Comunismo da Forma: Som + Imagem + Tempo – A Estratégia do Vídeo Musical propõe uma investigação das possibilidades apresentadas pelo formato do vídeo musical. Não se trata de uma mostra de videoclipes, mas de uma tentativa de discutir as possibilidades e a presença da linguagem do clipe na produção artística contemporânea. A curadoria é de Fernando Oliva e Marcelo Rezende. A abertura acontece dia 20/7, às 20h (com lançamento do livro Comunismo da Forma – Som, Imagem e Política da Arte). A exposição fica em cartaz até 4/8, na Galeria Vermelho.
Os artistas foram convidados a se apropriar da linguagem do videoclipe, estabelecendo uma relação criativa com seus três principais elementos: imagem, som (música) e tempo (duração). Segundo os curadores, apresentou-se a possibilidade de construir um diálogo com o repertório emocional e a memória do espectador. “Não se trata mais de elaborar um discurso teórico ou curatorial em torno do vídeo musical como expressão artística. O clipe se coloca agora como uma real forma de expressão dentro da indústria, se aproximando muito do cinema em sua primeira fase”, escrevem eles no texto do projeto. “Como uma mídia ‘bastarda’ da TV e do cinema, os vídeos musicais se tornaram algo mais do que um gênero: resultado de sua velocidade de produção e exibição — e o fato de ser um produto de consumo gerado e exigido pela indústria — , passaram a ser habitados por artistas capazes de vencer as limitações da mídia. O videoclipe, com a ausência de hierarquia entre o velho e o novo, o tecnológico e o artesanal, coloca em movimento todo o repertório do mundo.”
A exposição reúne uma série de trabalhos inéditos, produzidos especialmente para o projeto, a pedido dos curadores. A maioria dessas obras nunca foi exibida no Brasil, caso da nova produção dos eslovenos do Laibach; do coletivo mexicano Nuevos Ricos; da dupla inglesa Iain Forsyth & Jane Pollard; e da videoarte do cineasta tailândes Apichatpong Weerasethakul. A exibição traz ainda uma série de vídeos da suíça Pipilotti Rist, artista pioneira que se voltou para o formato do clipe no momento em que a MTV estreava nos EUA, no início da década de 1980. No total, a mostra abriga criações de cerca de 30 artistas, entre brasileiros e estrangeiros. Também produziram vídeos recentes Ricardo Carioba, Rodrigo Matheus, Sara Ramo, Naiah Mendonça e Tetine, entre outros (veja lista completa ao final deste release).
Será lançado, complementando a exposição, no dia da abertura (20/7), o livro Comunismo da Forma – Som, Imagem e Política da Arte), pela coleção Situações (Alameda Editorial), organizado pelos curadores. O volume não é um catálogo, mas uma publicação que debate os temas levantados pelo projeto por meio de ensaios e entrevistas, textos que refletem a respeito da força do império das imagens quando este se une a uma nem sempre descartável canção para criar um comentário sobre a política e a sociedade. Entre os autores que participam estão Anselm Jappe (filósofo italiano, autor de L’avant-garde inacceptable : Réflexions sur Guy Debord), Nicolas Bourriaud (curador e crítico francês, autor de Estética Relacional e Post-Production), Charity Scribner (autora de Requiem for Communism), Alexei Monroe (líder do coletivo esloveno NSK e autor de Interrogation Machine: Laibach and NSK), Earl Miller (curador canadense) e os curadores Marcelo Rezende e Fernando Oliva (com artigos e uma entrevista recente com Nicolas Bourriaud, realizada em São Paulo).
Comunismo da Forma: Som + Imagem + Tempo – A Estratégia do Vídeo Musical propõe uma investigação das possibilidades apresentadas pelo formato do vídeo musical. Não se trata de uma mostra de videoclipes, mas de uma tentativa de discutir as possibilidades e a presença da linguagem do clipe na produção artística contemporânea. A curadoria é de Fernando Oliva e Marcelo Rezende. A abertura acontece dia 20/7, às 20h (com lançamento do livro Comunismo da Forma – Som, Imagem e Política da Arte). A exposição fica em cartaz até 4/8, na Galeria Vermelho.
Os artistas foram convidados a se apropriar da linguagem do videoclipe, estabelecendo uma relação criativa com seus três principais elementos: imagem, som (música) e tempo (duração). Segundo os curadores, apresentou-se a possibilidade de construir um diálogo com o repertório emocional e a memória do espectador. “Não se trata mais de elaborar um discurso teórico ou curatorial em torno do vídeo musical como expressão artística. O clipe se coloca agora como uma real forma de expressão dentro da indústria, se aproximando muito do cinema em sua primeira fase”, escrevem eles no texto do projeto. “Como uma mídia ‘bastarda’ da TV e do cinema, os vídeos musicais se tornaram algo mais do que um gênero: resultado de sua velocidade de produção e exibição — e o fato de ser um produto de consumo gerado e exigido pela indústria — , passaram a ser habitados por artistas capazes de vencer as limitações da mídia. O videoclipe, com a ausência de hierarquia entre o velho e o novo, o tecnológico e o artesanal, coloca em movimento todo o repertório do mundo.”
A exposição reúne uma série de trabalhos inéditos, produzidos especialmente para o projeto, a pedido dos curadores. A maioria dessas obras nunca foi exibida no Brasil, caso da nova produção dos eslovenos do Laibach; do coletivo mexicano Nuevos Ricos; da dupla inglesa Iain Forsyth & Jane Pollard; e da videoarte do cineasta tailândes Apichatpong Weerasethakul. A exibição traz ainda uma série de vídeos da suíça Pipilotti Rist, artista pioneira que se voltou para o formato do clipe no momento em que a MTV estreava nos EUA, no início da década de 1980. No total, a mostra abriga criações de cerca de 30 artistas, entre brasileiros e estrangeiros. Também produziram vídeos recentes Ricardo Carioba, Rodrigo Matheus, Sara Ramo, Naiah Mendonça e Tetine, entre outros (veja lista completa ao final deste release).
Será lançado, complementando a exposição, no dia da abertura (20/7), o livro Comunismo da Forma – Som, Imagem e Política da Arte), pela coleção Situações (Alameda Editorial), organizado pelos curadores. O volume não é um catálogo, mas uma publicação que debate os temas levantados pelo projeto por meio de ensaios e entrevistas, textos que refletem a respeito da força do império das imagens quando este se une a uma nem sempre descartável canção para criar um comentário sobre a política e a sociedade. Entre os autores que participam estão Anselm Jappe (filósofo italiano, autor de L’avant-garde inacceptable : Réflexions sur Guy Debord), Nicolas Bourriaud (curador e crítico francês, autor de Estética Relacional e Post-Production), Charity Scribner (autora de Requiem for Communism), Alexei Monroe (líder do coletivo esloveno NSK e autor de Interrogation Machine: Laibach and NSK), Earl Miller (curador canadense) e os curadores Marcelo Rezende e Fernando Oliva (com artigos e uma entrevista recente com Nicolas Bourriaud, realizada em São Paulo).