A Vermelho apresenta CARLOS MOTTA: NÓS, X INIMIGX, a 1ª exposição individual do artista no Brasil.
Através de vídeos, fotografias, esculturas e instalações, Carlos Motta aborda e documenta criticamente as condições sociais e as lutas políticas históricas e atuais das minorias sexuais, de gênero e étnicas, a fim de desafiar os discursos dominantes e normativos por meio da visibilidade e da auto-representação.
Entre as principais características do trabalho de Carlos Motta está a exposição de histórias suprimidas de indivíduos e comunidades de sexo e gênero desconformes, na tentativa de produzir contra narrativas que reconheçam relatos não-hegemônicos da história. Em NÓS, X INIMIGX, Motta contrasta histórias de repressão sexual e de gênero históricas e contemporâneas para desafiar as convenções narrativas, seus termos e formas de representação e a escrita da história.
A Vermelho apresenta CARLOS MOTTA: NÓS, X INIMIGX, a 1ª exposição individual do artista no Brasil.
Através de vídeos, fotografias, esculturas e instalações, Carlos Motta aborda e documenta criticamente as condições sociais e as lutas políticas históricas e atuais das minorias sexuais, de gênero e étnicas, a fim de desafiar os discursos dominantes e normativos por meio da visibilidade e da auto-representação.
Entre as principais características do trabalho de Carlos Motta está a exposição de histórias suprimidas de indivíduos e comunidades de sexo e gênero desconformes, na tentativa de produzir contra narrativas que reconheçam relatos não-hegemônicos da história. Em NÓS, X INIMIGX, Motta contrasta histórias de repressão sexual e de gênero históricas e contemporâneas para desafiar as convenções narrativas, seus termos e formas de representação e a escrita da história.
Em sua oitava instauração, o mural instalado na fachada da galeria examina os desenvolvimentos políticos do ativismo sexual e de gênero. Formas da liberdade revisita a história do triângulo rosa e de outros emblemas da diversidade sexual.
Ao enfatizar a importância de processos coletivos avança-se a noção de liberdade social. O mural é acompanhado por uma linha do tempo histórica, listando momentos importantes da história LGBTQI + no Brasil e no exterior, desenvolvida em colaboração com Guilherme Altmayer.
Dimensões variáveis
Pintura mural e publicação em papel jornal
Foto Edouard FraipontEm sua oitava instauração, o mural instalado na fachada da galeria examina os desenvolvimentos políticos do ativismo sexual e de gênero. Formas da liberdade revisita a história do triângulo rosa e de outros emblemas da diversidade sexual.
Ao enfatizar a importância de processos coletivos avança-se a noção de liberdade social. O mural é acompanhado por uma linha do tempo histórica, listando momentos importantes da história LGBTQI + no Brasil e no exterior, desenvolvida em colaboração com Guilherme Altmayer.
No vídeo, Carlos Motta entrevista Paulo Pascoal, que interpreta José Francisco Pereira em Corpo fechado: a obra do diabo. Pascoal tem reconhecida carreira em Angola, seu país natal.
Após assumir sua homossexualidade em uma conferência do TEDxLuanda Pascoal foi vítima de uma série de ameaças de morte, o que o levou a migrar para Portugal. Em Lisboa, onde reside atualmente, Pascoal se vê preso em uma espécie de limbo imigratório, sendo incapaz de voltar a entrar em Portugal, caso saia. Como escreveu Jack McGrath, “a biografia do ator ecoa, assim, a vida de seu personagem, mutatis mutandis, cruzando oceanos tanto de água quanto de tempo na completude espectral do método histórico de Benjamin”.
19'
Vídeo HD. 16:9. cor e som
Foto Carlos MottaNo vídeo, Carlos Motta entrevista Paulo Pascoal, que interpreta José Francisco Pereira em Corpo fechado: a obra do diabo. Pascoal tem reconhecida carreira em Angola, seu país natal.
