Várias são as razões que levam os objetos ao abandono: o excesso de uso e desgaste, a obsolescência natural ou programada, um desaparecimento involuntário ou a simples perda de interesse do proprietário em possuí-lo. Entretanto, o que os leva de volta ao mercado, através das feiras de artigos de segunda mão, é a certeza de que algum valor, mesmo que improvável, possa lhes ser atribuído, sempre.
O projeto “Menos-valia [leilão] foi constituído por um conjunto de 73 desses objetos pertences ao universo fotográfico, encontrados e adquiridos em diversas feiras, e sua “denominação de origem” – inscrita, fisicamente, em cada um deles – é tão importante quanto sua própria natureza.
Por meio de um largo processo de seleção, recomposição e recondicionamento, transformação, recontextualização e exposição, essas peças passaram por sucessivas agregações de valor material e simbólico até seu destino final: um leilão dentro de um espaço institucionalizado da arte.
O conjunto foi exposto na 29ª Bienal de São Paulo e leiloada, objeto por objeto, pelo leiloeiro oficial Aloisio Cravo, no dia 9 de dezembro de 2010, no próprio pavilhão da Bienal. Cada comprador recebeu o certificado de propriedade de uma parte do projeto “Menos-valia [leilão] e, desta maneira, a incluiu em sua coleção de arte.
No campo das ideias, este projeto deve ser compreendido, também, como exemplo de “recuperacionismo ativo de transformação” – devidamente ancorado na “Ruinologia” – prática já bastante consolidada nos territórios da ética e da estética contemporânea.
Várias são as razões que levam os objetos ao abandono: o excesso de uso e desgaste, a obsolescência natural ou programada, um desaparecimento involuntário ou a simples perda de interesse do proprietário em possuí-lo. Entretanto, o que os leva de volta ao mercado, através das feiras de artigos de segunda mão, é a certeza de que algum valor, mesmo que improvável, possa lhes ser atribuído, sempre.
O projeto “Menos-valia [leilão] foi constituído por um conjunto de 73 desses objetos pertences ao universo fotográfico, encontrados e adquiridos em diversas feiras, e sua “denominação de origem” – inscrita, fisicamente, em cada um deles – é tão importante quanto sua própria natureza.
Por meio de um largo processo de seleção, recomposição e recondicionamento, transformação, recontextualização e exposição, essas peças passaram por sucessivas agregações de valor material e simbólico até seu destino final: um leilão dentro de um espaço institucionalizado da arte.
O conjunto foi exposto na 29ª Bienal de São Paulo e leiloada, objeto por objeto, pelo leiloeiro oficial Aloisio Cravo, no dia 9 de dezembro de 2010, no próprio pavilhão da Bienal. Cada comprador recebeu o certificado de propriedade de uma parte do projeto “Menos-valia [leilão] e, desta maneira, a incluiu em sua coleção de arte.
No campo das ideias, este projeto deve ser compreendido, também, como exemplo de “recuperacionismo ativo de transformação” – devidamente ancorado na “Ruinologia” – prática já bastante consolidada nos territórios da ética e da estética contemporânea.