Na individual FF (abreviação para fundo falso), Matheus Rocha Pitta apresenta uma série de novos trabalhos, resultado de sua pesquisa acerca da relação entre arte, valor e crime. Desde 2007, Rocha Pitta coleta imagens de apreensões realizadas pela polícia. Após retirados de circulação e inseridas na mídia, essas imagens tornam-se símbolos do controle e da lei. O documento fotográfico atua nesses casos, como figura de conversão entre imagem, matéria e os circuitos de significação engendrados pelo seu consumo.
Em sua segunda individual na galeria Vermelho, Pitta toma o dinheiro – a mercadoria por excelência – como objeto de apreensão. A escultura Oratório recebe o espectador no hall de entrada da galeria e como um prefácio da exposição. Na obra, um gabinete de televisão é transformado numa espécie de caverna em cujas paredes de cimento surgem recortes de jornal mostrando dinheiro ilegal apreendido no escândalo do mensalão.
Na série de fotografias Canais (2010), Rocha Pitta apresenta seis diferentes imagens do mesmo aparelho de TV que foi recheado de dinheiro. A fotografia entra aqui como instrumento descritivo, revelando cada um dos seis fundos falsos esculpidos no monitor. Canais materializa na mesma imagem a relação entre a circulação de imagens na mídia e a subcirculação de bens proibidos.
O vídeo instalação Fundos Reais (2008-2009) toma o desenho das sete notas de real como objeto de análise. Sete monitores decompõem imagens de detalhes de cédulas de real, os mesmos cuja soma determinam o valor ou autenticidade do dinheiro. Essa coleção de imagens abstratas evoca sentidos que vão além da simples representação do dinheiro. Um referencial vago, análogo ao capitalismo, onde todos os objetos têm uma equivalência com o dinheiro.
Já em Fundo Falso # 1 (fonte), a parede de fundo do cubo branco foi duplicada, criando um corredor. Pilhas de dinheiro empacotados formam degraus de uma escada. Uma vez no topo, o observador vê uma fonte, onde pode jogar uma moeda e fazer um pedido. O objetivo dos fundos falsos é fazer passar algo disfarçado, sem ser visto. Na instalação, o observador é convidado a atribuir um valor ao dinheiro através do gesto de jogar a moeda, porém esse valor é único e pessoal, uma vez que a pequena moeda é trocada por um desejo que, por sua vez, não pode ser trocado por nada.
Na individual FF (abreviação para fundo falso), Matheus Rocha Pitta apresenta uma série de novos trabalhos, resultado de sua pesquisa acerca da relação entre arte, valor e crime. Desde 2007, Rocha Pitta coleta imagens de apreensões realizadas pela polícia. Após retirados de circulação e inseridas na mídia, essas imagens tornam-se símbolos do controle e da lei. O documento fotográfico atua nesses casos, como figura de conversão entre imagem, matéria e os circuitos de significação engendrados pelo seu consumo.
Em sua segunda individual na galeria Vermelho, Pitta toma o dinheiro – a mercadoria por excelência – como objeto de apreensão. A escultura Oratório recebe o espectador no hall de entrada da galeria e como um prefácio da exposição. Na obra, um gabinete de televisão é transformado numa espécie de caverna em cujas paredes de cimento surgem recortes de jornal mostrando dinheiro ilegal apreendido no escândalo do mensalão.
Na série de fotografias Canais (2010), Rocha Pitta apresenta seis diferentes imagens do mesmo aparelho de TV que foi recheado de dinheiro. A fotografia entra aqui como instrumento descritivo, revelando cada um dos seis fundos falsos esculpidos no monitor. Canais materializa na mesma imagem a relação entre a circulação de imagens na mídia e a subcirculação de bens proibidos.
O vídeo instalação Fundos Reais (2008-2009) toma o desenho das sete notas de real como objeto de análise. Sete monitores decompõem imagens de detalhes de cédulas de real, os mesmos cuja soma determinam o valor ou autenticidade do dinheiro. Essa coleção de imagens abstratas evoca sentidos que vão além da simples representação do dinheiro. Um referencial vago, análogo ao capitalismo, onde todos os objetos têm uma equivalência com o dinheiro.
Já em Fundo Falso # 1 (fonte), a parede de fundo do cubo branco foi duplicada, criando um corredor. Pilhas de dinheiro empacotados formam degraus de uma escada. Uma vez no topo, o observador vê uma fonte, onde pode jogar uma moeda e fazer um pedido. O objetivo dos fundos falsos é fazer passar algo disfarçado, sem ser visto. Na instalação, o observador é convidado a atribuir um valor ao dinheiro através do gesto de jogar a moeda, porém esse valor é único e pessoal, uma vez que a pequena moeda é trocada por um desejo que, por sua vez, não pode ser trocado por nada.
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