80x120cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 350g Foto Galeria Vermelho80x120cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Rag Baryta 350g Foto Galeria VermelhoNa série Matriz legal, Komatsu cria desenhos geométricos e labirínticos com arame farpado sobre suportes de madeira, cerceando áreas “preparadas” com tinta e massa acrílica. Os campos brancos, que usualmente seriam a base para a construção pictórica nos painéis de madeira, são completados – ou oprimidos – pelo risco representado pelo arame farpado.
160 x 110 x 6 cm
Tinta e massa acrílica sobre placa de compensado laminado, arame farpado, arame, madeira e pregos
Foto Filipe BerndtNa série Matriz legal, Komatsu cria desenhos geométricos e labirínticos com arame farpado sobre suportes de madeira, cerceando áreas “preparadas” com tinta e massa acrílica. Os campos brancos, que usualmente seriam a base para a construção pictórica nos painéis de madeira, são completados – ou oprimidos – pelo risco representado pelo arame farpado.
“A insistência de Rennó em trabalhar com retratos, atravessa suportes e articulações e deixa desnudada a transparência da imagem fotográfica. Antes de serem objetos plenos de sentidos, obras de arte, preciosidades para colecionadores, essas fotos foram somente retratos de identificação ou imagens vernaculares, serviam para apresentar às autoridades, mas também para levar na carteira, colar no álbum, mostrar aos amigos, beijar… o tempo as transformou em memórias, em relíquias, em imago.”
Maria Angélica Melendi – Trecho de Pequena Ecologia da Imagem: um glossário em construção, 2021
125 x 61 x 28 cm
Impressão em papel Hahnemühle 308 gr e post-it, montagem em ACM e moldura.
Foto Filipe Berndt“A insistência de Rennó em trabalhar com retratos, atravessa suportes e articulações e deixa desnudada a transparência da imagem fotográfica. Antes de serem objetos plenos de sentidos, obras de arte, preciosidades para colecionadores, essas fotos foram somente retratos de identificação ou imagens vernaculares, serviam para apresentar às autoridades, mas também para levar na carteira, colar no álbum, mostrar aos amigos, beijar… o tempo as transformou em memórias, em relíquias, em imago.”
Maria Angélica Melendi – Trecho de Pequena Ecologia da Imagem: um glossário em construção, 2021
223 x 25,5 cm
serigrafia sobre tecido
Foto Filipe BerndtEm 1992, Carmela Gross apresentou a individual Desenhos, no MASP. A exposição reunia um conjunto de trabalhos denominados SOLO, feitos com grafite e resina sobre papel artesanal, de bordas irregulares.
Tempos depois, Gross decidiu dobrar alguns desenhos de modo regular. Essa é a maneira que o trabalho se apresenta hoje: como anotações fechadas, corpos de trabalho condensados, que deixam ver rastros de suas composições iniciais.
54 x 77 cm
Resina acrílica e pó de grafite em banana papel artesanal de fibra. Suporte de ferro
Foto Filipe BerndtEm 1992, Carmela Gross apresentou a individual Desenhos, no MASP. A exposição reunia um conjunto de trabalhos denominados SOLO, feitos com grafite e resina sobre papel artesanal, de bordas irregulares.
Tempos depois, Gross decidiu dobrar alguns desenhos de modo regular. Essa é a maneira que o trabalho se apresenta hoje: como anotações fechadas, corpos de trabalho condensados, que deixam ver rastros de suas composições iniciais.
Em 1992, Carmela Gross apresentou a individual Desenhos, no MASP. A exposição reunia um conjunto de trabalhos denominados SOLO, feitos com grafite e resina sobre papel artesanal, de bordas irregulares.
Tempos depois, Gross decidiu dobrar alguns desenhos de modo regular. Essa é a maneira que o trabalho se apresenta hoje: como anotações fechadas, corpos de trabalho condensados, que deixam ver rastros de suas composições iniciais.
77 X 54 cm
grafite e resina sobre papel
Foto Filipe Berndt
Em 1992, Carmela Gross apresentou a individual Desenhos, no MASP. A exposição reunia um conjunto de trabalhos denominados SOLO, feitos com grafite e resina sobre papel artesanal, de bordas irregulares.
Tempos depois, Gross decidiu dobrar alguns desenhos de modo regular. Essa é a maneira que o trabalho se apresenta hoje: como anotações fechadas, corpos de trabalho condensados, que deixam ver rastros de suas composições iniciais.
