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301 x 389 x 10 cm
Tinta óleo, tinta acrílica, tinta spray, pastel oleoso, carvão, latão, algodão cru, entretela, lycra, papelão, lona, forro de cadeira e feltro sobre madeirite montado em sarrafo
Foto Vermelho“Tornados são fenômenos que fazem as coisas acontecerem. Por onde eles passam, a vida humana não se sustenta e a paisagem é alterada, criando fertilidade ou destruição. Pelo homem, eles só podem ser observados, vistos de longe. Nessa pintura, eles saem da tela porque ela não deu conta de sustentá-los.”
Meia
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135 x 273 cm
Tinta acrílica, tinta óleo, pastel seco, pastel oleoso, fita crepe, lona, voal, cetim e algodão sobre cortiça, madeirite e mdf montado em ripa
Foto Filipe Berndt![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2024/05/mg_6862_copy.jpg)
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182 x 155 cm
Tinta óleo, tinta acrílica, dendê, pastel oleoso, papel de algodão, papel laminado, papel camurça, lona, feltro e tela sobre madeira montada em ripa
Foto Filipe Berndt![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2024/05/mg_6859_copy.jpg)
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51 x 41 cm
Tinta acrílica, tinta óleo, encáustica, lona, lona térmica, papel de seda, pastel oleoso, carvão e cola branca sobre gaveta descartada
Foto Filipe Berndt“Irmãos é o nome que dou às marcas gráficas que adiciono às composições, buscando afastá-las da pintura e tornando-as algo mais familiar. São elementos estruturantes dos trabalhos que atuam no campo entre a figuração e a abstração.”
Meia
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190 x 140 cm
Tinta óleo, tinta acrílica, bastão a óleo, pastel seco, carvão, papel seda, cetim, toalha de banho e encáustica sobre algodão cru e mdf montado em sarrafo de madeira
Foto Filipe Berndt![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2024/05/mg_6866_copy.jpg)
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61 x 53 cm
Tinta óleo, tinta acrílica, encáustica, pastel oleoso, pastel seco, carvão, couro e lençol sobre gaveta descartada
Foto Filipe Berndt“Irmãos é o nome que dou às marcas gráficas que adiciono às composições, buscando afastá-las da pintura e tornando-as algo mais familiar. São elementos estruturantes dos trabalhos que atuam no campo entre a figuração e a abstração.”
Meia
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57 x 52 cm
Tinta óleo, tinta acrílica, tinta serigráfica, pastel seco, bastão oleoso, cola colorida, cetim, feltro, linho, cartolina, palito de fósforo, carvão, pigmento dourado e barbante sobre madeirite resinado montado em ripa de madeira
Foto Vermelho“Irmãos é o nome que dou às marcas gráficas que adiciono às composições, buscando afastá-las da pintura e tornando-as algo mais familiar. São elementos estruturantes dos trabalhos que atuam no campo entre a figuração e a abstração.”
Meia
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50 x 51 cm
Acrílica, óleo, pastel seco, pastel oleoso, lona, lona térmica, voal e toalha de banho sobre madeirite montado em ripa
Foto Vermelho![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2024/06/3boa.jpg)
58 x 55 cm
Acrílica, óleo, encáustica, pastel oleoso, pastel seco, carvão, lençol e couro sobre madeira de escrivaninha
Foto Vermelho“Irmãos é o nome que dou às marcas gráficas que adiciono às composições, buscando afastá-las da pintura e tornando-as algo mais familiar. São elementos estruturantes dos trabalhos que atuam no campo entre a figuração e a abstração.”
Meia
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50 x 45 cm
Acrílica, óleo, pastel oleoso, pastel seco, carvão, lona, papel furta cor e barbante sobre madeirite montado em ripa
Foto Vermelho“Irmãos é o nome que dou às marcas gráficas que adiciono às composições, buscando afastá-las da pintura e tornando-as algo mais familiar. São elementos estruturantes dos trabalhos que atuam no campo entre a figuração e a abstração.”
Meia
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160 x 215 x 8 cm
Tinta óleo, tinta acrílica, bastão oleoso, encáustica, tela, ripa, cola, fita crepe, fita durex, fita kraft, spray automotivo, papel plástico, couro, extensor de pintura e carvão sobre mdf e tela montado em ripa
Foto Vermelho![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2024/06/meia_caprichos-gruta-2023_ph_julia_thompson_03.jpg)
160 x 206 x 3 cm
Tinta óleo, tinta acrílica, pastel oleoso, papel camurça, papel plástico, madeira, feltro, cola e carvão sobre mdf montado em ripa
Foto Vermelho![](https://galeriavermelho.com.br/wp-content/uploads/2024/06/5boa.jpg)
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256 x 192 x 24 cm
Tinta óleo, tinta acrílica, tinta serigráfica, encáustica, verniz, bastão oleoso, camurça, cola, papel paraná, papel plástico, latão, cimento, brita, terra e espadas de Iansã sobre madeirite plastificado montado em ripa
Foto Vermelho“O Cruzeiro das almas é um regulador, um portal entre o dia e a noite, onde mora a força das almas.”
