Duas instalações compostas por imagens aéreas da cidade de São Paulo fragmentadas em tiras verticais de 3 metros de altura compõem a segunda exposição individual que o artista Cássio Vasconcellos apresenta, de 16 de novembro a 16 de dezembro, na galeria Vermelho.
Para se ter uma visão integral da imagem, o artista propõe um ponto específico de observação, o que sugere questões relacionadas à complexidade do viver nos grandes centros urbanos. As instalações apontam também para a distância entre a origem do termo cidade, na Grécia, polis, e a mega metrópole pós-industrial em que vivemos atualmente. Vistos de perto, esses aglomerados revelam seus segmentos e setores, enquanto de longe todos os detalhes se perdem e dão lugar a visões abstratas de redes de intersecção. Em termos de experiência real, a cidade só pode ser entendida quando seccionada. São Paulo, por exemplo, ocupa uma superfície de 1.500 km², qualquer tentativa de compreendê-la como uma totalidade estaria fadada ao erro. Esses espaços heterogêneos e fragmentados encaminham o indivíduo a viver cada vez mais em meio a um universo de imagens técnicas onde as estruturas sociais funcionam como engrenagens na produção e na distribuição de informação através da rede. Além das instalações, Vasconcellos apresenta também a série “Paisagens marinhas” (1993-1994).
Duas instalações compostas por imagens aéreas da cidade de São Paulo fragmentadas em tiras verticais de 3 metros de altura compõem a segunda exposição individual que o artista Cássio Vasconcellos apresenta, de 16 de novembro a 16 de dezembro, na galeria Vermelho.
Para se ter uma visão integral da imagem, o artista propõe um ponto específico de observação, o que sugere questões relacionadas à complexidade do viver nos grandes centros urbanos. As instalações apontam também para a distância entre a origem do termo cidade, na Grécia, polis, e a mega metrópole pós-industrial em que vivemos atualmente. Vistos de perto, esses aglomerados revelam seus segmentos e setores, enquanto de longe todos os detalhes se perdem e dão lugar a visões abstratas de redes de intersecção. Em termos de experiência real, a cidade só pode ser entendida quando seccionada. São Paulo, por exemplo, ocupa uma superfície de 1.500 km², qualquer tentativa de compreendê-la como uma totalidade estaria fadada ao erro. Esses espaços heterogêneos e fragmentados encaminham o indivíduo a viver cada vez mais em meio a um universo de imagens técnicas onde as estruturas sociais funcionam como engrenagens na produção e na distribuição de informação através da rede. Além das instalações, Vasconcellos apresenta também a série “Paisagens marinhas” (1993-1994).