O título Memória Gráfica se refere ao conjunto de pedras litográficas que Moscheta encontrou quebradas irregularmente e usou para completar seus desenhos fracionados de formações rochosa. Moscheta trabalha com a ideia de que através de fragmentos podemos compor mentalmente uma cordilheira imaginária de “cheios” e “vazios”, numa operação artística que une o desenho ao objeto, como parte de um mesmo sistema linguístico.
As bases lineares da série traçam o caminho para os desenhos, completam a representação das formações rochosas, como se ambos fossem a mesma coisa: o objeto representado e o instrumento de representação, a memória contida na superfície da pedra litográfica (que um dia gerou inúmeras reproduções) em uma nova e última estampa preta que a devolve à paisagem das pedras. A pedra litográfica deixa de ser a matriz para se tornar a cópia.
182 x 68,5 x 34 cm
desenho em grafite sobre pvc expandido, tinta de offset sobre pedra litográfica e ferro
Foto VermelhoO título Memória Gráfica se refere ao conjunto de pedras litográficas que Moscheta encontrou quebradas irregularmente e usou para completar seus desenhos fracionados de formações rochosa. Moscheta trabalha com a ideia de que através de fragmentos podemos compor mentalmente uma cordilheira imaginária de “cheios” e “vazios”, numa operação artística que une o desenho ao objeto, como parte de um mesmo sistema linguístico.
As bases lineares da série traçam o caminho para os desenhos, completam a representação das formações rochosas, como se ambos fossem a mesma coisa: o objeto representado e o instrumento de representação, a memória contida na superfície da pedra litográfica (que um dia gerou inúmeras reproduções) em uma nova e última estampa preta que a devolve à paisagem das pedras. A pedra litográfica deixa de ser a matriz para se tornar a cópia.
100x8x8,5cm
Bronze, aluminio, estanho e um prego Foto Frape75 x 75 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral Hahnemühle Photo Rag 188gr e vidro jateado com areia
Na série Nuvens, podemos, à distância, procurar formas nas nuvens como no jogo infantil. Mas, ao nos aproximarmos das obras, vemos que, de fato, as nuvens são feitas de letras que formam palavras.
As letras, espalhadas pelas imagens, também requerem alguma investigação para se revelarem ao espectador.
33 X 60 cm
Impressão pigmentada sobre papel kozo awagami 110g
Foto Filipe BerndtNa série Nuvens, podemos, à distância, procurar formas nas nuvens como no jogo infantil. Mas, ao nos aproximarmos das obras, vemos que, de fato, as nuvens são feitas de letras que formam palavras.
As letras, espalhadas pelas imagens, também requerem alguma investigação para se revelarem ao espectador.
Amazônia, Rio Branco faz parte do grupo de obras obras produzidas por Albergaria a partir da viagem de estudo “Expedição Amazônia: Buscando entender a maior diversidade do planeta”, coordenada pela botânica Lúcia Lohmann (Instituto de Biociências da USP), que percorreu os rios Negro e Branco e suas margens.
Ao lado dos cientistas, Albergaria recolhia as plantas, fotografava, desenhava e organizava todo material. “Durante o processo científico de catalogação fui observando que a cor e a forma iniciais das plantas são as duas características que se perdem mais facilmente. Qualquer herbário tradicional apresenta sempre as folhas secas (já com dimensões alteradas pela secagem) e sem a sua cor natural (também devido à secagem). O que eu quis acrescentar foi algo que esse processo não pudesse dar – e por isso fiz o meu próprio caderno de cores e dimensões das espécies”, conta Albergaria.
As obras produzidas por Albergaria a partir dessa viagem foram a estrutura da exposição individual, Para onde agora? Where to now? Aller oú maintenant?, curada por Marta Bogéa no MAC USP em 2022.
59 x 17 7,5 cm
Lapis de cor sobre papel
Foto Filipe Berndt
Amazônia, Rio Branco faz parte do grupo de obras obras produzidas por Albergaria a partir da viagem de estudo “Expedição Amazônia: Buscando entender a maior diversidade do planeta”, coordenada pela botânica Lúcia Lohmann (Instituto de Biociências da USP), que percorreu os rios Negro e Branco e suas margens.
Ao lado dos cientistas, Albergaria recolhia as plantas, fotografava, desenhava e organizava todo material. “Durante o processo científico de catalogação fui observando que a cor e a forma iniciais das plantas são as duas características que se perdem mais facilmente. Qualquer herbário tradicional apresenta sempre as folhas secas (já com dimensões alteradas pela secagem) e sem a sua cor natural (também devido à secagem). O que eu quis acrescentar foi algo que esse processo não pudesse dar – e por isso fiz o meu próprio caderno de cores e dimensões das espécies”, conta Albergaria.