Após assumir sua homossexualidade em uma conferência do TEDxLuanda Pascoal foi vítima de uma série de ameaças de morte, o que o levou a migrar para Portugal. Em Lisboa, onde reside atualmente, Pascoal se vê preso em uma espécie de limbo imigratório, sendo incapaz de voltar a entrar em Portugal, caso saia. Como escreveu Jack McGrath, “a biografia do ator ecoa, assim, a vida de seu personagem, mutatis mutandis, cruzando oceanos tanto de água quanto de tempo na completude espectral do método histórico de Benjamin”.
O díptico de retratos de José Francisco Pedroso (2019) – um homem africano escravizado que, juntamente com José Francisco Pereira, criou e distribuiu bolsas de mandinga – faz parte da série de obras contextuais de Corpo fechado: a obra do diabo. Carlos Motta colaborou com o ator lusoguineense Welket Bungué para criar esse retrato, onde Bungué usa uma bolsa de mandiga oferecida a ele por sua mãe.
152,4 x 105,5 cm (cada)
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Luster 260 gr.
Foto Carlos MottaO díptico de retratos de José Francisco Pedroso (2019) – um homem africano escravizado que, juntamente com José Francisco Pereira, criou e distribuiu bolsas de mandinga – faz parte da série de obras contextuais de Corpo fechado: a obra do diabo. Carlos Motta colaborou com o ator lusoguineense Welket Bungué para criar esse retrato, onde Bungué usa uma bolsa de mandiga oferecida a ele por sua mãe.
108 x 73 x 9 cm
Chicote emoldurado
Foto VermelhoO filme de 2018 conta a história de José Francisco Pereira, que foi sequestrado e vendido como escravo no século XVIII. Pereira foi levado de Uidá (atual Republica do Benim, na África ocidental) para o Pernambuco, no Brasil, onde recorreu ao sincretismo como meio de sobrevivência. Vendido a um senhor de escravos em Portugal, Pereira foi descoberto fabricando amuletos para seus companheiros escravizados, as chamadas bolsas de mandinga. Em 1731, Pereira foi julgado pela Inquisição de Lisboa por feitiçaria. Além da condenação por feitiçaria, Pereira confessou ter feito pactos e copulado com demônios masculinos, o que o levou a uma condenação por sodomia. José Francisco Pereira foi então condenado a permanecer nas galés como um remador escravizado e ao exílio, sendo proibido de entrar em Lisboa para sempre.
O roteiro do filme baseia-se nos documentos de julgamento de Pereira, na Carta 31 de São Pedro Damião – O Livro de Gomorra, e em ‘Teses sobre o conceito de história’, de Walter Benjamin. Escrita pelo monge reformista italiano Pedro Damião, a ‘Carta 31’ contém o tratamento mais extenso e condenatório sobre pederastia e práticas homoeróticas. Como escreve o historiador de arte Jack McGrath em seu ensaio para Conatus, realizada por Motta em Nova Iorque, “O discurso do sodomita também desempenhou um papel central no colonialismo europeu, um tema que Motta explorou extensivamente em obras anteriores em vídeo como Trilogia Nefandus (2013) e na instalação Rumo a uma historiografia homoerótica (2014), entre outras”.
Teses sobre o conceito de história é composto por 18 teses onde Walter Benjamin expõe criticamente as convenções do historicismo. Benjamin propõe uma abordagem aberta da história, propondo a construção de diferentes resultados para o futuro por meio da ação dos derrotados, opondo-se, portanto, à ideia de que o futuro é o resultado da evolução histórica do progresso econômico e científico. Segundo McGrath, “Em Corpo fechado, Pereira encarna o anjo da história de Benjamin, um querubim surpreendido por uma tempestade vinda do Paraíso, propulsionado inexoravelmente ao futuro, mas com o rosto voltado para trás, condenado a ver apenas os escombros do passado. […] o filme de Motta reúne figuras pouco conhecidas como Pereira e Damião, resgatados de arquivos de um passado distante para uma história de migração, raça, sexualidade, lei e fé, cuja urgência contemporânea reestrutura as condições do presente.”
