A linguagem, suas variações, empregos e regras, representa um dos principais focos de interesse de Odires Mlászho. Na individual “Sopa Nômade”, Mlászho adota mais uma vez procedimentos como colagem, escarificação ou camuflagem como instrumentos quase arqueológicos de investigação acerca da representação imagética que desestabilizam a arbitrariedade de seus suportes originais.
Na individual, o ponto de partida é a apropriação e a intervenção sobre imagens de diferentes procedências, como fotografias, livros, documentos antigos, cartazes, arquivos de imagens, mapas ou biografias anônimas. Nesse sentido, a individual se aproxima da ideia de um palimpsesto, onde imagens e textos servem apenas como suporte para novos procedimentos e significados criados por Mlászho.
“Sopa Nômade” é, também, o título da série criada com letras transferíveis que, após serem fotografadas e ampliadas, sugerem campos de imagens que, embora simétricos, rompem com a hierarquia linear das letras e seus significados. Já em “Contrapesos e Vasos Comunicantes”, o artista se apropria de trechos do “Finnegans Wake”, de James Joyce, e cria uma escultura composta por cem letras tipográficas de madeira que, juntas, transcrevem uma das frases do livro e que sugerem núcleos geradores da palavra. Com a mesma tipografia, Mlászho criou também outras quatro esculturas com frases criadas por ele mesmo como, Inimigo Dedicado, Osso Silencioso, Cárceres Privados e Amor Severo.
Uma edição francesa do “Finnegans Wake” foi tomada como base para um procedimento denominado “esfoliação”, que é a retirada de camadas de papel e de tinta, resignificando o conteúdo original criado por Joyce, e que aparece em duas grandes superfícies na obra…
Em “White Trash Stuff”, Mlászho se apropria de centenas de etiquetas retiradas de roupas e objetos das mais distintas procedências e apresenta seus avessos frisando o trabalho manual da escrita e a impossibilidade da palavra conter seus vários significados.
Completa a exposição um conjunto de cinco esculturas intituladas “Livros Cegos” criadas a partir de dez exemplares da enciclopédia alemã Brokhaus. Nesse caso, a ação do artista transforma fascículos retirados de coleções com grandes tiragens em exemplares únicos apresentados no formato de esculturas. Em “Sopa Nômade”, Mlászho reafirma sua trajetória de artista da sondagem, da prospecção, rearranjando termos e procedimentos em desuso na sociedade atual.
A linguagem, suas variações, empregos e regras, representa um dos principais focos de interesse de Odires Mlászho. Na individual “Sopa Nômade”, Mlászho adota mais uma vez procedimentos como colagem, escarificação ou camuflagem como instrumentos quase arqueológicos de investigação acerca da representação imagética que desestabilizam a arbitrariedade de seus suportes originais.
Na individual, o ponto de partida é a apropriação e a intervenção sobre imagens de diferentes procedências, como fotografias, livros, documentos antigos, cartazes, arquivos de imagens, mapas ou biografias anônimas. Nesse sentido, a individual se aproxima da ideia de um palimpsesto, onde imagens e textos servem apenas como suporte para novos procedimentos e significados criados por Mlászho.
“Sopa Nômade” é, também, o título da série criada com letras transferíveis que, após serem fotografadas e ampliadas, sugerem campos de imagens que, embora simétricos, rompem com a hierarquia linear das letras e seus significados. Já em “Contrapesos e Vasos Comunicantes”, o artista se apropria de trechos do “Finnegans Wake”, de James Joyce, e cria uma escultura composta por cem letras tipográficas de madeira que, juntas, transcrevem uma das frases do livro e que sugerem núcleos geradores da palavra. Com a mesma tipografia, Mlászho criou também outras quatro esculturas com frases criadas por ele mesmo como, Inimigo Dedicado, Osso Silencioso, Cárceres Privados e Amor Severo.
Uma edição francesa do “Finnegans Wake” foi tomada como base para um procedimento denominado “esfoliação”, que é a retirada de camadas de papel e de tinta, resignificando o conteúdo original criado por Joyce, e que aparece em duas grandes superfícies na obra…
Em “White Trash Stuff”, Mlászho se apropria de centenas de etiquetas retiradas de roupas e objetos das mais distintas procedências e apresenta seus avessos frisando o trabalho manual da escrita e a impossibilidade da palavra conter seus vários significados.
Completa a exposição um conjunto de cinco esculturas intituladas “Livros Cegos” criadas a partir de dez exemplares da enciclopédia alemã Brokhaus. Nesse caso, a ação do artista transforma fascículos retirados de coleções com grandes tiragens em exemplares únicos apresentados no formato de esculturas. Em “Sopa Nômade”, Mlászho reafirma sua trajetória de artista da sondagem, da prospecção, rearranjando termos e procedimentos em desuso na sociedade atual.
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