As obras produzidas por Albergaria a partir dessa viagem foram a estrutura da exposição individual, Para onde agora? Where to now? Aller oú maintenant?, curada por Marta Bogéa no MAC USP em 2022.
75 x 30 x 25 cm
Pintura sobre abrigo de extintor, vela e copo d’água Foto Vermelho [:pt]”Oratório pintado dentro de um abrigo de extintores, onde coabitam elementos a princípio contrários, copo de água e vela acesa, em uma busca por força e fé para apagar os incêndios do dia-a-dia” – André Vargas[:en]“Small chapel painted inside a fire extinguisher safebox, where elements coexist that are at first glance contrary - a glass of water and a lit candle - in the search for strength and faith to put out the fires of everyday life” – André Vargas[:]As obras da série Explosão Plástica (Inevitável), 2022, fizeram parte da instalação de mesmo título onde uma pintura mural se expandia por todas as paredes da sala onde estavam montadas, e se sobrepunha a conjuntos polípticos formados por pranchas de madeira – que foram bancadas de trabalho no estúdio de Dora Longo Bahia, ou em projetos realizados por ela e pelo grupo de estudos que orienta, Depois do fim da arte (ex-Anarcademia) – com telas brancas. As pranchas são apresentadas repletas de marcas de trabalho, com restos de tinta e marcas de estilete. O mural mostrava a imagem de uma grande explosão.
301 x 121 x 7,5 cm
Tinta acrílica sobre parede, telas e antiga mesa do atelier de Longo Bahia
Foto Filipe BerndtAs obras da série Explosão Plástica (Inevitável), 2022, fizeram parte da instalação de mesmo título onde uma pintura mural se expandia por todas as paredes da sala onde estavam montadas, e se sobrepunha a conjuntos polípticos formados por pranchas de madeira – que foram bancadas de trabalho no estúdio de Dora Longo Bahia, ou em projetos realizados por ela e pelo grupo de estudos que orienta, Depois do fim da arte (ex-Anarcademia) – com telas brancas. As pranchas são apresentadas repletas de marcas de trabalho, com restos de tinta e marcas de estilete. O mural mostrava a imagem de uma grande explosão.
Abraxas compõe o conjunto escultórico feito em coautoria com o joalheiro e artista Virgilio Bahde desde 2019. Na obra “Demian”, romance iniciático do escritor Herman Hesse, a divindade Abraxas é cultuada pelos jovens personagens que tomam consciência da fragilidade da moral, da família e do Estado. A entidade se destaca por ter características humanas, sendo capaz de exercer o bem e o mal. Estamos diante do cultivo improvável, pelo entalhe e metalurgia, de possibilidades animais, vegetais e minerais, que confundem o olhar pela convivência dos reinos que integram.
163 x 75 x 53 cm
Cobre, níquel, ônix, madeira, sulfeto de cobre, minério de ferro e ossos de cavalo
Foto Filipe BerndtAbraxas compõe o conjunto escultórico feito em coautoria com o joalheiro e artista Virgilio Bahde desde 2019. Na obra “Demian”, romance iniciático do escritor Herman Hesse, a divindade Abraxas é cultuada pelos jovens personagens que tomam consciência da fragilidade da moral, da família e do Estado. A entidade se destaca por ter características humanas, sendo capaz de exercer o bem e o mal. Estamos diante do cultivo improvável, pelo entalhe e metalurgia, de possibilidades animais, vegetais e minerais, que confundem o olhar pela convivência dos reinos que integram.
Essa série investiga as ervas usadas pelas benzedeiras, bem como as rezas que essas fazem quando benzem as pessoas. É na interseção entre objeto-imagem- erva e a escrita-reza-vóz que o trabalho sustenta a singeleza das tradições populares como importância fundamental para a nossa constituição.
74 x 77 cm
PVA sobre algodão cru
Foto Vermelho
Essa série investiga as ervas usadas pelas benzedeiras, bem como as rezas que essas fazem quando benzem as pessoas. É na interseção entre objeto-imagem- erva e a escrita-reza-vóz que o trabalho sustenta a singeleza das tradições populares como importância fundamental para a nossa constituição.
Soma de Todas as Cores faz parte de um processo meditativo de Banfi onde ela utiliza resíduos têxteis de uma marca de roupas. Banfi explica que, durante o isolamento imposto pela pandemia de Covid 19, ela começou a bordar linhas do tempo e contornos de LPs em tecidos brancos. A cor, inspirada pelo sol, é uma referência à soma de todas as cores do espectro de luz visível.