25'
Vídeo HD 16:9, som, cor
Foto Still do vídeoO filme de 2018 conta a história de José Francisco Pereira, que foi sequestrado e vendido como escravo no século XVIII. Pereira foi levado de Uidá (atual Republica do Benim, na África ocidental) para o Pernambuco, no Brasil, onde recorreu ao sincretismo como meio de sobrevivência. Vendido a um senhor de escravos em Portugal, Pereira foi descoberto fabricando amuletos para seus companheiros escravizados, as chamadas bolsas de mandinga. Em 1731, Pereira foi julgado pela Inquisição de Lisboa por feitiçaria. Além da condenação por feitiçaria, Pereira confessou ter feito pactos e copulado com demônios masculinos, o que o levou a uma condenação por sodomia. José Francisco Pereira foi então condenado a permanecer nas galés como um remador escravizado e ao exílio, sendo proibido de entrar em Lisboa para sempre.
O roteiro do filme baseia-se nos documentos de julgamento de Pereira, na Carta 31 de São Pedro Damião – O Livro de Gomorra, e em ‘Teses sobre o conceito de história’, de Walter Benjamin. Escrita pelo monge reformista italiano Pedro Damião, a ‘Carta 31’ contém o tratamento mais extenso e condenatório sobre pederastia e práticas homoeróticas. Como escreve o historiador de arte Jack McGrath em seu ensaio para Conatus, realizada por Motta em Nova Iorque, “O discurso do sodomita também desempenhou um papel central no colonialismo europeu, um tema que Motta explorou extensivamente em obras anteriores em vídeo como Trilogia Nefandus (2013) e na instalação Rumo a uma historiografia homoerótica (2014), entre outras”.
Teses sobre o conceito de história é composto por 18 teses onde Walter Benjamin expõe criticamente as convenções do historicismo. Benjamin propõe uma abordagem aberta da história, propondo a construção de diferentes resultados para o futuro por meio da ação dos derrotados, opondo-se, portanto, à ideia de que o futuro é o resultado da evolução histórica do progresso econômico e científico. Segundo McGrath, “Em Corpo fechado, Pereira encarna o anjo da história de Benjamin, um querubim surpreendido por uma tempestade vinda do Paraíso, propulsionado inexoravelmente ao futuro, mas com o rosto voltado para trás, condenado a ver apenas os escombros do passado. […] o filme de Motta reúne figuras pouco conhecidas como Pereira e Damião, resgatados de arquivos de um passado distante para uma história de migração, raça, sexualidade, lei e fé, cuja urgência contemporânea reestrutura as condições do presente.”
25'
Vídeo HD 16:9, som, cor
Foto Video stillEsta série é composta por um conjunto de fotografias de figuras mascaradas que manipulam cobras. As imagens são reminiscentes de práticas de fetiches gay associadas a “desvios sexuais”.
114,3 x 76,2 cm cada parte de 3
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Luster 260 gr.
Foto Carlos MottaEsta série é composta por um conjunto de fotografias de figuras mascaradas que manipulam cobras. As imagens são reminiscentes de práticas de fetiches gay associadas a “desvios sexuais”.
Esta série é composta por um conjunto de fotografias de figuras mascaradas que manipulam cobras. As imagens são reminiscentes de práticas de fetiches gay associadas a “desvios sexuais”.
114,3 x 76,2 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Luster 260 gr.
Foto Carlos MottaEsta série é composta por um conjunto de fotografias de figuras mascaradas que manipulam cobras. As imagens são reminiscentes de práticas de fetiches gay associadas a “desvios sexuais”.
Esta série é composta por um conjunto de fotografias de figuras mascaradas que manipulam cobras. As imagens são reminiscentes de práticas de fetiches gay associadas a “desvios sexuais”.
114,3 x 76,2 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Luster 260 gr.
Foto Carlos MottaEsta série é composta por um conjunto de fotografias de figuras mascaradas que manipulam cobras. As imagens são reminiscentes de práticas de fetiches gay associadas a “desvios sexuais”.