Meia
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256 x 192 x 24 cm
Tinta óleo, tinta acrílica, tinta serigráfica, encáustica, verniz, bastão oleoso, camurça, cola, papel paraná, papel plástico, latão, cimento, brita, terra e espadas de Iansã sobre madeirite plastificado montado em ripa
Foto Vermelho“O Cruzeiro das almas é um regulador, um portal entre o dia e a noite, onde mora a força das almas.”
Meia
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176 x 170 cm
Tinta acrílica, tinta óleo, papel jornal, spray automotivo, carvão e barbante sobre madeira montada
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175 x 170 x 4 cm
Papel de seda, goma arábica, tinta acrílica, tinta óleo, bastão a óleo, couro e carvão sobre madeirite e mdf montado em ripa
Foto Vermelho“Essa pintura começa com esses paus que sobreviveram a uma fogueira, provavelmente feita por alguém em situação de rua tentando se aquecer. Eles são um vestígio de paisagem que eu usei para estruturar essa outra paisagem que mostra um poço, um lugar para a captação da água que vem do subterrâneo, que também pode ser uma piscina para um mergulho.”
Meia
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129 x 91 cm
Tinta óleo, tinta acrílica, papelão e cetim sobre tela montada em chassi
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192 x 130 cm
Tinta óleo, tinta acrílica, papelão, lona e fita crepe sobre tela montada em ripa de madeira
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100 x 140 cm
Tinta óleo, esmalte sintético, papel plastificado, flanela, piche e alumínio sobre madeira
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143 x 200 cm
Tinta óleo, tinta acrílica, esmalte sintético, tinta spray e sabonete sobre madeirite pregado em tela
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Meia tem sua prática fundamentada em uma pesquisa em torno da pintura de paisagem, de suas formas, história e sentidos. As paisagens de Meia começam a ser elaboradas pelo trânsito do artista, seja por seus deslocamentos pelas ruas ou por seus ciclos de afetos. Ambos os circuitos equipam o artista com material para a elaboração de suas pinturas. Na rua, ele identifica, seleciona e recolhe elementos com potencial construtivo; dos afetos ele ganha elementos que carregam qualidades tônicas e simbólicas.
Suas composições, assim, baseiam-se em grades (grids) que se desprendem da racionalidade, da ordem e da neutralidade, para desenvolver-se a partir de subjetividades contextuais, da fragmentação de histórias e pelo hibridismo. Embora suas construções se baseiem em colagens de matérias de diferentes valores intrínsecos, sua prática inclui técnicas e materiais clássicos e nobres da pintura, como a encáustica, a tinta a óleo, o bastão oleoso e o carvão. Essas matérias convivem com colagens de diferentes papéis, couros, tecidos, pedaços de toalha de banho, tinta epóxi, restos de ferragens e feltros, todos em busca da elaboração pictórica.
Os temas de suas pinturas aproximam essa miríade de elementos na representação de horizontes estruturados por estradas. Essas trilhas refletem o percurso do observador em busca das múltiplas histórias que compõem suas cenas.
Meia tem sua prática fundamentada em uma pesquisa em torno da pintura de paisagem, de suas formas, história e sentidos. As paisagens de Meia começam a ser elaboradas pelo trânsito do artista, seja por seus deslocamentos pelas ruas ou por seus ciclos de afetos. Ambos os circuitos equipam o artista com material para a elaboração de suas pinturas. Na rua, ele identifica, seleciona e recolhe elementos com potencial construtivo; dos afetos ele ganha elementos que carregam qualidades tônicas e simbólicas.
Suas composições, assim, baseiam-se em grades (grids) que se desprendem da racionalidade, da ordem e da neutralidade, para desenvolver-se a partir de subjetividades contextuais, da fragmentação de histórias e pelo hibridismo. Embora suas construções se baseiem em colagens de matérias de diferentes valores intrínsecos, sua prática inclui técnicas e materiais clássicos e nobres da pintura, como a encáustica, a tinta a óleo, o bastão oleoso e o carvão. Essas matérias convivem com colagens de diferentes papéis, couros, tecidos, pedaços de toalha de banho, tinta epóxi, restos de ferragens e feltros, todos em busca da elaboração pictórica.