64 x 50 cm
Algodão e barbante cru
Foto VermelhoSoma de Todas as Cores faz parte de um processo meditativo de Banfi onde ela utiliza resíduos têxteis de uma marca de roupas. Banfi explica que, durante o isolamento imposto pela pandemia de Covid 19, ela começou a bordar linhas do tempo e contornos de LPs em tecidos brancos. A cor, inspirada pelo sol, é uma referência à soma de todas as cores do espectro de luz visível.
Amazônia, Rio Branco, Árvore faz parte do grupo de obras obras produzidas por Albergaria a partir da viagem de estudo “Expedição Amazônia: Buscando entender a maior diversidade do planeta”, coordenada pela botânica Lúcia Lohmann (Instituto de Biociências da USP), que percorreu os rios Negro e Branco e suas margens.
79 x 164,5 cm
Lápis de cor sobre papel e impressão inkjet em papel Photo Rag
Foto VermelhoAmazônia, Rio Branco, Árvore faz parte do grupo de obras obras produzidas por Albergaria a partir da viagem de estudo “Expedição Amazônia: Buscando entender a maior diversidade do planeta”, coordenada pela botânica Lúcia Lohmann (Instituto de Biociências da USP), que percorreu os rios Negro e Branco e suas margens.
Com esta obra o artista explora a noção de fracasso artístico através da figura histórica de Samuel Morse, o renomado inventor que começou sua exitosa carreira na telegrafia enquanto via desvanecer-se seu sonho de converter-se em um artista da envergadura dos grandes pintores europeus que mais admirava.
A fotografia neste trabalho enfoca o primeiro protótipo construído por Morse para seu projeto telegráfico de 1837. Neste primeiro experimento inicial Morse instalou o aparato telegráfico em um quadro pictórico, com o que -provavelmente sem a isto se propor- entregou à história uma imagem na qual se pode visualizar um cruzamento entre o mundo das artes e aquele das ciências.
As obras que acompanham a fotografia são transcrições em código Morse de algumas das cartas que Morse escreveu expressando sua tristeza e frustração quando entendeu que não chegaria a ser o grande artista que havia se proposto a tornar-se e que, por isso, não veria realizados os sonhos para os quais se preparou nas academias de arte nos Estados Unidos e na Europa.
Para além do sentimento do inventor, Andrés Ramírez Gaviria reconhece a criação comunicativa de Morse como uma potente obra de arte abstrata que ultrapassa amplamente as primeiras metas que o autor havia se colocado na pintura.
89 x 81cm
Óleo sobre linho
Foto Filipe BerndtCom esta obra o artista explora a noção de fracasso artístico através da figura histórica de Samuel Morse, o renomado inventor que começou sua exitosa carreira na telegrafia enquanto via desvanecer-se seu sonho de converter-se em um artista da envergadura dos grandes pintores europeus que mais admirava.
A fotografia neste trabalho enfoca o primeiro protótipo construído por Morse para seu projeto telegráfico de 1837. Neste primeiro experimento inicial Morse instalou o aparato telegráfico em um quadro pictórico, com o que -provavelmente sem a isto se propor- entregou à história uma imagem na qual se pode visualizar um cruzamento entre o mundo das artes e aquele das ciências.
As obras que acompanham a fotografia são transcrições em código Morse de algumas das cartas que Morse escreveu expressando sua tristeza e frustração quando entendeu que não chegaria a ser o grande artista que havia se proposto a tornar-se e que, por isso, não veria realizados os sonhos para os quais se preparou nas academias de arte nos Estados Unidos e na Europa.
Para além do sentimento do inventor, Andrés Ramírez Gaviria reconhece a criação comunicativa de Morse como uma potente obra de arte abstrata que ultrapassa amplamente as primeiras metas que o autor havia se colocado na pintura.
Seja amiga, noiva seja
Esposa, ninfa, santa ou deusa
Entre eles fole, tempo e areia
Uma questão de ampulheta
Contou que dera para dormir com
marinheiros agora
Assim velejava
Iemanjava
Vênus dá, Vênus tira
Salmouras de cais
Mas tudo pode mudar no malavrar
No danar
No nadar no nada mar
E ela… pode até a cortesia de voltar
160 x 152 cm
Grafite, óleo de linhaça e colagem sobre papel
Foto Filipe BerndtSeja amiga, noiva seja
Esposa, ninfa, santa ou deusa
Entre eles fole, tempo e areia
Uma questão de ampulheta
Contou que dera para dormir com
marinheiros agora
Assim velejava
Iemanjava
Vênus dá, Vênus tira
Salmouras de cais
Mas tudo pode mudar no malavrar
No danar
No nadar no nada mar
E ela… pode até a cortesia de voltar