santiago de Compostela (Espanha). Deleitando-se com o absurdo e o ilógico, Chang ironiza assuntos sócio-políticos que vão desde os efeitos sociais e ecológicos do consumismo até o funcionamento do próprio mundo da arte.
Performance-instalativa
Duração: variável
Com: Anderson Marques e Ton Bezerra
Programa Pinacoteca do Ceará, Fortaleza
“A veste do performer, que lembra uma toga ou uma bata, nos faz pensar em uma condição de autoridade embebida de material incômodo, que “pinica”, que irrita, que salva vidas, que simboliza o outro extremo da escala social. O trabalho faz pensar num ecossistema perverso que se retroalimenta”. Heloisa Espada.
Ton Bezerra (1977, Cedral) Vive e trabalha em São Luís. Seu trabalho se constitui pela criação de situações de convivência entre espaço, sujeito e práticas. Suas ações artisticas se caracterizam pelas denúncias aos vários aspectos coloniais internos no Brasil.
Performance
40’
Programa Pinacoteca do Ceará, Fortaleza
A partir do material arqueológico encontrado onde hoje situa-se a Estação das Artes, cinco textos foram elaborados. Cada um dos textos é lido em um lugar específico do espaço e apresenta um achado arqueológico. Um mapa indica os pontos de escavação, leitura e escuta dos textos.
Yuri Firmeza é artista e professor do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal do Ceará. É um dos organizadores, conjuntamente com Clara Bastos, Leonardo Mouramateus e Érico Araújo Lima, o seminário e o livro “O trabalho das ruínas: genealogias, ficções, (re)montagens” (Fortaleza: Expressão Gráfica e Editora); em parceria com Pablo Lobato o livro “O que exatamente vocês fazem, quando fazem ou esperam fazer curadoria?” (Ed. Circuito), e em parceria com Alexandre Campos, Cacá Fonseca, Laura Castro e Pedro Britto o livro “Composto Escola: Comunidades de sabenças vivas.” (n -1 Edições).
Performance
60’
Programa Chão SLZ, São Luís
Palestra + caminhada.
Yhuri Cruz é artista visual, escritor e dramaturgo. Desenvolve sua prática artística e literária a partir de criações textuais que envolvem ficções históricas e proposições performativas e instalativas em coletivo – série de trabalhos que o artista nomeia de Cenas Pretofágicas. Yhuri Cruz é geralmente movido por problemáticas dos sistemas de poder, habitando a crítica institucional e discutindo relações de opressão, resgates históricos-subjetivos e violências sociais reprimidas, mas também a fabulação crítica e a fantasia. Atualmente, apresenta a individual ‘Revenguê: Uma exposição-cena’, no Museu de Arte do Rio (MAR). Tem seus trabalhos em coleções públicas e privadas nacionais e internacionais.