Os temas de suas pinturas aproximam essa miríade de elementos na representação de horizontes estruturados por estradas. Essas trilhas refletem o percurso do observador em busca das múltiplas histórias que compõem suas cenas.
Meia
1994. São Paulo
vive e trabalha em / lives and works in São Paulo
Exposições Individuais
2024
– Meia. Terra Alheia – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2023
– Meia. Caprichos – Gruta – São Paulo – Brasil
2022
– Aquele morto em seu jardim — 25M Sala de Projetos – São Paulo – Brasil
Exposições Coletivas
2024
– 51 ̊ Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto – Santo André – São Paulo
– O meio é a massagem— Galeria Simões de Assis – São Paulo – Brasil
2022
– Verbo Mostra de Performance Arte (17ª edição) – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2020
– 16 ̊ Salão de Guarulhos — Centro Municipal de Educação Adamastor – Guarulhos – Brasil
2019
– 28 ̊ Programa Nascente — Centro MariAntonia – São Paulo – Brasil
– CRIPTA — Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2018
– Organizar as lutas, implicar tudo — Casa do Povo – São Paulo – Brasil
– Verbo Mostra de Performance Arte (15ª edição) – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2017
– 28 ̊ Mostra de artes da juventude — SESC Ribeirão Preto – Brasil
– 25 ̊ Programa Nascente — Museu de Arte Contemporânea [MAC – USP] – São Paulo – Brasil
– ainda não – Galeria Vermelho – São Paulo – Brasil
2015
– 23 ̊ Programa Nascente — Centro MariAntonia – São Paulo – Brasil
Ensino
2023 – 2024
Professor de Ideias Criativas para Fundamental II — Ciclo Roda Viva
2023
Professor convidado — Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologias
2023 – 2022
Professor-assistente de artes — Colégio Oswald de Andrade
Prêmios
2019
– Lei Aldir Blanc – Grupo de Maracatu Ouro do Congo
– 28 ̊ Programa Nascente
– 51 ̊ Salão Sacilotto Prêmio Aquisição – Secretaria da Cultura de Santo André – Primeiro colocado na categoria de Artes Visuais.
Coleções Públicas
– Acervo Artístico da Casa do Olhar Luiz Sacilotto – Prefeitura Municipal de Santo André – Santo André – São Paulo
A série de pinturas que tem como principal motor o trabalho de Goya partem sempre de um mesmo procedimento: a impressão de baixa qualidade de gravuras encontradas na internet para serem coladas em telas pré-produzidas e depois serem pintadas. O resultado é uma pintura em cima de uma impressão. As duas principais referências são “Los Disparates” e “Los Caprichos”, séries de gravuras que Goya se dedicou durante a vida toda em paralelo a sua produção pictórica. Naquele contexto, e devido ao seu afastamento da corte após ser acusado de heresia na Espanha, Goya acaba se dedicando a expor através das gravuras (que possuem uma circulação totalmente diferente da pintura, atingindo outros componentes sociais) características da sociedade hipócrita e violenta na qual vivia.
O trabalho de Goya sempre interessou minha produção na faculdade, mas mesmo antes quando folheava livros do tipo grandes mestres da pintura era nele que se enlaçava um desejo de saber mais e uma estranheza daquelas que faz querer fazer algo com aquilo. Ainda tenho diversos desenhos que apresentam releituras de pinturas famosas, mas mais especificamente das pinturas negras, pintadas sobre as paredes de sua casa quando estava isolado e surdo próximo ao fim de sua vida.
No caso das séries as quais me dedico atualmente, a vontade de produzir uma imagem que partisse daquele contexto e fosse atualizada para o cenário que compartilho na minha vida foi o mote da produção. A força que essas imagens carregam não se perdeu na história mas, pelo contrário, parecem cada vez mais ligadas a um tipo de fenômeno atual que relaciona política e loucura, violência e medo de viver. Foi assim que tomei a decisão de trabalhar num procedimento tecnicamente tosco (impressão de baixa qualidade e colagem em tela pré produzida) mas pintado com tinta óleo sem diluição. A tinta é retirada do tubo e colocada em cima de uma superfície como jornal para que seque enquanto as áreas da gravura são coloridas como num livro de colorir infantil. Primeiro eu vejo quais são as figuras que Goya apresenta, depois círculo elas com um lápis grafite para facilitar (já que às vezes a baixa qualidade da impressão borra os contornos) e em seguida aplico a tinta óleo. Não existe degradê nas cores, ou seja, não busco num mesmo campo circulado ter diferença tonal. Apenas a tinta preparada numa mesma cor pinta um espaço delimitado pelo lápis. Além disso, a espessura da tinta também produz um efeito de apagamento daquela folha sulfite colada na tela.