Meia tem sua prática fundamentada em uma longa pesquisa em torno da pintura de paisagem, de suas formas, história e sentidos. As paisagens de Meia começam a ser elaboradas pelo transito do artista, seja por seus deslocamentos pelas ruas ou por seus ciclos de afetos. Ambos os circuitos equipam o artista com material para a elaboração de suas pinturas. Na rua, ele identifica, seleciona e recolhe elementos com potencial construtivo; dos afetos ele ganha elementos que carregam qualidades tônicas e simbólicas.
Suas composições, assim, baseiam-se em grades (grids) que se despregam da racionalidade, da ordem e da neutralidade, para desenvolver-se a partir de subjetividades contextuais, da fragmentação de histórias e pelo hibridismo. Embora suas construções se baseiem em colagens de matérias de diferentes valores intrínsecos, sua prática inclui técnicas e materiais clássicos e nobres da pintura, como a encaustica, a tinta a óleo, o bastão oleoso e o carvão. Essas matérias convivem com colagens de diferentes papéis, couros, tecidos, pedaços de toalha de banho, tinta epóxi, restos de ferragens e feltros, todos em busca da elaboração pictórica.
Os temas de suas pinturas aproximam essa miríade de elementos na representação de horizontes estruturados por estradas. Essas trilhas refletem o percurso do observador em busca das múltiplas histórias que compõe suas cenas.
Meia tem sua prática fundamentada em uma longa pesquisa em torno da pintura de paisagem, de suas formas, história e sentidos. As paisagens de Meia começam a ser elaboradas pelo transito do artista, seja por seus deslocamentos pelas ruas ou por seus ciclos de afetos. Ambos os circuitos equipam o artista com material para a elaboração de suas pinturas. Na rua, ele identifica, seleciona e recolhe elementos com potencial construtivo; dos afetos ele ganha elementos que carregam qualidades tônicas e simbólicas.
Suas composições, assim, baseiam-se em grades (grids) que se despregam da racionalidade, da ordem e da neutralidade, para desenvolver-se a partir de subjetividades contextuais, da fragmentação de histórias e pelo hibridismo. Embora suas construções se baseiem em colagens de matérias de diferentes valores intrínsecos, sua prática inclui técnicas e materiais clássicos e nobres da pintura, como a encaustica, a tinta a óleo, o bastão oleoso e o carvão. Essas matérias convivem com colagens de diferentes papéis, couros, tecidos, pedaços de toalha de banho, tinta epóxi, restos de ferragens e feltros, todos em busca da elaboração pictórica.
Os temas de suas pinturas aproximam essa miríade de elementos na representação de horizontes estruturados por estradas. Essas trilhas refletem o percurso do observador em busca das múltiplas histórias que compõe suas cenas.
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