A obra de Gabriela Albergaria envolve um território: a natureza. Uma natureza catalogada, manipulada, plantada, renomeada e transportada através da pesquisa contínua de florestas e jardins. Para Albergaria, esses locais constituem sistemas de representação e mecanismos descritivos que sintetizam o conjunto de crenças que usamos para representar o mundo natural.
As imagens de florestas, jardins, plantas e sementes empregadas pela artista são usadas como dispositivos que revelam processos de mudança cultural através dos quais se produzem visões acerca da natureza. Mediados por sistemas de representação, elas sugerem diferentes versões do que percebemos como uma paisagem – um sistema complexo de estruturas materiais, de hierarquias visuais e de construções culturais que definem o enquadramento do nosso campo visual.
Na forma de gabinete de desenho, (…) uma única espécie (…) apresenta trabalhos criados por Albergaria após a uma expedição na Amazônia, coordenada pela botânica da Universidade de São Paulo (USP) Lúcia Lohmann, em 2016, que percorreu os rios Negro e Branco e suas margens.
A individual inclui ainda trabalhos criados a partir da visita a outros biomas brasileiros, como o característico da região do cerrado no estado de Goiás, visitada pela artista em 2019, em uma viagem que integrou o processo de pesquisa para a exposição Oréades, apresentada posteriormente na Embaixada de Portugal em Brasília em 2021.
O título da mostra, (…) uma única espécie (…), Albergaria retira do livro “Pinturas da Natureza: uma antologia”, do geógrafo e naturalista alemão Alexander von Humbolt (1769-1859). Segundo ela, a frase de Humbolt sugere a ideia do empobrecimento das espécies que não se cruzam, algo próximo a monoculturas. Esse conceito foi incorporado por Albergaria e aparece na série Sementes (2021), composta por 16 desenhos. O padrão regular dado às formas orgânicas das sementes atribui caráter canônico à representação das sementes que Albergaria observou no cerrado em 2019.
A obra de Gabriela Albergaria envolve um território: a natureza. Uma natureza catalogada, manipulada, plantada, renomeada e transportada através da pesquisa contínua de florestas e jardins. Para Albergaria, esses locais constituem sistemas de representação e mecanismos descritivos que sintetizam o conjunto de crenças que usamos para representar o mundo natural.
As imagens de florestas, jardins, plantas e sementes empregadas pela artista são usadas como dispositivos que revelam processos de mudança cultural através dos quais se produzem visões acerca da natureza. Mediados por sistemas de representação, elas sugerem diferentes versões do que percebemos como uma paisagem – um sistema complexo de estruturas materiais, de hierarquias visuais e de construções culturais que definem o enquadramento do nosso campo visual.
Na forma de gabinete de desenho, (…) uma única espécie (…) apresenta trabalhos criados por Albergaria após a uma expedição na Amazônia, coordenada pela botânica da Universidade de São Paulo (USP) Lúcia Lohmann, em 2016, que percorreu os rios Negro e Branco e suas margens.
A individual inclui ainda trabalhos criados a partir da visita a outros biomas brasileiros, como o característico da região do cerrado no estado de Goiás, visitada pela artista em 2019, em uma viagem que integrou o processo de pesquisa para a exposição Oréades, apresentada posteriormente na Embaixada de Portugal em Brasília em 2021.
O título da mostra, (…) uma única espécie (…), Albergaria retira do livro “Pinturas da Natureza: uma antologia”, do geógrafo e naturalista alemão Alexander von Humbolt (1769-1859). Segundo ela, a frase de Humbolt sugere a ideia do empobrecimento das espécies que não se cruzam, algo próximo a monoculturas. Esse conceito foi incorporado por Albergaria e aparece na série Sementes (2021), composta por 16 desenhos. O padrão regular dado às formas orgânicas das sementes atribui caráter canônico à representação das sementes que Albergaria observou no cerrado em 2019.
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