Carmela Gross inaugura a mostra individual fendas, fagulhas, que ocupa todos os espaços da Vermelho entre 11 de agosto e 18 de setembro. Gross exibe três novas instalações: X, FONTE LUMINOSA e CABEÇAS, todas de 2021, e o vídeo LUZ DEL FUEGO II, de 2018.
Paralelamente, a artista mostra a instalação inédita BOCA DO INFERNO na 34a Bienal de São Paulo e uma nova obra de grandes dimensões na parede externa do MAM-RJ, ambas inaugurando em 4 de setembro. Também na Bienal, Gross terá os trabalhos CARGA, PRESUNTO e BARRIL em exposição. As três obras foram apresentadas na 10a Bienal de São Paulo, em 1969.
Carmela Gross inaugura a mostra individual fendas, fagulhas, que ocupa todos os espaços da Vermelho entre 11 de agosto e 18 de setembro. Gross exibe três novas instalações: X, FONTE LUMINOSA e CABEÇAS, todas de 2021, e o vídeo LUZ DEL FUEGO II, de 2018.
Paralelamente, a artista mostra a instalação inédita BOCA DO INFERNO na 34a Bienal de São Paulo e uma nova obra de grandes dimensões na parede externa do MAM-RJ, ambas inaugurando em 4 de setembro. Também na Bienal, Gross terá os trabalhos CARGA, PRESUNTO e BARRIL em exposição. As três obras foram apresentadas na 10a Bienal de São Paulo, em 1969.
X (2021) afrontava quem pretendia adentrar a exposição de Gross.
Era um X de grandes proporções – incisivo –, tensionado com cordas de escalada a partir da parede e fixadas no chão, tomando conta do pátio da Vermelho. O visitante tinha que atravessar o X para entrar na exposição.
X é uma interdição e um sinal do incógnito, do desconhecido. Carmela tirou o símbolo do campo abstrato e traz à corporeidade.
Dimensões variáveis
corda e ferragem
Foto Filipe BerndtX (2021) afrontava quem pretendia adentrar a exposição de Gross.
Era um X de grandes proporções – incisivo –, tensionado com cordas de escalada a partir da parede e fixadas no chão, tomando conta do pátio da Vermelho. O visitante tinha que atravessar o X para entrar na exposição.
X é uma interdição e um sinal do incógnito, do desconhecido. Carmela tirou o símbolo do campo abstrato e traz à corporeidade.
Carmela Gross colecionou, a partir de jornais, imagens de conflitos e confrontos de diversos países, além de imagens dos incêndios que consumiram, neste século, instituições culturais brasileiras, para compor o vídeo Luz del Fuego II. O título do trabalho vem do nome artístico de Dora Vivacqua, que foi uma dançarina, naturista, atriz e feminista brasileira que viveu entre 1917 e 1967.
11’24’’
Vídeo. branco e preto, sem som
Foto ReproduçãoCarmela Gross colecionou, a partir de jornais, imagens de conflitos e confrontos de diversos países, além de imagens dos incêndios que consumiram, neste século, instituições culturais brasileiras, para compor o vídeo Luz del Fuego II. O título do trabalho vem do nome artístico de Dora Vivacqua, que foi uma dançarina, naturista, atriz e feminista brasileira que viveu entre 1917 e 1967.
FONTE LUMINOSA nasceu de um desenho de um vulcão, uma erupção de lava, de massa informe que invade todos os campos visuais do espectador, vazando às adjacências. O fogo é força que queima e, tragicamente, sugere um espelhamento da situação atual do pais, onde o governo imprime um esforço suicida que transforma os alicerces e a memória coletiva do pais em cinzas.
342 x 300 cm
neon laranja 12 mm, estrutura de ferro
Foto Filipe BerndtFONTE LUMINOSA nasceu de um desenho de um vulcão, uma erupção de lava, de massa informe que invade todos os campos visuais do espectador, vazando às adjacências. O fogo é força que queima e, tragicamente, sugere um espelhamento da situação atual do pais, onde o governo imprime um esforço suicida que transforma os alicerces e a memória coletiva do pais em cinzas.
A instalação CABEÇAS é composta por 226 desenhos negros – feitos com manchas de tinta e rasgos – que induzem o espectador a imaginar as cabeças “retratadas”.
Os “retratos” são resultados de um processo que conta com o acaso em sua feitura e, portanto, são faces imaginadas de figuras que não existem.
colagem, nanquim sobre papel
Foto Filipe BerndtA instalação CABEÇAS é composta por 226 desenhos negros – feitos com manchas de tinta e rasgos – que induzem o espectador a imaginar as cabeças “retratadas”.
Os “retratos” são resultados de um processo que conta com o acaso em sua feitura e, portanto, são faces imaginadas de figuras que não existem.