A fachada da Vermelho apresenta uma Contrafachada, projetada por Tiago Guimarães. Literalmente a maior extensão de parede da galeria, a face frontal do edifício incorpora seis estruturas de sarrafos de madeira que apresentam seu avesso. Gesto arquitetônico de uma assertividade quase singela: sustentar que não há neutralidade, até mesmo no desenho do contêiner, habitat ou tanque de guerra; tudo tem um avesso e um fundo. Toda versão oculta, uma contraversão. Inversão, contravenção e vice-versa.
Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado
A fachada da Vermelho apresenta uma Contrafachada, projetada por Tiago Guimarães. Literalmente a maior extensão de parede da galeria, a face frontal do edifício incorpora seis estruturas de sarrafos de madeira que apresentam seu avesso. Gesto arquitetônico de uma assertividade quase singela: sustentar que não há neutralidade, até mesmo no desenho do contêiner, habitat ou tanque de guerra; tudo tem um avesso e um fundo. Toda versão oculta, uma contraversão. Inversão, contravenção e vice-versa.
Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado
A fachada da Vermelho apresenta uma Contrafachada, projetada por Tiago Guimarães. Literalmente a maior extensão de parede da galeria, a face frontal do edifício incorpora seis estruturas de sarrafos de madeira que apresentam seu avesso. Gesto arquitetônico de uma assertividade quase singela: sustentar que não há neutralidade, até mesmo no desenho do contêiner, habitat ou tanque de guerra; tudo tem um avesso e um fundo. Toda versão oculta, uma contraversão. Inversão, contravenção e vice-versa.
Trecho de No Fim da Madrugada, de Lisette Lagnado
dia final da montagem da fachada
dia final da montagem da fachada
La Marcha, na fachada da exposição, foi desenvolvida a partir de cartazes de manifestações ocorridas no Brasil nos últimos 10 anos. As frases que surgem, evidenciam o protagonismo feminino em reivindicações que tratam de saúde pública, segurança e igualdade, dentro da lógica do feminismo interseccional.
Os cartazes foram feitos mantendo as tipografias originais, que foram bordadas sobre tecido de algodão. No final, as faixas foram unidas, formando uma grande colcha de retalhos colaborativa.
La Marcha foi realizada com o Grupo Flor de Kantuta. A cooperativa composta por mulheres imigrantes bolivianas, trabalha com costura e bordado, valorizando conhecimentos ancestrais e construindo relações de trabalho justas e sustentáveis. O grupo iniciou seus trabalhos na Casa do Povo, através do projeto Articulação Comunitária. A Casa do Povo colaborou com Cerimônia, cedendo seu espaço para a produção da obra.
A obra foi produzida com Bety Poquechoque Quispe, Jeovanna Rosario Huanca Loza, Zulema Calizaya Choque, Petrona Flores Colque e Teotora Flores.
A fachada da galeria foi desenvolvida a partir de cartazes de manifestações ocorridas no Brasil nos últimos 10 anos. As frases que surgem, evidenciam o protagonismo feminino em reivindicações que tratam de saúde pública, segurança e igualdade, dentro da lógica do feminismo interseccional.
Os cartazes foram feitos mantendo as tipografias originais, que foram cortadas e bordadas sobre tecido de algodão. No final, as faixas foram unidas, formando uma grande colcha de retalhos colaborativa. La Marcha foi realizada com o Grupo Flor de Kantuta. A cooperativa composta por mulheres imigrantes bolivianas, trabalha com costura e bordado, valorizando conhecimentos ancestrais e construindo relações de trabalho justas e sustentáveis.
A obra foi produzida com Bety Poquechoque Quispe, Jeovanna Rosario Huanca Loza, Zulema Calizaya Choque, Petrona Flores Colque e Teotora Flores.
A fachada da galeria foi desenvolvida a partir de cartazes de manifestações ocorridas no Brasil nos últimos 10 anos. As frases que surgem, evidenciam o protagonismo feminino em reivindicações que tratam de saúde pública, segurança e igualdade, dentro da lógica do feminismo interseccional.
Os cartazes foram feitos mantendo as tipografias originais, que foram cortadas e bordadas sobre tecido de algodão. No final, as faixas foram unidas, formando uma grande colcha de retalhos colaborativa. La Marcha foi realizada com o Grupo Flor de Kantuta. A cooperativa composta por mulheres imigrantes bolivianas, trabalha com costura e bordado, valorizando conhecimentos ancestrais e construindo relações de trabalho justas e sustentáveis.
A obra foi produzida com Bety Poquechoque Quispe, Jeovanna Rosario Huanca Loza, Zulema Calizaya Choque, Petrona Flores Colque e Teotora Flores.
Na fachada da galeria, o visitante se vê diante de uma imagem única, padronizada. A obra O grid e a grade (2020) é uma apropriação de uma imagem que circulou em todos os jornais no Brasil na data do julgamento do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, quando a Esplanada dos Ministérios foi dividida por um gradil, separando as pessoas favoráveis e contrárias ao processo. Nessa grade de repetições agigantada, Cidade dissolve a problemática embutida na imagem criando uma diluição ótica, um desconforto visual.
Na fachada da galeria, o visitante se vê diante de uma imagem única, padronizada. A obra O grid e a grade (2020) é uma apropriação de uma imagem que circulou em todos os jornais no Brasil na data do julgamento do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, quando a Esplanada dos Ministérios foi dividida por um gradil, separando as pessoas favoráveis e contrárias ao processo. Nessa grade de repetições agigantada, Cidade dissolve a problemática embutida na imagem criando uma diluição ótica, um desconforto visual.
Na fachada da galeria, o visitante se vê diante de uma imagem única, padronizada. A obra O grid e a grade (2020) é uma apropriação de uma imagem que circulou em todos os jornais no Brasil na data do julgamento do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016, quando a Esplanada dos Ministérios foi dividida por um gradil, separando as pessoas favoráveis e contrárias ao processo. Nessa grade de repetições agigantada, Cidade dissolve a problemática embutida na imagem criando uma diluição ótica, um desconforto visual.
Claudia Andujar, Genocídio do Yanomami: morte do Brasil, 1989. Imagens fotográficas de artigos publicados em jornais, nos anos de 1988 e 1989, sobre as consequências do garimpo em terra Yanomami.
Genocídio do Yanomami: morte do Brasil, foi exibida pela primeira vez no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) em maio de 1989 como parte da exposição Planeta terra, em forma de projeção como uma instalação audiovisual. Em 2021 a Vermelho apresenta a série com 228 impressões de fotografias sobre papel. Em 2023, 4 imagens são transformadas em posters lambe – lambe e colados na fachada.
[…] Coincidência ou simples repetição de padrões, pouco mais de 30 anos após a primeira apresentação pública da instalação, os povos originários voltam a viver uma situação talvez ainda pior. Hoje, além dos estimados quase 20.000 mineradores ilegais instalados em terras Yanomami, e de um vírus que viaja pelo ar, as populações indígenas são afetadas pela necropolítica do governo que horizontalizou o genocídio. Os valores humanitários característicos do estado social implantado no século 20 se esvaem, e o sentimento que prevalece é de não sermos mais capazes de imaginar um futuro, pois o próprio poder se encarrega de impedir seu aparecimento, aniquilando a crença e o sonho”. – Marcos Gallon, diretor artístico da Vermelho