Motta criou a efígie de bronze à imagem de uma escultura de madeira do século XVIII, da coleção do Museu Afro Brasil de São Paulo, um objeto eclesiástico feito por artesãos que trabalhavam em submissão colonial. Como artefato de exploração, a obra acusa a arte e a religião que serviam ao sistema colonial. Como Benjamin colocou em O anjo da história, ‘não há documento da civilização que não seja ao mesmo tempo um documento da barbárie’”.
110,5 x 88 x 51 cm
Bronze, acrílico, água e cimento
Foto VermelhoMotta criou a efígie de bronze à imagem de uma escultura de madeira do século XVIII, da coleção do Museu Afro Brasil de São Paulo, um objeto eclesiástico feito por artesãos que trabalhavam em submissão colonial. Como artefato de exploração, a obra acusa a arte e a religião que serviam ao sistema colonial. Como Benjamin colocou em O anjo da história, ‘não há documento da civilização que não seja ao mesmo tempo um documento da barbárie’”.
Esta série é composta por um conjunto de fotografias de figuras mascaradas que manipulam cobras. As imagens são reminiscentes de práticas de fetiches gay associadas a “desvios sexuais”.
114,3 x 76,2 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Luster 260 gr.
Foto Carlos MottaEsta série é composta por um conjunto de fotografias de figuras mascaradas que manipulam cobras. As imagens são reminiscentes de práticas de fetiches gay associadas a “desvios sexuais”.
A série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
65 x 32 x 4 cm + 104 x 40 x 4 cm + 196 x 35 x 3 cm
Bronze
Foto VermelhoA série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
A série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
92 x 33 x 4 cm
Bronze
Foto VermelhoA série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
A série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
146 x 8 x 4 cm
Bronze
Foto VermelhoA série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
A série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
180 x 30 x 4,5 cm
Bronze
Foto VermelhoA série Corpo fechado é composta por uma série de chicotes antigos fundidos em bronze e esculpidos de forma que seus movimentos pareçam um instante congelado. Essas peças também fazem parte da série de objetos esculturais e fotográficos que conversam com o filme Corpo fechado: a obra do diabo. Como no filme, há uma inversão no manuseio do chicote, que são ressignificados, aproximando-se das práticas BDSM, onde prazer e dor se confundem e as relações de poder e submissão são consensuais.
Este vídeo apresenta uma performance de resistência de 30 minutos feita por Carlos Motta para a câmera. Legado mostra o artista olhando diretamente para a câmera enquanto usa uma mordaça dentária e tenta ler uma linha do tempo sobre o HIV / AIDS, de 1908 a 2019, ditada a ele pelo radialista norte-americano Ari Shapiro. Incapaz de falar com clareza, lutando para se lembrar das falas e contra a dor, o artista se esgota gradual e visivelmente.
direção e performance: Carlos Motta
pesquisa: Ted Kerr, Carlos Motta
narração: Ari Shapiro
câmera: Tyler Haft
desenho: Luca Cruz Salvati, Carlos Motta
29’20’’
Vídeo – cor, som
Foto still do vídeoEste vídeo apresenta uma performance de resistência de 30 minutos feita por Carlos Motta para a câmera. Legado mostra o artista olhando diretamente para a câmera enquanto usa uma mordaça dentária e tenta ler uma linha do tempo sobre o HIV / AIDS, de 1908 a 2019, ditada a ele pelo radialista norte-americano Ari Shapiro. Incapaz de falar com clareza, lutando para se lembrar das falas e contra a dor, o artista se esgota gradual e visivelmente.
direção e performance: Carlos Motta
pesquisa: Ted Kerr, Carlos Motta
narração: Ari Shapiro
câmera: Tyler Haft
desenho: Luca Cruz Salvati, Carlos Motta
SPIT! (Sodomite, Inverts, Perverts Together!) é um coletivo formado em 2017 por Carlos Motta, pelo escritor John Arthur Peetz e pelo artista Carlos Maria Romero. SPIT! escreveu uma série de manifestos cuir inicialmente performados no Frieze projects, London. No vídeo de 2019, a artista grega Despina Zacharopoulos performa WE THE ENEMY, um compêndio de gírias depreciativas e insultos a pessoas cuir. Ditos por Zacharopoulos com orgulho desafiador, esses termos são reapropriados, tornando-se palavras de ordem ou uma espécie de chamamento aos “sem-poder”.
