Segunda exposição individual de João Loureiro (1972) na Vermelho, que tem curadoria de Carlos Eduardo Riccioppo, apresenta cerca de 160 desenhos criados nos últimos dez anos de carreira do artista. O conjunto ocupa as salas 1 e 2 da galeria sem, entretanto, criar diferenças hierárquicas entre seus ambientes, numa uniformização que favorece a percepção da produção sequenciada e eloquente que caracteriza o léxico de Loureiro.
O conjunto desses desenhos aponta tanto um extenso repertório de referências quanto uma constante atenção dedicada aos próprios recursos dessa mídia, deixando claro que o que funda essa produção é um interesse na própria noção de imagem. Nesse sentido, é possível perceber que algumas das formas de aparição do desenho no mundo são tomadas como assunto, numa espécie de adesão crítica a elas, o que caracteriza um movimento de tipificação e catalogação de determinados assuntos e temáticas.
Da mesma maneira, surgem também algumas regras que organizam internamente alguns desenhos, limites e exercícios autoimpostos que fazem a apreensão oscilar entre o que está representado e o modo de representar, fazendo com que passemos de um a outro, da ilusão à superfície. Sobressaem nesse processo, entretanto, a constituição narrativa e o caráter ficcional desses desenhos.
Fim da primeira Parte completa um ciclo de produção de Loureiro ao revelar uma esfera mais particular e menos relacionada ao embate direto do trabalho com o mundo, livre de um lastro físico. A exposição sugere uma visão panorâmica acerca do campo referencial e simbólico no qual se desenvolve o trabalho de Loureiro, permitindo ao observador um grande número de associações e encadeamentos similar ao que estrutura toda a produção do artista.
Segunda exposição individual de João Loureiro (1972) na Vermelho, que tem curadoria de Carlos Eduardo Riccioppo, apresenta cerca de 160 desenhos criados nos últimos dez anos de carreira do artista. O conjunto ocupa as salas 1 e 2 da galeria sem, entretanto, criar diferenças hierárquicas entre seus ambientes, numa uniformização que favorece a percepção da produção sequenciada e eloquente que caracteriza o léxico de Loureiro.
O conjunto desses desenhos aponta tanto um extenso repertório de referências quanto uma constante atenção dedicada aos próprios recursos dessa mídia, deixando claro que o que funda essa produção é um interesse na própria noção de imagem. Nesse sentido, é possível perceber que algumas das formas de aparição do desenho no mundo são tomadas como assunto, numa espécie de adesão crítica a elas, o que caracteriza um movimento de tipificação e catalogação de determinados assuntos e temáticas.
Da mesma maneira, surgem também algumas regras que organizam internamente alguns desenhos, limites e exercícios autoimpostos que fazem a apreensão oscilar entre o que está representado e o modo de representar, fazendo com que passemos de um a outro, da ilusão à superfície. Sobressaem nesse processo, entretanto, a constituição narrativa e o caráter ficcional desses desenhos.
Fim da primeira Parte completa um ciclo de produção de Loureiro ao revelar uma esfera mais particular e menos relacionada ao embate direto do trabalho com o mundo, livre de um lastro físico. A exposição sugere uma visão panorâmica acerca do campo referencial e simbólico no qual se desenvolve o trabalho de Loureiro, permitindo ao observador um grande número de associações e encadeamentos similar ao que estrutura toda a produção do artista.
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