3'49''
Vídeo HD, 16:9, cor, som
Foto Video stillSPIT! (Sodomite, Inverts, Perverts Together!) é um coletivo formado em 2017 por Carlos Motta, pelo escritor John Arthur Peetz e pelo artista Carlos Maria Romero. SPIT! escreveu uma série de manifestos cuir inicialmente performados no Frieze projects, London. No vídeo de 2019, a artista grega Despina Zacharopoulos performa WE THE ENEMY, um compêndio de gírias depreciativas e insultos a pessoas cuir. Ditos por Zacharopoulos com orgulho desafiador, esses termos são reapropriados, tornando-se palavras de ordem ou uma espécie de chamamento aos “sem-poder”.
WE THE ENEMY (2019) é uma série composta por 41 esculturas em bronze baseadas em representações do diabo que foram extraídas da história da arte: de pinturas históricas que retratam Satanás no inferno, desenhos, ilustrações e esculturas que se relacionam com a imaginário do mal encarnado. As figuras desafiam os padrões morais normativos de beleza, respeitabilidade e comportamento. Nesse exército de demônios, há personagens que sugerem desvios e perversões sexuais – como tipificado pela imaginação católica tradicional.
155 x 13 x 13 cm each piece of 5
Bronze, concreto, ferro e estrutura interna de madeira
Foto Edouard FraipontWE THE ENEMY (2019) é uma série composta por 41 esculturas em bronze baseadas em representações do diabo que foram extraídas da história da arte: de pinturas históricas que retratam Satanás no inferno, desenhos, ilustrações e esculturas que se relacionam com a imaginário do mal encarnado. As figuras desafiam os padrões morais normativos de beleza, respeitabilidade e comportamento. Nesse exército de demônios, há personagens que sugerem desvios e perversões sexuais – como tipificado pela imaginação católica tradicional.
WE THE ENEMY (2019) é uma série composta por 41 esculturas em bronze baseadas em representações do diabo que foram extraídas da história da arte: de pinturas históricas que retratam Satanás no inferno, desenhos, ilustrações e esculturas que se relacionam com a imaginário do mal encarnado. As figuras desafiam os padrões morais normativos de beleza, respeitabilidade e comportamento. Nesse exército de demônios, há personagens que sugerem desvios e perversões sexuais – como tipificado pela imaginação católica tradicional.
155 x 13 x 13 cm each piece of 5
Bronze
Foto Edouard FraipontWE THE ENEMY (2019) é uma série composta por 41 esculturas em bronze baseadas em representações do diabo que foram extraídas da história da arte: de pinturas históricas que retratam Satanás no inferno, desenhos, ilustrações e esculturas que se relacionam com a imaginário do mal encarnado. As figuras desafiam os padrões morais normativos de beleza, respeitabilidade e comportamento. Nesse exército de demônios, há personagens que sugerem desvios e perversões sexuais – como tipificado pela imaginação católica tradicional.
Em Autorretrato Sem título n° 3, Motta aparece lamentoso e firme simultaneamente, com o pulso cerrado, resiliente, e a cabeça pensa sobre uma superfície espelhada. Como adverte Jack McGrath: “Às vezes, olhar no espelho é enxergar os malfeitores da história novamente projetando-se de soslaio para fora, e o progresso verdadeiro requer coragem para criticar até a si mesmo”.
76,2 x 114,3 cm
Impressão com tinta pigmentada mineral sobre papel Hahnemühle Photo Luster 260 gr.
Foto Edouard FraipontEm Autorretrato Sem título n° 3, Motta aparece lamentoso e firme simultaneamente, com o pulso cerrado, resiliente, e a cabeça pensa sobre uma superfície espelhada. Como adverte Jack McGrath: “Às vezes, olhar no espelho é enxergar os malfeitores da história novamente projetando-se de soslaio para fora, e o progresso verdadeiro requer coragem para criticar até a si mesmo”.